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O ridículo Tom Bombadil

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  • Adoro o Tom! Tom Bom Tom Bombadillo!


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sou fã do Bombadil e sou adepta de uma teoria sobre ele fervorosamente. Não o acho ridículo, é que em comparação ao texto pesado e os diálogos formais e complexos dos outros personagens, ele fica com aquele ar abobalhado e ''inútil''. Em relação à história, eu creio que o fato de ele ser imune ao poder do Anel o caracteriza implicitamente como um ser não-humano. Humanoide, não humano. E eu adoro o capítulo da Floresta Velha, porque o ambiente é sombrio e hostil e, no coração da malícia e desconfiança, está a alegria pura e simples, cercada de beleza e magia. Infantil ou não, bobagem ou não, eu gosto dessa ideia que passa e acho que está aí uma moral. Frodo e os hobbits aprendem que, mesmo no meio da escuridão e do desespero, há sempre uma esperança.
No filme, ficaria realmente difícil e longo de explicar isso, e como ''não acrescenta nada de útil'' pro desenrolar da Demanda, o PJ achou por bem não atirar no escuro. E duvido que ele não tenha feito uma pesquisa de opinião. É sabido que 90% dos fãs de Tolkien não gostam do Bombadil e a maioria pula o capítulo dele, de modo que a já complexa absorção da moral fique ainda mais complexa se vista por gente que vira a cara naturalmente. Então eu faço o filme na minha cabeça e pronto :mrgreen:
 
sou fã do Bombadil e sou adepta de uma teoria sobre ele fervorosamente. Não o acho ridículo, é que em comparação ao texto pesado e os diálogos formais e complexos dos outros personagens, ele fica com aquele ar abobalhado e ''inútil''. Em relação à história, eu creio que o fato de ele ser imune ao poder do Anel o caracteriza implicitamente como um ser não-humano. Humanoide, não humano. E eu adoro o capítulo da Floresta Velha, porque o ambiente é sombrio e hostil e, no coração da malícia e desconfiança, está a alegria pura e simples, cercada de beleza e magia. Infantil ou não, bobagem ou não, eu gosto dessa ideia que passa e acho que está aí uma moral. Frodo e os hobbits aprendem que, mesmo no meio da escuridão e do desespero, há sempre uma esperança.
This ^
Não sei o porquê de (quase) ninguém gostar do Tom e do capítulo em que ele aparece, já que este é tão belo, é de uma pureza tão grande, as descrições são tão boas (como no livro todo, aliás), que, mesmo tendo lido o SDA há um tempão, ainda lembro dos cenários que se descortinaram à minha frente e que me fizeram participar deles - mais tarde (ano passado), é que experimentei um outro livro que até agora foi o único que superou SDA nesse sentido (na evocação da beleza impressa na narrativa) - No Caminho de Swan, de Proust...

Talvez não gostem muito, em geral, dessa parte do Tom Bombadil (e das outras mais lentas e descritivas no livro), por se esperar da leitura toda a aventura e história em passo bem mais rápido como retratado nos filmes... É natural, já que a expectativa que se tem é de um ponto de vista de quem leu o livro e quis passá-lo aos espectadores daquele modo (afinal, o tempo para o desenvolvimento dos filmes já é grande sem as partes cortadas, imagina com elas)... Um pouquinho de paciência e desejo de ver algo mais que apenas uma história (e isso não só pra esse livro), é algo recomendável às vezes ^^
 
Ah, não acho que seja só isso. Eu por exemplo tenho uma paciência enorme para livros enormes e cansativos e no entanto não gosto do capítulo do Tom, ele me passa a ideia de desnecessário, se é que essa seria uma palavra adequada. Se não fosse a participação dele no capítulo dos túmulos acho que ele não teria nada de importante a acrescentar.
 
Acho que é por aí mesmo, @Gabrielzinho e @Lissa , a parte do Bombadil é pra dar uma "respirada", os hobbits, que nunca saíram do Condado antes, escapam da floresta velha (onde encontraram o maléfico Salgueiro-homem) e param para um descanso antes de partirem para mais uma etapa difícil, a caminho de Bri.
É uma parte encantadora mesmo (embora eu deteste a cantoria do Bombadil :lol: ) mais do que salvar suas vidas talvez Tom Bombadil tenha até preservado a inocência e alegria dos hobbits.

Mas assim, achei o texto satírico (por isso postei na parte de humor) meio na linha "caso de amor Gimli & Legolas"; "Gandalf e as águias" e coisas assim.
Não dá pra levar a sério.
E depois, quando vejo o que o Peter Jackson fez com o Beorn e com o Radagast, nem quero imaginar o que teria feito com o pobre Tom Bombadil.
Melhor deixar na nossa imaginação mesmo. =/
 
Última edição:
E depois, quando vejo o que o Peter Jackson fez com o Beorn e com o Radagast, nem quero imaginar o que teria feito com o pobre Tom Bombadil.
Melhor deixar na nossa imaginação mesmo. =/

Foi um puta desrespeito com os dois né? :rofl:

Beorn uma coisa peluda bizarra e o Radagast um maluco chapado num trenó puxado por coelhinhos.
 
E depois, quando vejo o que o Peter Jackson fez com o Beorn e com o Radagast, nem quero imaginar o que teria feito com o pobre Tom Bombadil.
Melhor deixar na nossa imaginação mesmo. =/

Provavelmente seria um tremendo crackudo. E aposto como ele faria as Criaturas Tumulares parecendo o Gollum.
Mas é o que eu digo: no filme, não funcionaria, porque demoraria muito pra passar o que o livro passa, se você ler com atenção e mente aberta. Pra gostar do Tom, é só se despir da linguagem formal e dos aspectos sérios. É um personagem de contraste, mais fácil de entender do que parece.
 
Certa vez cheguei a pensar se Bombadil não poderia ter sido uma vítima de ser um elemento que envelhecera mal em nosso tempo. Mas cada vez que leio a história penso que quem envelheceu mal fomos nós e nosso mundo.

Ele é um personagem de um tempo em que as pessoas cantavam livres na estrada sem medo de atrair bandidos, de um tempo em que crianças podiam chegar a tomar banho peladas em um rio sem levantarem olhares maldosos (ameaçadores) e maliciosos, apenas pela diversão. E isso eu ponho na conta de nosso mundo que ao ganhar idade ficou pesado e triste.

Ao mesmo tempo em que há as passagens lentas de Tolkien (tipo a festa de Bilbo que não é todo mundo que curte ler a descrição mas que aprecio muito) também gosto de ler dos seres ferozes sem nome e inexplicáveis do fundo de Moria, feitos para não serem curtidos de forma direta, mas temidos como um acidente natural que enriquece a viagem (sem eles tudo seria mais direto e pobre).

Minha conclusão é que ele fora incluído para exemplificar que na estrada se encontrava todo tipo de gente e experiência, incluindo os tipos do chamado "povo maravilhoso", do qual Fruta D'Ouro parece ter muito (como os relatos europeus de viajantes com as "Elle Maids" que podiam enfeitiçar um homem com a beleza e a música para pregar algum truque).
 
Última edição:
Minha conclusão é que ele fora incluído para exemplificar que na estrada se encontrava todo tipo de gente e experiência, incluindo os tipos do chamado "povo maravilhoso", do qual Fruta D'Ouro parece ter muito (como os relatos europeus de viajantes com as "Elle Maids" que podiam enfeitiçar um homem com a beleza e a música para pregar algum truque).

Algo como o período passado por Morgana entre o povo das fadas nas Brumas de Avalon.
 
Nunca gostei do Tom Bombadil, bem na linha do que o Éomer e o Lucas Ferraz já disseram, mas sinto que hoje, quando meu gosto está bem mais para Martin que para Tolkien, e refletindo sobre o post do Akira, eu gosto ainda menos dele. :lol:
 
Quando ela se perde na trilha para Avalon, e entra no reino das Fadas? Cara, aquilo foi lisérgico.
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Este trecho foi psicodelicamente mágico.
 
Nesse ponto eu sou "hobbitesco" à maneira de Frodo e seus amigos. Na época em que pude ler, pela primeira vez, a parte que ficam hospedados no lar do casal me pareceu ser autenticamente um lugar divertido, e mais que isso, imensamente leve principalmente se comparar ao resto do mundo e da estrada em volta que era por toda parte cruel além do que a vista alcançava.

A impressão deles aumentava quando se via como os 4 amigos ficaram relutantes em ter que deixar o lugar, que seria algo totalmente oposto ao que acontece, por exemplo, em casos de crianças que sejam espancadas em casa e ficam felizes por poder ir até a escola (que seria um lugar não divertido).

Era difícil partir de um lugar muito bom para ouvir histórias (a comida também era descrita como magnífica não apenas pelos ingredientes mas principalmente pelas companhias) e cantar de coração, então sim, nessa questão sigo o meu instinto da impressão que Frodo tinha das pessoas (um Hobbit incomum afinal que subiu a Orodruin e foi ao oeste), que ia bem além de saber apenas que eles fossem bons sujeitos (um juiz de caráter acima da média). No fim Frodo preservou Gollum igual Bilbo, então levo muito a opinião que o Hobbit tinha sobre diversão em consideração.
 
Eu vejo o Tom Bombadil como um momento de poesia, e uma prova de alguém que está além da guerra, além das idas e vindas da estória. Afinal, é uma luta do bem contra o mal e Tom Bombadil acho que representa um desses gênios da floresta que estão acima dessas questões humanas. É importante para a estória mas realmente fica difícil de colocar no filme. Há outras coisas no filme que acho que são adaptações muito caricatas para que o grande público engula a estória, mas enfim, isso fica para outra...
 
sou fã do Bombadil e sou adepta de uma teoria sobre ele fervorosamente. Não o acho ridículo, é que em comparação ao texto pesado e os diálogos formais e complexos dos outros personagens, ele fica com aquele ar abobalhado e ''inútil''. Em relação à história, eu creio que o fato de ele ser imune ao poder do Anel o caracteriza implicitamente como um ser não-humano. Humanoide, não humano. E eu adoro o capítulo da Floresta Velha, porque o ambiente é sombrio e hostil e, no coração da malícia e desconfiança, está a alegria pura e simples, cercada de beleza e magia. Infantil ou não, bobagem ou não, eu gosto dessa ideia que passa e acho que está aí uma moral. Frodo e os hobbits aprendem que, mesmo no meio da escuridão e do desespero, há sempre uma esperança.
No filme, ficaria realmente difícil e longo de explicar isso, e como ''não acrescenta nada de útil'' pro desenrolar da Demanda, o PJ achou por bem não atirar no escuro. E duvido que ele não tenha feito uma pesquisa de opinião. É sabido que 90% dos fãs de Tolkien não gostam do Bombadil e a maioria pula o capítulo dele, de modo que a já complexa absorção da moral fique ainda mais complexa se vista por gente que vira a cara naturalmente. Então eu faço o filme na minha cabeça e pronto :mrgreen:

concordo com a Lissa, eu curto o Bombadil, porém também acho que o PJ fez muito bem em tirá-lo do filme, pois no filme iria ficar estranho e sem sentido, mas no livro eu curto a passagem dele.
 

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