Holygriever
Usuário
Esta série parece ter sido criada na onda de 24 Horas e seu tema central é praticamente o mesmo: o terrorismo atual e suas várias facetas. Só que, ao contrário de 24 Horas, Threat Matrix já teve sua produção cancelada.
A estrutura de Threat Matrix tenta combinar duas fórmulas já conhecidas das séries de espionagem: uma superequipe de agentes (ao estilo Missão Impossível) e uma produção ágil e competente que possa dar uma "cara" para a série. Threat Matrix até acerta na primeira mas não tem tanta sorte na segunda fórmula. O problema é que é quase inevitável não nos lembrarmos de 24 Horas....e perceber o quanto esta última é superior tanto no seu tratamento dramático quanto na estrutura narrativa.
Threat Matrix preferiu seguir uma narrativa mais tradicional das séries de ação justo quando esse "modelo" está sendo praticamente revolucionado por 24 Horas. O tema central das duas séries é perfeito...mas Threat Matrix se contentou em ser apenas um bom "action show", com histórias até bem amarradas, mas sem elaborar melhor seus personagens. É claro que a intenção era valorizar a equipe e não esse ou aquele membro dela...mas alguns personagens, por exemplo, sofriam do que podemos chamar da "síndrome de Uhura", isto é, só apareciam para "apertar botões", sem que lhes fosse dado uma chance de mostrar algo mais.
A série é estralada por James Denton, mais conhecido pela sua participação em The Pretender. Ele interpreta John Kilmer, o agente de campo e líder da equipe de sua unidade da Homeland Security americana. Kilmer é o típico líder que faz o gênero " o cara certo no lugar certo", uma espécie de versão mais jovem e mais moderna de Jim Philps , o líder da velha Missão Impossível da TV, vivido por Peter Graves. Mas faltava em Kilmer o carisma de Philps.
Threat Matrix poderia ter dado certo se tivesse aparado melhor suas características e evitado ter sido vista como uma espécie de "propaganda" da doutrina Bush, como chegou a ser acusada por alguns críticos. Mas, de qualquer maneira, fica claro que as séries de espionagem terão que abordar a questão do terrorismo com tintas um pouco mais realistas, se quiserem ter uma recepção melhor do público. Threat Matrix, apesar de ter algumas qualidades, não soube explorá-las adequadamente, e acabou sendo vista como um "planfeto" pró-Bush. Serve como lição para que as séries de espionagem produzidas futuramente não cometam tal erro.
A estrutura de Threat Matrix tenta combinar duas fórmulas já conhecidas das séries de espionagem: uma superequipe de agentes (ao estilo Missão Impossível) e uma produção ágil e competente que possa dar uma "cara" para a série. Threat Matrix até acerta na primeira mas não tem tanta sorte na segunda fórmula. O problema é que é quase inevitável não nos lembrarmos de 24 Horas....e perceber o quanto esta última é superior tanto no seu tratamento dramático quanto na estrutura narrativa.
Threat Matrix preferiu seguir uma narrativa mais tradicional das séries de ação justo quando esse "modelo" está sendo praticamente revolucionado por 24 Horas. O tema central das duas séries é perfeito...mas Threat Matrix se contentou em ser apenas um bom "action show", com histórias até bem amarradas, mas sem elaborar melhor seus personagens. É claro que a intenção era valorizar a equipe e não esse ou aquele membro dela...mas alguns personagens, por exemplo, sofriam do que podemos chamar da "síndrome de Uhura", isto é, só apareciam para "apertar botões", sem que lhes fosse dado uma chance de mostrar algo mais.
A série é estralada por James Denton, mais conhecido pela sua participação em The Pretender. Ele interpreta John Kilmer, o agente de campo e líder da equipe de sua unidade da Homeland Security americana. Kilmer é o típico líder que faz o gênero " o cara certo no lugar certo", uma espécie de versão mais jovem e mais moderna de Jim Philps , o líder da velha Missão Impossível da TV, vivido por Peter Graves. Mas faltava em Kilmer o carisma de Philps.
Threat Matrix poderia ter dado certo se tivesse aparado melhor suas características e evitado ter sido vista como uma espécie de "propaganda" da doutrina Bush, como chegou a ser acusada por alguns críticos. Mas, de qualquer maneira, fica claro que as séries de espionagem terão que abordar a questão do terrorismo com tintas um pouco mais realistas, se quiserem ter uma recepção melhor do público. Threat Matrix, apesar de ter algumas qualidades, não soube explorá-las adequadamente, e acabou sendo vista como um "planfeto" pró-Bush. Serve como lição para que as séries de espionagem produzidas futuramente não cometam tal erro.
