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Eleições 2014 Eleição presidencial 2014 - Comparação de propostas

Campanha é isso mesmo, pessoal joga um pouco sujo, todos os partidos, eu, como já disse, reconheço que não entendo disso o suficiente para contra-argumentar você, mas vc poderia ajudar a elucidar um pouco a questão: o que é exatamente a autonomia do BC?

A quantidade de artigos com visões opostas é bem grande nesse tema. Eu acho que você deve ler um pouco de tudo, no entanto. Os alunos da pós-graduação em economia da FGV fizeram um texto bem interessante.

Cito um trecho:

O Banco Central mistura elementos desses dois tipos de órgão. Sua missão, conforme declarada em seu estatuto, é dupla: (i) manter a estabilidade de preços e (ii) assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente. A segunda tarefa está ligada à formulação de regras e à fiscalização da atividade bancária com o objetivo de controlar o risco sistêmico, evitar fraudes e crimes como lavagem de dinheiro. Só esta missão já justificaria a independência do banco para assegurar sua credibilidade e a segurança jurídica.

Numa simplificação grosseira (podemos tentar refina-la se for do interesse aprofundar o debate sobre o BC), a necessidade da autonomia do BC surge de um conflito entre sua missão de manter a estabilidade de preços e do interesse de curto prazo do Poder Executivo de manter a economia aquecida.

O BC autonomo terá foco em combater a inflação, aumentando a taxa de juros para frear a economia. Por outro lado, o Poder Executivo pode querer influencia o BC a pegar leve no combate à inflação, mantendo a taxa de juros reduzida, sem prejudicar a economia. A presidente Dilma, por exemplo, já disse que é contra políticas de combate à inflação que prejudiquem o crescimento. Ou seja, ela está mais alinhada com a visão de que um pouco de inflação é tolerável, contanto que a economia cresça. Se bem que estamos no pior dos dois mundo: baixo crescimento e inflação artificialmente sob controle.
** Posts duplicados combinados **
@Felagund, essa entrevista também é muito boa. Alguns highlights da entrevista:

Uma forma de se ver a questão da autonomia operacional do BC é encará-la como um avanço institucional igual à Lei de Responsabilidade Fiscal. Até acho que, se fossem passar uma lei sobre o assunto, ela poderia ser batizada de Lei de Responsabilidade Monetária.

Quando se fez a Lei de Responsabilidade Fiscal, ampliou-se o direito do cidadão de não ser prejudicado pela irresponsabilidade fiscal dos governos. O cidadão fica tranquilo porque sabe que não terá mais à frente de pagar por um buraco deixado por algum governante. A lei de autonomia do BC atuaria de forma semelhante.

A gente vê que países que se desenvolveram mais têm BCs autônomos ou independentes. Um caso bem próximo da gente é o do Chile, cujo BC tem independência há bastante tempo.

Há estudos que mostram que países com BC independente têm inflação mais baixa e aumento relevante de renda das pessoas.

Alisna_and_Summers_Central_Bank_Independence_vs_Inflation.gif
Traduzindo o gráfico: Eixo da esquerda é a inflação % média entre 1955 e 1988. O eixo da direita é um índice de independência do Banco Central estimado pelos autores do estudo. A idéia básica é que a redução da inflação no longo prazo e a autonomia do BC são coisas que andam juntas. Fonte.

É isso que me desagrada, que tratem esse avanço institucional tão importante como se fosse algo bom apenas para banqueiros e investidores. Dizem que isso ocorreria porque o BC autônomo manteria os juros altos. Mas o sistema financeiro prefere ter juros mais baixos e mais crédito. Veja o que aconteceu no Brasil depois da estabilização, quando os juros caíram. Foi bom para o sistema.
** Posts duplicados combinados **
Veja mitos e verdades sobre o BC independente e a "bolsa banqueiro".
 
Última edição:
O bolsa família é o cabo de guerra da eleição. A Marina dizer que o BNDES "deu 500 bi" é duro de ler também (emprestar seria o termo correto e ilustra com o bolsa família) Se o banco está tendo prejuízo/empréstimos ou alguém está sendo beneficiado, a candidata deveria ser mais clara na argumentação. Nesse ponto a campanha é asquerosa também. Já o Aécio processa judicialmente quem faz críticas a ele ( Acostumou com a mamata da imprensa mineira que nunca o questionou) . Falta muito pro debate amadurecer e ser mais propositivo. Estamos engatinhando.
 
O bolsa família é o cabo de guerra da eleição. A Marina dizer que o BNDES "deu 500 bi" é duro de ler também (emprestar seria o termo correto e ilustra com o bolsa família) Se o banco está tendo prejuízo/empréstimos ou alguém está sendo beneficiado, a candidata deveria ser mais clara na argumentação. Nesse ponto a campanha é asquerosa também. Já o Aécio processa judicialmente quem faz críticas a ele ( Acostumou com a mamata da imprensa mineira que nunca o questionou) . Falta muito pro debate amadurecer e ser mais propositivo. Estamos engatinhando.

Realmente eu concordo que esse tweet dela poderia ter sido melhor escrito para reforçar um ponto que, ao meu ver, está correto.
 
Um trecho do artigo do Reinaldo Azevedo sobre a entrevista da Dilma no Bom Dia Brasil. Uma verdadeira surra. Se não quiser ler pq o texto é do Reinaldo, azar, o choro é livre.

Dilma foi questionada a respeito na entrevista concedida ao “Bom Dia Brasil”. A íntegra, com o link para o vídeo, está aqui. De fato, ela não tem a mais remota ideia do que aconteceu e do que está em curso. A presidente insiste em culpar o cenário internacional, mas não consegue explicar por que outros países, nesse mesmo cenário, estão em situação muito melhor. Restou-lhe ensaiar uma glossolalia sobre a economia mundial e foi atropelando tudo: fatos e lógica. Apontou uma inexistente deflação nos EUA, errou a taxa de crescimento da Alemanha, foi dizendo o que lhe dava na telha.

Até o que faz sentido em sua fala — de fato, o Banco Central nos EUA (Fed) não se limita a arbitrar taxa de juros; também leva em consideração a expansão da economia e o emprego — se perdeu num discurso desordenado e defensivo. Afinal, ela destacava essa tríplice preocupação do Fed, suponho, para enfatizar que uma independência absoluta do BC, descolada de outras preocupações, tornaria um país refém de uma única variável. Uma conversa madura e sensata a respeito, pois, passaria por um debate sobre as atribuições do Banco Central e o alcance da autonomia ou independência.

Mas aí seria uma conversa séria, fora da estúpida rinha eleitoral. Como Dilma está em pânico, e interessa colar nos adversários, especialmente em Marina, a pecha de “candidata dos banqueiros”, restou-lhe o constrangimento adicional de ter de defender a campanha eleitoral terrorista que seu partido vem fazendo.
 
Enquanto isso, no nosso parceiro de Mercosul, a economia trepida...

AGORA É OFICIAL: ARGENTINA JÁ ESTÁ SOB REGIME SOCIALISTA

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Rodrigo Constantino


O Congresso argentino aprovou, nesta madrugada, a reforma da Lei de Abastecimento, rejeitada fortemente pela oposição e pelo setor produtivo por considerar que aumenta o controle do Estado sobre a atividade empresarial. O projeto de lei, que já havia passado pelo Senado, foi aprovado pela Câmara dos Deputados, por 130 a favor e 105 contra.

A lei permite a fixação de limites de preços e de lucro de empresas, além do controle de cotas de produção, que ficará a cargo da Secretaria de Comércio do Ministério da Economia. O projeto ainda compreende a aplicação de multas, fechamento de empresas por até 90 dias e suspensão de registro por até cinco anos. A medida, portanto, aumenta ainda mais o poder de intervenção da presidente Cristina Kirchner na frágil economia argentina.

A deputada Diana Conti, da coalizão governista Frente para a Vitória, disse durante a maratona de debates que a nova lei “ajudaria a garantir que o Executivo tenha os instrumentos necessários para proteger consumidores”. Defensores dizem que a medida também buscará conter as demissões em tempos de crise.

Proteger consumidores? Uma piada de mau gosto. A melhor proteção que existe para consumidores está no funcionamento do livre mercado, com ampla concorrência do lado dos produtores e empregadores. Delegar tanto poder ao estado jamais protegeu consumidores ou quem quer que seja, à exceção dos próprios governantes e burocratas.

Aquilo que já era ruim ficou ainda pior. O grau de intervenção estatal na economia aumentará ainda mais agora, com essa prerrogativa esdrúxula. Se capitalismo é, na essência, os meios de produção em mãos privadas, e o socialismo é o controle estatal deles, então a Argentina já está sob um regime socialista na prática.

Manter a propriedade privada de jure serve apenas para preservar as aparências. Quando quem controla as decisões mais relevantes de uma empresa, como preço e produção, é o governo, então a propriedade de facto está nas mãos estatais, foi abolida.

Paradoxalmente para aqueles que ignoram que o nazismo foi mais afeito ao modelo socialista do que ao capitalismo liberal, esse era exatamente o método adotado pelos seguidores de Hitler. O Führer apontava dirigentes dentro das empresas, determinava o que produziriam e por quanto ou para quem venderiam. Por que socializar os meios de produção, se ele havia socializado os homens?

A Argentina caminha rapidamente rumo ao desastre socialista, como a Venezuela. Não custa lembrar que teve vários entusiastas por aqui, em nossa esquerda. Fico perplexo ao pensar que empresário ainda permanece lá, mantendo alguma chama de esperança de que poderá reverter tal curso. Dizem que a esperança é mesmo a última que morre. Sem dúvida ela morre depois do bom senso e do realismo…

http://www.defesanet.com.br/ar/noti...ial--Argentina-ja-esta-sob-regime-socialista/
 
Sobre regimes, entendo que provavelmente eles não sejam sempre um bloco tão sólido quanto a mídia faz parecer. Faz mais sentido que em partes dele ele se comporte de forma heterogênea com exemplos de outros sistemas como de socialismo dentro do nazismo (nazistas com tendências socialistas por exemplo) ou de socialismo com traços de nazismo (socialistas com tendências nazistas). Que seriam pessoas inseguras ou em minoria arbitrando ou quem sabe devido a presença de regiões com maior liberdade em relação a outras.
 
Sobre regimes, entendo que provavelmente eles não sejam sempre um bloco tão sólido quanto a mídia faz parecer. Faz mais sentido que em partes dele ele se comporte de forma heterogênea com exemplos de outros sistemas como de socialismo dentro do nazismo (nazistas com tendências socialistas por exemplo) ou de socialismo com traços de nazismo (socialistas com tendências nazistas). Que seriam pessoas inseguras ou em minoria arbitrando ou quem sabe devido a presença de regiões com maior liberdade em relação a outras.
Bem, se considerarmos que o Mein Kampf seja a Bíblia do Nazismo então há incompatibilidade ideológica extrema entre as duas ideologias (sic). Há trechos e mais trechos no livro de Hitler que ele ataca a Esquerda (por esse nome mesmo), ele diz que quis usar a cor vermelha por que era HUE DE (pra atrair os vermelhos pros discursos dele, só pra alcançar um grupo que pensava diferente dele). Assim como usar a palavra socialista no nome pra atrair o proletariado entre outras coisas. nazismo não tem nada a ver com socialismo.
 
Viva la República Popular de Argentina! Claro, porque se Hitler controlava o mercado então o nazismo é socialista. Vindo de quem disse que o vermelho no logo da Copa era uma mensagem subliminar marxista nada me espanta.

Para combater o reduction ad hitlerum do Constantino, nada melhor (ou pior) do o argumento ad hominem do Rafael. Pelamor, né?

Pergunta objetiva: É certo esse controle de preços, margens e lucros? Não sei nem pq estou perguntando isso. Aliás, nazista ou não, a esquerda tem um óbvio amor pela ideia de controlar as coisas, ao invés de regular a ação do livre mercado. Vide a legalização da maconha no Uruguai, onde quantidade e preço são controlados pelo governo. "Você é livre para fumar até a quantidade que eu deixar".
 
Bem, se considerarmos que o Mein Kampf seja a Bíblia do Nazismo então há incompatibilidade ideológica extrema entre as duas ideologias (sic). Há trechos e mais trechos no livro de Hitler que ele ataca a Esquerda (por esse nome mesmo), ele diz que quis usar a cor vermelha por que era HUE DE (pra atrair os vermelhos pros discursos dele, só pra alcançar um grupo que pensava diferente dele). Assim como usar a palavra socialista no nome pra atrair o proletariado entre outras coisas. nazismo não tem nada a ver com socialismo.

Ocorre que com freqüência havia mais que a letra morta da lei de documentos por escrito, principalmente na prática. Os conceitos e técnicas usados em regimes diversos dividem muitas semelhanças e até as mesmas raízes e insatisfações. O desemprego e os operários, por exemplo, sempre foram um motor político tanto na Rússia quanto na Alemanha e os indivíduos sofriam um flerte em que concordavam com algumas coisas e em outras apenas toleravam.
 
Para combater o reduction ad hitlerum do Constantino, nada melhor (ou pior) do o argumento ad hominem do Rafael.

Ja. Quis dizer que o senhor Constantino ver vermelho em tudo.

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Pergunta objetiva: É certo esse controle de preços, margens e lucros?

Não vejo como responder isso objetivamente. As razões são ideológicas pra cada decisão, ou não são?

a esquerda tem um óbvio amor pela ideia de controlar as coisas, ao invés de regular a ação do livre mercado.

Posso fazer a mesma pergunta: Por que isso seria ruim? E por que deixar o mercado se controlar é uma coisa boa per se?

Vide a legalização da maconha no Uruguai, onde quantidade e preço são controlados pelo governo. "Você é livre para fumar até a quantidade que eu deixar".

E isso é ruim? Por que é ruim?
 
Amo vcs. Mas artigo de Reinaldo Azevedo, o rola-bosta? Não @Grimnir , não! Isso não é sério!! uhauhauhauhauha! Piada pronta.
Aliás, minha opinião (minha, porque cada um tem uma): O que se fala na imprensa é sempre maquiado de acordo com a vontade do patrão. Sou Dilma/PT, sempre serei, mas rezo para que Marina seja engolida por um tsunami, aquele da sua própria arrogância.
Lixo. Já pensou no Malafaia e todos os interesses internacionais mandando no Brasil? Não, muito obrigada. Evangelismo tem que ficar dentro das suas igrejinhas, não espalhando ódio e preconceito por ai.
Antes de ontem, na porta do local onde eu estava trabalhando, um dos meus colegas foi agredido por dois distribuidores de panfleto da Marina. Já deu polícia. É assim que a banda dessa tralha toca. Então, as propostas desse povinho são como folhas ao vento. Não vai fazer nada que beneficie a população, e sim contemplar os proprios interesses. Marina falando e ...ah, deixa pra lá.

Já o Aécio processa judicialmente quem faz críticas a ele ( Acostumou com a mamata da imprensa mineira que nunca o questionou)

Pois é, maior furor no TW e afins por causa disso. Esse senhor de meia idade metido a mocinho pleyba, parece mais um bebê chorão e mimado. Acostumado a mamatas e jatinhos. Poupe-nos do seu papo furado.
 
Estou no celular então não vou poder responder da melhor forma possível.

Sobre as razões ideológicas, a resposta é: depende. Na Argentina falam sobre proteger o consumidor, então deveriam mostrar exemplos desses benefícios, tipo a falta generalizada de produtos na Venezuela.

Isso seria ruim pq parte do princípio que o governo sabe o que é o melhor para todos. Aproveitando o exemplo da maconha. Se as pessoas podem fumar, pq não podem fumar o quanto quiserem?
 
E Belle, questione os argumentos do Reinaldo, ao invés de atacar a pessoa. A Dilma teve um desempenho podre na entrevista. Parece que tinha acabado de acordar depois de um tsunami.
 
Enquanto isso, no nosso parceiro de Mercosul, a economia trepida...

Só digo isso, não vai funcionar. Aqui, já foi feita essa burrice na época do Sarney e seus Planos Cruzados e deu no que deu; hiperinflação, descontrole de preços, desabastecimento e por aí vai. Era um inferno.

Argentina quebrada, com Governo de bravatas, sem dinheiro no caixa e vai bancar todos os custos de produção par segurar os preços? Tá bom.
 
Sobre as razões ideológicas, a resposta é: depende. Na Argentina falam sobre proteger o consumidor, então deveriam mostrar exemplos desses benefícios, tipo a falta generalizada de produtos na Venezuela.

Tá. verdade, mas usar apenas a Venezuela não prova nenhum ponto, só prova que o que foi feito lá não deu certo (se e que não deu, não estou informado sobre o que ocorre lá, estou usando o que você afirmou), e como foi dito em algum post do fórum (não lembro quem disse ou onde disse): economia não é ciência exata, condições diferentes de início terão resultados diferentes. Assim como se eu pegar um lugar onde isso deu certo não vai provar que dará certo em todo lugar, mas por ideologia eu prefiro um estado mais forte do que um estado onde o mercado se governe.

Não estou querendo inverter o ônus da prova, mas isso também vale pra quem afirma que um estado mínimo é melhor. Apresentem um lugar onde isso deu certo! Haverá casos e casos. Bem e mal sucedidos.
 
Cara, vc tem a mania de achar q eu defendo o estado mínimo. Como se o mundo fosse dividido em estado máximo e mínimo. Eu não estou em casa agora, mas quando chegar posso pesquisar com calma.
 

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