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[Universal Channel] House MD

Wendëmahtar

Heh. Supershake.
Drama médico bem diferente do que estamos acostumados (leia-se ER). Nada de gente ferida à balas, facadas e afins.

O protagonista, Dr. Gregory House (Hugh Laurie, que disfarça perfeitamente seu sotaque), é um médico especialista em doenças infecciosas. Rude e brutalmente honesto, evita a qualquer custo o contato com os pacientes. Não confia em ninguém pois para ele "todos mentem".

À primeira vista ninguém bota fé nesse cara folgado, que ainda por cima usa uma bengala e é viciado em analgésicos. Mas ele se mostra um dos médicos mais brilhantes do hospital onde trabalha.

A equipe de House é formada pelo neurologista Dr. Eric Foreman (Omar Epps, "ER"), a imunologista Dra. Allison Cameron (Jennifer Morrison); e o intenso Dr. Robert Chase (Jesse Spencer). O Dr. House encontra algum conforto em seu amigo, o Dr. James Wilson (Robert Sean Leonard, "Sociedade dos Poetas Mortos"), um especialista em oncologia que ele sempre consulta antes de tomar alguma decisão.

Uma coisa interessante na série, é que a vida pessoal dos personagens não é conhecida, alguns detalhes apenas são revelados aos poucos a cada episódio.

Um dos produtores da série é o diretor Bryan Singer, de X-Men, que inclusive faz uma participação em um dos episódios.

A série já se consagrou como a de maior audiência da tv a cabo americana, garantindo uma nova temporada e o lançamento da primeira em dvd.

Transcripts dos episódios

Vale muito à pena assistir, um episódio e já vira vício!

House: "My God, you’re right, I lost my head. All life is equally sacred. And I promise you, the next knitting injury that comes in here, we’re on it like stink on cheese".


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HORÁRIOS
UNIVERSAL: quinta (23h00); sexta (04h00/18h00); sábado (20h00).
 
Última edição:
Essa já é uma das minhas séries favoritas.
Gosto muito do House e das suas falas sarcásticas e irreverentes.
 
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1007200519.htm

CRÍTICA

"House" retrata desumanização da medicina

BIA ABRAMO
COLUNISTA DA FOLHA

A medida que "ER" vai definhando -a saída do doutor John Carter (Noah Wyle), o último remanescente do elenco original, no final da 11ª temporada, é daqueles golpes irrecuperáveis-, o filão "drama médico" vai sendo preenchido por séries que experimentam novas maneiras de encarar a medicina. Do escracho de "Scrubs", uma espécie de "ER" do mundo bizarro, ao "Medical Investigation", a medicina, em si, é reverenciada e tida em altíssima conta. Mesmo em uma comédia como "Scrubs", no fundo a paródia não se dirige à ciência médica em si, e sim a quem a pratica. "Medical Investigation", por sua vez, pende para o detetivesco, mas ainda assim trata a medicina com uma espécie de respeito solene.

"House", do Universal Channel, vai em sentido contrário. House e sua equipe são especialistas em casos difíceis, doenças com sintomas confusos e ambíguos. Uma espécie de gênio intuitivo, dr. House tem língua ferina e não se importa com qualquer outro aspecto do paciente, a não ser no desafio intelectual que a doença representa.
Com uma pitada de cinismo emprestada do finado "Becker", dr. House é um personagem que ao mesmo tempo repugna por seu individualismo extremo e é admirável pela inteligência e pelo fato de ser (quase) completamente livre. Quase porque, por mais sofisticado - e o de "House" o é- que possa ser um texto para televisão, a idéia de um personagem livre é quase que avessa às regras do veículo.

A misoginia do personagem é notável e, nesse sentido, mais uma vez ele se aproxima do Becker de Ted Danson. Só que enquanto Becker, médico de uma clínica modesta no Queens, usava a falta de empatia pelo outro como forma de lançar um olhar crítico (e engraçado, porque o médico, apesar de sua acidez, era também patético) sobre as
neuroses urbanas, em "House" o negócio é mais embaixo. O horror do humano, expressado em diálogos cortantes e tiradas cruéis, é um sintoma de uma desumanização mais profunda e radical, não apenas da medicina, mas de toda a contemporaneidade. No seriado, a medicina é uma espécie de quebra-cabeças, em que a última coisa que está em jogo é a vida ou o bem-estar do doente. Antes, vem a soberba dos médicos, as disputas narcísicas entre médicos diferentes, os relacionamentos promíscuos entre médicos e representantes da indústria farmacêutica etc. etc. Nada, portanto, do altruísmo e da dedicação da equipe do County
Hospital de Chicago de "ER", mas, provavelmente, muito mais próximo da realidade da medicina mercantilizada no mundo inteiro. A eficiência da série deve-se sobretudo à qualidade do texto, como já disse, mas também ao ator Hugh Laurie. Com uma cara genérica de vilão coadjuvante e uma expressão constantemente sardônica, Laurie
consegue a justa medida para construir esse personagem a um tempo brilhante e repulsivo.
 
Bom, eu só assisti um episódio, mas gostei bastante. Pelo menos com um episódio me atraiu muito mais do que o E.R em 11 anos!
 
Anariel disse:
Bom, eu só assisti um episódio, mas gostei bastante. Pelo menos com um episódio me atraiu muito mais do que o E.R em 11 anos!
O problema de E.R é que a fórmula do seriado já está muito manjada.
"House MD" ganha pontos porque nos brinda com uma fórmula inédita.
O médico do título passa bem longe dos estereótipos, graças a sua maneira de ser.

Adendo: Eu adoro quando ele fica humilhando o Foreman :lol:
 
ER além de manjado já matou ou sumiu com praticamente todos os personagens queridos do público. Não sei se todos quiseram sair mesmo ou se foram limados.

O Omar (Foreman) participou de ER, era aquele médico q o Benton vivia humilhando e q só se dava mal enquanto o Carter dava uma de folgado!

Adoro quando o House humilha qualquer um! :lol:

Não aguentei e já li os transcripts de quase todos os episódios inéditos aqui no Brasil, e sinceramente, a série não pára de surpreender. E o House e seu jeito folgado e rabugento de ser só melhoram (ou pioram?)!
 
Eu peguei a metade de um comercial na Universal Channel falando sobre uma maratona de House, não deu pra ver direito do que se trata, mas fui olhar o site para achar informações e...necas. Alguém sabe quando e quais episódios irão passar?
 
O episódio passado foi muito bom...
Oras, não é que o House tem um coração de ouro?
Ele e a médica (desculpa, esqueci o nome dela) vão engatar um romance, tenho certeza disso.
 
Calma, muita coisa vai acontecer ainda. Mas eu tb espero q a Dr. Cameron dobre o House! =]

Mandei um email para a globosat perguntando sobre a maratona, espero q eles me respondam a tempo de assistir. Perdi os dois primeiros, PRECISO ASSISTIR!!!

Site muito bom sobre a série:

http://www.ifwisheswerehorses.ca/house/

Queria baixar o ringtone da música tema da série, mas não está disponível para o Brasil... ¬¬'

Muito bom o episódio da semana passada! Já detesto o Vogler imensamente e o Chase se mostrou um canalhinha! O próximo vai ser melhor ainda!

Editando pra dizer q o Hugh Laurie (House) foi indicado ao Emmy de Melhor Ator categoria Drama, a série recebeu 5 indicações no total, inclusive a de melhor elenco. Vamos torcer, a disputa está basicamente entre ele e o carinha de Deadwood, mas o segundo não mereeeeeeeeece!!!
 
Alguém sabe qual o nome da música do Massive Attack que toca nos créditos de abertura? Falo da música que tocou até o ep. 13. No ep. 14 (o do Vogler/Chi McBride) mudou para "Teardrop", mas a que estou falando tocou ainda nos créditos de encerramento.
 
Anariel disse:
Junte-se a nós!
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Então, a maratona de House será exibida dia 1 de agosto. Eu achei estranho, tipo...Uma segunda feira?
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Justamente o dia que eu volto as aulas. :naonaona:
Deviam agendar para um dia antes, num Domingo.
Mas gente teria a oportunidade de ver.
 
Quando comecei a assistir o episódio já havia se passado 40 minutos ><
Por isso eu não entendi bulhufas da histórias.
Nhá, esperarei reprisar e assistir.

P.S: O episódio da próxima semana promete ser foda.
 
Blá blá blá, me passaram a informação errada. O comercial diz que as votações serão abertas a partir de 1 de agosto. Ou seja, os episódios mais votados pelo público no site serão exibidos na maratona.
 
Última edição:
Putz, votem nos primeiros!!!!! Eu perdi alguns... =[

Impossível, não consigo achar a música em lugar nenhum! Definitivamente não é a Teardrop.

A série esta cada vez melhor. Hilária a "operação de resgate" q o menininho estava tentando fazer no nariz. Não sei pq, toda vez q vejo o House na clínica, lidando (à força claro) com os pacientes, eu tenho a sensação de q ele vai se recusar a tocar nos pacientes, no melhor estilo Monk... :lol:
 
Adoro as falas do House... ele sabe ser sárcastico e ríspido e ao mesmo tempo se importar (sim, ele tenta disfarçar afastando todos).

Com relação a desumanização da medicina, bem com a entrada do novo beneficiador do hospital isso fica mais evidente. De forma, que o House parece ser bem mais humano.

Ah e pena que mudaram a música da abertura gostava tanto dela.
 

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