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Ciência+Literatura = Novas diferenças entre elfos e homens?

.:Padme:.

Usuário
Me passaram esse texto que me fez pensar algumas coisas sobre os elfos:

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Então... quando tempo suficiente houver passado, você perderá completamente a noção das horas, dos dias... ou anos. Estou exagerando para efeito didático, mas em essência é o que ocorreria.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Se alguém tirar estes sinais sensoriais da nossa vida, simplesmente perdemos a noção da passagem do tempo.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar
conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia. Para que não fiquemos loucos, o cérebro faz parecer que nós não vimos, não sentimos e não vivenciamos aqueles pensamentos automáticos, repetidos, iguais.

Por isso, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir, tudo parece muito complicado, o câmbio, os espelhos, os outros veículos... nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular (proibido no Brasil), ao mesmo tempo. E você usa apenas uma pequena "área" da atenção para isso.

Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... são apagados de sua noção de passagem do tempo... Porque estou explicando isso? Que relação tem isso com a aparente aceleração do tempo? Tudo.

A primeira vez que isso me ocorreu foi quando passei três meses nas
florestas de New Hampshire, Estados Unidos, morando em uma cabana. Era tudo tão diferente, as pessoas, a paisagem, a língua, que eu tinha dores de cabeça sempre que viajava em uma estrada, porque meu cérebro ficava lendo todas as placas (eu lia mesmo, pois era tudo novidade, para mim). Foram somente três meses, mas ao final do segundo mês eu já me sentia como se estivesse há um ano longe do Brasil. Foi quando comecei a pesquisar a razão dessa diferença de percepção.

Bastou eu voltar ao Brasil e o tempo voltou a "acelerar". Pelo menos, assim parecia. Veja, quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir -- as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...
r-o-t-i-n-a.

Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.


Depois de ler esse artigo, lembrei sobre uma característica dos elfos: eles não enjoam das coisas, ao contrário dos homens.
Eu sei que o Tolkien não era médico nem cientista, mas levando em conta esse artigo dá a entender que provavelmente o cérebro dos elfos funciona de um modo um pouco diferente dos homens em alguns aspectos, ou seja, eles mantém as sensações e emoções que tiveram quando realizaram ou conheceram algo agradável pela primeira vez.
 
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Não sei se eh bem isso... (com relação aos elfos...)

Vamos fazer uma analogia básica: imagine que uma mosca é um animal tão agradável de ter como companhia qto um gato ou cachorro. Entaum vc quer ter uma mosca como bicho de estimação. A cada dois dias vc ia ter que comprar uma nova! Justo qdo vc estivesse se acostumando com a presença dela, e estivesse nascendo em vc um sentimento de afeição por ela, zás! Ela morre.
É mais ou menos isso que ocorria com os elfos na TM. Tudo aki durava mto pouco na percepção de tempo deles (q certamente era diferente - para a mosca, alguns dias são tempo mais q suficiente para se satisfazerem com o mundo e a vida :mrgreen: ). Imagine ficar trocando de bichinho de estimação inúmeras vezes a cada ano, simplesmente pq eh assim q as coisas são! Não há coração que aguente!!!
 
"Temos que ver que os elfos criados por Tolkien são grandes (ao contrário das fábulas que mostram os elfos como pequeninissimos)"

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Elfos vivem milhares de anos, até serem mortos, é como a sensação de uma vida humana para eles, pois eles demoram (como exemplo) uns 100 anos fazendo algo, por exemplo: escrevendo um livro. Quando os elfos terminam de escrever o livro, eles tem a sensação de apenas 1 ou 2 anos passaram , ou dependendo do tamanho do livro, uns 5 até 12 anos (Tolkien demorou 12 anos pra escrever SdA)

Podemos ver tambem no filme A Sociedade do Anel que o Elrond fala a Gandalf:

Estava lá, foi a 3 mil anos, mas parece que foi ontem, ... É mais ou menos isso que ele fala (se bem que isso não aconteceu no livro, mas pegamos como exemplo).

A idade fisica deles sendo 2 mil ou 3 mil anos não envelhece.

Cada ser vivo vive a sensação de uma vida normal humana, a mosca vive 2 dias, mas é a sensação de um vida normal pra ela.
Um outro exemplo é que o planeta Plutão demora duzentos e poucos anos terrestres pra dar uma volta no sol, mas meso assim conta como um só ano!

8-)

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É algo complicado de responder, mas com mais opiniões podemos ver que vai ser mais fácil de se entender. :wink:
 
É... teve um velhinho que fez uma teoria sobre isso... se eu não me engano ela se chama "TEORIA DA RELATIVIDADE". :wink: :roll:

Esse texto pode ser sim levado em conta se os elfos em questão forem os elfos que vivem em aman. No caso dos elfos da terra media, esse é o motivo pelo qual eles um dia definhariam.
Elfos por serem seres constantes precisam ter coisas constantes ao seu redor.

Ja a raça dos homens é uma raça que possui uma maior adaptabilidade as mudanças ao seu redor. Esse é o principal motivo pelo qual os elfos foram para aman, se eles continuassem na Terra Media por mais tempo eles definhariam por motivo de tristeza.
 
Acho que não fui bem compreendida!

O que eu quero dizer é o seguinte: Uma pessoa aprende a tocar piano, a digitar sem olhar pro teclado ou a atirar flechas por meio de repetição.
De tanto fazer algo, o seu cérebro memoriza e faz aquilo automaticamente.
No início você tem que prestar bastante atenção em todos os detalhes pra não errar.
Depois de um tempo você faz aquilo automaticamente, porque seu cérebro já memorizou e faz aquilo sem que isso passe pelo seu consciente.

Agora tem o seguinte detalhe: Quando você ouve uma música que você gosta pela primeira vez, você se anima, se emociona, fica com vontade de ouvir de novo.
Mas se você ouvir essa mesma música várias vezes durante um mês ou mais, você enjoa, podendo até ouvir a música e nem prestar atenção.
Isso acontece pelo mesmo motivo: o seu cérebro já memorizou a música e as suas reações, e reproduz tudo isso automaticamente quando você ouve a música, sem passar pelo consciente.

Acontece que com os elfos esse processo é diferente, porque eles não enjoam. Enquanto depois de um mês ouvindo a mesma música você já não quer nem mais que toquem, um elfo poderia ouvir essa música sempre que quisesse, que o prazer dele seria o mesmo.

Isso também não tem ligação com o tempo, pois se fosse, então o elfo seria um ser meio retardado, por exemplo, enquanto um homem demorasse 10 anos pra aprender a atirar flechas, um elfo levaria mil anos, e eles não seriam assim tão sábios.
Ao contrário, apesar de envelhecerem mais devagar, eles aprendem as coisas mais rapidamente do que os homens em um determinado espaço de tempo.
E aprendem (aparentemente) pelo mesmo método: o da observação e repetição.

Agora, se nesse aspecto eles são iguais aos homens, porque isso não acontece na hora de ouvir um canto que já sabem de cor e já ouviram umas mil vezes? Porque o cérebro deles não automatiza as emoções que sentem ao ouvir a música?

Seja lá qual for o motivo, sem isso eles morreriam de tédio em Aman.
Não sei isso é com todos, mas a maioria das pessoas gostam de mudanças. Não é a toa que existe fim-de-semana, que serve pra quebrar a rotina, se desligar das atividades normais pra ir fazer outra coisa, dormir, ir no cinema, sair, etc!

Em Aman, você passaria a sua vida ouvindo as mesmas canções, as mesmas histórias, os mesmos lugares, enfim nada mudaria. No início poderia ser algo bastante excitante, mas tudo que é demais enjoa (menos para os elfos).
 
Em Aman, você passaria a sua vida ouvindo as mesmas canções, as mesmas histórias, os mesmos lugares, enfim nada mudaria. No início poderia ser algo bastante excitante, mas tudo que é demais enjoa (menos para os elfos).

Ei... o mundo não para !! Os elfos não escutarão durante 1000 anos as mesmas musicas.
A capacidade de aprendizado deles é até mais desenvolvidado que a dos homens, mas por mais que eles vivam 1.000.000 de anos se tem uma coisa que não vai acontecer com os elfos é ficar enjoado do mundo.
O conhecimento é infinito, não tem limite para o aprendisado. :mrgreen:

Veja por exemplo com o Legolas, o cara ja tinha Milhares de anos e ainda não tinha visto o mar !!
Sempre há mais para aprender. Sempre há mais para conhecer. Sempre há mais para criar !! :wink: :mrgreen:
 
bom tópico este, parabens ao criador...

É como a morte de alguma pessoa muito importante para nós, quando perdemos ela, nós ficamos confusos e desorientados, pois o cerebro já esta "programado" a fazer várias coisas na companhia desse pessoas importante.
Agora pensem vcs (e respondão tambem):
Se o seu melhor amigo morre, como seria seu rumo sem ele, e os "projetos" que vc tinha com ele, como ficariam ?

Como diz Gandalf:
(...) Assim como muitos que vivem merecem morrem e muitos que morrem merecem viver,... e você pode dar vida a eles ? ... E este é um pensamento encorajador!

8-)
 
.:Padme:. disse:
Acho que não fui bem compreendida!
Pois eu acho que te entendi mto bem! (Mas acabei me emplogando com a minha analogia e esqueci de comentar o texto... :mrgreen: )

.:Padme:. disse:
Agora tem o seguinte detalhe: Quando você ouve uma música que você gosta pela primeira vez, você se anima, se emociona, fica com vontade de ouvir de novo.
Mas se você ouvir essa mesma música várias vezes durante um mês ou mais, você enjoa, podendo até ouvir a música e nem prestar atenção.
Isso acontece pelo mesmo motivo: o seu cérebro já memorizou a música e as suas reações, e reproduz tudo isso automaticamente quando você ouve a música, sem passar pelo consciente.
Isso acontece com essas musicas que estão tocando toda hora no radio... Vc nem percebe que tá ouvindo... Nem processa que musica é... Mas uma musica que vc realmente goste, que te emocione por algum motivo, sempre é um prazer ouvir. Uma musica que te relaxe, uma musica que te faça lembrar uma pessoa ou momento, uma musica que te revolte, uma musica que fale sobre uma linda historia de amor... Essas musicas não perdem o significado, mesmo que as escutemos varias vezes...

.:Padme:. disse:
Acontece que com os elfos esse processo é diferente, porque eles não enjoam. Enquanto depois de um mês ouvindo a mesma música você já não quer nem mais que toquem, um elfo poderia ouvir essa música sempre que quisesse, que o prazer dele seria o mesmo.
Não sabemos se os elfos enjoam de uma musica... Se eles ficassem ouvindo as mesmas musicas, todo santo dia, durante séculos, eu acho que eles enjoariam... Mas os elfos não ouvem sempre as mesmas músicas... eles conhecem várias delas, e compõe musicas novas regularmente...

.:Padme:. disse:
Isso também não tem ligação com o tempo, pois se fosse, então o elfo seria um ser meio retardado, por exemplo, enquanto um homem demorasse 10 anos pra aprender a atirar flechas, um elfo levaria mil anos, e eles não seriam assim tão sábios.
De maneira nenhuma um elfo é mais lento q um humano no aprendizado... mas sua percepção de tempo é diferente sim. Tanto que eles sentiam mta dor e tristeza na TM, vendo as coisas q eles gostavam se acabarem e darem lugar a outras, e isso não acontecia em Aman, onde os animais e árvores e todas as coisas envelhecem no mesmo ritmo deles...

.:Padme:. disse:
Agora, se nesse aspecto eles são iguais aos homens, porque isso não acontece na hora de ouvir um canto que já sabem de cor e já ouviram umas mil vezes? Porque o cérebro deles não automatiza as emoções que sentem ao ouvir a música?
Ouvir musica é diferente de atirar flechas, lutar, cozinhar, confecionar artefatos de madeira, metal e pedra, e todas essas coisas que envolvem aprendizado. Ouvir musica não envolve aprendizado. Eu não acho que o cérebro humano automatize as emoções sentidas ao ouvir uma musica. Nós simplesmente somos ocupados d+ pra prestar atenção. Os elfos não - se tem uma coisa que não lhes falta é tempo...
Antes que eu esqueça de novo:
.:Padme:. disse:
Depois de ler esse artigo, lembrei sobre uma característica dos elfos: eles não enjoam das coisas, ao contrário dos homens.
Eu concordo. No sentido de dizer: os elfos não enjoavam de cantar música, comer banquetes, caçar, e o quer que seja que eles faziam em Aman. Realmente não. Mas eu acho que esse fato está profundamente ligado ao "tempo de duração" deles, em contraste com o dos Homens.
Homens morrem. Um dia, eles não estarão mais entre os vivos, nos Círculos do Mundo. Por isso, os Homens normalmente vivem em função de um objetivo, do futuro. Pense no texto que vc postou - se a vida de um homem for só rotina, ela vai parecer extremamente curta, e o homem ficará com a "impressão" de que viveu pouco - ou de que sua vida está passando rápido demias. Por isso, nós procuramos fugir da rotina, e experimentar coisas novas - porque assim aumenta a nossa sensação de "estar vivo" (como é dito no texto que vc postou).
Os Elfos, por outro lado, tem todo o tempo de Arda. Eles vivem não em função do fim, mas em função do presente, do agora. Em Aman, pelo menos, deve ser assim. (A não ser que vc diga que eles vivem em função do passado, vivendo e revivendo seus antigos feitos e sua antiga vida através da música e da lembrança. Mas eu não acho que seja assim.) Assim, eles comem pelo prazer da comida, não tanto para se alimentar, e cantam pelo prazer dos sons e sua beleza, não tanto para se distrair ou relaxar (eu não considero esse exemplo da música mto bom... mas...) Portanto os elfos conseguem sentir prazer a cada vez que cantam ou comem porque não automatizam seus atos, mas não automatizam seus atos pois vivem em função do momento. Entende o que digo?
 
é assim eu acho k se trata de uma questão de processamento da informação... por exemplo se vc ouve td o dia a msm musica vc vai enjoar pq o seu cerebro vai processar a informaçao e os seus sentimentos em relação a´musica durante algum tempo mas chega uma altura em que ele automatiza as suas reacções em relação a musica e vc começa a enjoar... talvez o cerebro dos elfos diferencie do nosso aí pq o cérebro deles deve de processar sempre tds os seus pensamentos e acções sem risco de loucura por excesso dos mesmos :lol: !! então uma acção k eles pratiquem há mto tempo e que no nosso cérebro seria automática e talvez enjoativa, no cérebro deles poderia suscitar sempre novas sensações e ser até bastante agradável a descoberta dessas novas sensações... pode vser essa a verdadeira difererença e pelo que compreendi (posso ter compreendido mal alguma coisa!!) ai reside a verdadeira didferença!! não sei se expliquei bem o que penso e axo k ficou uma grnd mistela, mas até me parece meio lógico visto dessa prespectiva :? !!
Penso que Tolkien n pensou sequer nisso mas pensou k os elfos tinham de suscitar a perfeição logo eles se poderiam divertir mesmo repetindo sempre a mesma acção porque lhes parceria sempre diferente... :wink:
 
Pense bem Fiwen Nioraliniel!

Fiwen Nioraliniel escreveu algo contraditório a nós fãs (que não enjoamos, por enquanto...)
... por exemplo se vc ouve td o dia a msm musica vc vai enjoar pq o seu cerebro vai processar a informaçao e os seus sentimentos em relação a´musica durante algum tempo mas chega uma altura em que ele automatiza as suas reacções em relação a musica e vc começa a enjoar...

:? Esse seu comentáro entra em contradição ao que nós , fãs de J R R Tolkien, preservamos: a adoração ao SdA,O Hobbit, e e outrros, seja qual tempo for.

Mas vc enjoaria do SdA em pouco tempo ? Eu ainda não comecei e nem vou começar (pelo menos até eu ficar velho)... E quanto ao caso de uma musica, um exemplo: desde que lançaram aquela novela O Beijo do Vampiro (Globo) e eu escutei aquela musica Blue Moon, adorei desde já, tanto é que até hoje não me canso de escutar e cantar...
Mas há musicas, que são momentaneas, como a egua pocoto, ana julia (los ermanos), etc... E outras musicas que são para sempre como as do roberto carlos (eu não gosto, mas tem que adimitir que vai ser sempre lembrada até que a memória popular acabe)

Não vou falar masi nada, mas espero ter transmitido a mensagem. Pense um pouco Fiwen Nioraliniel e post aqui depois, certo? :wink: :)


8-)
 
Re: Pense bem Fiwen Nioraliniel!

Sr. Cachopardo disse:
Fiwen Nioraliniel escreveu algo contraditório a nós fãs (que não enjoamos, por enquanto...)


Bem, eu acho que eu me enganei, realmente vc m fez pensar d novo e acho que tem razão, é uma real contradição :? . Bem e o que axa se eu disser que o nosso cérebro tem capacidade d seleccionar as "matérias" q mais gostamos, por exemplo, relativamente a uma música, vc gosta muito dela, cm vc gosta mto dela o seu cérebro vai continuar a processá-la vezes sem conta, mas s vc n gostar mto de uma música vai chegar uma altura em que o seu cérebro automatiza o que vc sente em relação a ela... ou qualquer coisa do género... :think:

bem, n foi minha intenção dizer que algum dia nós iriamos enjoar de Tolkien e das suas obras, pq rezo para que n aconteça!! :)

de qualquer maneira continuo a achar que a diferença entre o nosso cérebro e o dos elfos esteja aí... no processamento da informação!! :wink:
 
Que bom que eu fiz vc pensar muito bem sobre esse assunto.

Há diferenças entre gosto temporário, gosto de longa data que acaba e gosto que nunca acaba. Deixa-me explicar melhor:

Por exemplo:

Gosto temporário é quando essas crianças que assistem desnhos japoneses ficam ficcionadas na tela e assistem todo dia, mas em pouco tempo acaba essa mania.

Gosto de longa data que acaba é um namoro de anos e anos que acaba numa discussão, briga, raição ou uma propria enjoação...

e

Gosto infinito ou que nunca acaba: é o amor que nós temos pelos nossos pais e melhores amigos. É o gosto que muitos de nós sentimos por Tolkien, pode ser que nunca acabe, pode terminar essa mania assisdua, mas quando estivermos velhos e assistirmos ou lermos de novo, nós vamos voltar no tempo e gostar mais ainda

(é o que penso que vai acontecer comigo, até agora eu não enjooei nenhum pouco em nenhum assunto relacionado ao universo Tolkien, pelo contrário, sempre quero descobrir mais e mais, já que a palavra Tolkien tem assusntos diversos relacionados, e são várias histórias com assusntos profundissimos, com uma intensa filosofia. Vida longa a Tolkien!) :D

Entendido ?
 
Tópico muito bom, Padme. Deveria estar no Obras, inclusive, acho. Tolkien explica essa diferença nos elfos desta forma: os Homens são forasteiros, os Elfos estão em casa.

Tanto elfos quanto humanos tem prazer em conhecer coisas novas (e criar coisas novas), e é esse o maior prazer que podem ter. Mas os homens ao descobrirem as coisas deste mundo só tem esse prazer da descoberta, não se apegam às coisas. Os elfos por serem naturais deste mundo amam todas as coisas nele, e nunca perdem o interesse. Finrod fala disso no Athrabeth Finrod Ah Andreth:

"Ora, os Eldar somos vossos parentes, e vossos amigos também [se puderdes crê-lo], e já vos observamos por três vidas de Homens com amor e preocupação, e muito pensamento. Disto então estamos certos sem debate, ou do contrário toda a nossa sabedoria é vã: os fëar dos Homens, embora de fato estreitamente aparentados aos fëar dos Quendi, não são contudo iguais. Pois, embora o consideremos estranho, vemos claramente que os fëar dos Homens não estão, como os nossos, confinados em Arda, nem Arda é seu lar.

Podeis negar isso? Nós, os Eldar, não negamos que amais Arda e tudo que está nela [na medida em que estejais livres da Sombra] talvez tão grandemente quanto nós. Mas de outra maneira. Cada uma de nossas famílias percebe Arda diferentemente, e se regozija em suas belezas em modo e grau diversos. Como dizê-lo? Para mim a diferença é como a que existe entre aquele que visita um país estranho, e lá habita por algum tempo [mas não precisa fazê-lo], e aquele que sempre viveu nessa terra [e precisa viver ali]. Para o primeiro todas as coisas que vê são novas e estranhas, e nesse grau adoráveis. Para o outro todas as coisas lhe são familiares, as únicas coisas que existem, suas, e nesse grau preciosas".

"Se quereis dizer que os Homens são os Estrangeiros", disse Andreth.

"Dissestes a palavra", disse Finrod, "esse nome o demos a vós".

"Altivamente, como sempre", disse Andreth. "Mas se somos apenas estrangeiros numa terra em que tudo é vosso, meus senhores, como afirmais, dizei-me: que outra terra ou coisas conhecemos?"

"Não, dizei-me!", disse Finrod. "Pois se não o sabeis, como podemos sabê-lo? Mas sabeis que os Eldar dizem dos Homens que estes não olham para coisa alguma pelo que ela é; que se eles a estudam, é para descobrir algo mais; que se eles a amam, é somente [assim parece] por que ela lhes lembra de outra coisa mais cara? Mas com o que fazem tal comparação? Onde estão essas outras coisas?

Todos, Elfos e Homens, estamos em Arda e dela somos; e qualquer conhecimento que os Homens possuam é derivado de Arda [ou assim pareceria]. De onde então vem essa memória que tendes convosco, mesmo antes que comeceis a aprender?

Não vem de outras regiões em Arda das quais viestes. Nós também viemos de longe. Mas se vós e eu fôssemos até vossos antigos lares no leste, eu reconheceria as coisas lá como parte de meu lar, mas veria em vossos olhos a mesma admiração e comparação que vejo nos olhos dos Homens em Beleriand, que nasceram aqui"."

http://forum.valinor.com.br/kb.php?mode=article&k=72&page_num=6&o=1

Portanto os elfos nunca automatizariam as coisas já vivenciadas, já que pra eles as coisas conhecidas teriam o mesmo valor (ou quase) que as novas. Eles poderiam fazer isso pois tinham um "grande talento pra memória".
 
este tópico é muito bom mesmo.

Padme vc acertou na cor vermelha no centro do alvo amarelo! :D

Não há ninguem que mandou até agora uma frase idiota aki, e todos mandam um grande texto, o que torna o tópico mais profundo e cada vez melhor.

Queria eu ter um cerebro de elfo, eu não enjoaria das coisas que faço e faria cada vez melhor as coisas.
Só que nós temos de ser o que somos, e não querer copiar ninguem, e eu gosto de ser o que sou...
 
Ei... o mundo não para !! Os elfos não escutarão durante 1000 anos as mesmas musicas.
A capacidade de aprendizado deles é até mais desenvolvidado que a dos homens, mas por mais que eles vivam 1.000.000 de anos se tem uma coisa que não vai acontecer com os elfos é ficar enjoado do mundo.
O conhecimento é infinito, não tem limite para o aprendisado.

Veja por exemplo com o Legolas, o cara ja tinha Milhares de anos e ainda não tinha visto o mar !!
Sempre há mais para aprender. Sempre há mais para conhecer. Sempre há mais para criar !!

assim q penso tbem... os elfos nao passaram o tempo fazendo a mesma coisa! eles eram apaixonados por Arda e estavam em constante aprendizado...


Portanto os elfos nunca automatizariam as coisas já vivenciadas, já que pra eles as coisas conhecidas teriam o mesmo valor (ou quase) que as novas. Eles poderiam fazer isso pois tinham um "grande talento pra memória".

Ringil, acho que por isso q as coisas tinham o mesmo valor qdo novas, pq eles buscavam a fundo delas... nao se cansavam de aprender, alias como o homem era forasteiro ele nao tinha como ser assim, nao eh nem culpa dele, mas era a sua natureza ter menos apego... nao era sua casa.. a vida era apenas uma passagem!
 
qndo todo mundo tah falando coisa inteligente a gente pensa duas vezes antes de postar......mas...

os elfos tem milhares de anos pra aprender sobre algo, já os homens tem um pequeno espaço de tempo para descobrir o maximo possivel...

E é por isso, como os homens tem pouco espaço de tempo para viver, eles tem q criar uma rotina pq se não ficariam presos com uma só coisa durante mt tempo e não descobririam outras coisas boas...Já os elfos tem milhares de anos para desfrutar de uma só coisa e depois partir outra e outra....Seus cérebro não precisa de uma rotina pq há tempo o suficiente para experimentar tudo varias vezes......

fico meio confuso neh? espero que de pra intender... :mrgreen:
 
É por isso que se Tolkien fosse um elfo, aliás nem precisava, se tivesse vivido anos a mais já seria ótimo, ele teria escrito mais livros.

Mas é uma pena que isso aconteceu, bem bola pra frente e vida longa a Tolkien, ou seria Morte longa ...? he he :D

:gotinha:
 
E é por isso, como os homens tem pouco espaço de tempo para viver, eles tem q criar uma rotina pq se não ficariam presos com uma só coisa durante mt tempo e não descobririam outras coisas boas...Já os elfos tem milhares de anos para desfrutar de uma só coisa e depois partir outra e outra....Seus cérebro não precisa de uma rotina pq há tempo o suficiente para experimentar tudo varias vezes......

mas a rotina eh exatamente o fazer, automatizar a mesma coisa... eh como levntar e tomar um copo de cafe tdo o dia... vc nem sente mais q faz isso pq virou rotina... e existem fatores dentro desta q te levam a enjoar dela... como por exemplo ouvir todo o dia a mesma radio... caminhar todo o dia o mesmo percurso... isso eh a rotina... e ai entra a questao dos elfos... nao que eles cansasem de fazer a mesma coisa, eh q como o ringil postou antes aquilo era a casa deles... eles nao sao forasteiros no mundo...

e na minha concepçao eles estavam sempre aprendendo coisas novas em cima das velhas, entende? eles nao se cansavam d nada do mundo, pois amavam o seu lar... os homens nem tinham tanto tempo neste para se apegar... estabelaciam suas rotinas e logo se enjoavam de algo... pq akilo nao era seu... eles eram forasteiros...
 
Pra ver como o Tolkien pensava em tudo mesmo - o trecho que o Ringil postou está muito relacionado com essa questão!! Mas, ainda bem, deixa detalhes pra gente discutir melhor... :wink:

Primeiro de tudo, eu queria dizer que aquele exemplo sobre musicas e gostos não é muito bom - o texto (do tópico) fala sobre automatização de tarefas e rotina, sobre como não percebemos o tempo passar quando repetimos algo que fazemos sempre. Gostar de algo, sentir prazer em algo, é justamente o oposto disso.
Ouvir música enquanto parte de uma rotina, por exemplo no trajeto de casa até trabalho/escola, é uma "tarefa" ou um "ato" que nós automatizamos, e portanto mal percebemos que músicas, ou quantas, ouvimos nesse período. Completamente diferente é ir a um show, ou ouvir um CD de músicas que nos agrada, fora de uma rotina, com o objetivo de "curtir" a música simplesmente. Nesse ato, nós percebemos a passagem do tempo, como algo que nos agradou. Assim é com todas as coisas que nós gostamos e fazemos pelo prazer de fazê-las - ler um livro, ir ao cinema, discutir Tolkien, etc.
Assim é com os elfos em Aman também - pois tudo que eles fazem, eles fazem pelo prazer de fazê-lo (e/ou de ver o feito completo), não tendo nenhum outro objetivo ou finalidade a perseguir (mas talvez não fosse assim antigamente).

Por outro lado, talvez as coisas que nós realmente gostamos de fazer, e das quais nunca nos enjoamos, sejam justamente aquelas que nos proporcionam novas descobertas a cada experiência, como ler e discutir Tolkien, por exemplo (mas eu consigo pensar em muitas outras, nem vem ao caso ficar descrevendo-as...).
Então, voltamos novamente a Tolkien (nas palavras do Ringil, pq eu não consigo descrever melhor): "Mas os homens ao descobrirem as coisas deste mundo só tem esse prazer da descoberta, não se apegam às coisas. Os elfos por serem naturais deste mundo amam todas as coisas nele, e nunca perdem o interesse.". Então, mesmo que não aprendam coisas novas a cada experiência, e as suas experiências com relação a certos "atos" sejam sempre as mesmas, os elfos ainda sim sentem prazer nesses atos, sentem prazer em reviver tais experiências.
Por mais incompreensível que isso seja para mim (e provavelmente para todos nós pq afinal somos Humanos, os Estrangeiros), é assim que deve ser com eles.
 
Como diria gandalf:

E Este é um pensamento encorajador...

Elentari R* escreveu:
Primeiro de tudo, eu queria dizer que aquele exemplo sobre musicas e gostos não é muito bom - o texto (do tópico) fala sobre automatização de tarefas e rotina

Pode não ser um exemplo muito bom, mas é que o tópico acabou balançando pra esse lado.

Acabamos discutindo um assunto relacionado indiretamente ao tópico, por isso vc não deve ter gostado, mas é que um assunto puxa o outro, sabe... :wink: ...
 

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