Imrahil
Kyknos kyknón
Quem nos freqüenta há algum tempo deve estar lembrado do heróico e inglório trabalho da Força Tarefa Valinor, que se dispôs a revisar capítulo por capítulo de O Senhor dos Anéis em busca de erros e omissões na tradução da Martins Fontes. Pois esse trabalho acaba de ser reconhecido por ninguém menos que Lenita Rimoli Esteves, a tradutora do livro, num congresso acadêmico!
Em palestra intitulada "The lord in the ring" (O senhor no anel), proferida ontem durante o 53. Seminário do GEL (Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo), na Universidade Federal de São Carlos, Lenita comentou o trabalho de revisão de sua tradução de maneira bem-humorada, como um exemplo de como as pessoas encaram o trabalho do tradutor.
A tradutora e professora da USP (e minha orientadora de mestrado, hehehe) elogiou a seriedade do trabalho da Força Tarefa e, surpreendentemente, declarou-se satisfeita com o resultado. Segundo ela, a quantidade de erros realmente sérios levantados na revisão foi bem menor do que o que se esperaria. Ela argumenta que, como a tradução foi editada em 1994 (e nunca mais revisada), não havia Word, e-mail ou internet disponíveis. Todo o processo era feito pelo correio e por material impresso, o que inevitavelmente facilitava o aparecimento de erros.
Lenita também ironizou o fato de que a Martins Fontes, antes do processo por pagamento de direitos autorais movido por ela, sempre ter elogiado seguidamente a tradução. No entanto, passou a dizer que havia "alguns probleminhas" quando perdeu na primeira instância do processo, tomando a decisão de fazer uma nova tradução, provavelmente, para escapar dessa questão dos direitos.
Em palestra intitulada "The lord in the ring" (O senhor no anel), proferida ontem durante o 53. Seminário do GEL (Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo), na Universidade Federal de São Carlos, Lenita comentou o trabalho de revisão de sua tradução de maneira bem-humorada, como um exemplo de como as pessoas encaram o trabalho do tradutor.
A tradutora e professora da USP (e minha orientadora de mestrado, hehehe) elogiou a seriedade do trabalho da Força Tarefa e, surpreendentemente, declarou-se satisfeita com o resultado. Segundo ela, a quantidade de erros realmente sérios levantados na revisão foi bem menor do que o que se esperaria. Ela argumenta que, como a tradução foi editada em 1994 (e nunca mais revisada), não havia Word, e-mail ou internet disponíveis. Todo o processo era feito pelo correio e por material impresso, o que inevitavelmente facilitava o aparecimento de erros.
Lenita também ironizou o fato de que a Martins Fontes, antes do processo por pagamento de direitos autorais movido por ela, sempre ter elogiado seguidamente a tradução. No entanto, passou a dizer que havia "alguns probleminhas" quando perdeu na primeira instância do processo, tomando a decisão de fazer uma nova tradução, provavelmente, para escapar dessa questão dos direitos.
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