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Autor da Semana Douglas Adams

Siker

Artista Comercial / Projetista Gráfico
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Provavelmente a melhor coisa que se precisa ouvir, não importa a situação, não importa se está atrasado para o trabalho, correndo de um cachorro, fazendo uma prova de engenharia (porém já foi acrescentado uma excessão a este caso nas versões mais recentes do Guia), ou finalizando um longo texto quando se acaba a luz. Devido as letras garrafais e amigáveis com que esta frase está escrita na capa do Guia do Mochileiro das Galáxias, eu não poderia ter pensado em lugar melhor para pesquisar sobre Douglas Adams, a grande mente que se perde em meio a dimensões conflitantes que diferem sobre a criação do Guia. Neste Universo, é o texto abaixo que se encontra no Guia do Mochileiro ao se procurar Douglas Noel Adams, o verdadeiro DNA.




Douglas Noel Adams (11 Março 1952 – 11 Maio 2001)

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Resumo: Douglas Adams é mais conhecido como o criador de O Guia do Mochileiro das Galáxias, a história do terráqueo Arthur Dent que sobreviveu a destruição de seu planeta (demolido para a construção de uma via interestelar) pegando carona em uma nave que estava passando. Originalmente como um programa da rádio BBC, O Guia do Mochileiro vendeu mais de 15 milhões de cópias (mais de 20 milhões se contar também alguns planetas vizinhos). A sua “trilogia” de cinco livros – como Douglas gostava de dizer – ironiza a política, a burocracia e manias ridículas da sociedade. São eles "O Guia do Mochileiro das Galáxias" (1979), "O Restaurante no Fim do Universo" (1980), "A Vida, o Universo e Tudo o Mais" (1982), "Até Mais, e Obrigado pelos Peixes!" (1984) e "Praticamente Inofensiva" (1992).

Nascimento: 11 de Março de 1952, em Cambridge, Inglaterra.
Falecimento: 11 de Maio de 2001, em Santa Barbara, CA.
Causa da morte: Ataque cardíaco enquanto malhava na academia.
Aonde está agora: Cemitério de Highgate, em Londres, Inglaterra.
Gênero: Masculino.
Religião: Ateísta.
Raça: Branco.
Orientação Sexual: Hétero.
Profissão: Escritor.
Nacionalidade: Inglaterra.
Pai: Christopher Douglas Adams.
Mãe: Janet Dora Donovan.
Irmã: Susan Adams.
Mulher: Jane Belson.
Filha: Polly Jane Rocket Adams.





Infância e Carreira





Douglas Adams é filho de uma enfermeira e um estudante de teologia. Após o divórcio de seus pais em 1957, sua irmã Susan, ele e sua mãe se mudaram para um abrigo de animais da “Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals” (RSPCA), dirigido por seus avós maternos. Isso intensificou sua alergia e asma, porém talvez este contato foi o que iniciou sua paixão por animais.
Em setembro de 1979 Adams entrou para a escola Brentwood, onde ficou (ficará estando*) amigo do comediante, escritor e ator Griff Rhys Jones, que será (irão ter sido*) conhecido por seu trabalho na rede de televisão BBC com o show Not the Nine O’Clock News.
(*segundo o Manual das 1001 Formações de Tempos Gramaticais para Viajantes Espaço-Temporais, última revisão).

Adams se destacou por escrever histórias de primeira durante seu tempo em Brentwood. Ele foi o único aluno na história da escola a ganhar nota máxima em "escrita criativa", matéria do professor Frank Halford (Adams se lembrara disso por toda sua vida como motivação). Também se destacou por ter 1.83m de altura aos 12 anos, fato que fez com que seus colegas se afastassem e Adams tivesse uma vida isolada, porém boatos afirmavam que ele era praticamente inofensivo.
  • Nessa idade Adams teve seu primeiro conto publicado na Eagle, uma série de quadrinhos infantis.
Em Brentwood também conheceu Paul Neil Milne Johnstone, autor da pior poesia do universo. Em outras versões do guia sua poesia é atribuída a Paula Nancy Millstone Jennings, entretanto não é claro se o fator da alteração é devido a uma bem sucedida operação de mudança de sexo, um casamento não tradicional, alguma mutação, ou talvez Paul/Paula era na verdade uma raça não terráquea que se modifica aleatoriamente segundo suas necessidades, como evoluir em algo com braços longos quando o açúcar está fora de alcance (o que resultaria numa espécie com dificuldades para tomar chá, ou incapaz de segurar uma colher). Paul/Paula morreu de pancreatite crônica em 2004, três anos após o falecimento de Adams. Se presume que a poesia não foi a causa, porém ainda permanecem algumas dúvidas.

Em 1971 Adams escreveu uma dissertação sobre poesia religiosa discutindo The Beatles e William Blake, assim ganhou um lugar na faculdade St John’s da Universidade de Cambridge, com o objetivo de entrar no clube amador de dramaturgia Footlights, porém uma primeira impressão ruim o fez entrar em outro grupo.
  • Por esses meados da década de 70 decidiu viajar de mochila pela Europa indo da Inglaterra até Istambul na Turquia. Segundo Douglas, a idéia para a história e o titulo de sua primeira obra de sucesso lhe ocorreu durante esta viagem de mochileiro. Estava ele bêbado em um campo, em Innsbruck, na Áustria, olhando as estrelas e pensando na futilidade do livro que carregava "Hitch-hiker's Guide to Europe", pois todos que encontrava pelas cidades, ou eram "surdos", ou "retardados", ou falavam línguas que ele não entendia. Então, Douglas, inspirado por sua total falta de habilidade em se comunicar com as pessoas, decidiu dormir no meio daquele campo sob o céu estrelado quando lhe veio à inspiração para fazer um novo guia.
Em um segundo momento Adams entra para o Footlights, graças a Simon Jones que foi amigável com ele (coisa que nenhum dos outros jamais foram), mas suas idéias nunca eram aceitas, então formou um grupo com Martin Smith e Will Adams chamado Adams-Smith-Adams e começou a escrever e atuar em peças.
Assim como muitos alunos da escola Brentwood se destacaram, também muitos nomes saíram do Footlights, como o grupo de comédia Monty Python.

Em 1974 Adams se graduou em Literatura Inglesa com Bacharelado em Artes, depois recebendo também o titulo de Mestre de Artes. Nesse ano ele foi descoberto pelo criador de Monty Python, Graham Chapman, por causa de uma de suas antigas peças que foi exibida pelo segundo canal da BBC.
Ele trabalhou com Graham Chapman, escreveu esquetes para a série "Monty Python’s Flying Circus" (4º temporada) e ganhou uma dedicatória em um dos episódios.

Mas fora isso, seu estilo literário não combinava com o padrão da TV e rádio da época, por causa disso o autor teve uma série de estranhos empregos, como porteiro de hospital, construtor de celeiro, depenador de frango e até segurança de uma rica família do Qatar. Douglas dizia que procurava trabalhos onde podia ler enquanto trabalhava.
Após a graduação Douglas Adams ainda continuou escrevendo peças e roteiros, mas ele encontrou muita dificuldade para vender seus textos cômicos. Porém em 1976 sua carreira melhorou ao receber uma boa crítica de uma peça que ele escreveu e atuou no festival Edinburgh Fringe.

No natal o ritmo caiu de novo, a falta de trabalho o deixou deprimido: "Tenho terríveis períodos de falta de confiança[..] Fiz terapia por um tempo, mas depois percebi que eu era como um fazendeiro reclamando do clima. Você não pode consertar o clima, você só precisa seguir em frente.”
  • Adams participou da autobiografia de Chapman (a qual teve cinco autores) em 1977. Juntos escreveram um piloto para uma série de televisão, Out of the Trees; foi transmitido em 1975, mas nunca chegou a ser uma série. Também escreveram um programa para Ringo Starr que nunca foi feito. Chapman foi mentor de Adams, porém mais tarde zangaram-se e não se falaram durante anos.
Em fevereiro de 1977 ele conheceu Simon Brett, produtor de radio da BBC, concordaram em produzir a comédia de ficção científica e assim nascia O Guia do Mochileiro das Galáxias, que começou a ser transmitido em março de 1978. A princípio a série se chamaria "The Ends of the Earth", mostrando a cada episódio a Terra sendo destruida de uma forma diferente; esta idéia não seguiu em frente por falta de saco para preencher a enorme quantidade de documentos para os Vogons, que haviam recebido um processo de algum ponto do Universo afirmando que em algum ponto no tempo a Terra de fato seria destruida como descrita (haveria sido) na série, o que faria (tendo feito) uma civilização primitiva considerar Douglas Adams um profeta que retornaria algum dia.
  • Em 1979 formou parceria com John Lloyd e a partir de então passou a escrever diversas séries humorísticas para o canal BBC.
Junto com John Lloyd, Adams escreveu roteiros para dois episódios de Doctor Snuggles ("The Remarkable Fidgety River", "The Great Disappearing Mystery").

A série de rádio, com somente seis episódios, transformou-se no ano seguinte em livro e rapidamente virou Bestseller no Reino Unido. Em 1980 teve sua segunda temporada no rádio e o seu segundo livro. Em 1981 tornou-se série de televisão, e projetos posteriores envolveram a criação de jogos de computador como Bureaucracy (baseado no Guia) e Starship Titanic, que resultou na criação do livro "Douglas Adam’s Starship Titanic" escrito por Terry Jones, já que Adams estava muito ocupado trabalhando no jogo para também pensar no livro.
Além da série O Guia do Mochileiro, Adams (que assumiu ter sido um trabalho árduo terminar os livros, tanto que seu editor teve que prende-lo no quarto de um hotel com uma máquina de escrever) também foi autor de "Dirk Gently’s Holistic Detective Agency", "The Long Dark Teatime of the Soul" e um dicionário alternativo de lugares e palavras sem sentido entitulado "The Meaning of Liff", que rendeu uma sequência devido a tanto sucesso.
  • Da rádio ele se tornou roteirista editor em Doctor Who.
Douglas Adams foi chamado para escrever os episódios de Doctor Who em 1979, durante o reinado do quarto Doutor (interpretado por Tom Baker). Dois episódios escritos por Adams foram ao ar, e são até hoje considerados alguns dos melhores episódios da série.
Os 3 episódios foram:
- The Pirate Planet
- City of Death (Com o produtor Graham Willians, a partir do roteiro original do escritor David Fisher. Foi transmitida sob o pseudônimo de David Agnew)
- Shada (Parcialmente filmado, não foi transmitido devido a greve de produção na época. Mais tarde saiu um VHS com Tom Baker narrando as partes não filmadas)
  • O roteiro de Shada será transformado em livro pelo escritor Gareth Roberts, um roteirista de Doctor Who, o livro será lançado em 2012.
- Na terceira temporada da série moderna (em 2007) com o décimo Doutor (David Tennant), foi exibido o episódio de nome "42", referência à resposta para "A vida, o Universo e Tudo Mais" nos livros de Douglas Adams.

Elementos do "Shada" e "City of Death" foram utilizados em "Dirk Gently’s Holistic Detective Agency". A Big Finish Productions fez um "audiodrama" do "Shada" e foi estrelado pelo Oitavo Doutor – Paul McGann. Além do áudio, teve ilustrações parcialmente animadas e foi transmitido no site da BBC em 2003, e depois lançado como um CD duplo.
Além disto, o terceiro livro da série (A vida, o universo e tudo mais), na realidade era uma história para um episódio de Doctor Who, mas no final das contas, acabou sendo um dos livros da série. Tanto que encontramos vários elementos de Doctor Who neste livro, como por exemplo o “Krikkit”. A criação de Krikkit originalmente vem de “Doctor Who and the Krikkitmen”.
  • Notavelmente em 1999, Adams iniciou o projeto H2G2, um guia para a vida, o universo e tudo o mais (edição terráquea), uma enciclopédia escrita em colaboração com as pessoas de todo o planeta, semelhante a Wikipedia.
Seu último trabalho foi o roteiro para a adaptação hollywoodiana do Guia do Mochileiro das Galáxias, mas infelizmente Adams morreu antes que o filme fosse produzido.


Premiações





O fenomenal sucesso de O Guia do Mochileiro das Galáxias mandou o livro direto para o primeiro lugar na lista de Bestseller do Reino Unido em 1984, Douglas Adams se tornou o autor mais jovem a receber um Prêmio Golden Pan da Pan Books, a editora inglesa da série do livro. Posteriormente ele também foi indicado para o primeiro prêmio de Melhor Novelista Jovem Britânico.
Ele vendeu mais de 15 milhões de livros no Reino Unido, Estados Unidos e Austrália.

• Em mais de 50 anos do Hugo (os mais elevados prêmios de ficção científica), a série de rádio do Mochileiro foi o único programa de rádio a ser indicado para o Prêmio Science Fiction Achievement Award, também conhecido como Hugo Award.

• Prêmios para a série de rádio:
- Prêmio Imperial Tobacco, 1978
- Prêmio Sony, 1979
- Prêmio Society of Authors/Pye de "Melhor Programa para Jovens", 1980

• A série de TV ganhou três BAFTA em 1981, nas categorias de "Melhor Efeitos para TV", "Melhor Edição VTR" e "Melhor Som".

• Em dezembro de 1982 Douglas tinha três livros em Nova York na lista dos mais vendidos da Times e do Publishers - o primeiro autor britânico a ter conseguido isso desde Ian Fleming.

• Quando Douglas ganhou seu primeiro Pan de Ouro (para um milhão de vendas paperback HHGG - Hitchhiker's Guide to the Galaxy) em 1984, foi o mais rápido que qualquer livro já tinha alcançado, e Douglas foi o mais jovem vencedor (ou seja, idade na época da escrita). Ele ganhou mais dois Pans de Ouro, para "O Restaurante no Fim do Universo" e "Vida, O Universo e Tudo Mais".

• HHGG jogo de computador ganhou um prêmio da Thames TV em 1985.

• O livro em áudio integral do HHGG que Douglas leu para Áudio Dove foi nomeado como "Melhor Gravação de Palavra Falada" Grammy em 1991.

• O "Making Of HHGG" vídeo foi nomeado para "Melhor Documentário" em 1993 Video Awards Home Entertainment.

• Em 1996, O Guia do Mochileiro das Galáxias foi colocado no número 24 em Livros da Waterstone / Channel Four lista dos cem maiores livros do século.


Vida Pessoal





Em 1981, amigos lhe apresentaram para Jane Belson. Apaixonados, rapidamente foram morar juntos em Los Angeles. Quando Douglas foi chamado para trabalhar em uma adaptação do "O Guia do Mochileiro das Galáxias" para o cinema decidiu se mudar com Jane para Londres. Contudo, apesar da conturbada relação dos dois (separaram-se diversas vezes e até abortaram um noivado), Douglas e Jane casaram-se no dia 25 de novembro de 1991. Em 1994 teve uma filha, Polly Adams, em seu aniversário de 42 anos. Na ocasião do aniversário mais que especial de Adams, o guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour (que era amigo pessoal de Adams), o convidou a fazer uma participação no Earls Court (concerto) em Londres, para tocar guitarra nas músicas "Brian Damage" e "Eclipse". No mesmo ano foi convidado a escolher o nome do novo CD da banda e depois de ver a letra da música "High Hopes", decidiu que o disco se chamaria "The Division Bell".
Douglas Adams também era amigo de Gary Brooker, o vocalista, pianista e compositor de rock progressivo da banda Procol Harum, o qual apareceu no palco com Brooker para tocar "In Held Twas in I".

Fã incondicional de Pink Floyd e Beatles, espalhou diversas referências a sucessos do rock em suas obras. Tocava guitarra, não era destro, e possuía uma coleção de vinte e quatro guitarras para canhotos. Aprendeu outro instrumento, o piano, com Paul Wickens, pianista da banda de Paul MacCartney.

Grande entusiasta de novas tecnologias, Douglas escreveu sobre email e usenet antes de tornarem-se amplamente conhecidos. Trocava e-mail constantemente com parceiros dos seus diversos projetos e era apaixonado por Macintosh, ele foi o primeiro britânico a comprar um Macintosh em 1984, se tornou um "Apple Master", uma das várias celebridades usadas como marketing pela Apple para apresentar seus produtos.

"Recentemente eu descobri algumas regras que regem nossa reação para tecnologias:
- Qualquer coisa que já estava no mundo quando você nasceu é normal, ordinário e é apenas uma parte natural do mundo e da forma como as coisas funcionam;
- Qualquer coisa inventada enquanto você está entre quinze e trinta anos de idade é novo, excitante e você provavelmente poderia fazer uma carreira sobre isto;
- Qualquer coisa inventada depois que você tem trinta e cinco anos é contra a ordem natural das coisas;" - Douglas Adams.

Outro fato interessante da vida de Adams era que ele era um ateu radical. O "radical", como ele mesmo dizia, era para dar ênfase ao seu ateísmo, evitando que perguntassem se ele queria dizer agnóstico. Ele afirmara diversas vezes que estava convicto que Deus não existe, mas nem por isso deixava de ser fascinado com religiões, principalmente pelo efeito que elas causavam nas pessoas. Se tornou ateísta aos 30 e poucos anos após ler "O Gene Egoísta" de Dawkins.
O biólogo ateísta Richard Dawkins em seu livro "The God Delusion" usa a influência de Adams para exemplificar vários argumentos. O livro é dedicado a ele e quota uma frase retirada do primeiro livro de Douglas Adams que sintetiza perfeitamente os pontos em comum da produção desses dois autores: "Não basta apreciar a beleza de um jardim, sem ter que imaginar que há fadas nele?". Richard Dawkins ainda cita o amigo, sempre de forma pontual, mas com uma ponta dolorida de saudade, em "O Relojoeiro Cego" e "A Grande História da Evolução". Não a toa. Dawkins foi apresentado àquela que seria sua futura esposa, Lalla Ward, pelo próprio Adams.

Douglas também auxiliou vários livros de diversos biólogos, inclusive Mark Carwardine, com quem escreveu "Last Chance to See" (1990), um relato sobre as espécies de animais mais raros do mundo.
Ele foi um defensor da vida selvagem ameaçada de extinção, foi patrono do Dian Fossey Gorilla Fund e Save the Rhino International.
Douglas até participou em 1994 de uma subida ao Monte Kilimanjaro vestindo uma fantasia de rinoceronte para a organização britânica Save the Rhino. O evento levantou £$ 100,000,00, o que garantiu auxílio a diversas escolas no Quênia e ao programa da Tanzânia de preservação do rinoceronte negro.

Adams, com 49 anos de idade, morreu de ataque do coração. Ele não sabia, mas sofria de estreitamento das artérias coronárias, o que o levou a ter uma arritmia fatal, seguida por um infarto no miocárdio, enquanto descansava dos exercícios em uma academia em Montecito, Califórnia. Seu funeral foi feito no dia 16 em Santa Marta, contando com a participação de David Gilmour. Uma missa, transmitida ao vivo pela internet na BCC, foi celebrada em sua homenagem em 17 de setembro de 2001, na Igreja de St. Martin in the Fields. Após sua morte Jane e Polly voltaram para Londres.
Seu corpo foi cremado e levado para Londres em 2002, mesmo ano em que "The Salmon of Doubt" foi publicado. O livro contém várias pequenas histórias, ensaios e cartas do autor.
Ele deixou sua filha de 6 anos Polly, sua mulher Jane, sua mãe Jan e incontáveis outros membros da família e amigos, além de milhares de milhares fãs por todo o mundo.


Dia da Toalha





Primeiramente, quando do falecimento de Douglas Adams, fãs do autor queriam encontrar uma forma de homenagear uma pessoa que tinha feito o mundo rir, então precisavam de um tema engraçado para sua homenagem. Como sua mais conhecida obra é O Guia do Mochileiro das Galáxias, e como no livro o autor dedicou uma página inteira sobre a toalha e sua importância para os mochileiros, decidiu-se então pelo uso da toalha como tema da homenagem.
O dia 25 de Maio de 2001 foi o dia em que foi feita a primeira homenagem. Depois discutiu-se sobre a possibilidade de alterar o dia para 42 dias após a data de falecimento, mas o grupo que discutiu isso era um bando de chatos e ninguém prestou atenção neles. A data é lembrada pelos fãs que carregam uma toalha durante o dia inteiro com eles, da maneira que achar melhor.
(A Wikipédia está no momento respondendo processo pelo plágio deste trecho contido neste Guia)


Suas Obras





- Seus roteiros: O Guia do Mochileiro das Galaxias, 1978 e 1980 (radio) e 1981 (televisão) e 2001 (cinema);
- Jogos: O Guia do Mochileiro das Galaxias, 1984; Bureaucracy, 1987; Starship Titanic, 1997;
- Livros: O Guia do Mochileiro das Galaxias, 1979; O Restaurante no Fim do Universo, 1980; Vida, Universo e Tudo Mais, 1982; The Meaning of Liff (com John Lloyd), 1983; Até mais, e Obrigado pelos Peixes, 1984; Dirk Gently’s Holistic Detective Agency, 1987; The long dark tea-time of the soul, 1988; Last Chance to See, 1990; The Deeper Meaning of Liff (com John Lloyd), 1990 e Praticamente Inofensivo, 1992;
- Filmografia: O Triunfo dos Nerds: A Ascensão Acidental dos Impérios, 1996.

Nota final: Para melhor apreciação da leitura, não procure por erros, você com certeza os encontrará, mas são irrelevantes, em caso de maior discrepância, é sempre a realidade que está errada.




Talvez eu encontrasse mais coisas na Enciclopédia Galática, mas não vou muito com a cara dela, já caso vocês queiram saber mais podem procurar os livros "Hitchhiker: A Biography of Douglas Adams" escrito por M. J. Simpson e "Wish You Were Here: The Official Biography of Douglas Adams" escrito por Nick Webb.

Fãs e amigos de Adams o descreveram como um ativista ambiental, um assumido ateísta radical e amante dos automóveis possantes, câmeras, computadores e outros apetrechos tecnológicos. Eu simplesmente o descrevo como completamente genial. Douglas Adams merece muito mais do que eu sou capaz de oferecer em um ou até mesmo 42 tópicos sobre ele, então vou finalizar apenas com uma citação de "O Restaurante no Fim do Universo" que mostra o meu personagem preferido, o homem que rege o universo:

Zarniwoop tirou algumas anotações do bolso.
— Agora — disse ele —, o senhor rege o Universo, não rege?
— Como posso saber? — disse o homem. Zarniwoop fez um sinal diante de uma anotação no papel.
— Há quanto tempo o senhor faz isso?
— Ah — disse o homem —, essa é uma pergunta sobre o passado, não?
Zarniwoop olhou para ele, confuso. Não era isso exatamente o que esperava.
— É — disse.
— Como posso saber — disse o homem —, se o passado não é uma ficção projetada para explicar a discrepância entre minhas sensações físicas imediatas e meu estado de espírito?
Zarniwoop cravou os olhos nele. O vapor começava a subir de suas roupas encharcadas.
— Então você responde todas as perguntas desse jeito? — perguntou.
O homem respondeu rápido.
— Digo o que me ocorre dizer quando acho que ouço as pessoas dizerem coisas. Mas eu não posso dizer.
Zaphod riu alegremente.
— Vou beber isso — disse, e pegou a garrafa de aguardente Janx. Levantou-se de um salto e ofereceu a garrafa ao homem que rege o Universo, que a pegou com prazer.
— Muito bem, grande regente — disse. — Conte as coisas como as coisas são!
— Não, escute-me — disse Zarniwoop —, vêm pessoas ver você, não? Em naves...
— Acho que sim — disse o homem. Entregou a garrafa a Trillian.
— E eles lhe pedem — disse Zarniwoop — para tomar decisões para eles? Sobre as vidas das pessoas, sobre os mundos, sobre economia, sobre guerras, sobre tudo o que se passa no Universo lá fora?
— Lá fora? — disse o homem. — Onde?
— Lá fora! — disse Zarniwoop apontando para a porta.
— Como você sabe que tem alguma coisa lá fora? — disse o homem educadamente. — A porta está fechada.


Alguns links interessantes:
Na Valinor:
Vídeos:
Nenhum deles tem legenda mas se vocês sabem onde está o seu Babel fish assim como sabem aonde está sua toalha, não terão problema algum.
 

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