Mestre Elrond Peredhil
Blá blá blá
Como bem sabemos, Tolkien era um católico fervoroso, e parte dessa devoção ao catolicismo transpareceu em suas obras. Existem passagens em que essa relação com a religião é mais evidente, como a personagem Ilúvatar, que tem um perfil muito parecido com o perfil de Deus da religião católica; em outras passagens, porém, essa relação é expressa através do uso de símbolos intimamente ligados à religião.
Este texto tratará do segundo caso, em que a relação com a religião se dá de forma implícita, mais especificadamente implícita em um símbolo: o número sete.
O número sete tem grande valor e significado para muitas religiões e filosofias. Para entender um pouco mais sobre o número em questão leia os trechos a seguir, retirados de http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/105895:
Trecho retirado de http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=430:
Tendo como base esses textos, podemos concluir que o número sete era, e ainda é amplamente utilizado como um forte símbolo em religiões. Ao verificar as escrituras da Bíblia você encontrará o número sete em centenas de passagens, especialmente nos livros Gênesis, Êxodo e Apocalipse:
- sete dias foram gastos na construção do mundo;
- sete casais dos animais puros e das aves entraram na Arca de Noé;
- após sete dias da conversa entre Deus e Noé, o dilúvio caiu sobre a Terra;
- no décimo sétimo dia do sétimo mês, a Arca de Noé encalhou sobre os montes de Ararat;
- sete dias foi o prazo esperado por Noé para soltar uma pomba e verificar se havia terra seca;
- sete cores formam o arco-íris, símbolo da Aliança entre Deus e os seres vivos;
- dois grupos de sete vacas e dois grupos de sete espigas aparecem no sonho do Faraó;
- sete são os livros do Antigo Testamento;
- sete anos foram gastos na construção do Templo de Salomão;
- sete dores de Nossa Senhora;
- sete chagas de Jesus;
- sete Sacramentos;
- sete dons do Espírito Santo;
- sete obras de misericórdia corporais e sete espirituais;
- sete vícios capitais;
- sete Igrejas citadas no Apocalipse.
Após uma análise da obra O Silmarillion, que conta a história dos Dias Antigos e inclusive a criação do Mundo, a quantidade de aparições do algarismo sete é surpreendente:
Como dito anteriormente, é de conhecimento geral que Tolkien era católico fervoroso, e este texto apenas evidencia como sua obra estava mesclada com referências religiosas, mesmo que implícitas em um número: o 7.
Para finalizar, o sobrenome TOLKIEN tem 7 letras.
Este texto tratará do segundo caso, em que a relação com a religião se dá de forma implícita, mais especificadamente implícita em um símbolo: o número sete.
O número sete tem grande valor e significado para muitas religiões e filosofias. Para entender um pouco mais sobre o número em questão leia os trechos a seguir, retirados de http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/105895:
Mas como este não é um ensaio sobre Numerologia, vamos, apenas, apresentar o que mais nos interessa: o 7 é uma combinação do 3 com o 4; o 3, representado por um triângulo, é o Espírito; o 4, representado por um quadrado, é a Matéria. O 7, podemos dizer que é Espírito, na Terra, apoiado nos quatro Elementos, ou a Matéria "iluminada pelo Espírito". É a Alma servida pela Natureza.
O 7, também chamado o "setenário", é o número sagrado em todas as teogonias, em todas as filosofias , em todas as religiões, desde a mais remota antigüidade.
Conceitos e valores:
No alfabeto hebraico, o sete corresponde à letra "zain" = Imaculado
No Mundo Angélico, 7 é Eloim = enviado de Deus.
No Mundo Astrológico, 7 é Mikhael, a inteligência soberana do 9º céu, que é a Lua.
No Mundo Elemental, o 7 é o Reino mineral.
Os nomes divinos:
O 7º nome divino é IEVE TSEBAOTH, que significa "O DEUS DOS EXÉRCITOS" ou, antes, Deus das Ordens Cósmicas; a Lei Divina que rege os mundos.
Na Cabalah, a 7ª sephirah é NETSACH = Vitória sobre a Morte. O 7º caminho é a Inteligência oculta; ela envolve, com esplendor, todas as virtudes intelectuais.
Trecho retirado de http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=430:
O número sete era considerado sagrado não só em todas as nações com culturas próprias da antiguidade e do Ocidente, mas tem sido visto com a maior reverência também pelas nações mais recentes do Ocidente. A origem astronômica deste número está confirmada além de toda dúvida. O homem, sentindo desde tempos imemoriais que depende de forças celestes, sempre e em todo lugar considerou que a Terra estava sujeita ao céu. Assim, o corpo celeste maior e mais iluminado tornou-se para ele o poder mais importante e mais elevado; e assim eram os planetas que toda a antiguidade contou como sendo sete. Ao longo do tempo, eles se transformaram em sete divindades. Os egípcios tinham sete deuses originais e mais elevados; os fenícios tinham sete kabiris; os persas, sete cavalos sagrados de Mitra; os parsis, sete anjos opostos a sete demônios, e sete moradas celestes em paralelo com sete regiões inferiores. Para representar essa idéia mais claramente em sua forma concreta, os sete deuses eram frequentemente descritos como uma divindade com sete cabeças. Todo o céu estava sujeito aos sete planetas; portanto, em quase todos os sistemas religiosos nós encontramos sete céus.
Tendo como base esses textos, podemos concluir que o número sete era, e ainda é amplamente utilizado como um forte símbolo em religiões. Ao verificar as escrituras da Bíblia você encontrará o número sete em centenas de passagens, especialmente nos livros Gênesis, Êxodo e Apocalipse:
- sete dias foram gastos na construção do mundo;
- sete casais dos animais puros e das aves entraram na Arca de Noé;
- após sete dias da conversa entre Deus e Noé, o dilúvio caiu sobre a Terra;
- no décimo sétimo dia do sétimo mês, a Arca de Noé encalhou sobre os montes de Ararat;
- sete dias foi o prazo esperado por Noé para soltar uma pomba e verificar se havia terra seca;
- sete cores formam o arco-íris, símbolo da Aliança entre Deus e os seres vivos;
- dois grupos de sete vacas e dois grupos de sete espigas aparecem no sonho do Faraó;
- sete são os livros do Antigo Testamento;
- sete anos foram gastos na construção do Templo de Salomão;
- sete dores de Nossa Senhora;
- sete chagas de Jesus;
- sete Sacramentos;
- sete dons do Espírito Santo;
- sete obras de misericórdia corporais e sete espirituais;
- sete vícios capitais;
- sete Igrejas citadas no Apocalipse.
Após uma análise da obra O Silmarillion, que conta a história dos Dias Antigos e inclusive a criação do Mundo, a quantidade de aparições do algarismo sete é surpreendente:
Os Senhores dos Valar são sete; e as Valier, as Rainhas dos Valar, são também em número de sete.
Em sete horas, a glória de cada árvore atingia a plenitude e voltava novamente ao nada; e cada uma despertava novamente para a vida uma hora antes de a outra deixar de brilhar.
Temendo, porém, que os outros Valar pudessem condenar sua obra, trabalhou em segredo e fez em primeiro lugar os Sete Pais dos Anões num palácio sob as montanhas na Terra-média.
E bem alto ao norte, como um desafio a Melkor, ela pôs a balançar a coroa de sete estrelas poderosas, Valacirca, a Foice dos Valar e sinal do destino.
Os sete filhos de Fëanor eram Maedhros, o alto; Maglor, o cantor maravilhoso, cuja voz podia ser ouvida ao longe, fosse na terra, fosse no mar; Celegorm, o louro, e Caranthir, o moreno; Curufin, o habilidoso, que herdou grande parte do talento do pai para os trabalhos manuais; e os mais novos, Amrod e Amras, que eram gêmeos, semelhantes de rosto e de temperamento.
Ali foram acolhidos por Thingol, como parentes há muito perdidos que voltam ao lar, e se instalaram em Ossiriand, a Terra dos Sete Rios.
E no exato instante em que a Lua surgiu, acima da escuridão no oeste, Fingolfin soou suas trombetas de prata e começou sua marcha para entrar na Terra-média. E as sombras de sua hoste iam longas enegras a sua frente. Tilion já atravessara os céus sete vezes e, portanto, estava no extremo leste, quando a nave de Arien ficou pronta. E então Anar surgiu, gloriosa.
Ora, Aredhel e Maeglin chegaram ao Portão Exterior de Gondolin e à Guarda Escura sob as montanhas. Ali foi recebida com alegria e, passando pelos Sete Portões, chegou com Maeglin a Turgon sobre o Amon Gwareth.
Fingolfin escapava com um salto, como o relâmpago que sai de uma nuvem escura. E fez sete ferimentos em Morgoth; e sete vezes Morgoth deu um grito de agonia, com o que os exércitos de Angband se prostraram no chão, aflitos, e os gritos ecoaram pelas terras do norte.
Assim, Beleriand no sul voltou a ter uma paz aparente por alguns breves anos; mas as forjas de Angband trabalhavam a pleno vapor. Passados sete anos da quarta batalha, Morgoth retomou sua investida e mandou uma força imensa contra Hithlum O ataque às passagens das Montanhas Sombrias foi duro: e, no cerco a Eithel Sirion, Galdor, o Alto, Senhor de Dor-lómin, foi morto por uma flecha.
A pedido de Turgon, Círdan construiu sete barcos velozes, que saíram velejando para o oeste.
Permaneceu então em Nevrast, sozinho, e o verão daquele ano passou, e a sina de Nargothrond se avizinhou. Contudo, quando veio o outono, ele viu sete cisnes enormes voando para o sul e soube que eram um sinal de que se demorara demais ali.
E viu ao longe, sobre a elevação rochosa do Amon Gwareth, Gondolin, a esplêndida, a cidade dos sete nomes, cuja fama e glória é a maior em verso de todas as moradas dos elfos nas Terras de Cá.
Contudo, em tão alta estima Tuor era tido pelo Rei, que, quando havia completado ali sete anos de moradia, Turgon não lhe recusou a mão de sua filha.
Silenciosas e desertas estavam todas as terras da região quando o Rei do Mar marchou sobre a Terra-média. Ao longo de sete dias, ele avançou com estandartes e clarins.
E o primeiro fogo sobre o altar de Sauron foi aceso com a lenha cortada de Nimloth; e ela crepitou e foi consumida. Mas os hornens se admiraram com o fumaceiro que dela emanou, tal que a Terra ficou à sombra de uma nuvem durante sete dias, até que ela lentamente se dissipou para o oeste.
Eram muitos os objetos de beleza e poder, como os que os númenorianos haviam criado em seus tempos de sabedoria, potes e jóias, bem como pergaminhos de tradições inscritos em negro e vermelho. E eles possuíam Sete Pedras, presentes dos eldar.
Sete anéis deu ele aos anões; mas aos homens deu nove, pois os homens se revelaram, nesse aspecto como em outros, os mais propensos a se submeter à sua vontade.
Então Gil-galad e Elendil entraram em Mordor e cercaram o reduto de Sauron. Sitiaram a fortaleza por sete anos e sofrearam graves perdas pelo fogo, por lanças e setas do Inimigo, e Sauron fez muitas investidas contra eles.
Como dito anteriormente, é de conhecimento geral que Tolkien era católico fervoroso, e este texto apenas evidencia como sua obra estava mesclada com referências religiosas, mesmo que implícitas em um número: o 7.
Para finalizar, o sobrenome TOLKIEN tem 7 letras.