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Book of Lost Tales-parte 1- Capítulo 1 -The Cottage of Lost Play

Lobelia SB

His name was Robert Paulson
Começando o grupo de leitura do Book of Lost Tales parte 1, proponho que a leitura do prólogo e capítulo 1 do livro seja feita até a próxima sexta-feira, dia 2 de maio. Esse tópico será utilizado para discutirmos o conteúdo livro, de preferência no fim de semana após o dia 2 de maio, podendo o espaço ser usado posteriormente.
 
Li o prólogo e estou no final do capítulo 1. Li algumas notas durante a leitura do capítulo (vantagem do Kindle, já que basta clicar no link para ir direto pra nota), mas pretendo ler as notas separadamente também.
 
Já li mas vou dar uma repassada agora de noite pra ficar fresquinho na mente. :mrpurple:
 
Esqueci de mencionar, mas também comprei a versão para e-book (tenho o Kindle mas comprei pra ler no computador). Muito bom os links pras partes do livro, facilita muito mesmo. Ainda não tenho os livros em papel mas pretendo ter e "pendurar" na estante. :mrgreen:

:uhum: :jornal:
 
Já pode falar do capítulo? :roll:

Achei muito interessante este primeiro capítulo! A chegada de Eriol (ou Ælfwine) em Tol Eressëa... e lá conhece lugares magníficos (ou magnificamente lindos :smile:), pessoas meio estranhas :ruiva: e ouve histórias fantásticas. Não li muito pra frente mas acredito que o livro todo seja composto dos relatos dos elfos de suas histórias antigas a Eriol, que tem sede de conhecimento. E é ele que é o autor do Quenta Silmarillion, não? Interessante também que Eriol sente atração pelo mar e é "filho de Eärendel", que o apêndice define como uma expressão para marinheiro.
Eärendel (...) In QL is an entry Eärendilyon 'son of Eärendel (used of any mariner)'
Daí vem o contato com a primeira história ouvida por ele, "The Cottage of Lost Play". De cara levei um pequeno choque com os nomes um tanto diferentes, principalmente com a utilização de Noldor/Gnome (que o Christopher tenta dar uma explanação pra isso, mas até eu descobrir que essa parte vinha depois fiquei batendo cabeça no começo :gotinha:).
 
Adorei o prólogo, com toda a conversa sobre a sensação de profundidade que temos ao ler OSdA, pois além da história principal, temos pequenos vislumbres do mundo maior de Tolkien através das músicas e referências feitas pelos personagens mais experientes. Como temos a perspectiva dos hobbits, cujo povo é pequeno em comparação com a história da Terra Média, assim como eles são pequenos em comparação com os outros povos. Essa sensação de profundida inspira a curiosidade e desenvolve a mística no universo de Tolkien, deixando o leitor com vontade de saber mais sobre os tempos antigos, sobre a vida dos grandes reis e etc. Para conseguir esse efeito, no entanto, é preciso que o ponto de vista da história seja o de alguém "ignorante", e entendo que esse é o espírito do primeiro capítulo.

Não ficou muito claro em que Era viveu Eriol, mas fiquei com a impressão, dado o desconhecimento dele sobre tudo em Tol Eressëa, que ele veio de uma Era depois da queda de Beleriand. Não sei nem se nesses escritos Tolkien já tinha essa queda desenvolvida, mas sendo Eriol um marinheiro e que de repente acordou numa ilha desconhecida, pensei se ele não teria navegado sem querer pelo caminho perdido entre a Terra-Média e Valinor.
 
Excelente observação sobre ser de um ponto de vista "ignorante"!

Não ficou muito claro em que Era viveu Eriol, mas fiquei com a impressão, dado o desconhecimento dele sobre tudo em Tol Eressëa, que ele veio de uma Era depois da queda de Beleriand. Não sei nem se nesses escritos Tolkien já tinha essa queda desenvolvida, mas sendo Eriol um marinheiro e que de repente acordou numa ilha desconhecida, pensei se ele não teria navegado sem querer pelo caminho perdido entre a Terra-Média e Valinor.

Acho que Eriol é meio que "contemporâneo", fiquei com a impressão de que ele estaria "revivendo" histórias antigas, de um mundo esquecido há bastante tempo... como se ninguém mais soubesse que "um dia" existiram elfos e tudo mais. Assim como as crianças que em seus sonhos iam brincar na Cottage of Lost Play - um mundo esquecido, lembrado apenas em sonhos ou na imaginação, um mundo de fadas...
 
Eu já tinha lido sobre isso, mas foi legal rever essa informação nas palavras de Christopher Tolkien. Essa sensação de profundida talvez só é obtida quando vemos a história através dos olhos de um observador ignorante. No Silmarillion ela meio que evapora, pois sabemos da história verdadeira de Eä. É diferente de OSdA, onde ficamos com várias dúvidas sobre as eras anteriores. Acho que esse primeiro rascunho do Silmarillion teve justamente esse o objetivo, de criar uma perspectiva ignorante para tentar manter a mística sobre o passado.

Aliás, eu já vi esse recurso da sensação de profundidade em várias outras histórias e quase sempre funciona. Um exemplo: O monólogo de Ray Batty em Blade Runner.

I've... seen things you people wouldn't believe... [contemptuous laugh] Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched c-beams glitter in the dark near the Tannhäuser Gate. All those... moments... will be lost in time, like [small cough] tears... in... rain. Time... to die...

É impossível assistir essa cena e - além de não se emocionar - não desejar mais detalhes sobre todas essas experiências citadas por ele. Ao mesmo tempo que você percebe que existe um universo maior do que aquele que foi contado na história, você instantaneamente quer saber mais sobre ele.
 
Acho que vou entrar na discussão do próximo capítulo. Agora que passou a correria de ter que estudar para concurso posso começar a ler o livro.
 
ai gente nem comentei nada, porque confundi lost tales com Lost Road......Mas já comprei o Lost Tales, ai nos próximos cap. entro na conversation.... sorry.
 
Não se o tópico foi um vôo de galinha, mas vou deixar uma sugestão: Esperar mais uns dias antes de seguir para o próximo capítulo. Acho que é mais interessante ter conteúdo de debate para o primeiro capítulo do que seguir para o próximo tendo pouca participação.
 
I've... seen things you people wouldn't believe... [contemptuous laugh] Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched c-beams glitter in the dark near the Tannhäuser Gate. All those... moments... will be lost in time, like [small cough] tears... in... rain. Time... to die...

É impossível assistir essa cena e - além de não se emocionar - não desejar mais detalhes sobre todas essas experiências citadas por ele. Ao mesmo tempo que você percebe que existe um universo maior do que aquele que foi contado na história, você instantaneamente quer saber mais sobre ele.

Essa parte de Blade Runner é de arrepiar... clássico.

Não se o tópico foi um vôo de galinha, mas vou deixar uma sugestão: Esperar mais uns dias antes de seguir para o próximo capítulo. Acho que é mais interessante ter conteúdo de debate para o primeiro capítulo do que seguir para o próximo tendo pouca participação.

Naturalmente já dei uma pausa na leitura por causa disso... podíamos seguir na semana seguinte. Tem que ver se as pessoas que disseram que iam participar ainda vão realmente, ou então vai faltar quórum.

Gostei desse capitulo pq nele fica muito obvio a ligaçao terra media com o reino unido...

Verdade, tinha esquecido desse ponto! Mais uma "dica" de que o Eriol tenha vivido em uma época mais contemporânea. E nos sonhos, as crianças da Terra iam para a Terra Abençoada através de uma "estrada" (mas só através dos sonhos). Eriol pelo que suponho foi para lá através da Rota Plana, por algum motivo a passagem para ele foi permitida. Talvez pela sua curiosidade e amor pelas coisas e pelas histórias, para que estas últimas sejam registradas, como disse o @Grimnir , através de um olhar puro e inocente, ignorante.

No começo fiquei também meio confusa que no poema o lugar descrito é claramente o Cottage of the Children, mas é referenciado como Cottage of Lost Play. Tinha passado despercebida na passagem que explica (e que é reiterada pelo Christopher):

This was the Cottage of the Children, or of the Play of Sleep, and not of Lost Play, as has wrongly been said in song among Men.

Ou seja, as canções dos Homens estavam equivocadas. Uma coisa que achei bizarra é que as crianças podiam ficar por lá pra sempre, pro desafortúnio dos pais.
 

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