Primula
Moda, mediana, média...
OK, li esse faz tempo e só agora vou postar sobre isso.
A meu ver é um dos mangás de referência.
Resumo
Escrito por Riyoko Ikeda a partir de 1972. Titulo original : Berusairu no Bara.
A ficção mistura-se com a estória real que aconteceu na França da Revolução Francesa.
É a estória do filho do General Jarjeyes... ou melhor, da filha. E da imperatriz da França, Maria Antonieta.
O general Jarjeyes é um homem azarado.... depois de mais de 10 filhas, a sua última esperança é que esta última gravidez agracie sua família com um menino, para que ele possa passar adiante a guarda da família real a ele.
Só que nasce uma linda menininha.
Sem hesitar ele toma uma decisão e chama o bebê de Oscar François de Jarjeyes. (para desespero e choque da ama).
Oscar recebe a educação de um menino. Ao lado de André, ela cresce para proteger a futura rainha da França: Maria Antonieta.
Na corte ela é idolatrada pelas mulheres (apesar de saberem que é uma mulher), apaixona-se pelo homem errado, toma consciência do estado calamitoso da economia da França.
Sua consciência a impele a tomar parte dos revolucionários, morrendo durante a queda da Bastilha.
Aqui a estória continua com Antonieta, através do começo do Terror que seguiu a revolução.
Análise
Oscar é dividida em vários conflitos. O conflito de ser mulher mas ter escolhido a vida de um homem. O conflito de ser parte da nobreza que oprime o povo. O conflito de compreender as razões porque Antonieta é cabeça de vento e gasta tudo com vestidos e jóias.
Apesar dos conflitos, Oscar não fica paralisada. Ela age conforme suas decisões e crenças do que é certo.
Interessante notar que Riyoko captou soberbamente que "ser um homem" tem seu preço, a essência do ridículo fanatismo que existe no feminismo xiita. Oscar a meu ver é melhor que as feministas pois aceita o preço. (o homem que ela ama não a vê como mulher)
Por outro lado temos Antonieta.
A Rainha é o caminho que Oscar negou. Sim, ela é mulher e aceita se apaixonar. Mas não pode casar-se com quem ama. Vítima tanto quanto o povo, ela tem de ser a rainha, a mãe, sendo apenas uma criança. E como criança, ela se consola com brinquedos: jóias e vestidos, para aplacar a dor de sua solidão.
Apesar da ingenuidade dos reis da França ser forçado, não podemos esquecer que o Terror decapitou muita gente inocente, as cabeças pensantes e até cientistas, depois. Mesmo simbolicamente a execução de Antonieta retrata esse pedaço negro da Revolução.
Existem duas rosas de Versailles nessa estória. As pessoas erroneamente imputam o título apenas à Oscar. Mas Antonieta desta ficção também é uma Rosa, massacrada pela Revolução. Em todas as Revoluções o que é belo é o que mais sofre vandalismo (arte, cultura, etc..)
fonte: http://www.interlog.com/~dgsimmns/RoV/RoV.intro.html
A meu ver é um dos mangás de referência.
Resumo
Escrito por Riyoko Ikeda a partir de 1972. Titulo original : Berusairu no Bara.
A ficção mistura-se com a estória real que aconteceu na França da Revolução Francesa.
É a estória do filho do General Jarjeyes... ou melhor, da filha. E da imperatriz da França, Maria Antonieta.
O general Jarjeyes é um homem azarado.... depois de mais de 10 filhas, a sua última esperança é que esta última gravidez agracie sua família com um menino, para que ele possa passar adiante a guarda da família real a ele.
Só que nasce uma linda menininha.
Sem hesitar ele toma uma decisão e chama o bebê de Oscar François de Jarjeyes. (para desespero e choque da ama).
Oscar recebe a educação de um menino. Ao lado de André, ela cresce para proteger a futura rainha da França: Maria Antonieta.
Na corte ela é idolatrada pelas mulheres (apesar de saberem que é uma mulher), apaixona-se pelo homem errado, toma consciência do estado calamitoso da economia da França.
Sua consciência a impele a tomar parte dos revolucionários, morrendo durante a queda da Bastilha.
Aqui a estória continua com Antonieta, através do começo do Terror que seguiu a revolução.
Análise
Oscar é dividida em vários conflitos. O conflito de ser mulher mas ter escolhido a vida de um homem. O conflito de ser parte da nobreza que oprime o povo. O conflito de compreender as razões porque Antonieta é cabeça de vento e gasta tudo com vestidos e jóias.
Apesar dos conflitos, Oscar não fica paralisada. Ela age conforme suas decisões e crenças do que é certo.
Interessante notar que Riyoko captou soberbamente que "ser um homem" tem seu preço, a essência do ridículo fanatismo que existe no feminismo xiita. Oscar a meu ver é melhor que as feministas pois aceita o preço. (o homem que ela ama não a vê como mulher)
Por outro lado temos Antonieta.
A Rainha é o caminho que Oscar negou. Sim, ela é mulher e aceita se apaixonar. Mas não pode casar-se com quem ama. Vítima tanto quanto o povo, ela tem de ser a rainha, a mãe, sendo apenas uma criança. E como criança, ela se consola com brinquedos: jóias e vestidos, para aplacar a dor de sua solidão.
Apesar da ingenuidade dos reis da França ser forçado, não podemos esquecer que o Terror decapitou muita gente inocente, as cabeças pensantes e até cientistas, depois. Mesmo simbolicamente a execução de Antonieta retrata esse pedaço negro da Revolução.
Existem duas rosas de Versailles nessa estória. As pessoas erroneamente imputam o título apenas à Oscar. Mas Antonieta desta ficção também é uma Rosa, massacrada pela Revolução. Em todas as Revoluções o que é belo é o que mais sofre vandalismo (arte, cultura, etc..)
fonte: http://www.interlog.com/~dgsimmns/RoV/RoV.intro.html