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[GNT]Morte na Escadaria

Skywalker

Great Old One
Nove de dezembro de 2001, 02h41, Durham, Carolina do Norte. O telefone do esquadrão de resgates recebe a chamada de um homem dizendo que sua esposa caíra das escadas. Quando a polícia e a equipe médica chegam ao local, cinco minutos depois, era tarde demais e a vítima estava morta. A quantidade de sangue ao redor do corpo era assustadora. Para os investigadores, os fatos falavam por si: não se tratava de um acidente. Uma semana depois, o marido - o jornalista e escritor Michael Peterson - é preso. Assim começa uma viagem singular de 360 minutos, que resultam nesta série de oito episódios, com 45 minutos cada, em busca da causa da morte de Kathleen Peterson.

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Na madrugada de 09 de dezembro de 2001, Michael Petterson ligou para o esquadrão de resgate de Durham, Carolina do Norte, alegando haver encontrado sua esposa Kathleen inconsciente nos degraus da escada de sua casa. Desesperado, dizia que ela havia caído e respirava com dificuldade. Minutos depois a polícia chegava ao local e analisando a quantidade de sangue em volta da vítima e as diversas lacerações em sua cabeça, concluía que o suposto acidente mais parecia um crime que acabará de acontecer, onde Michael Peterson era o principal suspeito. Uma semana depois Michael estava sendo acusado de assassinato e David Rudolf - um dos melhores advogados criminalistas da Carolina do Norte -, assumia o caso para trabalhar em sua defesa. Todas as evidências apontavam para Michael, mas seus filhos acreditavam em sua inocência e estavam empenhados em inocentar o pai.

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Alguns meses após a morte de Kathleen, sua filha Caitlin mudou de opinião e acusou publicamente Michael Peterson - seu padastro - de assassinato. Suas acusações fundamentavam-se em descobertas sobre a vida sexual de Michael, encontradas em seu computador, que apontavam para um comportamento bissexual, relacionamento via internet com outros homens e contatos com garotos de programa em troca de sexo. Para os advogados de acusação o cenário estava traçado: na noite de sua morte Kathleen havia descoberto a faceta secreta de seu marido e teria decidido se divorciar, fato que iniciou uma violenta briga ocasionando sua morte.
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Passa no GNT.
Horários: 4as às 21:00, reprise quinta às 12:30 e domingo tem sessão dupla com o episódio da semana anterior e da semana às 19:00

Site oficial

Entrevista com o diretor:

"Morte na Escadaria" acompanha julgamento de escritor bissexual
Série destrincha Justiça dos EUA

DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto séries de ficção como "Nip/Tuck" buscam seus temas na vida real para eletrizar seus espectadores, o documentário "Morte na Escadaria" não precisa de muito esforço para causar choque semelhante. Afinal, trata-se de uma produção que enfoca um julgamento, uma espécie de paixão nacional para os americanos.
Série em oito partes dirigida pelo francês Jean-Xavier de Lestrade, 42, vencedor do Oscar 2002 de documentário por "Murder on a Sunday Morning", "Morte" aborda os mecanismos da Justiça americana a partir do caso do escritor Michael Peterson. Após a morte da mulher, Kathleen, em um suposto acidente (queda de uma escadaria), ele torna-se suspeito de assassinato, mesmo sem provas de seu envolvimento. A questão desemboca na moral do país: a polícia e a Justiça dão como certa sua culpa ao descobrir que o escritor é bissexual. Leia a seguir a entrevista que Lestrade, diretor graduado em direito, concedeu à Folha. (BYS)

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Folha - O que o motivou a fazer "Morte na Escadaria"?
Jean-Xavier de Lestrade - Em "Murder" contei a história de um rapaz negro e pobre acusado de matar um branco. Ele foi pego pela polícia porque foi o primeiro negro a aparecer andando perto da cena. Desta vez, quis fazer o oposto: encontrar um acusado branco, rico, figura pública [em Durham, Carolina do Norte, EUA] e disposto a pagar US$ 1 milhão [R$ 2,3 milhões] em sua defesa. O que eu queria era encontrar um caso com uma profunda questão moral: ele foi perseguido por aquilo que era [bissexual], e não pelo que havia feito.


Folha - De onde vem seu interesse pela sociedade americana?
Lestrade - Por trás de cada caso há uma história humana. E as histórias que você encontra nos EUA são familiares para quase qualquer pessoa por causa da influência dos filmes e séries. "Morte" não é sobre os norte-americanos, mas sim sobre quem somos.


Folha - "Morte na Escadaria" é uma espécie de "reality show"?
Lestrade - Não. Peterson não é um homem comum; ele é um homem extraordinário. Não foi confortável acompanhar sua vida durante dois anos. Não tenho 100% de certeza de que ele seja inocente. Um "reality" tenta fazer você acreditar que está vendo algo conectado à vida real. Na verdade, não tem nada a ver com pessoas reais; tudo é falso. No meu filme, você pode ter a sensação de estar vendo uma ficção, mas ele é sempre conectado à realidade. Tentei não ser um voyeur ou colocar o público nessa condição.


Folha - Você considera a Justiça norte-americana justa?
Lestrade - Teoricamente, é um sistema balanceado; na prática, é injusta, um jogo que depende do quanto você tem para gastar em sua defesa. Ela reflete o moralismo americano, e isso é válido em qualquer país. Por isso, filmar a Justiça é tão interessante.
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Bom, eu assisti ao primeiro episódio e pirei. É sensacional. A Bruxa de Blair misturada com Arthur Conan Doyle. Mas sem a cocaína, claro.
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Última edição:
******SPOOOOOOOOOOOOOOOOILER***********


Guilty, first-degree murder
The jury found Michael Peterson guilty of first-degree murder Friday, day five of deliberations. The decision shows the jury believed Kathleen Peterson was beaten to death by her husband, not the victim of an accidental fall. The defendant was immediately sentenced to life in prison without the possibility of parole.


Tem coisas, PAM, que só o :google: faz por você.
 
Adoro séries do gênero "Detetives Médicos", então estou acompanhando esta tb. Independente do cara ser bi ou não, aquilo foi um assassinato. Não dá pra imaginar q um tombo da escada deixaria a cabeça da mulher daquele jeito. Nem q ela mergulhasse de cabeça escada abaixo. Fora a quantidade de sangue no local, td estava estranho demais pra ser um acidente.

O q eu achei interessante na série é q eles mostram a maneira como a defesa e a acusação interpretam cada evidência. Não só os advogados, mas os especialistas forenses. Achei incrível o consultor da defesa dizer q aqueles traumatismos eram consistentes com uma queda, achando explicação até para os respingos de sangue nas paredes.

Ainda não sei como termina, mas acho q vai ser bem difícil o Michael se livrar da cadeia. E espero q ele não se livre.



Editando: Agora eu sei!!! :lol: :lol: :lol:
 
Essa série é muito boa. É super interessante poder acompanhar todo o processo das suspeitas, das especulações, do planejamento da defesa, etc., numa história real. E se Michael Peterson for culpado acho que, pelo menos no que vi até agora, ele finge muito bem.
*O legal é que eu vi o aviso de spoiler no post da Ana Lovejoy, mas o reflexo de continuar lendo foi mais rápido que meu raciocínio. :wall:
p.s.: quer dizer que de "humana" eu passei para "orc"?! :lol:
 
Última edição:
°Arien° disse:
Essa série é muito boa. É super interessante poder acompanhar todo o processo das suspeitas, das especulações, do planejamento da defesa, etc., numa história real. E se Michael Peterson for culpado acho que, pelo menos no que vi até agora, ele finge muito bem.

Sei não se é real aquilo, viu?


°Arien° disse:
p.s.: quer dizer que de "humana" eu passei para "orc"?! :lol:

É, é realmente estranho o senso de "evolução" que determinadas pessoas tem...:blah:
 

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