Uma de minhas séries preferidas!
Muito bem elaborada, Auel foi realista e complexa para elaborar seus livros, fez diversas pesquisas relacionadas a sobrevivência no gelo, como, por exemplo montar um iglu, ou fazer fogo, como era curtido o couro e fazia-se roupas, utensílios básicos, como panelas, bolsas de água, facas, facões, lanças. Um livro riquíssimo em matéria de conteúdo, nesse quesito, reverencio Auel, por sua grande e imensa dedicação para o conteúdo do livro ser especial e rico.
Da série:
Jean M. Auel discorre a narrativa no período em que Neandertais e Cro-Magnos ou, como nós conhecemos, Homo Sapiens conviviam, ainda, num mesmo período.
Ela diferencia habilmente o meio de vida dos Neandertais dos Cro-Magnons, seus métodos de sobrevivência, hábitos, credos e crenças, a visão da sexualidade numa e outra "espécie", se é que se pode falar espécie, pois acredito que ambos eram humanos, enfim, evolução é outra gama de discussão que eu amo...
Auel é sublime na narrativa, em como situa a realidade, com a trama de ayla sendo uma descendente Cro-Magnon, que ficou órfã depois de um terremoto, depois foi adotada por uma curandeira dos neandertais e criada desde então, aprendendo seus costumes, língua (sim, falavam) e etc.
Ela sempre soube que era diferente. Esquisita, alta, loira e impulsiva, rebelde, queria seu lugar e não a submissão total das tarefas dadas as mulheres...
Ayla, depois de muito sofrer, com os homens, com a não aceitação de sua deformidade em tamanho, cor de olhos, cabelo e demais diferenças características dos Homo Sapiens, então resolve seguir sozinha, em busca de seu povo, de compreender suas diferenças, suas semelhanças...
É a partir da viagem dela que a história se torna irresistível.
AYLA é apaixonante, inteligente, destemida, corajosa, superior a todo outro e toda outra, mas humilde, pequena, tolerante e INOCENTE.
Não é o desconhecimento, mas não ter a malícia, o preconceito...
Jondalar a descreve bem, mulher de inocência mas não a falta de experiência!
Livro que eu realmente me apaixonei, super indico pela riqueza em detalhes, pela qualidade de escrita e principalmente porque conhecer Ayla, nos muda. Muda conceitos, abre os olhos...
As capas são LINDAS mesmo, não são seus olhos!
- - - Updated - - -
Algo muito interessante no livro, que eu penso até ser quase imperceptível.
Auel fez em Ayla o que nos torna especial.
Sabe a ideia de que:- ei, todos somos únicos, todos somos especiais?
Ela reacende essa ideia. Não, não é implícito, mas eu li todos os 5 livros, e o que me marcou muito foi essa parte.
A forma como o SER VOCÊ o torna especial. Ayla era o tempo todo quem de fato era, não conhecia mentira, não lhe cabia, não era algo real, sabe a discussão de como saber que algo existe se você nunca viu? Imagine Ayla assim com relação a mentira...
Ela simplesmente não sabia o que era a mentira e por isso não lhe era cabível!
Essa coisa do sincero... Entende? Não, não quero que entendam... Mas essa ideia, sou ESPECIAL porque minha bagagem e diferente daquela do Sicrano ou do Fulano, porque minha forma de raciocinar, minha visão de mundo, essa minha peneira do sol, é diferente, é única, posso ser igual em forma física, mas única de outras mil formas invisíveis, isso aprendi com Auel!
Muito bem elaborada, Auel foi realista e complexa para elaborar seus livros, fez diversas pesquisas relacionadas a sobrevivência no gelo, como, por exemplo montar um iglu, ou fazer fogo, como era curtido o couro e fazia-se roupas, utensílios básicos, como panelas, bolsas de água, facas, facões, lanças. Um livro riquíssimo em matéria de conteúdo, nesse quesito, reverencio Auel, por sua grande e imensa dedicação para o conteúdo do livro ser especial e rico.
Da série:
Jean M. Auel discorre a narrativa no período em que Neandertais e Cro-Magnos ou, como nós conhecemos, Homo Sapiens conviviam, ainda, num mesmo período.
Ela diferencia habilmente o meio de vida dos Neandertais dos Cro-Magnons, seus métodos de sobrevivência, hábitos, credos e crenças, a visão da sexualidade numa e outra "espécie", se é que se pode falar espécie, pois acredito que ambos eram humanos, enfim, evolução é outra gama de discussão que eu amo...
Auel é sublime na narrativa, em como situa a realidade, com a trama de ayla sendo uma descendente Cro-Magnon, que ficou órfã depois de um terremoto, depois foi adotada por uma curandeira dos neandertais e criada desde então, aprendendo seus costumes, língua (sim, falavam) e etc.
Ela sempre soube que era diferente. Esquisita, alta, loira e impulsiva, rebelde, queria seu lugar e não a submissão total das tarefas dadas as mulheres...
OBS:: Uma mulher Cro-Magnon pode liderar seu proprio Clã, pode ter muitos homens (quantos quiser), lhe é possível caçar, ser livre e independente. Já uma mulher Neanderthal só tem a opção de ficar na caverna, ou sair junto a caça (sem NUNCA pegar numa arma, dá azar), apenas irá junto para, depois do abate, carnear o animal e separar e conservas, carne seca e etc...
Uma Neanderthal não quer saber, conhecer nada, ela aceita TUDO!
Sou, com certeza, Cro-Magnon!
Uma Neanderthal não quer saber, conhecer nada, ela aceita TUDO!
Sou, com certeza, Cro-Magnon!
Fonte: WikipediaNo Paleolítico Superior, os homens de Neanderthal desapareceram, por volta de 30.000 a.C.. A teoria mais aceita na Antropologia, hoje, é de que ocorreu um encontro entre os Neanderthais e os Homens de Cro-Magnon há cerca de 40 mil anos.
(Só para explicar, se quiser saber mais, pesquise em fontes melhores)
É a partir da viagem dela que a história se torna irresistível.
AYLA é apaixonante, inteligente, destemida, corajosa, superior a todo outro e toda outra, mas humilde, pequena, tolerante e INOCENTE.
Não é o desconhecimento, mas não ter a malícia, o preconceito...
Jondalar a descreve bem, mulher de inocência mas não a falta de experiência!
Livro que eu realmente me apaixonei, super indico pela riqueza em detalhes, pela qualidade de escrita e principalmente porque conhecer Ayla, nos muda. Muda conceitos, abre os olhos...
As capas são LINDAS mesmo, não são seus olhos!
- - - Updated - - -
Algo muito interessante no livro, que eu penso até ser quase imperceptível.
Auel fez em Ayla o que nos torna especial.
Sabe a ideia de que:- ei, todos somos únicos, todos somos especiais?
Ela reacende essa ideia. Não, não é implícito, mas eu li todos os 5 livros, e o que me marcou muito foi essa parte.
A forma como o SER VOCÊ o torna especial. Ayla era o tempo todo quem de fato era, não conhecia mentira, não lhe cabia, não era algo real, sabe a discussão de como saber que algo existe se você nunca viu? Imagine Ayla assim com relação a mentira...
Ela simplesmente não sabia o que era a mentira e por isso não lhe era cabível!
Essa coisa do sincero... Entende? Não, não quero que entendam... Mas essa ideia, sou ESPECIAL porque minha bagagem e diferente daquela do Sicrano ou do Fulano, porque minha forma de raciocinar, minha visão de mundo, essa minha peneira do sol, é diferente, é única, posso ser igual em forma física, mas única de outras mil formas invisíveis, isso aprendi com Auel!