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Sauron, o Ambíguo – Ausência e Onipresença

Elendil

Equipe Valinor
“Os profissionais não sabem tudo; e, às vezes, os amadores inspirados sabem alguma coisa.”
Tom Shippey​



Sauron o Abominável, o Enganador, o Inimigo, o Poder Obscuro, o Lorde Escuro, Senhor de Mordor, o Poder da Terra Escura, o Mestre Escuro, Senhor de Barad-dûr, o Senhor da Torre Escura, a Sombra, o Grande Olho, o Olho Vermelho, o Olho de Barad-dûr, o Olho sem Pálpebras, o Olho do Mal, O Senhor dos Anéis, o Forjador do Anel, Gorthaur o Cruel*... são tantos nomes para caracterizar Sauron, o grande inimigo dos chamados Povos Livres da Terra-média, que é inegável dizer que ele está entre os principais personagens de toda a Saga do Anel, já que tudo gira em torno desse artefato e da necessidade de levá-lo até o eterno fogo de Orodruin onde deve ser destruído.


Agora, uma questão: já notaram que Sauron, apesar de ser o grande vilão, o verdadeiro Mal encarnado, literalmente o Inimigo, é um personagem que, na verdade, nunca aparece?


O Professor Tolkien poderia ter criado um personagem vilão bem clichê: um monstro horrível e gargalhante, que aparece dando ordens diretas aos seus servos. Mas apesar de ser o único personagem realmente a encarnar o Mal - pois apesar de não ser em origem mal, caiu e teve a chance de se redimir, mas não o fez – é um personagem ausente em SdA.


Muitos acreditam que ele não tinha forma física na Terceira Era; outros que ele tinha sim uma forma física, porém enfraquecida, na Torre Escura; outros que ele era sim o Olho Vermelho de Barad-dûr apenas; e outros que estava em sua forma física na Torre e, por algum artifício, também na forma do Olho; e ainda há aqueles que acreditam na possibilidade de Sauron, na época de SdA, estar sob a forma de um espírito sem forma e enfraquecido. Essas ideias recolhi nos vários tópico na Valinor em que muito se discutiu a polêmica forma física de Sauron. Porém, essa não é a questão. Seja lá qual for a sua forma física, o mais importante é essa ambiguidade em torno do personagem.


Tolkien não era um escritor profissional no sentido estrito da palavra. Recentemente revi o material extra da versão estendida da trilogia de SdA, e muitos dos mais famosos estudiosos que escreveram sobre o Professor concordaram com isso (Em “O Senhor dos Anéis & Tolkien”, a autora Rosa Sílvia López também chama a atenção, brevemente, para esse fato). Tom Shippey, por exemplo, um dos mais conhecidos, disse algo interessante: “[...] ele [Tolkien] fez coisas que um profissional nunca se atreveria a fazer. E como é óbvio, resultaram. [...] Não consigo deixar de pensar que esta é outra das coisas de que Tolkien teria sido avisado para nunca fazer, se fosse um escritor profissional: não deveria escrever um livro que contenha um vilão e nunca permitir que ele apareça”.


Essa total falta de presença torna Sauron, por mais incrível que pareça, um personagem onipresente, ubíquo, ou seja, que está presente ao mesmo tempo em toda parte. Todos falam dele e de seu poder, todos o temem. Ele está presente nas mentes dos personagens, seus medos e hesitações provêm senão do temor a Sauron, principalmente o Portador do Anel e seus inimigos mais diretos: Gandalf e Aragorn. Porém Sauron é um inimigo distante, mesmo inalcançável, mas ao mesmo tempo ele está à porta de casa; nas ameaças narradas, na “boca” do narrador. Também está presente na figura dos Espectros do Anel; na de seu porta-voz, A Boca de Sauron; na de seus servos orcs e, principalmente, na figura do próprio Anel. O que o torna mais assustador, já que na figura do Anel, Sauron esteve entre os Nove Caminhantes, esteve em Valfenda, Moria, Lothlórien, esteve com Bilbo e esteve todo o tempo com Frodo e Sam. Todos sabem de Sauron, mas apenas alguns poucos sabem quem é de fato Sauron, quem de fato foi Sauron.


Não concordam que deixar invisível e ausente um dos personagens mais importantes de toda a história, um dos mais relevantes, o torna ainda mais assustador e perigoso - pois isso também o torna, ao mesmo tempo, presente em toda parte e botando à prova o caráter, lealdade e coragem dos personagens- do que descrever um monstro com todos os pormenores?



Eis mais uma das milhares de coisas que caracterizam o gênio de Tolkien: Sauron, o Ambíguo!


P.S.: Desculpem-me pelo tamanho do texto, mas quando as idéias vêm não dá para segurar. Mas agradeço aos que tiverem a paciência de ler e comentar. :mrgreen:






* López, Rosa Sílvia. O Senhor dos Anéis & Tolkien: o poder mágico da palavra. São Paulo: Devir: Arte & Ciência, 2004, p.144.
 
Eu imagino Sauron como a origem da maldade dissimulada. Ele vivia no limite da malícia e foi chamado uma vez de senhor dos presentes. Era um mascarado que ora se escondia ora aparecia.
 
Belo texto Elendil, é verdade que essa ausência/distância causam um temor maior, ainda mais pelo fato de muitos não saberem exatamente o que Sauron é, com algumas poucas exceções claro. Posso dizer que Sauron chega a ser um mito distante entre os povos livres, o que acaba impressionando é exatamente que essa ameaça distante, mas ainda presente, além de "mito" também é real.
 
Esta análise sobre a ambiguidade de Sauron foi bem interessante! Ele relamente nunca dá as caras, fica frente a frente com um personagem, seja ele inimigo ou servo. Mas todos falam ao seu respeito todo o tempo. É interessante como isso traz a Sauron uma certa oniprescença mesmo. Quanto mais você corre dele mais você ouve sobre ele! :g:
Ótimo tópico, muito interessante Elendil! :D
 
A "ausência" Sauron é algo realmente intrigante. Não tinha pensado nisso Elendil, mas realmente o vilão que não aparece é mais terrível do que aquele que se encara!

Um vilão que você não consegue ver, não consegue tocar, não consegue combater. É um medo constante, sem saber como ou onde ele vai surgir ou mesmo qual será seu próximo movimento.

É exatamente como o Terrorismo. Os Terroristas estão vencendo a guerra enquanto estiverem aterrorizando suas vítimas. A ameaça de um atentado é tão forte quanto o atentado em si. As pessoas mudam suas vidas em função da ameaça, em função do medo.

Não acho que a "falta" de um vilão seja falta de profissionalismo do Professor. Talvez seja mais um indício de sua genialidade!
 
É por isso que eu gosto de Sauron! Por ser um ser "onipresente, oniciente, e onipotente" pois, era um vulto, uma sombra que veio e estava no "vazio" aos olhos da humanidade. Um agente "espiritual" que comandava seus "demônios" na lutra contra o bem.

Ele foi muito diferente de Melkor, talvez uma forma mais definida e amadurecida da essência do mal por assim dizer.
 
Sauron, antes de mais nada, era originalmente um Maia, corrompido por Melkor e feito, logo após sua queda, seu sucessor. Ou seja: como todos os outros Maiar, raramente aparecia em formas visíveis na Terra-média.
Creio, portanto, que toda essa sua ausência e onipresença como o Elendil citou se deva a este fato: ele julgava quem deveria vê-lo ou não, e da forma que ele achasse convincente.
Afinal, existe algo mais amedrontador do que um Senhor do Escuro do qual nunca se viu, mas se sabe de sua potencial malignitude? Creio que não...
 
Afinal, existe algo mais amedrontador do que um Senhor do Escuro do qual nunca se viu, mas se sabe de sua potencial malignitude? Creio que não...


Feazendo um paralelo entre os senhores do escuro e o demônio vemos que até faz sentido um senhor do escuro que nunca é visto. Ele representa a própria encarnação do mal, e apenas a idéia da sua existência serve para amedrontar os seres. Isso foi mais um toque da genialidade do mestre.
 
Feazendo um paralelo entre os senhores do escuro e o demônio vemos que até faz sentido um senhor do escuro que nunca é visto. Ele representa a própria encarnação do mal, e apenas a idéia da sua existência serve para amedrontar os seres. Isso foi mais um toque da genialidade do mestre.

E como a última encarnação do Mal, pelo menos depois que seu mestre Melkor foi para o Vazio, ele também assumia uma bela forma se fosse o caso. É só nos lembrarmos de Annatar... tá aí outro nome do "coisa ruim". :lol:


Aliás, estive pensando que mesmo a questão do Olho é algo que o professor pensou de maneira extraordinária. Sauron representado na figura, ou ideia de um único olho, funciona quase como um monismo, uma única substância cuja matéria e energia são inseparáveis. Por que O Olho e não "os olhos"? Mais do que o terror de ser O Olho, aquela figura fixa, ele é único porque Sauron é o Único, em sua própria concepção. É o Único ser "Angélico", e portanto divino, com poderes para reivindicar o domínio da TM. Há algumas cartas em que Tolkien diz claramente que para seu servos Sauron era um deus, e queria ser visto como tal. Um Deus-Rei reivindicando poder e honra. Era a TM como um governo teocrático de Sauron. O Olho, um único olho, funcionaria nesse caso como um ícone, ou símbolo de sua unicidade.
 
O Temor que todos sentem por Sauron , pode ser pelo fato de que muitos não sabem exatamente como ou o que é Sauron . O Medo de algo que não conhecem ..
Um vilão que você não sabe comu é e não consegue combater .
Isso realmente o torna mais assustador ...


^^
 
Re: Sauron, o Ambíguo – Ausência e Onipresença

Creio que o fato de Sauron nao estar sempre presente nos fatos e muitas vezes ser somente citado por seus inimigos, é o fato de ele ser um ser totalmente oportunista, alguem que sempre se perfaz pelo erro e manipulaçao de outros seres de mente mais fraca. E tambem nota-se que ele é um ser de total falsidade, quando se finge de coitado e vai para Númenor após sua derrota fingindo-se de amigo, e no fim manipula e molda suas vontades através do rei (nao estou lembrado exatamente o rei e tambem nao estou com meus livros). Tambem demonstra seu poder manipulando os nove anéis que deu aos homens.

O nome dele é temido creio eu, porque as pessoas sofrem com relaçao às pessoas manipuladas e enganadas que cairam nas artimanhas de Sauron. E este sofrimento sempre vem com seu nome como lider de tais atos. Portanto à simples mençao do nome "Sauron" traz um certo receio por nao saber qual seria o proximo passo que este daria por ele ser manipulador e extremamente oportunista, sempre se mostrando quando ve que a maré de seus atos esta lhe garantindo frutos.

Espero nao ter me embaralhado muito no que tentei passar, mas é uma opiniao.
"Vivendo e aprendendo"
 
A grande "arma" de Sauron era justamente a capacidade que tinha de atacar seus inimigos sem "enfrenta-los", atráves da dúvida, do medo e consequetemente do desespero. Enfrentar um inimigo que não se vê, um inimigo que apenas se sente é praticamente impossível... e lendo o texto de Elendil (excelente diga-se de passagem) dentre tantos, me veio a mente um exemplo que demonstra bem a forma de agir de Sauron: a loucura de Denethor, que culminou com sua queda. O Grande Olho penetrou as muralhas de Minas Tirith e ali causou destruição, coisa que nem mesmo seu grande exército conseguiu. Contudo, também há o outro lado... Sauron não era de fato tão poderoso quanto fora na S.E. e como Gandalf mesmo disse, o poder de Sauron ainda não estava acima do medo e da dúvida, e apesar da presença constante de sua malícia, de sua onipresença, ainda sim seus inimigos conseguiram vence-lo, plantando justamente a duvida no coração de Barad-Dûr... Em suma, para mim Sauron era sim um espírito, um Olho que tentava e fazia acreditar que tudo enxergava, mas que na verdade não conseguia...
 
Primeiramente, Parabens Elendil pelo tópico. Fantástico, estimulante e interessantíssimo.

Após ler este tópico, parei para pensar no que não tinha notado. O fato de Sauron nunca aparecer e ao mesmo tempo estar em todos os lugares, em seus Espectros, Orcs, Pessoas Corrompidas, Aves e Animais espiãs, deixa aquela incerteza e aquele medo terrivél, que agente acaba pensando assim: " Como ele é F*da! "

Poderoso, terrível, sabe e vê tudo, invisivel, impiedoso, traiçoeiro e fantástico. Sauron em sua tamanha força, se fez sumir, para provocar nos corações dos habitantes de Arda o medo, e o medo, muda o mundo.
 
Muito bom o seu comentário, Elendil!

O pior inimigo, o mais terrível e assustador, é aquele que não se vê! Pelo menos, nenhum outro personagem "do mal", desperta-me tamanho medo. Porque, claro, podemos ver várias criaturas realmente apavorantes (Alien, para mim, o maior exemplo), mas ao imaginar a Terra-média, principalmente durante a Guerra do Anel, onde vivia-se tempos de decadência, fraqueza de espírito, incertezas e medo de uma sombra que se erguia, embora no fundo muitos soubessem do que se tratava, arrepiava só de ouvir o nome, assim como, de fato, muitas passagens demonstram através de inúmeros personagens, essa sensação de viver tempos sombrios e de horror constante. Não era algo exagerado...pois Tolkien levava à sério e isso se refletiou em cada frase, em cada capítulo.

Vejo Sauron, assim como Melkor, como um medo que não se pode dissipar só com o desejo ou mesmo fugindo! O fato de Sauron ficar escondido sem se manifestar, quase que sendo reconhecido como um espírito mesmo (já que não temos certeza de que Sauron tinha um corpo físico na época da Guerra do Anel), um "demônio" que pode enxergar quase tudo, adivinhar pensamentos, causar pesadelos. Sem contar que, de acordo com a ignorância de seres humildes como hobbits ou mesmo alguns dos homens de Gondor e Rohan, sequer ousavam pronunciar o nome de Sauron (muitas vezes chamam-no de o Inimigo ou o Inominável). É algo que tende a ser temido de forma excessiva mas nunca exagerada. Até pq as forças dos homens estavam escassas, os elfos estavam indo embora e era inevitável (para os povos livres), que mais cedo ou mais tarde teriam de experimentar o pior: a manifestação definitiva do Terror que tanto tentavam esquecer.



Gandalf mesmo não falava aquilo que todos queriam ouvir sobre os rumos da guerra ou sobre a capacidade e natureza de Sauron. Pelo contrário, ele sempre advertia que era preciso tentar adiar o mal, mas que possivelmente ele acabaria caindo como uma grande sombra sobre a Terra-média. Claro que ele nunca deixou de ter esperança, mas o modo realista com que alertava seus companheiros da Sociedade e todos que queriam notícias sobre a Guerra, era algo desolador. Pura melancolia, principalmente quanto mais se aproximava a Guerra em Pelennor. RdR é um livro que mostra de forma tão forte esse Terror onipresente, não só nos personagens, mas mesmo na natureza (poucas vezes o sol aparece durante boa parte de O Retorno do Rei), cujos lugares já mostravam sinais claros da influência do mal, embora muitas vezes causados por Saruman.

É fabuloso mesmo: Tolkien evitou muitos clichês, embora a questão do monstro da forma que concebemos nas histórias infantis, não possa ser aplicado ao falarmos sobre Sauron, pois conhecemos a sua história e sabemos da sua origem, da sua natureza e muito dos seus propósitos, que eram até menos "malignos" que os de Morgoth. No entanto, é fascinante nos colocarmos no lugar dos habitantes da Terra-média (cuja boa parte não tinha acesso aos escritos dos Dias Antigos), e vivermos com aquela sensação de algo perigoso, meio que às vias do Apocalipse. Acho que era assim que a maioria dos habitantes da Terra-média se sentiam: viviam numa época cujo fim estava próximo!


O modo dos personagens se comportarem, desde o Conselho de Elrond, é um indicativo de que tudo vai ficando mais assustador, pelo menos, tento imaginar como seria cada um de nós dentro da Sociedade do Anel, fazendo uma jornada no sigilo absoluto, caso contrário, poderia ser levado diante de Sauron; e só de imaginar qual seria o meu fim, é de gelar a alma! É por isso que faço reverência à genialidade de Tolkien: por ter criado uma história na qual o mal é algo extremamente real, palpável, verossímil...não é algo distante, como nas estórias sobrenaturais ou cheias de clichês que, por isso mesmo, perdem toda a seriedade e impacto!


O modo como Tolkien conduz a narrativa, dando tanta vivacidade a todos os aspectos, sejam eles referentes ao bem e tbm ao mal, apenas acentua todo esse sentimento que temos de que realmente estamos diante de uma estória jamais igualada em intensidade, verossimilhança, dramaticidade, whatever! Lembro quando li pela primeira vez SDA, e ficava muito apreensivo quando citavam o nome de Sauron (muitas vezes chamado de Inimigo)...via ali que estava diante de um vilão realmente diferente, que, por algum motivo, despertava em mim uma atenção e sensação de respeito, coisa que dificilmente ocorre em se tratando de um inimigo de estórias de fantasia e derivativos.


P.S.: Desculpem-me pelo tamanho do texto, mas quando as idéias vêm não dá para segurar. Mas agradeço aos que tiverem a paciência de ler e comentar. :mrgreen:
Eu mesmo, quando posto algo gigante, não me sinto muito confortável pq sei que a maioria não gosta de ler posts gigantes. Mas entendo quando ocorre da pessoa sentir algum impulso e começar a digitar sobre algo que lhe desperta o interesse! Isso é bom e eu incentivo qualquer um! =)

Acho que melhor antes postar algo grande do que ficar com algo na cabeça achando que a maioria não iria se interessar ou algo assim. Textos assim são escassos, no que tange à elaboração minuciosa sobre uma especificidade. Essa do Sauron foi muito boa!
 
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concordo com o que ja dissera, sauron estando ausente fisicamente, sendo apenas citado e representado causa muito mais pavor...
no decorrer do SdA vemos apenas manifestações do poder de Sauron, nunca o proprio presente, sempre seu poder.... Seja na influencia do Um anel, nos Nazgul, nos palatiri, ou ate mesmo nos orcs... Todos sabem e sentem o poder de Sauron, mas ninguem o vê...
Muito interessante essa visão.. colocando assim ve-se que o sauron causa muito mais temos do que causava na 2 era, quando foi possivel vombate-lo diretamente...
 
Um detalhe importante era que Sauron, a semelhança de seu chefe, precisava contar com muitos espiões para receber notícias. Diz-se que na Guerra contra Morgoth todos os seres ficaram divididos, a exceção dos elfos. Então devia ter vários animais que se bandearam para o lado escuro e serviam como olheiros como aves, lobos, etc... Sauron dessa forma usava os mesmos métodos de Manwë para ter muitos olhos em vários lugares.
 
Sauron era realmente um vilão completo apesar de não aparecer ele sempre nos causava medo como se o mal estivesse sempre ali e te esperando é imprecionante como Tolkien fez seu antagonista tão oculto e ao mesmo tempo tão proximo fazendo uma batalha constante entre o bem e o mal conseguindo nos sentir incomodados mas sem aterrorizar o leitor
 
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