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Ciclo da Herança (Christopher Paolini)

liteeliniel

Usuário
Eragon é o começo da trilogia Inheritance. A aventura continua no Eldest, o próximo livro da série!!!!!! Nossa eh tudo tudo de bommmmmm!!!!!!!!

alagaesiabn.gif


Primeiro volume da Trilogia da Herança, de Christohper Paolini, 'Eragon' é uma história repleta de ação, vilões e locais fantásticos, com dragões e elfos, cavaleiros, luta de espada, inesperadas revelações e uma linda donzela. Paolini utiliza o norueguês medieval para a linguagem dos elfos e inventa expressões específicas para os anões e os urgals, de modo a dar veracidade ao lendário reino de Alagaësia, onde a guerra está prestes a começar. O protagonista é um jovem de 15 anos que, ao encontrar na floresta uma pedra azul, polida, se vê da noite para o dia no meio de uma disputa pelo poder do Império. A vida de Eragon muda radicalmente ao descobrir que a pedra azul é, na realidade, um ovo de dragão. Quando a pedra se rompe e dela nasce Saphira, Eragon é forçado a se converter em herói. O jovem é lançado para um arriscado mundo novo movido pelas tramas do destino, da magia e do poder. Empunhando apenas uma espada e seguindo as palavras de um velho contador de histórias, Eragon e o leal dragão terão de se aventurar por terras perigosas e enfrentar inimigos das trevas em um Império governado por um rei cuja maldade não conhece fronteiras.



eldest.jpg


 
Última edição:
Resenha básica!!


Quando Eragon encontra uma bela pedra azul na floresta, ele acha que é uma grande descoberta para um pobre fazendeiro. Mas quando da pedra surge um dragão, Eragon prcebe q ele mexeu em algo tão antigo quanto o inicio do próprio imperio. Desde então, sua vida simples está mudada e cabe a ele confiar num novo mundo de destino, magia e poder. Com ajuda de, apenas, uma pequena espada e conselho de um velho contadro de historias para se guiar, Eragon and o dragão tem que navegar por terrenos perigosos e enfrentar escuros enimigos de um Império governado por um rei cuja maldade naum tem fim.
 
Ok, lite. É uma dúvida meio idiota, mas eu tenho que perguntar: ainda não tem dessa trilogia aqui no Brasil, certo? Só versão em inglês e importada, é isso? :eh:
 
Ana Lovejoy disse:
Ok, lite. É uma dúvida meio idiota, mas eu tenho que perguntar: ainda não tem dessa trilogia aqui no Brasil, certo? Só versão em inglês e importada, é isso? :eh:

Infelizmente sim.. :osigh: :cry:

Mas tenhu certeza q ainda vaum traduzir, tem q traduzir!!! :evil:

De qualquer forma da pra encomenda em algumas livrarias.. tipo eu tinha encomendado o meu na livraria cultura...

Obs: algum dia ainda faço um banner lekau com essa figura

int_headera.jpg
 
pelo que li adorei espero muiro que traduzam...mas se não vai em ingles mesmo..só que ai o problema vai ser o dinheiro...
como vc ficou conhecendo o livro?
 
renanka disse:
pelo que li adorei espero muiro que traduzam...mas se não vai em ingles mesmo..só que ai o problema vai ser o dinheiro...
como vc ficou conhecendo o livro?

Eu tava fazendu um site na Lycos e passei por uma pagina q tava anunciando.. soh eu cliquei num link e soh reparei na propaganda quandu jah num tinha mais como voltar.. ai quandu eu voltei a propaganda mudou...
Dai, uma semana depois, eu vi e cliquei direto.. ahh era um olho de dragão bunito neh num custava ver o q q era!
E chanannnnn!! descobri o livro hehehe
 
Re: "Inheritance Trilogy" (Christopher Paolini)

entaum galera, jah tem pra vender o livro na versão traduzida, num sei como q ela tah pq eu acabei lendo em ingles mesmo e jah lançaram o segundu
Nosss eu recomendo esse livro pq ele eh demais
e outra infelizmente em 2006 sai o filme
entaum, fiquem atentos.
 
Re: "Inheritance Trilogy" (Christopher Paolini)

OLa galera do forum! Felizmente ja existe no brasil a edição em portugues. Eu ha tenho. Já li a metade do livro e digo:"É muito bom mesmo!!!" O cara tem futuro. escreve muito bem e sua narrativa e rápida e eficiente. Recomendo!

PS: comprei na livraria da Nobel.
 
Após desbancar "Harry Potter", "Eragon" chega ao Brasil

11/07/2005 - 17h19
Após desbancar "Harry Potter", "Eragon" chega ao Brasil

KARINA KLINGER
da Folha Online

Os leitores que não rejeitam uma boa obra de ficção, com pitadas de aventura e magia e boas colheradas cheias de histórias de dragões e cavaleiros corajosos, têm seus desejos atendidos em "Eragon", obra prevista para ser lançada em terras nacionais na última semana de agosto, pela editora Rocco.


O best-seller, conhecido lá fora por bater de frente com "Harry Potter", em 2004, ficou na lista dos livros mais vendidos nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Irlanda e na Austrália.

Magia também está presente nesta saga que conta a história de Eragon, um jovem fazendeiro de 15 anos, que, após encontrar uma pedra azul transportando uma cria de dragão, tem a vida mudada radicalmente. No decorrer da trama, ele se depara com um mundo novo, onde terá de desbravar terras perigosas e inimigos ocultos. Sua missão será alcançar a glória dos lendários heróis da Ordem dos Cavaleiros do Dragão ao lado de seu melhor amigo, o dragão Saphira com quem tem uma relação especial.

Escrito pelo norte-americano Christopher Paolini, 20, que levou a história de Eragon para o papel, quando tinha 15 anos, o livro superou as expectativas da editora Random House. Isso porque a obra, de autoria de um escritor desconhecido na época, chegou a um milhão de cópias seis meses após o seu lançamento em agosto de 2003. Sem contar que os seus direitos de publicação foram vendidos para mais de 37 países.

Recebido bem pela crítica especializada, "Eragon" chegou a ser comparado com os clássicos de escritor britânico J.R.R. Tolkien, criador da série "O Senhor dos Anéis" --que virou filme de sucesso em Hollywood.

Assim como Tolkien, Paolini também gosta de exagerar no número de personagens, o que torna, em princípio, a leitura complexa, mas com o desenrolar do texto, o problema desaparece por causa da fluidez da linguagem. "Eragon", é, na verdade, o tipo de leitura cheia de detalhes e suspense que força o leitor a começar um novo capítulo, mesmo que o sono aperte.

Apaixonado pelo gênero ficção, Paolini revelou em entrevistas aos jornais norte-americanos que "Eragon" nasceu para ser um filme, mas acabou, acidentalmente, virando um livro. Para o jovem escritor, escrever as aventuras deste herói foi fácil, pois a idéia e o roteiro estavam claros em sua mente.

A parte mais torturante para ele foi a edição. "Descobri que editar é realmente outra palavra para o ato de alguém, impiedosamente, com um grande sorriso, desfazer o seu trabalho, dizendo a todo o momento que isso vai tornar o livro muito melhor. E tornou, embora tenha sido como se tivessem espetado lascas de bambu em brasa diretamente nos meus olhos", brinca ele, que foi buscar inspiração na história dos escandinavos.

Apesar de o livro ter uma espécie de bruxinha amigável, a sábia Angela --nome inspirado na irmã do autor-- Paolini não gosta de comparações com o seu suposto concorrente, o bruxinho Harry Potter. Segundo Paolini, a obra de J. K. Rowling é maravilhosa, mas ele garante que escreveu "Eragon" antes de ler as publicações da colega britânica.

Na época em que chegam às livrarias brasileiras "Eragon", os americanos se deparam com o novo livro de Paolini, "Eldest" -- a continuação de sua obra.



24/08/2005 - 19h22
Sequência do best-seller "Eragon" traz mais magia e dragões





Por Claudia Parsons

NOVA YORK (Reuters) - Harry Potter está combatendo outro mago adolescente e cheio de angústia existencial: nas livrarias, pelo menos.

"Eldest", de Christopher Paolini, a história do garoto Eragon, que vive numa fazenda e possui dons mágicos, sua dragão Saphira e a luta que os dois travam contra um império do mal, derrubou o menino mago criado por J.K. Rowling de seu lugar de destaque.

Garoto que nasceu no campo, estudou em casa e sonhava com lutas de espada, feitiços e resgates de belas duendes, Paolini começou a colocar suas fantasias no papel aos 15 anos e vendeu 2,5 milhões de cópias de seu primeiro livro, "Eragon".

"Eragon" é a primeira parte da trilogia "A Herança". O segundo volume da trilogia é "Eldest", lançado na terça-feira já como o livro mais vendido da livraria online Amazon.com. O livro relegou "Harry Potter and the Half-Blood Prince", o maior lançamento literário do ano, para o segundo lugar.

"Pelo menos eu sou jovem o bastante para conseguir terminar a trilogia antes de morrer", disse Paolini, que hoje tem 21 anos e ainda vive com seus pais num lugar isolado do Montana, onde escreve sete dias por semana, do café da manhã até a hora do jantar.

Os pais de Paolini publicaram "Eragon" por conta própria e levaram o filho num tour por muitas escolas, onde ele vestia roupas medievais para divulgar seu livro. O jovem autor parece um leitor clássico do gênero das fantasias épicas. Ele não hesita em admitir que deve muito a escritores como J.R.R. Tolkien e Mervyn Peake.

"Eragon" chamou a atenção da grande editora Random House, e começou a ser rodado na Hungria um filme baseado no livro, com elenco que inclui Jeremy Irons e John Malkovich.

"AS GRANDES QUESTÕES"

Ambientada num mundo imaginário chamado Alagaesia, a trilogia é a história do garoto Eragon, que vive no campo e encontra um ovo de dragão.

Paolini disse à Reuters: "Eles partem para uma série de aventuras. Há duelos, dragões, batalhas, vilões e romance." Segundo ele, a história trata das "grandes questões" da vida.

"Eragon começou comigo mesmo", disse Paolini. "Acho que o mais fácil para um escritor de 15 anos é escrever sobre ele mesmo.

"Mas, à medida que Eragon foi vivendo tantas coisas que eu, pessoalmente, não vivi, infelizmente, como combater monstros, cavalgar dragões e salvas belas duendes, ele foi se tornando um personagem que é ele mesmo."

A paisagem, os costumes e os seres nos livros são descritos com detalhes, e Paolini inventou três línguas, incluindo uma que é baseada no norueguês antigo.

"Sinto mais orgulho da língua dos anões, porque essa eu criei do nada e ela tem um som maravilhoso, substancial", disse ele. "Se eu pudesse ir realmente a Alagaesia, eu viveria com os anões e comporia óperas para anões, porque a língua deles tem um som tão bonito."

Paolini disse que seus pais optaram por ensinar a ele e a sua irmã, dois anos mais jovem do que ele, em casa, acreditando que assim eles teriam o melhor ensino possível.

Como muitos estudantes desse tipo, ele obteve seu diploma de segundo grau muito cedo, fato pelo qual ficou sem nada para fazer a partir dos 15 anos, já que seus pais o achavam jovem demais para ir à faculdade e o cinema ou shopping mais próximo ficava a 36 quilômetros de distância.

Paolini não quer revelar muito sobre o último livro da trilogia, mas diz que o livro vai conter mais sobre o amor não correspondido de Eragon por uma duende chamada Arya, tema que já aparece em "Eldest".

Indagado sobre até que ponto a trama é autobiográfica, o jovem ator se mostra tímido: "Isso é pessoal", responde. Mas acrescenta: "Acho que já recebi mais pedidos de casamento do que qualquer pessoa merece.
 
Re: "Inheritance Trilogy" (Christopher Paolini)

Achei o tópico! :uhu:

Estou lendo Eragon, estou perto do final do livro. Não consigo parar de ler, o que sempre me indica a qualidade do livro que eu estiver lendo.

Paolini teve uma criatividade grande ao escrever essa trilogia, seguiu os passos do gênero de fantasia muito bem. Dragões já me fascinavam muito, com essa trilogia nova fico cada vez mais encantada (em especial com os dragões que Paolini criou). O gostoso de ler esse livro é que você é automaticamente transportado para Alagaësia, mas sem ser forçado a isso; esse transporte surge como um convite inusitado do próprio autor, ao qual você não consegue resistir.

E o que mais me surpreende é a idade com que ele começou a escrever a história toda. Ele tem um grande talento!

Eragon é mais do que recomendado para fãs desse gênero literário que ganha força cada vez mais. Recomendo!


Como já sei bem que isso vai surgir por aqui, só um aviso para fãs xiitas de Tolkien: não comecem a encontrar cópias sem sentido na obra do garoto, não tem o menor sentido fazer isso, embora certas coisas possam bater com as obras do Professor. Christopher Paolini mesmo não hesitou em admitir que muito deve a Tolkien, portanto....
 
Última edição:
Re: "Inheritance Trilogy" (Christopher Paolini)

Direto ao ponto. Definitivamente, eu não gostei de Eragon. É bastante superestimado [embora eu não ligue muito se é superestimado ou não, só se é bom ou não], e ainda assim é ruim. O que eu simplesmente não gostei foi do alto número de clichês de fantasia e o "timing" perfeito que torna o livro tão... tedioso.

Provavéis spoilers do livro, uma vez que não consigo falar nada sem entregar coisas para discuti-las ponto por ponto.








Não me entendam mal. Eu geralmente não ligo para clichês, mas isso quando o autor/diretor/cara no comando da coisa/o que o valha trabalha com eles de uma forma saudável, que agrade e tudo [exemplo? o próprio Tolkien. Não neguemos que tinha algumas partes da obra dele que eram meio clichês, mas que sequer sentimos isso por causa do excelente trabalho dele.]. Infelizmente mesmo, não é o que acontece aqui. Tipo, eu simplesmente estava prevendo quase tudo o que ia acontecer, e não me agradou quando aconteceram [tipo, novamente, se acontecer de prever o futuro do livro mas o que acontecer for legal e bem feito, nem ligo. Não foi o que aconteceu aqui, infelizmente].

A morte do Brom, por exemplo. O Paolini tinha TODAS as armas para fazer com que isso chocasse alguém, mas isso não aconteceu por alguns motivos um tanto quanto incômodos:
- O fato do Brom ser um tanto quanto desinteressante [de fato, eu esperava um pouco mais de profundidade no personagem. Claro que ele tem seus momentos, mas em muitas partes me pareceu existir somente para preencher a lacuna de "velhinho sábio comum a um bocadão de livros de fantasia". :tsc: ]
- O fato de eu não ter ligado muito para a relação Brom/Eragon/Saphira, ou nem me importado com o que aconteceu com ele pelo livro e tal.
- E a morte dele em si, que deveria pesar bem mais que a morte do Garrow [pense: ele perdeu justamente aquele que lhe oferecera a mão. Aquele que lhe ensinara poder e chance, aquele que iria lhe ajudar..., isso não dava para ser melhor explorado?]
- E por fim, o impacto que isso teve no Eragon. Quer dizer, uma mera frase dizendo que o Eragon chorou não basta. Cadê uma descrição dos sentimentos dele? Tive esse mesmo pensamento na morte do Garrow.

Isso nos leva direto a outro ponto: o desenvolvimento dos personagens. Definitivamente não senti interesse algum no Eragon. Digo, eu nunca achei nenhuma emoção vinda dele, nada que me fizesse sentir simpatia por ele ou algo assim. E também não me senti muito a vontade nem com o Durza, o Galbatorix e os Ra'zac. Imagino, por exemplo, que a chacina em Yazuac foi totalmente desnecessária, apenas fazendo papel de Ei-Olhe-Nosso-Rei-É-Mau-Mesmo, mas não senti aquele "Ar" que eu sentia em torno de vilões como, sei lá o Saruman, o Voldemort [de Harry Potter] ou a Sra. Coulter [de Fronteiras do Universo, quando ela era insensível, fria, calculista e tal]. Nem mesmo senti ódio pelo Durza - coisa que o autor deveria nos fazer sentir, não é só um assassinato simples, emboscadas ou chacinas que fazem uma pessoa odiar um vilão. Tudo vai depender de como ele mostra isso -, ou pelos Ra'zac [por causa da dupla perda que deram à Eragon].
Também não gostei do Brom. Não, não digo que ele plagiou o Gandalf ou qualquer outro. O fato é que ele pareceu ser só "mais um velhinho tutor", e ele poderia também ser um personagem foda caso o Paolini perdesse mais tempo nele do que mostrando o corpo de um bebê empalado numa lança [digo, isso até que poderia funcionar - o treco de Yazuac - mas isso serviu apenas para encher o livro por ser tão pouco desenvolvido. Yazuac é uma das partes que eu mais critiquei em Eragon, entretanto, poderia dar algo extremamente foda e talz. Pena que não dá.]. Claro que ele tem seus bons momentos - até Sétimo tem -, mas ainda assim poderia ter sido incrivelmente melhor, do tipo que faz a gente pensar "Eles o mataram? Eles o mataram? Eles o MATARAM?". A luta dele com Morzan e tudo, simplesmente não acho que faria mal mostrá-lo em alguma noite sentado com o Eragon revelando partes de seu passado. Não todas, claro, reconheço que poderia até doer no personagem - será? - e que tão ruim como fazer a coisa de "esconder a qualquer custo" é entregar a história [não que isso importe, já que muitas partes estavam entregues], mas simplesmente não faria mal algum se o Brom contasse um pouco mais de detalhes sobre sua vida para o Eragon. Quer dizer, poderia até funcionar mostrar o Brom como um antigo Cavaleiro de Dragões lá pela metade da caça deles.
Anyway, o Murtagh e a Arya são os únicos que têm potencial para algo - o Murtagh, por carregar todo o fardo de ser o filho de Morzan, o que pode dar uma ótima sub-trama; e a Arya, por ainda não termos visto tudo o que ela sabe fazer, preservando surpresas para Eldest.

A Saphira é até legal de vez em quando - já que o Paolini também tem que se dar ao trabalho de desenvolvê-la -, e gostei da ânsia dela por voar junto com o seu Cavaleiro. E só.

Alguns personagens secundários foram estranhos e ruins, outros até legais. O Jeod, por exemplo, ficou um pouco superficial. Eu SEI que personagens secundários têm sempre que deixar espaço para os principais, mas ainda assim, o Paolini tinha um bom espaço para moldá-lo, deixá-lo mais "redondo". E o "rancor" da Helen pelos dois [quer dizer, ela fica olhando para Eragon e Brom o tempo todo com cara fechada] foi totalmente dispensável, uma vez que não atrapalhou em nada a aventura deles. Confesso que quando vi aquilo fiquei intrigado: Wow, será que ela vai fazer algo legal que atrapalhe a jornada dos dois? . Adivinha minha surpresa. E ela também poderia ter sido mais desenvolvida.

Por outro lado, eu gostei da Angela. Não morri de amores por ela, mas ainda assim toda aquela história de "sapos não existem" foi divertida. A parte da previsão que ela fez para Eragon foi um tanto quanto tosca - hum, rápido demais, um tanto clichê demais [tipo, se o Paolini quisesse mencionar a mãe do Eragon na fala da bruxa, nada contra. Mas aí entra a parte do bem-feito e talz]. Anyway, a Angela foi divertida, gostei dela e talz.

Por falar da mãe de Eragon, uma coisa que me desagradou no livro foi que ela só ganhou um parágrafo na "lembrança de Eragon bem no comecinho do livro". Sinceramente, esperei que ele fosse voltar a ela através do livro,mas não da maneira que foi - penso que o Paolini colocou alguns personagens que não conheceram/não viram muito/não interagiram muito com a mãe apenas para colocar na cabeça do leitor uma dúvida "Hum, a mãe de algum deles é a mãe de Eragon". No meu caso, pelo menos, essa dúvida passou dentro de outra: "Será que o Paolini colocou alguns personagens que não conheceram/não viram muiito/não interagiram muito com a mãe apenas para colocar na cabeça do leitor a dúvida 'Hum, será que a mãe de algum deles é a mãe de Eragon?'?". E isso faz uma diferença muito grande na história que ele quer passar.

Eu vou apostar com alguém que a mãe do Murtagh é a mãe do Eragon, alguém quer? Preciso de dinheiro, etc. [ou é a da Nasuada, sei lá, mas como Murtagh me parece mais clichê, arrisco nele.]

Agora sobre a narrativa: O Paolini escreve toscamente no começo do livro. Não tem algo que "flua" ali. Claro que ele melhora em sua escrita lá pelo final - Paolini finalmente aparenta tomar controle da situação e particularmente me diverti com o último capítulo -, de modo que a leitura flui bem mais. Só precisava melhorar um pouco a história.

E eu gostaria bem mais que o Paolini nos desse mais detalhes sobre a Alagaësia. Mostrassem bem mais, por exemplo, Teirm, Daret, a destruição em Yazuac, a corrupção de Dras-Leona [achei a volta da escravidão um tanto quanto forçada do modo como foi mostrada], detalhasse mais a dificuldade que era atravessar o deserto Hadarac, a vida em Carvahall, os negócios, as políticas, as religiões... Não me senti "infiltrado" na Alagaësia acompanhando o Eragon e o Brom/Murtagh. Outro problema que me incomodou foi que tinha certas coisas "empurradas demais" em cima da gente. Assim, uma explicação, Bang!, acabou, sem nenhuma adição mais para algum leitor mais curioso que quisesse descobrir mais sobre a Alagaësia [eu, por exemplo, que estive ansioso para ler e esperava encontrar um livro divertido, intrigante e gostoso de ler].

[apenas para os mais exaltados: eu não comparei o livro de maneira alguma com Tolkien. Simplesmente não consegui achar Eragon um bom livro.]

Enfim, sim, teve coisas que eu gostei nesse livro. Exemplo? O mapa da Alagaësia [realmente bem-feito], a Angela e a Saphira [e seu desejo de voar, de glória e talz]. É uma prova de que o Paolini tem potencial e que pode evoluir para um bom escritor. Mesmo assim, eu não recomendaria Eragon não.

Sinto que serei encontrado morto esta noite. :think:
 
Re: "Inheritance Trilogy" (Christopher Paolini)

Ola, galera da Valinor! Concordo em partes com DarkRider quanto a qualidade do Livro. Assim com ele, anseio por livros detalhistas, com personagens desenvolvidos e nao apenas como meros "clichês" com DarkRider disse. Saphira me chamou muito a atenção. Por outro lado, a morte de Brom não teve o impacto que deveria ter no pesonagem principal. Agora, a opinião de DarkRider me ajudou muito com um projeto particular meu. estuo desenvolvendo um livro e as criticas dele, me ajudaram a reaver a historia e melhora-la... voltando ao assunto, o livro como um todo é bom, eu, particulamente, gostei. Comprarei com certeza o Eldest e o terceiro. Pelo menos Eragon esta longe do fiasco de "Os Sete" ou "Sétimo", como DarkRider nos lembrou. O autor começa a narrativa meio fraca(o pequeno prologo no inicio do livro é dez vezes melhor que os capitulos seguintes, na minha opinião, é claro). Paolini se perde e se acha em varios momentos dentro da narrativa, mas na parte final de Eragon, ele se firma e, pelo menos nos deicha um ponta firma para o segundo livro.

PS: quanto a sua aposta, DarkRider, eu a aceito de bom grado.(RSRSRS). aposto 2 contra 1 que a mae de Murtagh é a mae de Eragon...... Ate + vê
 
Re: "Inheritance Trilogy" (Christopher Paolini)

O livro me agradou, depois de ler as Cronicas de Narnia (me decepcionou), ler Eragon foi muito bom.
Com exceção de algumas partes em que o autor poderia ter dado mais profundidade (Morte de Brom e o personagem Durza por ex.) o livro é bom, Paolini tem talento para escrever.
 
Re: "Inheritance Trilogy" (Christopher Paolini)

eu comprei o primeiro rrecentemente e estoou lendo o segundo .....

Darkrider esta cenrto eh inumeros asspectos... mas acho q ele deve se lembrar q alguns ingredientes ali sao qausa q imprescindiveis para um livro capa-espada.... eh bem verdade q a contruçao dos personagens eh frac... mas naa metaada do livro vc ve um nitido crescimento do autor... no final ele melhora bastante... ja no inicio do outro os personaages estao ficando mais marcados.... eh bom lembrar q o Paoli tinha apenas 15 anos quando começou a escrever e pportanto muitas dass suas ideias ainda nao eraam maduras... alem do fato da quantidade de clixes ser grande, mas o livro fooi crescendo com ele... espero q o segundo seja ja melhor q o primeiro ppois o autor me deus esperanças de vir a se tornr um grande escritor.


o livro eh bom, previsivel.. mas bom.

dwarf
 
Eragon

Alguem já leu esse livro? Ele é bem legal, linguagem simples (os malditos fãs de HP, como eu, vão gostar!) e bastante baseado nas obras tolkien - Furnost (Fornost?), Ardwen (Arwen?), Melian (nem precisa dizer...)
 
Re: Eragon

É, ainda não tinha visto um tópico aqui falando sobre o Eragon. É bom? Bom quanto? Dá uma sinopse ao seu jeito sem spoilers, seria legal.
 
Re: Eragon

é uma trilogia, mas so tenho o primeiro. É sobre uma cara que descobre uma ovo de dragão e se torna um cavaleiro de dragão. Como eu já disse, a obra é muito influenciada em tolkien, possuindo elfos, anões, e até "uma ligua antiga falada pelos elfos..."!
 
Re: Eragon

hummm eu jurava q ja tinha visto.... mas ok....


eu ja li os dois primeiros ... o primeiro eh melhor q o segundo... muito embora o garoto prometa, o umigo problema eh q ele eh meio cliché demais as vezes mas fora isso o universo criado por ele eh bem interessante... eu recomendo.


Dwarf
 
Re: Eragon

Eragon é mto bom (minha opinião)!!! Em algumas partes do livro fica bem evidente que o Chirstopher Paolini (autor da trilogia) está baseando-se no Senhor dos Anéis, e as vezes até parece uma cópia, mas fora isso o resto é d+! Agora só resta aos fãs esperar a chegada de sua continuação (Eldest) em português. Recomendo para qualquer um que goste de fantasias épicas estilo Harry Potter ou O Senhor dos Anéis (Eragon é como se fosse uma mistura desses dois titulos).
 

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