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comercio

Creio que existia sim, pois veja bem, tinham tavernas por lá (Pônei Saltitante é um bom exemplo), o que é mais que um bom exemplo de comércio.

Dinheiro existia sim e um dos melhores exemplos é o capítulo "Uma faca no Escuro", em A Sociedade do anel, na parte onde é falado da compra do pônei do Bill Samamabai ( "O preço que Bill Samabaia deu foi doze moedas de prata...").

Em "Três Não é Demais", é citado que Bolsão foi vendido por um bom preço. ALém dessa menção, fala-se em dinheiro, em especial no de Frodo ("...o dinheiro de Frodo estava acabando: ele ia deixar a Vila dos Hobbits e viver modestamente, com o que recebesse pela venda...").

Todos que freqüentavam as tavernas da Terra-média tinha de pagar pelas cervejas e comidas pedidas, levando em consideração o mesmo capítulo e os dois anteriores, mais a citação que eu coloquei logo acima.

Deveria haver um comércio também para a produção agrícola. Não deveria se produzir somente para o seu próprio gasto. O mesmo digo com relação aos cavalos: alguns ficabvam com o criador, outros eram vendidos.

QUANTO AO MIRUVOR:

Não creio que era vendido.
 
Idril Nénmacil disse:
Creio que existia sim, pois veja bem, tinham tavernas por lá (Pônei Saltitante é um bom exemplo).

Dinheiro existia sim e um dos melhores exemplos é o capítulo "Uma faca no Escuro", em A Sociedade do anel, na parte onde é falado da compra do pônei do Bill Samamabai ( "O preço que Bill Samabaia deu foi doze moedas de prata...").

Em "Três Não é Demais", é citado que Bolsão foi vendido por um bom preço. ALém dessa menção, fala-se em dinheiro, em especial no de Frodo ("...o dinheiro de Frodo estava acabando: ele ia deixar a Vila dos Hobbits e viver modestamente, com o que recebesse pela venda...").

Todos que freqüentavam as tavernas da Terra-média tinha de pagar pelas cervejas e comidas pedidas, levando em consideração o mesmo capítulo e os dois anteriores, mais a citação que eu coloquei logo acima.

Deveria haver um comércio também para a produção agrícola. Não deveria se produzir somente para o seu próprio gasto. O mesmo digo com relação aos cavalos: alguns ficabvam com o criador, outros eram vendidos.
mas as moedas valiam em todas as partes da tm ou só em regioes?
 
Isso aí eu já não sei, mas creio que deveria ter algum valor fora....:think: Senão, como Saruman conseguiu as ervas de fumo do COndado? ROubando? Não lembro de terem citado a frase "Saruman roubou grandes quantidades de ervas de fumo do Condado". :think:

Vou pesquisar mais um pouco.

EDITADO: Em "Escmbros e Destroços" (As Duas Torres"), Aragorn fala sobre comércio na reigião de Isengard, sobre mercadorias indo e vindo, fala da entrada de erva de fumo em Isengard, etc. O trecho deixa a entender que os povos comercializavam entre sí, mas se era através de escambo ou se a moeda era a mesma em toda a Terra-média, isso não é citado.
 
Pode ser que sim, pode ser que não. Creio que se fosse vendido, seria somente dentro de Valfenda. Caso contrário, seria fácil achar Miruvor em Gondor, Rohan, Condado, Lórien e por aí vai.

Um dos fatores que me levam a crer de que Miruvor não era vendido para o exterioro de Valfenda é justamente o fato de não ser uma bebida extremamente conhecida e achada em toda a Terra-média. Talvez, fosse encontrado somente em Valfenda mesmo, pois a tal bebida é o licor de Valfenda.
 
Idril Nénmacil disse:
Pode ser que sim, pode ser que não. Creio que se fosse vendido, seria somente dentro de Valfenda. Caso contrário, seria fácil achar Miruvor em GOndor, ROhan, COndado, Lórien e por aí vai.

Um dos fatores que me levam a crer de que Miruvor não era vendido para o exterioro de Valfenda é justamente o fato de não ser uma bebida extremamente conhecida e achada em toda a Terra-média. Talvez, fosse encontrado somente em Valfenda mesmo.
tbm acho q em valfenda pode ser q venda(para os elfos de valfenda)
 
As informações que seguem eu tirei "toscamente" de um texto do Martnez... A tradução é minha, por isso não reparem... :roll:

E isso inclui alguns cortes e adaptações, enfim, leiam...


É difícil de encontrar evidência de moeda (dinheiro) em O Senhor dos Anéis, mas existem sim algumas referências sobre isso. Quando Gandalf chegou na Vila dos Hobbits com uma “carroça” de fogos de artifício para o último aniversário de Bilbo e Frodo juntos, crianças hobbits o seguiram até Bolsão esperando por uma apresentação do mago. Ao invés disto, Bilbo atira para elas moedas (pêni) e as manda embora. Mestre Gamgee também relata que Bilbo é esbanjador em se tratando de dinheiro enquanto fala com os amigos.

Tolkien chega a dizer no capítulo “Three Is Company”, que em português é “Três não é demais”, que Frodo compra uma casa em “Cricôncavo” no campo além de Buqueburgo. Frodo, mais tarde, vende Bolsão para a família Sacola-Bolseiro, os importunos primos que há tempos esperavam herdar a fortuna de Bilbo e a casa antes dele adotar Frodo.

A moeda aparece novamente quando os cavalos e pôneis são roubados do estaleiro em Bree. Carrapicho paga a Merry 18 moedas de prata para compensa-lo pela perda dos pôneis dos Hobbits e compra um pônei de Bill Samambaia por outras 12 moedas de prata, 3 vezes o que o pônei valia naquelas partes. Depois deste ponto, os Hobbits e seus companheiros, depois que estes se juntam, são providos de suprimentos e transporte pelas várias pessoas que os ajudam pelo caminho, logo a citação de moeda se torna por demais superficial pelo resto da história.

“Pennies” ou moedas, são unidades surgidas no “oitavo século” Anglo-Saxão, cunhadas e modeladas na “contemporaneidade”, mas rejeitadas mais tarde pelos Francos. Offa, Rei da Mércia, expandiu a produção de “penny” depois de conquistar o reino de “Kent”, o qual começou a cunhar a moeda por volta de 765. As primeiras “pennies” foram, deste modo, distintas das “pennies” de hoje. Elas eram feitas de prata e foram as principais moedas do reino Anglo-Saxão do século VIII em diante, visto como “solidus” (moeda romana de ouro) tinham sido a principal moeda do império Romano séculos antes. “Pennies” substituíram uma velha moeda, chamada “sceat”, a qual foi usada no comércio entre os anglo-saxônicos e os escandinavos.

A prévia publicação de “O Senhor dos Anéis” foi forçada a resumir o extensivo material que ele havia preparado para os apêndices. Dentre as passagens excluídas, a qual foi somente publicada no “The peoples of Middle-earth” foi uma síntese, mas fascinante seção detalhando os nomes do dinheiro usado em Gondor. O “tharni”, que nós sabemos, era a moeda de prata, a quarta parte de um “castar”. O “thami” pode, deste modo, ter sido equivalente as moedas de prata (silver pennies) de Eriador.
O equivalente elfico para “thami” e “castar” eram “canath” (do kanat-, ‘four’) e “mirian” (do mir, ‘uma jóia ou preciosidade’). As etimologias provem de uma palavra primitiva, “mbakh”, significando ‘troca’, pela qual as palavras para ‘comércio’ e ‘comerciante’ são derivadas no Qenya (precursor do Quenya). Existiam também palavras para ‘mascate’ e ‘mercadoria’ em Sindarin.

Que a primitiva das línguas da Terra-média reconhecia as palavras ‘comércio’ e ‘comerciante’ implica que Tolkien tinha pensamentos para as atividades econômicas no começo, entre Elfos e Anões, entretanto ele não providenciou detalhes destas atividades. Nós não sabemos na verdade se ‘moedas’ eram usadas em Beleriand, por exemplo, mas Cirdan segundo boatos comercializou ou deu pérolas para Thingol, quem abastecia destas os anões de Ered Luin.

Os anões construíram estradas ‘do começo ao fim’ da Terra-média no início desta história. Os anões de Ered Luin construíram uma ou duas estradas levando a Doriath, e a rota, eventualmente, estendia por todo caminho para Nargothrond (a qual eles ajudaram a erguer). O comércio anão passava pelo Dor Caranthir, e Caranthir é dito que se tornou rico por este. Então ele presumivelmente cobrou encargos de algum caráter em troca de manter as rotas a salvo e em segurança. Ele pode também ter suprido os anões com comida, no “The people of Middle-earth” é contado a nós que os anões não cultivam a sua própria comida.

Os anões só ajudaram a construir duas cidades em Beleriand que nós saibamos: Menegroth e Nargothrond. Os Noldor tinham seus próprios pedreiros para contar e eles presumivelmente construíram suas torres de pedra sem a ajuda anã. Entretanto Anões e Nordors trocavam conhecimentos e forjavam bem, ao que parece. O potencial do comércio é neste caso considerável, pelo menos mais ao leste de Beleriand.

Fora de Beleriand os anões tinham um sistema de estradas se estendendo pelo menos de Ered Luin a todo o caminho para as “montanhas de ferro” e aparentemente mais longe. Os anões, como parece, se comprometeram de certo modo com o comércio com Avari e Nandors elfos, bem como os Edain, mas nós não sabemos se a moeda era um meio de troca ou se a troca de mercadorias e serviços eram os primeiros sinônimos de comércio.

Na segunda era, a civilização Eldar se difundiu de Lindon (o último refúgio de Beleriand), do leste e sul para Eregion e Edhellond. Edhellond era apenas um assentamento, um território de Sindarins e Nandorins, que aparentemente desejavam permanecer isolados de Gil-Galad e seus Noldors que dominavam um reino no norte. Eregion era considerado parte do reino noldor, mas a sua população incluía pelo menos alguns sindarins e/ou Nandorins. Eregion também estava envolvida em alguma espécie de comércio com Khazad-dum, a qual o comércio era tão produtivo que os anões escavaram um túnel por milhas através das Montanhas da Névoa na disposição de prover os elfos com uma ponte para o seu reino subterrâneo. Antes deste tempo, os anões tinham de passar externamente as montanhas, também pela “Redhom Gate” (a qual deu a eles acesso a Eregion) ou indo ao norte para a alta passagem aonde a estrada primitiva atravessava Eriador passando perto de onde Elrond mais tarde fundou o refúgio de Valfenda.

Entretanto parece ter sido virtualmente pequeno ou nulo o comércio entre Beleriand e as terras mais ao leste na primeira era, a segunda era se realizou um incremento em Eriador e “Wilderland”. Duas migrações para o leste ocorreram no início da segunda era, o que trouxe contato mais próximo de Khazad-dum com a civilização de Beleriand. A primeira migração (grande êxodo) foi a dos anões de Ered Luin no primeiro século. As cidades mais antigas de Nogrod e Belegost foram arruinadas na Guerra da Ira. Os anões de Belegost também pareceram ter sido perturbados pela guerra entre Doriath e Nogrod. Conseqüentemente, muitos deles partiram e foram para Khazad-dum, aonde eles aumentaram a população e infundiram no povo de Durin o conhecimento que eles ganharam com os Noldor e Sindar.

A segunda migração foi dos elfos, quando muitos Noldors e Sindarins passaram para o leste. Alguns dos Sindar passaram as montanhas e organizaram reinos em meio a elfos da floresta nos Vales do Anduin (pelo menos dois, possivelmente mais). Estes elfos que fundaram Eregion, criaram um centro de comércio, o qual atraiu até mesmo os numenorianos a estabelecer uma espécie de porto ou colônia perto “Tharbad” no rio “Gwathlo”. Entretanto nós não podemos saber com certeza, o quanto extensiva era a influencia de Eregion, a região estava em uma posição de comércio com os homens de Eriador, os elfos de Lindon e os Vales do Anduin, os anões de Ered Luin das Montanhas da Névoa, e Numenor.

Tudo aquilo chega a um fim, de qualquer modo, na guerra dos elfos e de Sauron. Eriador e “Wilderland” foram devastadas e muitos da população local foram mortos ou partiram. A grande civilização elfica foi não foi destruída, mas virtualmente se dirigiram de volta ao mar, salvos por poucas terras estrangeiras que sobreviveram em vales e nas profundezas das florestas. A guerra criou uma economia e política nula, a qual os numenorianos subseqüentemente cumpriram, substituindo a velha cultura elfica a tal modo que pelo fim da era “Adunaic”, a língua nativa de numenor virou a ser o Westron, o qual substituiu o Sindarin como língua comum para o noroeste da Terra-média.

Os numenorianos estabeleceram colônias por toda parte da Terra-média e eles começaram a se acomodar largamente em Eriador bem como ao longo as margens do sul do Anduin. As duas grandes cidades deles no mundo do norte eram “Lond Daer Ened” na boca de “Gwathlo” e “Pelargir” na boca do Anduin. Mas novamente Tolkien não nos fala de comércio que os numenorianos devem ter conduzido nestas regiões. “Lond Daer” foi originalmente fundada como um porto sazonal de “Aldarion” entre o século VIII e IX. Ele usou isso como base para “armazenar”, “cultivar” árvores com as quais se construíam navios ele não parece ter compensado os habitantes nativos (os “Gwathuirim”, distantes parentes dos numenorianos) de modo algum.

Além disso tudo Martinez aborda mais alguns aspectos como:

So commerce in northwestern Middle-earth probably was close to non-existent from the time of the War of the Elves and Sauron to the time of the founding of Arnor and Gondor. The arrival of Elendil and the Exiled Faithful from Numenor would have been preceded by a gradual buildup of Faithful colonists in the preceding centuries who depended less and less on help from Numenor and more on help from the Elves and Dwarves. Trade and commerce should have revived somewhat, especially after Ar-Pharazon took Sauron to Numenor and reduced the Dark Lord's influence in Middle-earth sufficiently to allow Gil-galad to extend his own influence as far eastward as the Vales of Anduin.

Commerce did exist elsewhere in the northern world. The Northmen of Laketown traded with the Elves of northern Mirkwood and some unnamed Northmen living farther south on the Celduin. The mysterious land of Dorwinion on the northwestern shores of the Inland Sea of Rhun provided these peoples with a potent wine. The re-establishment of Dale and Erebor in the 30th century strengthened the regional economy considerably, but it was still a largely isolated region. Bilbo's special orders for gifts from Dale and Erebor were most likely made for sentimental reasons rather than as a matter of custom. In The Hobbit it seems Bilbo had never heard of Dale and Erebor before Thorin told him the story of how Smaug destroyed the two kingdoms.
As usual, I've only been able to touch upon these matters, but I think it's evident that Tolkien devoted a considerable amount of thought to money and economics in Middle-earth, although it would be impossible to fully document the trading activities of the various peoples. The scale of trade was probably always small, except in the supply of foodstuffs for great armies or the Dwarven nations. Tolkien probably did not envision a massive economy but he seems to have been aware that ancient traders wandered across Europe for thousands of years and in constructing Middle-earth he allowed for a broad and usually stable economy.


Eu só botei alguns pontso, já que o texto é realmente longo... eu não tenho o link, só tenho ele no computador... mas acho que com isso já dá pra ter uma boa noção de "comércio" na TM...
 
Uma moeda eu não sei se existia (tem um tóp. com isso) as transações deviam ser com pedras presciosas ou pedaços de prata, ouro, etc.
O comercio entre povos havia, uma prova é o comercio entre Isengard e o Condado, eu acho que não devia haver esse negócio de um produto não ser vendido, se alguem se interessa-se e pagasse bem porque não vender, a mão ser que seja algum produto com um valor sentimental, tradição e tal.
 
Acho q existiam moedas sim, mas de ouro e prata e valiam seu peso naquele metal, ou algo do tipo, mas ta aí um bom texto para um ensaio: O sistema econômico na terra média. :D
 
Peregrino disse:
Acho q existiam moedas sim, mas de ouro e prata e valiam seu peso naquele metal, ou algo do tipo, mas ta aí um bom texto para um ensaio: O sistema econômico na terra média. :D
hehe eles eram comunistas.
enfim acho q tudo devia ser a base de troca mas tenho duvidas
 
acho q o pagamento de um soldado era em comida habitação e armas,não em dinheiro_O pagamento por uma arma importante,ou era um grande feito,como o azaghal q deu o elmo de hador a maedhros por seu salvamento contra orcs,ou por meio de trocas,não acredito que haviam "preços" em dinheiro para as coisas
 
Creio que o ddinamismo do comercio de Tolkien seja verosimeo ao da economia feudal: varias moedas, e cada uma era trocada em um cambio específico. Por exemplo o Condado fazia mercado apenas com Orthanc, Minas Tirith faria com Amroth e com Rohan... E assim ia a história. Por isso acho que ele num criou um sistema unico de moedas ou valores, pois cada um é especifico de sua "zona". *mas se voce aoparecesse com ouro em qualquer lugar era aceito rsrs!*
 
Outro exemplo seria a Cidade do Lago, se não me flha a memória, eram uma cidade basicamente movida pelo comércio, e que em tempos de paz mantinha relações comerciais com os anões. Acho que cada região tinha uma moeda específicada, e quando havia comércio entre regiões distantes, era usado o ouro e a prata, que tinham valor em qualquer lugar... :D
 

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