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[Globo] A Diarista

Lukaz Drakon

Souls. I Eets Them.
Ristow disse:
Lukaz Drakon disse:
Diarista é um programa feito para empregadas domésticas. Vocês não são mais meus amigos. :disgusti:
O seriado é repleto de ironias e sátiras sobre as empregadas, brinca com a ignorância e ingenuidade tanto delas quanto das pessoas que compõe seu "mundo". Praticamente todos os personagens de "A Diarista" são burros, caem em todas as pegadinhas, são extremamente inocentes e cada um deles corresponde a um estereótipo da parcela pobre da sociedade.

Outra coisa: se você olhar de perto vai perceber que a visão da série é claramente pessimista. Os personagens estão condicionados a uma situação tal que não conseguem mais sair dela. Estão presos a essa vida "miserável", trabalhadora; para eles, os ricos são apresentados como seres de outro mundo, inatingíveis, desconhecidos.

E veja só: o roteiro brinca com essas pessoas, com esse mundo, com suas atitudes. Tem uma pincelada bem chamativa de humor negro aí.

E essa alfinetada é realizada de forma bem sutil e perspicaz. São pequenas coisas que fazem a diferença. Por exemplo: você já percebeu que o toque de celular da Marinete é sempre o mesmo, naquele tom totalmente clichê que, segundo convenciunou-se, é toque de "celular de pobre"? Até "Todo Mundo Em Pânico" fez essa piada (e com certeza não estava sendo diridiga às empregadas domésticas).

Existe também uma série de indiretas espinhosas, como a própria frase que o Dirhil disse aí em cima; só reforça a idéia de desamparo e exclusão da Solineuza. (que É representada como tal)

Todos os gostos, gestos e reações dos personagens são engraçados porque são ridículos, ao mesmo tempo que você sabe que existem pessoas que fazem aquelas coisas.

Até os nomes deles são estereotipados, "nomes de pobres".

E, mais uma vez, o roteiro brinca com isso. É um humor totalmente doentio. Hilário.

Empregadas domésticas podem até gostar do programa. Mas não percebem que elas próprias são o alvo de escárnio. Nesse sentido, a série só reforça a idéia que passa: essas pessoas são ingênuas.

Eu acredito profundamente que "A Diarista" é direcionado às pessoas de classe média/alta, que pode rir da desgraça alheia sem se sentir culpada. Não é essa a intenção do humor negro?

Na verdade, estamos falando de um programa bastante inteligente.

Não, você está (com o perdão da palavra) querendo enfeitar a m****. :mrgreen:

Veja bem, você está procurando profundidade em um pires. A Diarista é um programa que satiriza a classe, o estilo de vida das empregadas. É como um Simpsons mais segmentado. As desventuras da Solineuza e da Marinete são simplesmente fatos escrachados do cotidiano delas próprias jogadas para a tela. Seria como pegar alguns caipiras e reprensentar alguns causos. Uma paródia do cotidiano deles, para eles rirem. Você não percebe, mas garanto que existem dezenas de piadas internas dentro do programa, mas que você deixa passar por que simplesmente não sabe o que significa.

Você diz que os personagens diversos são burros, mas por que a realidade não pode ser mostrada, não tem graça nenhuma. Ele se baseia sim, no humor negro, mas não é nada mais que uma versão excrachada da vida das empregadas do país e elas se divertem com isso. Isso não é ingenuidade, mas sim um programa que serve como 'válvula de escape' para elas, um programa para elas verem e se indetificarem. O fatos dos ricos serem inatingiveis, é um fator presente na vida diaria delas.
 
Você está ignorando o fato de que o seriado faz sucesso entre a classe média também. Não seria esse o caso se o que você está falando fosse 100% verdade, isto é, se o programa fosse inteiramente direcionado às empregadas.

Funciona entre elas, sim, provavelmente pelo motivo que você falou. Mas funciona para nós também. Não nos identificamos, mas rimos por outras razões, que acredito que sejam as que demonstrei. Isso só reforça a inteligência do roteiro, que agrada segmentos totalmente diferentes.

Lukaz Drakon disse:
É como um Simpsons mais segmentado.
Você sabe que Simpsons é uma crítica à sociedade norte-americana, né? E não um programa para as pessoas se "identificarem", como você alega ser o caso de A Diarista. Não entendi a comparação, portanto.
 
Para mim o que define a que público é direcionado um programa de humor são as piadas dele. Um programa como a Diarista, que pelo pouco que eu ví tem piadas relacionadas a caretas por não conseguir poder ir ao banheiro e se melecar de fezes dentro do banheiro de um ônibus não é direcionado para pessoas mais estudadas ($).

Mostrar pelo o que passam os pobres pode até parecer ser algo feito para os patrões rirem, mas "moda" mesmo é você rir da sua própria condição.
 
Tem bastante de humor pastelão mesmo... :obiggraz:

Anyway, só dando uma "síntese" da questão...

Acho que não dá pra se posicionar em extremos e dizer que tal programa é direcionado a tal tipo de pessoa (como eu e o lukaz aparentemente fizemos, erroneamente imo), até porque creio que a intenção da Globo é atingir o maior número possível de espectadores... minha intenção mesmo foi teorizar a respeito de um possível "subtexto" que pode ser visto na série, sobre o qual talvez fosse interessante comentar...

Talvez há piadas que atingem o público de formas diferentes, dependendo de quem as vê... mas creio que há um elemento que funciona de forma igual para todo mundo, que é o carisma/"sweetness" que domina o jeito dos personagens...

Mas eu ainda acho que o Lukaz é um cara preconceituoso metido a nariz empinado que acha que a coisa é "inferior" demais pro intelecto dele... :obiggraz: Se não relaxar, não encaixa, como já diria o nosso profeta Tumudurin.
 
Ristow disse:
Você está ignorando o fato de que o seriado faz sucesso entre a classe média também. Não seria esse o caso se o que você está falando fosse 100% verdade, isto é, se o programa fosse inteiramente direcionado às empregadas.

Claro, mas eu estou querendo dizer que o público-alvo mais específico são as próprias empregadas. Outras pessoas podem se divertir com o programas, mas não tanto quanto elas.

E outra coisa, você está comparando uma classe social a uma profissão. Não tem como as empregadas serem o maior público do programa, elas são muito poucas comparadas a toda classe média brasileira. :p

Ristow disse:
Funciona entre elas, sim, provavelmente pelo motivo que você falou. Mas funciona para nós também. Não nos identificamos, mas rimos por outras razões, que acredito que sejam as que demonstrei. Isso só reforça a inteligência do roteiro, que agrada segmentos totalmente diferentes.

Eu acho que você assiste o programa apenas para se sentir superior e saber que você não precisa vivenciar tudo aquilo. :mrgreen:

Ristow disse:
Lukaz Drakon disse:
É como um Simpsons mais segmentado.
Você sabe que Simpsons é uma crítica à sociedade norte-americana, né? E não um programa para as pessoas se "identificarem", como você alega ser o caso de A Diarista. Não entendi a comparação, portanto.

Simpsons faz uma crítica a sociedade americana excrachando-a e paródiando os acontecimentos cotidianos. Diarista não é uma crítica (ditto) mas ainda assin parodia a classe.

Ristow disse:
Acho que não dá pra se posicionar em extremos e dizer que tal programa é direcionado a tal tipo de pessoa (como eu e o lukaz aparentemente fizemos, erroneamente imo), até porque creio que a intenção da Globo é atingir o maior número possível de espectadores... minha intenção mesmo foi teorizar a respeito de um possível "subtexto" que pode ser visto na série, sobre o qual talvez fosse interessante comentar...

Eu acho que você não entendeu muito bem o sentido de 'direcionar' a um público. Isso nunca significa que as outras pessoas não vão ver, mas sim que elas serão as primeiras pessoas que iram notar o programa. O resto pode até achar graça (afinal, ainda é uma comédia), mas não pelos mesmos fatores e motivos. A intenção deles é, realmente, atingir o maior número póssivel de espectadores, mas eles não há como elesmanterem o show se eles não focarem primeiramente em um tipo de pessoa. Não existe forma de agradar a gregos e troianos, então eles especificam um público inicial para que o programa dar certo e chamar a atenção de pelo menos alguem. Por isso acontece isso...

você mesmo disse:
Talvez há piadas que atingem o público de formas diferentes, dependendo de quem as vê...

Rsitow disse:
mas creio que há um elemento que funciona de forma igual para todo mundo, que é o carisma/"sweetness" que domina o jeito dos personagens...

Esse elemento de carisma é colocado para que a série não fique limitada a apenas um público. A Globo faz com que as empregadas assistam o programa, mas ainda assim precisam do resto da população para sustenta-lo.

Ristow disse:
Mas eu ainda acho que o Lukaz é um cara preconceituoso metido a nariz empinado que acha que a coisa é "inferior" demais pro intelecto dele... :obiggraz:

Se você quiser ver um programa que mostra pessoas burras agindo como tal, fique a vontade. :wink:
 
Eu reconheço o meu erro ao dizer que "acredito profundamente que A Diarista é direcionado às pessoas de classe média/alta". Não vou defender mais quem é o público-alvo, porque eu não tenho certeza, não posso me embasar em nenhuma comprovação estatística ou pesquisa de Ibope.

Você pode estar certo, mas em alguns pontos você está sendo presunçoso.

Em primeiro lugar, programas de televisão não precisam ter um público-alvo tão específico como se fossem peças publicitárias. É possível ter como objetivo atingir grupos diferentes injetando piadas para todos os gostos. Eu acredito ser este o caso de A Diarista, que mexe tanto com o humor pastelão para agradar os menos exigentes quanto com o humor negro e subtextos para agradar os mais exigentes. Há, sim, como agradar gregos e troianos. Basta uma mão hábil manejando a coisa.

Em segundo lugar, você aparentemente acredita que A Diarista é direcionado principalmente às empregadas só porque mostra o cotidiano escrachado de uma diarista. Esta é uma pressuposição de fácil conveniência, não necessariamente correta. É como as pessoas que dizem que Will & Grace é direcionado aos gays só porque o protagonista é um - tal público de fato admirador do programa, que, no entanto, possui um conteúdo muito mais abrangente capaz de agradar todas as pessoas.

Em terceiro lugar, você afirma que "outras pessoas" não podem se divertir tanto quanto empregadas, quando aparentemente não passa de uma suposição. Às quartas-feiras eu comento o episódio do dia anterior de A Diarista com vários amigos e, assim como eu, eles se divertem ao extremo, invalidando sua frase. E minha empregada, por exemplo, não gosta do programa (e olha que ela tinha tudo pra se "identificar", já que mora na Baixada, tem um celular que toca toda hora, fala alto e se chama Claudete). Você precisa se embasar ao menos num dado, uma experiência, sei lá, senão não passa de uma afirmação inócua.

Em quarto lugar, se a intenção da Globo é atingir o maior número de espectadores, qual o sentido de focar em empregadas se, como você mesmo disse, a classe média é muito superior em quantidade? Não seria melhor, então, produzir um programa que desse atenção ao segundo grupo?

Em quinto lugar...

Lukaz Drakon disse:
Se você quiser ver um programa que mostra pessoas burras agindo como tal, fique a vontade. :wink:
...se você tivesse posto um mrgreen, encararia sua frase como uma brincadeira e não responderia. Mas como você usou um wink, vou encarar como uma provocação, e por isso vou responder. :lol:

Eu não sei se você quis dizer que, só porque é um "programa que mostra pessoas burras", o programa em si também é burro ou se é aquele que o assiste que é burro. Você pode responder dizendo "que não foi nada disso que quis dizer", mas aquele tipo de comentário sugere esse tipo de interpretação.

Bom, então, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Senão não poderíamos gostar de "Debi & Loide", nem de "Os Idiotas", nem de qualquer outro filme/série que tenham protagonistas idiotas e burros, quando na verdade há muitos desse tipo que têm muito a dizer.

Eu mesmo enxergo em A Diarista todo um subtexto de desigualdade social, desilução, ingenuidade, etc. E não se trata de catar pêlo em ovo ou "buscar profundidade num pires", mas de um olhar mais oblíquo sobre coisas que não precisam ser necessariamente vistas como superficiais. Se o negócio serve como pólvora para provocar reflexões, tem que lhe dar o mérito.

Me parece que, na sua tentativa de soar "cool" sendo "sarcástico", acabou falando algo totalmente nonsense e sem sentido. :clap:
 
Ristow disse:
Em primeiro lugar, programas de televisão não precisam ter um público-alvo tão específico como se fossem peças publicitárias. É possível ter como objetivo atingir grupos diferentes injetando piadas para todos os gostos. Eu acredito ser este o caso de A Diarista, que mexe tanto com o humor pastelão para agradar os menos exigentes quanto com o humor negro e subtextos para agradar os mais exigentes. Há, sim, como agradar gregos e troianos. Basta uma mão hábil manejando a coisa.

Na verdade, a profissão com o maior número de pessoas empregadas no Brasil é a de empregada doméstica. É um nicho de mercado que a Globo explora. Enfim, existem sim piadas para vários tipos de pessoas por que, como eu disse no post anterior, o programa não se mantem apenas com a audiencia das empregadas. Elas são apenas um passo inicial. Um público que receba o programa de forma primaria, que veja o show.

Isso aconteceu no começo do programa, hoje, ele é mais difundido entre a população por que a segregação ficou menor, a população geral aceitou o programa de forma mais abrangente. Mas agradar a gregos e troianos é impossível, IMO, tanto que grande parte das pessoas que eu conheço não gostam do programa assim como eu.

Em segundo lugar, você aparentemente acredita que A Diarista é direcionado principalmente às empregadas só porque mostra o cotidiano escrachado de uma diarista. Esta é uma pressuposição de fácil conveniência, não necessariamente correta. É como as pessoas que dizem que Will & Grace é direcionado aos gays - público de fato admirador do programa, que, no entanto, possui um conteúdo muito mais abrangente capaz de agradar todas as pessoas.

E o humor que faz sucesso hoje em dia com a massa. Isso é fato. Filmes como "Todo mundo em pânico", "O Dono da festa" e "Não é mais um besteirol americano" provam isso. É o tipo de humor que é mais fácil de aceitar, que você não precisa pensar e entender. Se não fosse assim, Zorra Total não estaria todo sábado mostrando todas as piadas repetidas de sempre.

Em terceiro lugar, você afirma que "outras pessoas" não podem se divertir tanto quanto empregadas, quando aparentemente não passa de uma suposição. Às quartas-feiras eu comento o episódio do dia anterior de A Diarista com vários amigos e, assim como eu, eles se divertem ao extremo, invalidando sua frase. E minha empregada, por exemplo, não gosta do programa (e olha que ela tinha tudo pra se "identificar", já que mora na Baixada, tem um celular que toca toda hora, fala alto e se chama Claudete). Você precisa se embasar ao menos num dado, uma experiência, sei lá, senão não passa de uma afirmação inócua.

Eu tenho como expêriencia o que eu vejo, e o que acontece a minha volta. Tanto que a empregada antiga e a atual da minha casa adoram o programa e todos os meus amigos odeiam.

O que eu quero dizer com "não podem se divertir tanto" é que os episódios podem ter piadas internas que talvez uma pessoa que não viva no meio não entenda, não que uma pessoa de classe A não vai rir de metade do programa.

Em quarto lugar, se a intenção da Globo é atingir o maior número de espectadores, qual o sentido de focar em empregadas se, como você mesmo disse, a classe média é muito superior em quantidade? Não seria melhor, então, produzir um programa que desse atenção ao segundo grupo?

É o foco primario do programa Ristow. Primario. O humor utilizado atinge as outras pessoas por tabela, mas não são um público alvo específico. Não é que apenas empregadas podem ver o programa, mas são elas que absorvem o programa de forma inicial. O resto assiste pelas suas próprios vontades e motivos, seja querendo rir da desgraça alheia ou vendo que é superior.

Lukaz Drakon disse:
Se você quiser ver um programa que mostra pessoas burras agindo como tal, fique a vontade. :wink:
...se você tivesse posto um mrgreen, encararia sua frase como uma brincadeira eu não responderia. Mas como você usou um wink, vou encarar como uma provocação, e por isso vou responder. :lol:

:clap:

Eu não sei se você quis dizer que, só porque é um "programa que mostra pessoas burras", o programa em si também é burro ou se é aquele que o assiste que é burro. Você pode responder dizendo "que não foi nada disso que quis dizer", mas aquele tipo de comentário sugere esse tipo de interpretação.

É lógico que sugere. Foi exatamente o que eu quis dizer. :lol:

Bom, então, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Senão não poderíamos gostar de "Debi & Loide", nem de "Os Idiotas", nem de qualquer outro filme/série que tenham protagonistas idiotas e burros, quando na verdade há muitos desse tipo que têm muito a dizer.

Eu mesmo enxergo em A Diarista todo um subtexto de desigualdade social, desilução, ingenuidade, etc. E não se trata de catar pêlo em ovo ou "buscar profundidade num pires", mas de um olhar mais oblíquo sobre coisas que não precisam ser necessariamente vistas como superficiais. Se o negócio serve como pólvora para provocar reflexões, tem que lhe dar o mérito.

Mas eu só estou tentando dizer que ele é um programa feito para empregadas. Você que está todo cheio de si tentando negar isso por que gosta do programa. :lol: :lol:

O que eu quero dizer é que você tem, obviamente, os seus próprios motivos para gostar do programa, mas ele nunca foi feito pensando em você ou seus amigos. Vocês, IMO, só gostam do programa por motivos N que foram avaliados em segundo plano. Você, assim com eu, faz parte de um grupo de pessos que podem ou não, gostar do programa. Isso depende interamente da forma de humor que você gosta e da forma que você o recebe.

Ristow disse:
Me parece que, na sua tentativa de soar "cool" sendo "sarcástico", acabou falando algo totalmente nonsense e sem sentido. :clap:

Como se eu tivesse feito alguma tentativa. :blabla:
 
E o humor que faz sucesso hoje em dia com a massa. Isso é fato. Filmes como "Todo mundo em pânico", "O Dono da festa" e "Não é mais um besteirol americano" provam isso. É o tipo de humor que é mais fácil de aceitar, que você não precisa pensar e entender. Se não fosse assim, Zorra Total não estaria todo sábado mostrando todas as piadas repetidas de sempre.
Não entendi direito o que isso tem a ver com o que eu tinha dito, mas me pareceu que você depreciou o "humor fácil".

Humor fácil não é sinônimo de baixa qualidade. A maioria dos sitcons têm esse tipo de humor, é quase uma regra. É "comédia de situação", ligadas ao momento, ou seja, não requer todo um repertório cultural prévio do espectador. O que define a qualidade é a criatividade e originalidade, características que A Diarista tem (imo) e Zorra Total não tem (como você disse, são sempre piadas repetitivas, sem imaginação), embora ambos sejam fáceis. Os produtores do primeiro precisam, no mínimo, de inteligência. Os do segundo, não. Essa é a diferença.

Só um parênteses: será que existe alguém que gosta de Zorra Total?? Sério, eu nunca conheci alguém que gostasse disso. :eek: Acho que o programa, na verdade, é só uma forma da Globo demonstrar a solidariedade dela em empregar atores em decadência. :obiggraz:

Lukaz Drakon disse:
É o foco primario do programa Ristow. Primario. O humor utilizado atinge as outras pessoas por tabela, mas não são um público alvo específico. Não é que apenas empregadas podem ver o programa, mas são elas que absorvem o programa de forma inicial. O resto assiste pelas suas próprios vontades e motivos, seja querendo rir da desgraça alheia ou vendo que é superior.
Eu entendi esse negócio de foco principal e "tiro por tabela". Mas mesmo assim, não seria mais interessante ter como foco primário, como passo incial, um grupo maior? E só então ir atingindo por tabela outro público mais modesto em quantidade?

Lukaz Drakon disse:
Mas eu só estou tentando dizer que ele é um programa feito para empregadas. Você que está todo cheio de si tentando negar isso por que gosta do programa. :lol: :lol:
Nossa, pera lá. Cuidado com o que você diz.

Eu não estou defendendo o programa porque você disse que ele é feito para empregadas. Se fosse, e daí? Qual o problema? Se os criadores do programa postassem nesse tópico dizendo "pois é, nosso público-alvo primário são as empregadas", eu não me sentiria, de forma alguma, ofendido. Continuria assistindo a ele e me divertindo à beça. Do jeito que você fala, parece que eu desprezo empregadas, que não admito gostar de algo que elas gostem também. E, garanto, não tem nada a ver.

É você quem parece estar com esse preconceito ("Não sou mais amigo de vocês porque vocês gostam de um programa feito para empregadas", etc).

Estou simplesmente argumentando que o programa pode ser mais inteligente do que você pensa e que os criadores podem sim pensar na gente como público-alvo primário. E mesmo assim estou teorizando, pois, como eu disse, não posso me basear em nenhuma prova. Pouco me importa pra quem o negócio é feito, desde que eu me divirta.
 
Tipo, é sem sentido discutir pra quem é destinado o programa. A Globo, como o Ristow disse num post lá em cima, quer atingir o máximo de pessoas possível, mas toda faixa horária deles tem um público-alvo preferencial, de acordo com um monte de fatores. Eu posso até ver com meu pai se ele tem uma tabelinha que até decupava cada horário e público, e porquês, etc, mas a faixa depois da novela das 8 da Globo é, há bastante tempo, destinada ao público de classe-média/alta sim.
 

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