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Elfos (Quendi)

História dos Elfos

Na exata hora em que Varda, a Senhora dos Céus, reacendeu as brilhantes estrelas sobre a Terra-média, as Crianças de Eru despertaram no Lago Cuiviénen, a "água do despertar". Essas pessoas eram os Quendi, que são conhecidos como Elfos; e quando vieram a existir a primeira coisa que notaram foi a luz das novas estrelas. Por isso os Elfos amam as estrelas acima de tudo e adoram Varda, a quem chama de Elentári, Rainha das Estrelas, acima de todos os Valar. E mais tarde, quando a nova luz atingiu os olhos dos Elfos no momento do despertar, ficou presa neles, e daí vem o brilho dos olhos dos Elfos.

Desta forma Eru, o Único, que os nascidos na terra chamam de Ilúvatar, criou a mais bela e mais sábia das raças. Ilúvatar declarou que os Elfos teriam e construiriam maiores belezas do que qualquer outra raça, que possuiriam as maiores felicidades e a maiores tristezas. Deveriam ser imortais e eternos, e deveriam viver tanto quanto a terra viveria. Nunca conheceriam doenças nem pestilências, mas seus corpos seriam como a terra, em substância, e poderiam ser destruídos. Poderiam ser mortos com fogo ou aço na guerra, ser assassinados ou mesmo morrer de uma grande tristeza.

A estatura dos Elfos seria a mesma dos Homens, que ainda estavam por ser criados, mas os Elfos seriam mais fortes de espírito e de membros, e não ficariam mais fracos com a idade, mas sim mais sábios e belos.

Apesar de muitos menores em estatura e força do que os Valar, os Elfos dividiram a natureza dos poderes destes mais do que os Segundo Nascidos o fazem. É dito que os Elfos tem uma aura como o brilho da Lua, logo abaixo da borda da Terra. Seus cabelos são como cordões de ouro ou tecidos de prata ou azeviche polido, e a luz de estrelas brilha ao redor deles, em seus cabelos, olhos, roupas prateadas e preciosas mãos. Sempre existe luz na face dos Elfos, e o som de suas vozes é variado e bonito, sutil como água. Dentre todas as suas artes, são mestres em oratória e lingüística, canções e poesia. Elfos também foram as primeiras criaturas da terra a falar com vozes, e nenhuma outra cantou antes deles. E justamente chamam a si mesmos de Quendi, os "que falam com vozes", pois ensinaram a arte da fala a todas as raças na Terra-média.

Na Primeira Era da Luz das Estrelas, após a Queda de Utumno e a derrota de Melkor, o Inimigo Escuro, os Valar chamaram os Elfos para as Terras Imortais do Oeste. Isto ocorreu antes do Surgimento do Sol e da Lua, quando apenas as estrelas clareavam a Terra-média, e os Valar desejaram proteger os Elfos da escuridão e do mal oculto que Melkor deixou para trás.

Então, nas Terras Imortais que ficam além dos mares do Oeste, os Valar prepararam um local chamado Eldamar, que significa "casa de elfos", onde é dito que em seu tempo os Elfos construíram cidades com domos de prata, ruas de ouro e escadarias de cristal.

Desta forma os Elfos se dividiram pela primeira vez; nem todos desejavam deixar a Terra-média e adentrar a Luz Eterna das Terras Imortais. Sob o convite dos Valar um grande número foi para o Oeste, e estes foram chamados de Eldar, o "povo das estrelas", mas outros permaneceram por amor à luz das estrelas e foram chamados Avari, "os receosos". De qualquer forma eles eram hábeis nos modos da natureza, como os da sua raça, e embora imortais, eram um povo menor. Eles permaneceram principalmente nas terras orientais onde o poder de Melkor era maior e então definharam.

Os Eldar também foram conhecidos como o Povo da Grande Jornada, pois viajaram para o oeste pelas terras sem trilhas da Terra-média em direção ao Grande Mar por muitos anos. Estes Elfos eram das Três Famílias, governadas por três reis. A primeira família era a dos Vanyar, e Ingwë era seu rei; a segunda eram os Noldor, com Finwë como seu Lorde; e a terceira eram os Teleri governados por Elwë Singollo. Os Vanyar e Noldor alcançaram Belegaer, o Mar do Oeste, muito antes dos Teleri, e Ulmo, Senhor da Águas, veio até eles e os pôs numa ilha como um vasto navio. Então ele dirigiu os dois grupos sobre o mar para a Terras Imortais, para Eldamar, o local que os Valar lhes haviam preparado.

O destino dos Teleri foi diferente do de seus irmãos e separaram-se deles em várias outras raças. Devido aos Teleri serem os mais numerosos das três famílias, sua andança foi mais lenta. Muitos desistiram da jornada, e dentre estes estavam os Nandor, os Laiquendi, os Sindar e os Falathrim. Elwë, o Alto Rei, foi ele mesmo perdido e permaneceu na Terra-média. Entretanto a maioria dos Teleri continuou para o oeste, tomando Olwë, irmão de Elwë, como seu rei, e atingiram o Grande Mar. Então esperaram Ulmo, que finalmente os levou até Eldamar.

Em Eldamar, os Vanyar e Noldor construíram uma grande cidade chamada Tirion na colina de Túna, enquanto nas costas os Teleri construíram o Porto dos Cisnes, que em sua linguagem era Alqualondë. Estas cidades dos Elfos de Eldamar eram as mais belas de todo o mundo.

Na Terra-média, os Sindar [que eram chamados de Elfos Cinzentos], através dos ensinamentos de Melian, a Maia, cresceram mais do que quaisquer outros Elfos nas Terras Mortais. Um reino encantado com grande poder foi feito nas Florestas de Doriath, e foi o maior dos reinos entre os Eldar que não viram as Árvores dos Valar. Com a ajuda dos Anões das Montanhas Azuis os Sindar construíram Menegroth, chamado de Mil Cavernas, pois ficava sob as montanhas. Apesar disso era como uma floresta com lanternas douradas. Através de suas galerias poder-se-ia ouvir a canção de pássaros e a risada da água cristalina correndo de fontes de prata.

Estas foram grandes Eras para os Eldar, tanto na Terra-média quanto na Terras Imortais. Foi durante esse período que o príncipe Fëanor, dos Noldor, forjou as Silmarils: três jóias como diamantes que brilhavam com uma chama que era uma forma de vida por si mesma, e brilhavam também com a Luz Viva das Árvores dos Valar.

Neste tempo, as mentiras que Melkor espalhou frutificaram, e houve conflitos e guerras. Com a Grande Aranha, Ungoliant, Melkor veio e destruiu as Árvores, e sua Luz se foi das Terras Imortais para sempre. Durante a Longa Noite que se seguiu, Melkor roubou as Silmarils e, com Ungoliant, fugiu através do Helcaraxë, o "gelo atritante", e retornou para a Terra-média para os buracos escuros de Angband, sua grande fortaleza.

Fëanor jurou vingança e os Noldor perseguiram Melkor até a Terra-média. Fazendo isso eles se tornaram um povo amaldiçoado, por terem roubado os barcos Cisne dos Teleri de Alqualondë e assassinado seus irmãos elfos. Este foi o primeiro fratricídio entre os Elfos. Com os navios dos Teleri os Noldor liderados por Fëanor atravessaram Belegaer, o Grande Mar, enquanto os Noldor liderados por Fingolfin, num ato de grande coragem, ousaram atravessar o Helcaraxë, a pé.

Como o "Quenta Silmarillion" conta, então começou a Guerra das Jóias. Os Noldor perseguiram Melkor e o nomearam Morgoth, o "Inimigo Negro do Mundo". A guerra foi amarga e terrível e, dos Eldar que estavam na Terra-média, poucos sobreviveram à luta. Finalmente, os Valar e muitos Eldar das Terras Imortais vieram e, na Guerra da Fúria, esmagaram Morgoth o Inimigo para sempre. Mas na guerra Beleriand foi destruída e coberta pelas ondas do vasto mar. Os grandes reinos daquela região desapareceram para sempre, bem como as cidades Élficas de Menegroth, Nargothrond e Gondolin. Apenas uma pequena parte de Ossiriand, Lindon, sobreviveu ao dilúvio. Este foi o último reino Élfico na Terra-média remanescente na Terra-média nos primeiros anos da Segunda Era do Sol. Muitos dos Eldar que sobreviveram à Guerra da Fúria retornaram ao Oeste e foram levados pelos navios brancos dos Teleri para Tol Eressëa na Baía de Eldamar. Ali construíram o Porto de Avallónë. Enquanto isso os Homens que auxiliaram os Eldar contra Morgoth foram para uma ilha chamda Númenórë.

Apesar disso, por um tempo, alguns Eldar permaneceram nas Terras Mortais. Um deles foi Gil-galad e ele foi o último dos Altos Reis dos Eldar na Terra-média. Seu reinado durou tanto quanto a Segunda Era do Sol e seu reino perdurou até a Quarta Era. Alguns lordes Noldor e Sindar uniram-se ao Elfos Verdes e fundaram eles mesmos reinos: Thranduil fez Greenwood, a Grande, seu Reino de Florestas e Celeborn e Galadriel governaram Lothlórien, o Reino Dourado. Naquela Era a maior colônia dos Eldar era Eregion, que os Homens chamaram Hollin, para onde muitos nobres Eldar foram. Eram chamados Gwaith-i-Mídain,mas mais tarde foram chamados de Elfos-Forjadores. E foi para eles que Sauron o Maia, o maior dos servos de Morgoth veio disfarçado. Celebrimbor, o maior dos Elfos-Forjadores da Terra-média e neto de Fëanor, que fez as Silmarils, vivia em Hollin. Por sua ordem e com sua destreza os Anéis do Poder foram criados, e devido a eles e ao Um Anel que Sauron forjou, a Guerra de Sauron e dos Elfos foi travada e depois dela muitas outras guerras.

As perversas batalhas da Guerra de Sauron foram terríveis. Celebrimbor morreu e sua terra foi arruinada, e Gil-galad mandou Elrond com muitos guerreiros de Lindon para auxiliar o povo de Eregion. Os Elfos que sobreviveram à destruição de Eregion fugiu para Imladris [que na Terceira Era foi chamada Valfenda] e escondeu-se do terror, e tomou como seu lorde Elrond Meio-Elfo. Mas, embora os Elfos não fossem fortes o suficiente para quebrar o poder de Lorde Negro enquanto ele mantivesse o Um Anel, seus aliados, os Numenorianos, cresceram em poder no Oeste. Os Numenorianos vieram em navios para Lindon e expulsaram Sauron das terras do Oeste. Em um tempo futuro, vieram novamente e capturaram o lorde Negro pessoalmente e o levaram acorrentado através do mar até suas terras.

Lá Sauron permaneceu até todas as terras de Númenórë serem engolfadas pelo Mar de Belegaer, e então veio a Mudança do Mundo quando as terras Imortais de Valinor e Eldamar foram removidas dos Círculos do Mundo. As Terras Mortais ficaram mais próximas umas das outras e as Terras Imortais ficaram à parte, inalcançáveis, a não ser pelos navios Élficos.

Mas na Segunda Era do Sol ainda restava Sauron, Senhor dos Anéis. Pois ele escapara da Queda de Númenor e retornada para seu reino em Mordor. Então a Última Aliança de Elfos e Homens foi feita. Destruíram Mordor e Barad-dûr, sua torre, e tomaram o Um Anel dele. Sauron e seus servos morreram e foram para as sombras, mas Gil-galad, o último Alto Rei dos Elfos da Terra-média, também foi morto, como também o foram quase todos os grandes lordes dos Numenorianos.

Então restaram poucos Eldar para olhar as terras de que a raça dos Homens lentamente foi tomando posse. Na Terceira Era, os Eldar da Terra-média eram apenas sombras do que foram no passado. Lindon permaneceu, mas ficou longe dos assuntos da Terra-média, e Círdan, senhor dos Portos Cinzentos, era o maior dentre eles. As preocupações dos Elfos pareciam ser somente deles, com uma exceção: o Senhor dos Anéis, que voltou a Mordor novamente e enviou seus servos, os Nazgûl, através das terras. Então os Elfos e os descendentes dos Numenorianos lutaram novamente no que foi chamada a Guerra do Anel. O Um Anel a este tempo foi destruído. Mordor caiu novamente, e, finalmente, Sauron sumiu para sempre, bem como seus servos todo o mal que ele impunha ao mundo foi quebrado. Na Quarta Era, no tempo do Domínio dos Homens, os últimos Eldar partiram no último navio brando que Círdan dos portos Cinzas fez, através do Caminho Reto. E assim o Povo das Estrelas passou para sempre para a terra além do alcance dos mortais, exceto em contos e talvez nos sonhos das crianças.



Divisões

De acordo com os contos que alcançaram os ouvidos dos Homens, e pelo que está escrito em livros que os Homens puderam ler, a história dos Eldar é grandemente a história da raça Élfica. Na Primeira Era das Estrelas, quando Oromë, o Caçador dos Valar descobriu os Elfos nas terras leste da Terra-média, ele olhou para eles maravilhado e nomeou-os Eldar, o "povo das Estrelas". Neste tempo todos os Elfos eram chamados Eldar, mas mais tarde este nome foi tomado apenas por aqueles que aceitaram os chamados dos Valar do Oeste e empreenderam a Grande Jornada para as Terras Imortais. Aqueles que permaneceram foram chamado Avari, os "relutantes", e eles permaneceram por amor à Terra-média ou porque não acreditaram na promessa da Terra da Luz Eterna.

Então os Eldar eram um povo escolhido e se dividiam em Três Famílias: os Vanyar, os Noldor e os Teleri. A Jornada foi, entretanto, longa e perigosa e muitos Eldar não alcançaram as Terras Imortais; foram chamados Umanyar, "aqueles que não são de Aman". Dentre eles estavam os nandor, os Sindar, os Falathrim e os Laiquendi. Mas a maior parte conseguiu atingir o final da Jornada e foi para as Terras Imortais nos dias das Árvores dos Valar. Lá eles tomaram a terra chamada Eldamar, que foi separada para eles, construíram belas cidades e tornaram-se um grande povo.

Mesmo nos anos de disputas e trevas que vieram com a guerra sem esperança contra Morgoth o Inimigo, o "Quenta Silmarillion" fala de seus grandes feitos, que brilham naquela história escura, e por muitas Eras os reinos dos Eldar floresceram tanto na Terra-média quanto nas Terras Imortais. Muito disso é dito nos contos dos elfos, as histórias dos muito separados Teleri, e no "Noldolantë" que Maglor cantou.

As Três Famílias dos Eldar incluem os Vanyar, Noldor e Teleri. Estes grupos são sinônimos com os seguidores de Ingwë, Finwë e Elwë, respectivamente.



Os Noldor

A História dos Noldor: Os mais poderosos dentre os Elfos que habitaram a Terra-média foram os Noldor, os mais afamados nas canções e contos que chegaram aos ouvidos dos homens. Pois através desses Elfos surgiram as Grandes Jóias chamadas de Silmarils, bem como os Anéis de Poder. As maiores guerras jamais conhecidas por Elfos e Homens foram travadas devido a estes trabalhos.

Dos Eldar que foram para as Terras Imortais, os Noldor eram da Segunda Família. O nome Noldor significa "conhecimento", o qual, acima de todos os elfos, eles batalharam para conseguir. Nos anos das Árvores dos Valar seu rei era Finwë, e naquele tempo era seus prazer aprender de seus tutores, os Valar e Maiar. Naquela luz eterna dourada e prateada os Noldor cresceram fortes e nobres. Sua cidade de Tirion no colina verde de Túna, a qual olhava sobre o mar estrelado, era poderosa e bela. Pois a cidade foi construída no Paço de Luz chamado Calacurya, a única passagem através das vastas Montanhas Pelorí, que encerravam as terras de Eldamar e Valinor. Através desta fenda fluía a Luz das Árvores que caía no oeste da cidade. No leste, nas sombras do Túna, os Elfos olhavam as estrelas que brilhavam sobre os Mares Escuros.

Foi devido a esses fatores que os Noldor se tornaram um povo sábio, mas eles eram especialmente versados nas artes de Aulë, Fazedor de Montanhas. Eles cortaram as grandes torres de Eldamar da rocha e esculpiram muitas coisas de beleza a partir da radiante pedra branca. Eles foram os primeiros a trazer para fora as belezas das gemas que ficam no coração das montanhas. Eles davam estas pedras livremente, e as mansões dos Elfos e dos Valor brilhavam com as gemas dos Noldor, e as praias e poços de Eldamar, como se dizia, brilhavam com a luz das jóias.

Para o rei dos Noldor e sua rainha, Míriel, nasceu um filho chamado Curufinwë, que foi chamado Fëanor, que é "espírito de fogo". De todos os artesãos que aprenderam as artes de Aulë, Fëano rera o mais poderoso. Mesmo entre os Maiar não havia ninguém que o superasse. Pois ele foi o primeiro a fazer as mágicas gemas-élficas que eram mais brilhantes e mais mágicas que as pedras da Terra. Elas eram pálidas durante a sua construção, mas uma vez colocadas sob as estrelas eram comparadas aos olhos dos Elfos, pois pegavam a luz das Estrelas e brilhavam em azul e brilhantes. Fëanor também construiu outros cristais chamados Palantíri, as "pedras da visão", que eram pedras mágicas que, muitas Eras depois, os Elfos de Avallónë deram aos Dunedáin. Mas o maior dos feitos de Fëanor foi fazer as três fabulosas gemas que capturaram a Luz das Árvores dos Valar em seus cristais. Eram as Silmarils, as mais belas jóias que o Mundo jamais viu, pois brilhavam com uma luz viva. Então, como visto no "Quenta Silmarillion" e no "Noldolante", as altas ambições de Fëanor, unidas aos planos malignos de Melkor, levraram ao maior desastre jé conhecido pelos povos Élficos. A tragédia se abateu entre os Noldor quando Melkor veio junto da Aranha, Ungoliant, e destruiram as Árvores dos valar, mataram Finwë e roubaram as Silmarils. Fëanor fez um juramento de vingança uque pesou como uma maldição para seu povo por muito tempo. Em fúria ele perseguiu Melkor, a quem nomeou Morgoth, "o inimigo escuro do Mundo", para a Terra-média. Então teve início a Guerra das Jóias e as Guerras de Beleriand, que foram travadas durante todos os dias da Primeira Era do Sol.

Durante esta Era de guerras os Noldor também trouxeram grande presentes para a Terra-média. E por um tempo eles ergueram os reinos Noldor em Hithlum, Dor-lomin, Nevrast, Mithrim, Dorthonion, Himlad, Thargelion e Beleriand Oriental. Os mais belos dos reinos Noldor foram os dois reinos ocultos: Gondolin, que era governado por turgon; e Nargothrond, que era mantido por Finrod Felagund.

Na Guerra das Jóias Fëanor foi morto, bem como seus sete filhos: Amras, Amrod, Caranthir, Celegorm, Curufin, Maedhros e Maglor. Seu irmão Fingolfin e os filhos de Fingolfin, Fingon, Turgon e Aredhel, também foram mortos por Morgoth. E embora Finarfin, o outro irmão de Fëanor [e terceiro filho de Finwë], tenha permanecido nas Terras Imortais onde governou os remanescentes dos Noldor em Tirion, todos os suas crianças vieram para a Terra-média e seus quatro filhos, Aegnor, Angrod, Finrod Felagund e Orodreth, foram mortos. De todos os Lordes Noldor e seus filhos apenas a filha de Finarfin, Galadriel, a eventual Rainha de Lothlorien, sobreviveu na Terra-média.

Através dos anos da Primeira Era Morgoth e seus servos destruíram todos os reinos Noldor. Neste tempo existiam muitos outros povos cujo destino foi em grande parte unido ao dos Noldor. Devido às guerras, os reinos dos Elfos-cinzentos, que também eram chamados Sindar, foram destruídos, bem como os reinões do Anões de Nogrod e Belegost e a maioria dos reinos das Três Casas dos Edain.

Mas finalmente os Valar e os maiar vieram das Terras Imortais contra Morgoth. Então ocorreu a Garnde Batalha e a Guerra da Fúria. Ante esta poderosa força Angband caiu e Morgoth foi jogado no Vazio Eterno para sempre. Mas o impacto foi tão grande que beleriand foi destruída e a maioria da terra doi engolida pelo mar.

De todas as linhas reais dos Noldor os poucos que sobreviveram à Guerra das Jóias poderiam declarar-se descendentes diretos. Por isso Gil-galad, filho de Fingon, filho de Fingolfin, criou o último alto reinado Noldor em Terras Mortais. Foi em Lindon, a última grande região de Beleriand que permaneceu após a Grande Batalha. Com Gil-galad viveu Celebrimbor, filho de Curufin, único príncipe da Casa de Fëanor a viver na Segunda Era. Galadriel, [filha de Finarfin], Elrond e Elros os Meio-Elfos e muitos lordes Sindar também vieram, bem como Círdan dos Falathrim, os Laiquendi e os Edain - os Homens que foram leais ao Elfos durante a Guerra das Jóias.

Nesse mesmo período muitos dos Elfos tomaram navios nos Portos Cinzentos e partiram para Tol Eressëa na Baía de Eldamar nas Terras Imortais e lá construíram a cidade de Avallónë. Aos Edain também foi dada uma bela ilha no Mar Ocidental, chamada Númenórë, e eles também deixaram as terras da Terra-média.

Apesar de tudo a linha real dos Noldor permaneceu. Gil-galad governou Lindon, e Círdan manteve os Portos Cinzentos. Mas no ano 750 da Segunda Era, é dito que Celebrimbor saiu de Lindon e fundou um reinos aos pés das montanhas na terra de Eregion, perto do reino Anão de Khazad-dûm. Estes Elfos eram chamados de Gwaith-i-Mírdain, "o povo dos fazedores de jóias" e Elfos-construtores, nas lendas dos tempos posteriores. E foi ali, sob a influência de Sauron, que os Anéis de Poder foram forjados por Celebrimbor, neto de Fëanor, que criou as Silmarils, e foi criada a segunda grande obra dos Noldor, sobre as quais outro ciclo de guerras foi travado. Pois Sauron àquele tempo criou o Um Anel que governava a todos os outros feitos pelos Noldor. A fúria e medos dos Elfos cresceu, e a Guerra de Sauron e dos Elfos começou. Celebrimbor e a maioria dos Gwaith-i-Mírdain foram mortos, Eregion foi varrida, e, quando Elrond Meio-Elfo veio com um exército, tudo o que ele pode fazer foi resgatar alguns poucos e tomar refúgio em Imladris, que os homens chamaram Valfenda. Foi o único forte entre a Montanhas Azuis e Fantásticas já feito.

A este tempo Lindon estava em perigo, mas os descendentes dos Edain, os Numenorianos, trouxeram suas imensas frotas e expulsaram Sauron para o leste. Mais tarde retornaram e capturaram o Lorde Negro, mas não o destruíram. Eles o mantiveram prisioneiro, e desta forma veio sua Queda, pois ele os lançou contra os Valar e eles foram engolidos pelo mar.

Então Sauron retornou para a Terra-média, onde apenas os reinos Noldor de Lindon e Valfenda permaneciam, e,bora os reinos de Greenwood a Grande e Lothlórien tivessem sido construídos com nobres Noldor e Sindar e outros Elfos. Mas Sauron retornou à guerra novamente. A Última Aliança de Elfos e Homens foi feita naquela guerra, que encerrou a Segunda Era, Gil-galad e o rei dos Dunedain foram mortos por Sauron, mas Sauron também foi destruído e com ele o reino de Mordor.

Após isso não houve mais Alto Rei dos Noldor na Terra-média, embora os reinos tenham permanecido. O governo de Lindon e dos Portos Cinzentos ficou com Círdan, enquanto Elrond continuava governando Valfenda. Durante a Terceira Era o mais belo reino era Lothlórien, onde a Rainha Galadriel reinava, a mais nobre Noldor que continuava a viver na Terra-média. Embora poucos Noldor vivessem entre os chamado Galadhrim na Floresta Dourada, era o mais brilhante e o mais parecido com os reinos Noldor de antigamente.

Como escrito no "Livro Vermelho do Marco Ocidental", quando ao fim da Terceira Era o Um Anel foi desfeito e Sauron foi destruído, Elrond foi chamado para fora de Valfenda e Galadriel veio de Lothlórien para os navios brancos que os levaram para as Terras Imortais. Com a partida da rainha, Lothlórien escureceu e os reinos Noldor da Terra-média entraram nas Quarta Era. É dito que Círdan o COnstrutor de navios levou o último dos Noldor para as Terras Imortais. Lá permanecem os remanecentes dos Noldor, o povo que teve os maiores sofrimentos, causou as maiores tristezas, realizou os maiores feitos e ganhou mais fama dentre todos os Elfos nos contos que atravessaram as Eras. Sobre seus feitos após a partida do último navio, apenas a Grande Música no Final poderá dizer a todos que vivem nas Terras Mortais.

A Aparência dos Noldor: Os Alto-Elfos, ou Noldor são mais resistentes na constitução [embora ainda mais esbeltos que os homens] e mais escuros que seus primos Vanyar. A Aparência é bela, mas alguns parecem "levemente escuros". O cabelo dos Noldor é negro ou marrom escuro, com poucas excessões. Seus olhos podem ser de qualquer cor, embora marrom ou cinza predominem.

Alto Elfos são construtores e artesãos orgulhosos. Dos três ramos de Elfos, eles são os mais talentosos em trabalho com metais: armas, armaduras e belas jóias. Sua arte na feição de jóias e também insuperada. Noldor também são os que mais tendem a viver em cidade, construindo graciosas cidades de com muros de mármore para si mesmos. Eles também são os mais curiosos e possuem um desejo de aprender tudo à sua volta a qualquer custo. esta paixão instintiva mais de uma vez causou a queda de um Noldo do caminho da luz.



Os Vanyar

A História dos Vanyar: Das Três Famílias de Elfos que empreenderam a Grande Jornada da Terra-média para as Terras Imortais, pouco é falado nas histórias que chegaram aos Homens sobre a Família que é contada primeiro e cujo rei, Ingwë, é chamado Alto Rei sobre todos os povos Élficos. Esta raça são os Vanyar, que também são conhecidos como Belos Elfos. Eles parecem dourados, por seus cabelos que são os mais loiros de todos os povos. Estão em sua maior parte de acordo com os Valar e são muito amados por eles; o conselho do Senhor dos Valar, Manwë, e Varda, sua rainha, é sempre dirigido a eles.

Os Vanyar têm pouco em comum com os Homens. Apenas uma vez eles retornaram à Terra-média e foi para lutar contra Morgoth o Inimigo na Guerra da Fúria, que encerrou a Primeira Era do Sol. Nenhum dos Vanyar permaneceu na Terra-média; todos atravessaram o mar e retornaram para as Terras Imortais.

O que é sabido sobre os Vanyar chegou aos ouvidos dos Homens através dos exilados - os Noldor que retornaram para a Terra-média no tempo do Despertar dos Homens. Apesar de serem os menos numerosos das Três Famílias, os Vanyar são os mais sábios e corajosos. Com os Noldor em seus primeiros dias nas Terras Imortais construíram a cidade de Tirion na colina verde de Túna. Esta foi uma grande cidade com muros e torres brancas, e a mais alta das torres de todos os Elfos era Mindon Eldaliéva, torre de Ingwë. Dela brilha uma lâmpada de prata por sobre os Mares sombrios e na corte de Torre de Ingwë permanece uma muda chamada Galathilion da árvore Telperion, que floresceu com o povo Élfico.

Mas após um certo tempo os Vanyar amaram a Luz das Árvores ainda mais, pois ela inspirava-os a compor canções e poesias que eram amadas por seus chefes. Por isso desejaram se fixar onde a Luz pudesse ser vista em sua plenitude. Então Ingwë levou seu povo de Tirion para o pé do Taniquetil, a Montanha de Manwë, o Alto Rei dos Valar. Ali foi onde os Vanyar comprometeram-se a ficar, e lá permanecerem, embora as Árvores tenha desaparecido há muito tempo.

A Aparência dos Vanyar: os "Belos Elfos" são os mais altos e mais nobres das famílias Élficas. Eles migraram logo após a chegada dos Valar até Valinor [As Terras Imortais] e continuam a morar em Aman. Eles tem cabelo loiro-dourado, olhos azuis e pele bela, projetando uma aura visível todo o tempo. São musicalmente talentosos e dados e vestir ornamentos de branco, prata e ouro.



Os Teleri

A História dos Teleri: Existiram três famílias de Elfos que nos anos das Estrelas empreenderam a Grande Jornada do Leste da Terra-média para as Terras Imortais. As duas primeiras eram chamadas Vanyar e Noldor, e foram os primeiros da raça Élfica a alcançar as Terras Imortais além do Grande Mar. O povo da Terceira Família eram os Teleri; seu destino diferia do das duas primeira Famílias, pois eram o mais numeroso dos povos Élficos e sua passagem através das terras da Terra-média foi a mais lenta. No decorrer da Grande Jornada os Teleri se tornaram um povo disperso e dividido.

Na marcha para o Oeste da Terra-média os Teleri voltaram com medo de cruzar o Grande Rio Anduin e as Montanhas Misteriosas. Alguns Elfos separaram-se e foram para o sul, nos Vales do Anduin, onde viveram por muitos séculos. Este povo foi chamado de Nandor, e tomaram Lenwë como seu Senhor.

Mas o principal grupo dos Teleri continuou para o oeste, sobre as Montanhas Misteriosas e as Montanhas Azuis, para a terra que mais tarde foi chamada beleriand. Foi onde a grande divisão dos Teleri ocorreu. Estavam todos acampados na grande floresta além do Rio Gelion, quando perderam seu rei, Elwë Singollo, que apenas ele dentre os Teleri havia visto as Árvores dos Valar nas Terras Imortais. Elwë caminhou para dentro da Floresta de Nan Elmoth e lá, encantado, caiu sob um encanto de amor por Melian a Maia. Neste encantamento ele ficou preso, enquanto os anos se passavam e se povo o procurava. Uma parte que chamava-se a si mesma de Eglath, os "esquecidos", não iria adiante sem ele. Eles permaneceram fiéis a Elwë até que, finalmente, ele retornou com Melian como esposa. Os Eglath foram renomeados para Sindar, os "Elfos-Cinzentos", e sob esta união de um Elfo com uma Maia eles construíram o mais poderoso reino de Elfos na Terra-média nos anos da Luz das Estrelas.

Mas muito antes do Rei Elwë retornar, a maior parte dos Teleri tomou seu irmão Olwë como rei e partiu novamente para o Grande Mar. Lá aguradaram algum sinal dos Valar de que os levariam para as Terras Imortais. Os Teleri aguardaram um longo tempo às margens da Terra-média e entre eles cresceu o amor pelo mar sob as estrelas. Enquanto isso, no litoral, cantavam músicas tristes e corajosas. De todos os Elfos eles eram os mais amados dos cantores e amaram o mar acima de tudo. Por alfuns eles eram chamados de Lindar, os "cantores", e por outros de Falmari, os Elfos-do-Mar. Ouvindo as canções dos elfos, Ossë, o Maia das ondas, veio para eles e cantou para os Teleri sobre as ondas e o mar. Eles aprenderam muito de Ossë sobre os modos do mar e seu amor pelossons do litoral turbulento da Terra-média aumentou.

Então ficou assim, quando Ulmo o Senhor do Oceano veio aos Teleri com a ilha que lhes serviria de navio, e mais uma vez alguns esqueceram a Jornada. Eles foram nomeados Falathrim, os "Elfos das Falas", que, por amor pelos litorais da Terra-média, permaneceram. Escolheram Círdan como seu Senhor, e se fixaram nos portos de Brothombar e Eglarest. Anos mais tarde tornaram-se os primeiros construtores de navio da Terra-média.

A maior parte dos Teleri foi para o Oeste com Ulmo, mesmo com Ossë os acompanhando e cantando para que não esquecessem as bençãos dos mares. Ulmo, vendo o quanto eles amavam as ondas, não os levou para além do alcance dos mares. Então, quando eles chegaram ao alcance de visão das Terras Imortais eles não desceram da ilha, mas ficaram ancorados na Baía de Eldamar, com a visão da Luz e da terra de seus irmãos, embora estivesse além de seu alcance. Uma vez mais a Jornada dos teleri parou, e por uma Era eles novamente viveram à parte de seus irmãos. Sua linguagem mudou na estada em Tol Eressëa, a "ilha solitária"; os sons do mar estavam sempre em sua linguagem, que não era mais a mesma dos Vanyar e Noldor.

Os Valar estavam, contudo, desapontados com seu irmão Ulmo, pois desejam trazer a Terceira Família para os litorais de seu reino. Sob seus pedidos Ulmo enviou Ossë para os Teleri uma vez mais. Relutantemente Ossë ensinou a arte de construir navios e, quando navios foram construídos, Ulmo enviou grande Cisnes alados, que finalmente conduziram os Teleri para Eldamar.

Os Teleri estavam contentes de finalmente terem alcançado o fim de sua Jornada e também com a recepção que lhes foi dada. Os Noldor e os Vanyar vieram da cidade de Tirion sobre Túna com muitos presentes de jóias e ouro. E nesse tempo os Teleri vieram a conhecer a Luz das Árvores e a sabedoria do povo dos Valar.

Sob seu rei Olwë, eles construíram belas mansões de pérola, e navios como os Cisnes de Ulmo, com olhos negros e bicos de ouro. Eles nomearam sua cidade de Alqualondë, que significa "porto dos Cisnes". Permaneciam perto das ondas que aprenderam a amar, andavam pelo litoral e navegavam a Baía de Eldamar. Os Teleri era felizes e assim permaneceram; seus navios constantemente navegavem para fora, através do arco de pedra que era o portão do porto da cidade. Conheciam pouco sobre guerra; seus interesses eram com o mar, com navios e com canções.

A guerra chegou até eles duas vezes, e cada vez foi indesejada e inesperada. A primeira vez, de acordo com o "Aldudénië" - o conto do Escurecimento de valinor - Fëanor, Senhord dos Noldor, veio aos Teleri de Alqualondë, desejando seus navios para ir até a Terra-média para vingar a morte de seu pai e reaver as Silmarils de Morgoth. Rei Olwë não aceitou suas vontades, entretanto, e os Noldor mataram muitos dos Teleri para tomar seus navios. Este foi o primeiro assassinato de Elfos por Elfos, conhecido em Arda. Sempre foi considerado um enorme mal e pairou sobre os filhos de Fëanor deste então.

Uma vez mais os Teleri de Alqualondë tiverem de testar-se na guerra. Esta foi a Guerra da Fúria quando os Valar, os Maiar e os Eldar foram para a Grande Batalha no final da Primeira Guerra do Sol e derrotaram o Vala rebelde, Melkor, que os Elfos nomearam Morgoth. Mas mesmo nesse caso os Teleri não lutaram, mas apenas usaram seus navios para levar os guerreiros Vanyar e Noldor das Terras Imortais através do oceano ocidental até a Terra-média. Embora tivessem ajudado os Noldor, não morreriam no campo de batalhas pois bem lembravam do Primeiro Fratricídio no Solo de Eldamar.

O "Akallabêth" conta que, quando Númenor mergulhou no âmago do Mundo na sua Queda, as Esferas das terras mortais e imortais se separaram. Após isso apenas os navios dos Teleri poderiam cruzar o espaço entre as Esferas. os belos e brancos navios Cisne dos Teleri eram uma maravilha e um milagre e o mundo Mortal nunca mais os viu, embora ainda naveguem na Baía de Eldamar e assim o farão até o Fim de Ëa.

A Aparência dos Teleri: Os Terceiros e menos nobres dos Eldar, os Teleri são também os mais numerosos. Sua linhagem inclui muitos subgrupos, o mais famoso dos quais são os Elfos Sindar [ou "Cinzentos"].

Dos Teleri que iniciaram a migração, muitas tribos desistiram da viagem através do noroeste de Endor . Após entrarem em Beleriand, o mais numeroso grupo, os Sindar, recusaram-se a atravessar o mar e ir para Valinor. Eles permaneceram na Terra-média, vivendo em Doriath sob o Rei Thingol. Ao finla da primeira era, muitos dos Sindar navegaram para o oeste ou foram para Lindon ou Lórien, sob o reinado de líderes Noldor.

Fisicamente, os Elfos Cinzentos grandemente se parecem com os Elfos Sílvicolas, embora tendam a ser mais musculosos. A maioria dos Sindar possuem olhos azul-pálido ou cinzento. Como seus nomes sugerem, também preferem vestir roupas de uma cor cinza-neutra. Tal vestimenta possui um grande poder de camuflagem, particularmente sob a luz da lua.



Os Avari

Os Avari incluem todos os Quendi que se recusaram a fazer a Grande Jornada. São numerosos, variados, e espalham-se pela Terra-média. Alguns, como os de Mirkwood, vivem entre os Eldar. Seu desejo pelo mar e menor que o dos Eldar, pois eles nunca viram a luz de Aman. [Mesmo os Sindar "provaram" esta luz]. Ao invés de serem associados ao mar, os Avari possuem grande afinidade com as regiões selvagens, especialmente as florestas de Endor. No Oeste, são geralmente chamados de Elfos Silvícolas ou Elfos da Floresta.

Os Avari são mais numerosos e rústicos que seus parentes. Tendem a ter uma compleição mais musculosa, com cabelos cor de areia e olhos azuis ou verdes. Não são tão altos quanto os outros Quendi, mas continuam esbeltos de constituição. Elfos da Floresta se movem muito silenciosamente, principalmente na floresta. Também são talentosos com a música, embora não tanto quento so Belos Elfos.

Os grupos Avari preferem vestir verder, cinza ou marrom. Suas roupas são muito mais funcionais no desenho do que as túnicas drapeadas dos Belos Elfos. Suas vestimentas são uniformemente bem-feitas e sutilmente adornadas.
 
Meu Deus, não poderia ter aprendido tanto de uma vez!
Está realmente bom, aprendi muito mesmo! Espero algumdia ter conhcimento para poder escrever tão bem e com tanto conhecimento!
Fascinante artigo! Que belos ensinamentos!!
 
Poxa, adoro as histórias das raças, esse artigo eu tinha lido o começo acho que na Dúvendor, eu lembro perfeitamente hehe, foi num dia chuvoso, ai eu fiquei pensando nessa história....


Realmente é muito bom, ta muito bem escrito.

Abraços!
 
Gosb disse:
Poxa, adoro as histórias das raças, esse artigo eu tinha lido o começo acho que na Dúvendor, eu lembro perfeitamente hehe, foi num dia chuvoso, ai eu fiquei pensando nessa história....


Realmente é muito bom, ta muito bem escrito.

Abraços!
Não havia lido antes...mas enquanto ia lendo...começou a chover....será um sinal?... :ahn?: :lol:
 
Elrohir Tinúviel disse:
Não havia lido antes...mas enquanto ia lendo...começou a chover....será um sinal?... :ahn?: :lol:



Elrohir..Elrohir... :roll: :roll: :lol:

Adorei o artigo, realmente está muito bem escrito!!! A história do despertar dos filhos de Eru no Lago Cuiviénen é sempre boa de ser lida e lembrada!!


:mrgreen:
 
*ALMIË* disse:
Elrohir..Elrohir... :roll: :roll: :lol:

Adorei o artigo, realmente está muito bem escrito!!! A história do despertar dos filhos de Eru no Lago Cuiviénen é sempre boa de ser lida e lembrada!!


:mrgreen:
:mrgreen: ....É...essas histórias fazem você olhar para as coisas diferente...coisas comuns como as estrelas.... :obiggraz:
 
Elrohir Tinúviel disse:
:mrgreen: ....É...essas histórias fazem você olhar para as coisas diferente...coisas comuns como as estrelas.... :obiggraz:

:dente:

UHummm... e pensar em coisas estranhas neh?!?!! :lol:

:shhh::silenced:
 
É, miuto bom mesmo...

So tem uma coisa, os elfos de mirkwood não eram nandor (e coseguentimente, teleri, lindar eldar)?
 
Capitão Nemo disse:
É, miuto bom mesmo...

So tem uma coisa, os elfos de mirkwood não eram nandor (e coseguentimente, teleri, lindar eldar)?


Sim tanto os elfos de Mirkwood quanto os elfos de Lothlorien vinham da divisão dos Nandor...

As divisões são meio complicadas quando você as lê pela primeira vez, mas com o tempo você vai entendendo... em resumo é mais ou menos assim:

Os quendi despertaram no Lago Cuiviénen!!

Foram chamados de Eldar os elfos que iniciaram a grande jornada ao oeste, e os que se recusaram a partir da Terra-Média foram chamados de Avari, os relutantes.

Dentre os Eldar haviam três divisões: Os Noldor, os Vanyar e os Teleri.

Os Teleri iniciaram a marcha rumo ao leste tendo como líder Thingol, porém esse se apaixonou por Melian e fundou Doriath!! Alguns ficaram na Terra-Média, em Ossiriand, e se tornaram os Nandor. Outros ficaram em Doriath e se tornaram os Sindar, os elfos cinzentos. E os Teleri que chegaram até o Oeste foram chamados por eles mesmo de Lindar, os cantores!!

E é claro que os Noldor e os Vanyar também tem suas histórias, mas que agora não vem ao caso!! :cool:


:mrgreen:
 
Última edição:
*ALMIË* disse:
E é claro que os Noldor e os Vanyar também tem suas histórias
.. e pra mim, estas são ainda mais interessantes que as dos Teleri e que as dos relutantes :mrgreen:
 
Que lindo!!!!! Eu amei esse texto do começo ao fim. Acho que nunca li um texto tão bem explicado como esse.

Está de parabéns!!!!! *-* Aprendi muito e tirei algumas duvidas!
 
Varatar disse:
.. e pra mim, estas são ainda mais interessantes que as dos Teleri e que as dos relutantes :mrgreen:

Com certeza a história dos Noldor por envolver as Silmarils são um relato de glória, orgulho, tragédia e redenção! 8-O São as narrativas mais fodas de se ler no Silmarillion!
 
São aquelas histórias épicas, que comovem pelo sofrimento, coragem e perserverança, a maior parte das pessoas deve gostar mais dessas :think:
 

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