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Albuns Conceituais

Re: Albuns conceituais!

Nossa, nada a ver a minha discussão sobre o tamanho das faixas, forçar a música e etc. Como a gente muda com tempo... Se eu tivesse postado anônimo nem teria me reconhecido.

Eu estou pensando em começar a me aventurar um pouco no Prog, estou ficando enjogado de ouvir só Nino Rota e trilhas sonoras em geral.

Esses álbuns do Ayeron parecem interessantes.
 
Re: Albuns conceituais!

Jedan disse:
Eu estou pensando em começar a me aventurar um pouco no Prog, estou ficando enjogado de ouvir só Nino Rota e trilhas sonoras em geral.

Esses álbuns do Ayeron parecem interessantes.

Poxa, Jedan, seja muito bem-vindo ao progressivo, hômi!!! :D

Esses discos do Ayreon são bem interessantes realmente. Também recomendo o do Marillion que mencionei neste mesmo tópico, bem como alguns discos da magnífica banda Porcupine Tree, com especial ênfase para os seguintes:

- In Absentia
- Signify
- Stupid Dream
- Deadwing
:joinha:

Também recomendaria estes discos, todos igualmente sensacionais:

- RIVERSIDE - Out of Myself
- AREKNAMÉS - Areknamés
- PINEAPPLE THIEF - 10 Stories Down
- ANATHEMA - A Fine Day to Exit
- OPETH - Damnation
- OSI - Office of Strategic Ingluence


Saudações,
Demétrio.
 
Re: Sua história favorita :p

? disse:
Queensryche - Operation:Mindcrime :amem:
Um obra prima do metal, talvez um dos melhores discos já lançado no estilo.

Bom, pra quem nunca ouviu eu recomendo o Nostradamus do Nikolo Kotzev, um produtor europeu famoso.
O CD conta as profecias de Nostradamus, sua execução pelo Tribunal da Santa Inquisição e tudo mais, e o melhor, tudo isso com os personagens sendo interpretados por Glenn Hughes, Joe Lynn Turner, Jorn Lande, Doogie White, Goran Edman, entre outros.
O CD é uma rock opera, com direito a orquestra, coral de vozes e tudo mais.
 
Re: Sua história favorita :p

- Rebirth - Angra.

O Rebirth é conceitual??????

Eu não posso dizer qual é a melhor historia, porque eu não costumo prestar atenção nas letras de discos conceituais, mas como eu cito

Grave Digger - Excalibur
Blind Guardian - Nightfall in Middle Earth

Basicamente porque eu ja sei a historia, porque eu duvido que alguem entenda algo do Silmarillion só lendo as letras do Nightfall.
 
Última edição:
Re: Albuns conceituais!

Goba disse:
Demétrio, Camel é rock progressivo apenas ou trabalha sob o nome de alguma vertente (kraut rock, etc)?

Goba, CAMEL é rock progressivo típico sim, inclusive é uma banda que iniciou sua carreira ainda na primeira metade dos anos 70. Na verdade, embora não tão famoso quanto Pink Floyd, Genesis, Yes e Jethro Tull, o Camel foi e continua sendo hoje outro grupo seminal do rock progressivo inglês. Contava originalmente em sua formação com Andrew Latimer (guitarra, flauta e vocais), Pete Bardens (teclados, vocais), Doug Ferguson (baixo) e Andy Ward (bateria), formação esta com a qual gravou aqueles que são considerados por muitos como sendo os melhores discos de sua carreira, a saber (em ordem cronológica):

- Camel – 1973
- Mirage – 1974
- The Snow Goose – 1975
- Moonmadness – 1976

A partir de 1977 começaram a sair alguns membros da formação original, primeiramente o Ferguson e depois o Bardens. Houve muito entra-e-sai nessa fase intermediária do Camel (final dos anos 70 e primeira metade dos anos 80), principalmente de músicos egressos do grupo Caravan (Richard Sinclair, David Sinclair e Jan Schelhaas), do Kayak (Tom Scherpenzeel), Happy The Man (Kit Watkins) e até do ex-Genesis Anthony Phillips, além de outros como Mel Collins e Colin Bass (este último pertencente à banda até hoje).

Fazem parte dessa fase os seguintes discos:

- Rain Dances – 1977
- A Live Record (Live) – 1978
- Breathless – 1978
- I Can See Your House from Here – 1979
- Nude – 1981
- The Single Factor – 1982
- Stationary Traveller – 1984
- Pressure Points (Live) – 1985

Depois disso houve um período de hibernação, tendo Latimer (a esta altura único membro remanescente e dono definitivo do nome Camel) finalmente voltado à carga em 1991 com novo disco e gravadora própria (a Camel Productions), apresentando o excelente Dust and Dreams e iniciando com ele uma nova fase de discos belíssimos na história do Camel, comparados aos melhores de seus bons tempos, de volta ao estilo que tanto o caracterizou – melodias arrebatadoras, longas passagens instrumentais, presença marcante da guitarra, teclados e flauta e arranjos vocais de grande suavidade e beleza. São dessa terceira fase os seguintes discos:

- Dust and Dreams – 1991
- Never Let Go (Live) – 1993
- Harbour of Tears – 1996
- Coming of Age (Live) – 1997
- Rajaz – 1999
- A Nod And A Wink – 2002

A marca registrada no som do Camel são os solos de guitarra do Andy Latimer. São solos de encher o coração da gente de tão bonitos, repletos de pura emoção realmente. Verdadeiros hinos do rock progressivo como Lady Fantasy (do disco Mirage), Lunar Sea (do disco Moonmadness), a emocionante Ice (do disco I Can See Your House from Here), a também belíssima faixa título do disco Stationary Traveller, dentre muitas outras pérolas musicais, nos dão o testemunho da incrível capacidade do Latimer de compor melodias realmente maravilhosas. Teclados também têm papel importante na música do Camel, notadamente nos primeiros discos, nos quais o Pete Bardens (lamentavelmente falecido há poucos anos, vítima de câncer) deixou sua marca também.

Um detalhe curioso é que, muito embora a música do Camel seja bastante melódica e suave para os padrões do Metal, por exemplo, o líder da banda Opeth, Mikael Akerfeldt, é um fã declarado da banda e algumas músicas do Opeth realmente apresentam fortes elementos do Camel, a exemplo da belíssima "Harvest", do disco Blackwater Park.

Demétrio.
 
Re: Sua história favorita :p

Vovin disse:
O Rebirth é conceitual??????

É sim, Vovin, mas a historia é contada de trás pra frente. Começa com um país reconstruido,vivendo uma nova era, e termina com ele sendo destruido por uma guerra.
 
naum li todo o topico e naum sie se ja citaram, mas o meu album conceitual favorito e o thick as a brick do jethro tull...muito bom, eu amo esse disco...
 
Re: Albuns conceituais!

Progger58 disse:
Poxa, Jedan, seja muito bem-vindo ao progressivo, hômi!!! :D
...
Saudações,
Demétrio.

Nossa, obrigado pelas indiacações cara. Eu fiquei um bom tempo sem frequentar essa parte do fórum que por muito tempo foi minha preferida, mas cada vez que eu vinha aqui via seus posts e ficava impressionado pela qualidade deles. Você manda muito bem com suas contribuições!

Vou procurar dar uma olhada nos álbuns :joy:
 
Mais dois discos deveras interessantes:


RENAISSANCE – Scheherazade & Other Stories

Inspirado conceitualmente nos contos árabes das 1001 noites, e tendo como base musical a suíte sinfônica "Scheherazade", do compositor russo Nikolai Rimsky-Korsakov, este álbum conta a estória de uma bela jovem, chamada Scheherazade, ameaçada de entrar na lista de ex-esposas de um sultão, que tinha por hábito decapitá-las na manhã seguinte às núpcias, com medo de traição. Para escapar da decapitação, ela contava todo dia ao sultão um novo capítulo de interessantes histórias que nunca tinham fim, de forma que o sultão, sempre muito interessado no capítulo seguinte, foi adiando a execução dela até finalmente desistir de seu intento.


LOS JAIVAS - Alturas de Machu Picchu

Álbum inspirado no poema de mesmo nome, escrito pelo chileno Pablo Neruda (1904-1973), após uma visita que ele fez à cidade perdida de Machu Picchu, no Peru, descrevendo a dimensão mística e a energia do lugar. Para mim, um dos melhores discos progressivos sul-americanos.


Demétrio.
 
Re: Albuns conceituais!

Jedan disse:
Nossa, obrigado pelas indiacações cara. Eu fiquei um bom tempo sem frequentar essa parte do fórum que por muito tempo foi minha preferida, mas cada vez que eu vinha aqui via seus posts e ficava impressionado pela qualidade deles. Você manda muito bem com suas contribuições!

Vou procurar dar uma olhada nos álbuns :joy:

Poxa, Jedan, fico imensamente feliz em saber que minhas dicas têm sido úteis de alguma forma aqui no forum. :joinha:

Aproveitando o ensejo, vou abordar mais três discos conceituais bem interessantes:


ELOY – Power and the Passion

Ficção em que um jovem (Jamie), filho de um cientista, é transportado para o passado após ingerir acidentalmente um comprimido fabricado pelo pai, indo parar na Idade Média, nos arredores de Paris, onde conhece uma garota chamada Jeanne, filha de um rico proprietário de terras ("Journey Into 1358"). Os dois se apaixonam e compartilham uma experiência alucinógena após fumarem juntos um "baseado" ("Love Over Six Centuries"). Jamie conhece o pai de Jeanne e se vê de repente num profundo dilema moral ao constatar a situação de penúria em que vivem os camponeses naquele lugar e a forma como são tratados, acabando por juntar-se a eles num movimento de revolta contra o senhor das terras ("Mutiny"), em conseqüência do que acaba sendo feito prisioneiro ("Imprisonment"). Um guarda então o liberta ("Daylight") e ele consegue escapar com a ajuda de um mágico excêntrico que vive em uma catacumba ("The Zany Magician"), conduzindo-o de volta ao Século XX ("Back Into the Present"). A estória termina com a doce lembrança de sinos tocando ao longe, a saudade de Jeanne, o profundo desejo de que ela estivesse ali com ele, numa das músicas mais lindas e emocionantes do álbum: "The Bells of Notre Dame".


ELOY – Dawn

Este álbum parece ser uma continuação do disco anterior (Power and the Passion), talvez a manhã seguinte ao retorno de Jamie de sua viagem no tempo, com terríveis sensações que parecem ser seqüelas mentais e emocionais deixadas pela experiência vivida. Há, longo das faixas, reiteradas alusões àquela garota que Jamie conheceu e por quem se apaixonou em sua viagem ao passado (Jeanne), com frases do tipo: "Jeanne foi o sol que passou... Nada poderia tocar-me – Jeanne era AMOR".


ELOY – Ocean

Álbum inspirado no mito platônico sobre o continente perdido de Atlântida, descrevendo desde a criação dos oceanos pelo deus Poseidon, o surgimento da civilização atlante e o seu apogeu, num mundo perfeito com seletos habitantes dotados de imensa sabedoria e riquezas ("Poseidon’s Creation"), em seguida descrevendo o aparecimento da raça humana nesse lugar, com os defeitos a ela imanentes, provocando em seguida o declínio dessa civilização à medida que seus habitantes vão se tornando cada vez mais perversos, corruptos e gananciosos ("Incarnation of the Logos" e "Decay of the Logos"), culminando com a ira dos deuses e sua decisão de destruir aquela civilização por completo ("Atlantis' Agony At June 5th -8498, 13 P.M. Gregorian Earthtime"). Interessante como as músicas deste álbum conseguem realmente transmitir uma paisagem sonora condizente com a narrativa e uma atmosfera de apocalipse ao tema, ao longo de todas as faixas.


Demétrio.
 
Última edição:
Este deve interessar bastante à galera aqui do Valinor, em especial aos fãs de H.P. Lovecraft:

PAYNE’S GRAY – Kadath Decoded

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Álbum inspirado na epopéia gótica "The Dream-Quest of Unknown Kadath" (À Procura de Kadath), de autoria do mestre americano do estranho e do macabro Howard P. Lovecraft, contando uma estória onírica sobre Randolph Carter (personagem principal de muitos de seus escritos) em sua busca desesperada por Kadath, uma lendária e misteriosa cidade, com suas estruturas em forma de arcos e cilindros espiralados, postados entre monstruosas torres e zigurates, que em épocas imemoriais teria existido no hoje gelado Continente da Antártida. A estória se desenvolve em um ambiente de sonho, com as criaturas mais bizarras entrando e saindo a todo instante do enredo, sempre permeado de muito mistério, climas sombrios e horror, elementos comuns na obra do autor.

Demétrio.
 
Meus votos!!

- Metropolis Part II: Scenes From a Memory (Dream Theater)
- Nightfall in the Middle-Earth (Blind Guardian)
- The Little Boy's Heavy Mental Shadow Opera about the Inhabitants of his Diary (Abydos) =]
 
Caraca... Como vocês ainda não falaram de Hibria?!?!

Banda brasileira muuuito foda. Pra mim é melhor que várias outras muito mais conhecidas.

Eles lançaram recentemente o primeiro álbum, um álbum conceitual: Defying The Rules.
Meu, as músicas são muuuito, mas muuuito fodas... Os caras tocam muito. O estilo está mais para Power Metal.
O conceito é a estória de um carinha que tem que lutar contra as forças de um tal de Steel Lord on Wheels (acho que é isso), que tomou conta da parada lá.

Meu, ouvi esse álbum até enjoar!
 
Oarim disse:
Nossa, até acabar de falar o nome o álbum ja acabou :lol:

Eu ia colocar só "Abydos", mas ninguém ia saber se Abydos é Banda ou Nome do Álbum... hehehehe
O nome é legal... Só é meio compridinho... :dente:
 
Mais três:

AFTER CRYING – De Profundis

Como as letras das músicas são em húngaro, fica meio complicado estabelecer com a devida precisão o conceito geral desta obra, mas pelas escassas informações que eu consegui colher alhures, o disco fala sobre o declínio da raça humana e o Julgamento Final, tendo como fio condutor a estória de um gangster, à beira da morte, fazendo uma retrospectiva de sua vida.


AFTER CRYING – Show

Este álbum, cuja faixa de abertura é uma música com elementos da Sinfonia No. 9 de Dvorak (From the New World), tem como tema central uma cidade futurística chamada Technopolis, cujos habitantes são constantemente bombardeados pela mídia e pela publicidade (parece até uma alusão metafórica a Nova York pós-11 de setembro).


DOUZE ALFONSO – Claude Monet Vol. 1

Como o próprio título sugere, trata-se de um disco inspirado na vida e obra do pintor impressionista francês Claude Monet, sendo este álbum, na verdade, o primeiro de uma trilogia idealizada pelo grupo a respeito do renomado pintor. Este primeiro volume corresponde ao período de 1883 (ano em que Monet se mudou para o bonito e pacato vilarejo de Giverny) a 1889. Em Giverny o artista encontrou a casa dos seus sonhos, com um amplo jardim, um riacho transformado em jardim aquático através da construção de um dique e a instalação de uma ponte (cenários estes imortalizados em diversos de seus quadros), junto com a tranqüilidade de que precisava para trabalhar, sendo toda essa atmosfera pastoral do lugar muito bem reproduzida nas belíssimas músicas deste álbum.

Demétrio.
 

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