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Comissão de Feliciano aprova dois projetos contra homossexuais

Aquele post ali do Paganus era a sério mesmo? Achava que era um sarcasmo.

Se for, o termo que o Eomer usou aí em cima de "nazismo" não é puro internetismo ("toda discussão de internet está a 2 argumentos de alguém comparar a Hitler ou Nazismo"), mas algo de fato perto da realidade.
Skinhead total.

Olha, nesse caso a comparação não é nem um pouco descabida.
Maiakovski, poeta russo:

Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite,
já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.
Bertold Brecht:

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.


Martin Niemöller (1933):

Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar…



Quem prega todo esse ódio mudará de discurso quando forem seus direitos os alvos dos desocupados que deveriam estar fazendo justamente o que os gays querem fazer, amar.
Esse primeiro poema pelo que me consta não é de Maiakovski, apesar da maioria das pessoas fazer essa confusão.
 
Esse primeiro poema pelo que me consta não é de Maiakovski, apesar da maioria das pessoas fazer essa confusão.

É verdade, o poema é de um autor brasileiro, Eduardo Alves da Costa. E aquele é apenas um trecho, eis o poema completo:

NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI


Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!

EDUARDO ALVES DA COSTA
Niterói, RJ, 1936

Nota: Poema publicado no livro 'Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século', organizado por José Nêumanne Pinto, pag. 218.

Fontes: 1 / 2
 
As vezes eu sinto vontade de voltar para o Brasil, mas quando eu leio coisas desse tipo minha mente pensa "fica aqui mesmo, é melhor".

Quanto ao comentário do @Paganus , Pags, eu realmente te admiro e gosto muito da sua pessoa, eu não constumo dar fail para qualquer coisa ou qualquer um, mas desta vez achei necessário, eu também sou conservador, quer dizer, me tornei mais conservador, porque acho que todo mundo tem um lado conservador dentro de si, mas além de ser conservador, sou humano, e com isso não quero prejudicar a felicidade de outras pessoas, eu acredito na instituição familia, e acredito que dois pais podem dar amor que nem um pai e uma mãe "tradicional", você pode discordar, lógico, é sua opinião, mas amor é amor, seja com um pai, dois pais, uma mãe, duas mães, um pai e uma mãe, uma avó ou um avô... É amor.

Seja conversador, socialista, capitalista, moderno, tradicional... Seja o que você quiser, só não esqueça de ser humano.

Esse meu post é pra você, mas como justificativa é também para quem ainda fica asmaticamente a defender que conservadores são contra casamento gay porque querem 'impor' a sua 'visão' e impedir os gays de serem felizes e se amarem etc e tal.

Em primeiro lugar eu não quero impedir ninguém de ser feliz, e de se casar, nem de criar filhos. Não desejo mal a nenhum homossexual, nem penso que ser gay torne a pessoa menos propensa atos de heroísmo e santidade, de amor e renúncia, ascese e coragem, justamente o que mais precisamos nesses tempos tenebrosos.

A luta conservadora, pelo menos a luta tradicionalista, não se apoia em moralismos vazios nem em sentimentalismos como os que nos ligam a pessoas individuais e nos fazem atestar sua bondade e honestidade. É uma questão de princípios e não uma mera questão intelectual ou moral.

Não queremos impor nenhuma uniformização do desejo sexual, limitá-lo, lhe colocar barreiras e enfiá-lo em algum sistema de cárcere, sendo que é o sexo justamente o que proporciona as maiores dimensões de transcendência e encontro com o divino.

Nosso problema é o 'princípio'.

É inimigo da Tradição não o homossexual, mas o gayzismo, a saber, a ideologia que apregoa a dissolução da diferenciação espiritual entre os sexos, a nivelação por baixo dessas diferenças que tem um caráter espiritual. Homem e mulher não são construções sociais, determinismos biológicos, destino sentimental, contingências, mas representam não apenas a dualidade fundamentadora de toda a manifestação universal (o conjunto do cosmo em todas as suas possibilidades realizadas ou realizáveis).

Homem e mulher, Deus e Deusa, Sol e Lua, e a relação que existe entre esses dois, como fundamento da existência e o caminho que há de ser percorrido para levar a humanidade a sair do abismo impessoal de glorificação dos instintos baixos e da vida sensualista para a Luz da espiritualidade solar, de casamento entre Céu e Terra, Deus e Deusa, é nosso objetivo.

Ideias niveladoras e igualitárias como casamento gay não são apenas manifestação do estado de decadência e falta de compreensão das verdades tradicionais, ou apenas o reflexo do hedonismo que nos governa e da falta de princípios do mundo moderno, mas sim a negação pura e simples de toda diferenciação, de toda civilização, sociedade e espiritualidade que busque tornar os homens Deus e não, macacos punheteiros.

Lutar contra o casamento gay nada mais é que lutar contra um dos muitos traços do espírito que busca destruir o espírito, diminuir as diferenças entre os sexos, dissolver no abismo sentimental que renega tudo aquilo que procuramos construir, é a destruição lenta mas certa de tudo que significa verdadeira espiritualidade.

Isso nada tem a ver com condenação moralista dos gays, mas da destruição do conceito e experiência tradicional, solar, deificante do casamento e da família, enquanto princípios do Imperium, do Estado tradicional, da vida no Espírito.

Repetindo o que disse em outro lugar sobre o caráter anti-metafísico do homossexualismo, ou sua avaliação em sentido metafísico:

Bom, a minha posição sobre isso quase todo mundo aqui conhece. A homossexualidade, do ponto de vista moral, é inaceitável. Do ponto de vista metafísico (que não se separa da moral, antes nela se manifesta) é mais complexo do que uma ideia de 'natureza' abstrata e igualitária, indiferenciada. É igualmente inaceitável e pode até mesmo ser aberrante.

A homossexualidade é legitimamente atestada nas culturas tradicionais em dois contextos: magia negra e orgia. No caso da orgia, como se sabe, ela tem um uso ritual com o intuito de regenerar as forças 'gastas' da vida, da vegetação, do cosmo. Busca reintegrar os opostos, bem e mal, luz e sombra, em um rito sexual, abolindo todas as diferenças de casta, raça, sexo, com o fim de reconduzir o mundo velho ao caos primordial onde ele reemergirá novo, renascido, vivificado. A orgia busca abolir todas as contradições e normas em um caos para deste caos surgir um novo cosmos. É uma nova criação, uma regressão ao informe. É por isso que ocorre a homossexualidade nas orgias: pelo mesmo motivo que ocorre pedofilia, incesto, ocasionalmente zoofilia. É por ser algo interdito, errado, metafisicamente caótico, pertencente ao reino dos instintos animais, à pura materialidade, ao desejo carnal mais grosseiro, às potências psíquicas mais inferiores, baixas. Não fosse assim a homossexualidade sairia das orgias e integraria o casamento de forma sacramental, e NUNCA o faz.

No caso de magia negra, ou inversão de símbolos e ritos (como as missas negras medievais), o objetivo é a ativação de forças obscuras do mundo intermédio através de ritos sexuais. O uso específico de atos homossexuais para esse fim visa despertar as forças mais brutas, 'titãnicas', mais primárias. Porque é um tipo de ato que pertence à esfera mais baixa da manifestação, é o amor que ou é puramente físico ou daemônico mesmo, relacionado aos poderes espirituais mais tenebrosos, conforme o nível do desejo.

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Agora fica a pergunta: por que é assim?

Para entender isso é preciso compreender a metafísica dos sexos. Ela é a base principial por trás de todo rito e magia sexual, e é igualmente o princípio metafísico por excelência da vida manifestada.

O homem: o princípio solar, celeste, representa a rigidez, a transcendência, o princípio absoluto, eterno e imutável. É o Deus do Céu, simbolizado pelas divindades do Olimpo, os Asar nórdicos, os devas, o caminho luminoso do raio, a virtude fecundante. A metafísica pura, a magia superior, o mundo angélico, das Ideias puras. Impessoalidade. Ordem.

A mulher; o princípio lunar, telúrico, representa a fluidez, a imanência, o princípio relativo, mortal e mutável. É a Deusa Mãe-Terra, simbolizada pelas divindades telúricas, da vegetação e fertilidade no seu aspecto mais primevo de Mãe e das divindades ctnonianas-funerárias no seu aspecto de Amante. Transcendência pela exaltação das paixões, do eros. Caminho da vida, das mudanças cósmicas, do nascimento e da morte, o campo a ser fecundado. A magia, magia telúrica e magia tenebrosa, poder demoníaco em seu aspecto mais baixo. Pessoalidade. Caos. Vida.

É da relação desses dois princípios metafísicos, homem e mulher, e de suas atrações e repulsões mútuas, uma verdadeira guerra dos sexos cósmica, que abaixo do Imanifestado, direciona, dirige, expande toda a vida manifestada. É um hierogamos (cópula sagrada) eterna, incessante, constante que tem seus momento descendente (de cima para baixo) por todos os ciclos cósmicos até a dissolução quando o princípio transcendente (Shiva) parece dormir enquanto o antes adormecido princípio feminino escuro (Kali) se desdobra inteiramente, desperta e dá início ao reinado de terror e materialidade, de dissolução, a Kali Yuga (Slicer, bjs).

Claro que essa relação é cósmica, não é moral, então não cabe aqui inferir algo de 'bom' na atividade masculina cósmica nem algo de 'maligno' na fêmea divina. Toda a manifestação é totalmente amoral, a moral é simplesmente um meio para atingir um fim, a saber, controlar as forças manifestadas e transcender os condicionamentos.

O sexo não existe para reprodução como finalidade, ele existe primeiramente para a transcendência. A reprodução é apena uma consequência. Mas o essencial é que o que identifica a sexualidade enquanto transcendência, e princípio da manifestação (união de princípios, na verdade), é o hierogamos, cópula sagrada entre o Deus e a Deusa, JAMAIS entre o Deus e o Deus ou entre a Deusa e a Deusa. O homossexualismo é uma fratura do dualismo metafísico. É uma negação da transcendência e a sobreposição da imanência sobre a primeira, a vitória de Shakti sobre Shiva, fechando o acesso ao Brahman. É apenas nesse sentido que é 'anti-natural', é assim apenas para a raça humana pelo simples fato dessa ser um microcosmo, carregar em si a imagem do Absoluto, e manifestar em si o drama cósmico-sexual, o ato homossexual só pode se colocar nele como 'natural', mas antinatural no homem, natural apenas enquanto pertencente, naturalmente, às esferas mais baixas da manifestação, podendo degenerar em aspectos daemônicos, inférnicos. Torna-se mesmo uma espiritualidade sexual ao contrário, inversa, como o simbolismo do mundo regido pela deusa Kali e onde os raios de Luz não penetram.

É por isso que é inútil colocar a questão do ponto de vista puramente biológico-naturalista. A sexualidade do homem é essencialmente diversa da de todos os outros animais, comparável à das potências psíquicas, outros espíritos. A questão é colocada do ponto da pura metafísica.

Então o homossexualismo é imoral do ponto de vista moral por fechar o homem à transcendência pela ascese, pelo governo das potências espirituais irracionais sobre sua alma, 'obscurecendo o nous', usando a expressão dos Santos Padres. Ele é metafisicamente destrutivo pela inversão de princípios cósmicos (daí a previsão hindu de que é na Kali Yuga que tais comportamentos serão não só tolerados, como aceitos e até popularizados). E é magicamente inférnico pelo uso que dele se pode fazer na esfera da manipulação de energias subterrâneas.

A questão do 'natural' e 'não-natural' só faria sentido se a tal Natureza fosse uma coisa homogênea, igualitária para todos os seres, em todos os níveis e escalas de manifestação, do superior ao inferior, ou seja, se todo o cosmo fosse a massa indiferenciada que se crê modernamente que é.

Espero que esse post e a definição que dei do entendimento tradicional do homossexualismo sirvam para, pelo menos, apresentar o nível corretos e os princípios por trás do nosso anti-gayzismo. Que nada tem de homofóbico.

Vocês podem ignorar essa porra toda, ou por ser muito grande, ou por preferirem crerem que sua teoria de que o Paganus virou um babaca homofóbico e intolerante e blablabla e se fazerem de surdos a quem discorda de vocês, pelo simples fato de... discordar de vocês. Deixo nas mãos de vocês, inclusive nas suas, @adrieldantas , de tentarem compreender, mesmo que discordem radicalmente, ou de não aceitarem simplesmente e criarem os espantalhos que quiserem.

Minha parte eu já fiz.
 
@Paganus, eu juro que não estou sendo debochado: Você é contra o casamento de homossexuais pq isso é metafisicamente destrutivo? É tipo pra salvar o universo?

Como já disse acima, a aceitação da normalidade de 'uniões' desse tipo expressa nada mais que uma de muitas consequências de uma decadência universal, de um afastamentos dos princípios e de animalização, dissolução de toda cultura, civilização, espiritualidade.

Não se trata de travar uma guerra contra a ideologia gayzista nem de salvar o mundo.

Esse é apenas um dos muitos fronts da luta.
 
Certo. E daí? Pq isso implica a necessidade de politicamente bloquear a possibilidade do casamento civil de homossexuais?

Porque não há separação entre político e espiritualidade. Pelo contrário.

Cultura, religião, filosofia, ciência, tradicionalmente, não são esferas separadas como os entendem os modernos, mas formam um todo consubstancial e orgânico, tendo a política como seu princípio unificador e transcendente.

Não há política que não seja a expressão superior e mais perfeita da espiritualidade solar e não há verdadeira Tradição em organismos políticos que não sejam a mais pura expressão da mesma espiritualidade solar, celeste, aristocrática. Eis o Imperium.

E é dessa mesma unidade que partimos ao considerar que um Estado que abrace os ideais da era moderna, os ideais de dissolução, nada mais faz que fragmentar, decompor e dissolver toda a sua cultura e vida mesma.

Não há separação entre metafísica e política porque metafisicamente elas se identificam.
 
Eu duvido que 0,1% dos políticos que são contra o casamento gay tenham esse argumento. :lol:
 
Eu acho q o Paganus me bloqueou aqui tbm, assim como fez no Face, mas perguntarey mesmo assim.

Paganus, vc é masculinista da Real? Sim, pq termos como "gayzismo" vêm dessa, hã, "ideologia"...

E os mascus têm um quê de "tradicionalismo místico" tbm... logo...
 
@Paganus , tudo isso que você falou justifica, sim, você ser contra o casamento gay. Mas lembrando que se trata de crença e que crenças não podem ser impostas, muito menos a alguém que não crê nelas, não faz sentido proibir algo cujas conseqüências nem podem ser provadas. Leis contra o homicídio não existem porque ele é proibido por um dos Mandamentos.
 
@Paganus , tudo isso que você falou justifica, sim, você ser contra o casamento gay. Mas lembrando que se trata de crença e que crenças não podem ser impostas, muito menos a alguém que não crê nelas, não faz sentido proibir algo cujas conseqüências nem podem ser provadas. Leis contra o homicídio não existem porque ele é proibido por um dos Mandamentos.

E é por isso que o estado deve ser laico e os Felicianos da vida deveriam ficar de fora de comissão dos direitos humanos e etc... pq as leis são feitas para os cristãos, os muçulmanos, os umbandistas, os pagãos, os ateus e etc...
 
E é por isso que o estado deve ser laico e os Felicianos da vida deveriam ficar de fora de comissão dos direitos humanos e etc... pq as leis são feitas para os cristãos, os muçulmanos, os umbandistas, os pagãos, os ateus e etc...

Seja um pouco mais específica sobre "os Felicianos da vida". Do jeito que você escreveu, parece que só ateus podem fazer parte da comissão de direitos humanos.
 
Aquele post ali do Paganus era a sério mesmo? Achava que era um sarcasmo.

Se for, o termo que o Eomer usou aí em cima de "nazismo" não é puro internetismo ("toda discussão de internet está a 2 argumentos de alguém comparar a Hitler ou Nazismo"), mas algo de fato perto da realidade.
Skinhead total.

Lei de Godwin

E é por isso que o estado deve ser laico e os Felicianos da vida deveriam ficar de fora de comissão dos direitos humanos e etc... pq as leis são feitas para os cristãos, os muçulmanos, os umbandistas, os pagãos, os ateus e etc...

Essas pessoas podem até estar no poder, mas devem entender que o que elas acreditam não pode interferir na execução de suas funções. Leis morais, para mim é uma grande furada, pois a moral varia de sociedade para sociedade, de grupo para grupo. Leis tem que assegurar a ordem, e não apontar o que é certo ou errado.
 
Última edição por um moderador:
@Paganus , eu entendi o seu ponto de vista, mas sinceramente, racionalmente, ele não faz sentido algum.
Veja só, para explicar melhor e todo mundo entender, vou contar uma história, um pequeno conto na verdade...

Era uma vez um menino que se chamava Carlos, Carlos sempre foi uma criança alegre e feliz, ao fazer 12 anos, Carlos entrou em grupo chamado "Os viajantes", o propósito deste grupo era viver de acordo com os tempos medievais, eles cantavam, brincavam e sorriam. O grupo se reunia todos os dias das 14:00h ás 16:00h, dentro dessas horas o grupo vivenciava um mundo só deles, ao sair da "casa de encontro", todos viviam suas vidas normalmente.
Carlos cresceu e mesmo com 20 anos continuava a frequentar o grupo, eis que agora o grupo não se contentava mais em apenas 2 horas por dia, eles praticavam, brincavam e cantavam 24 horas por dia.
Os Pais e conhecidos de Carlos achavam tudo isso muito estranho, mas deixavam ele quieto porque gostavam dele.
O grupo "Os viajantes" dominaram o mundo com a internet, sua mensagem foi espalhada e eles conseguiram vários seguidores, eles começaram a ter filosofias medievais mais profundas, e com isso chamaram mais atenção.
Carlos se tornou um dos presidentes do grupo, sendo bastante rígido e super tradicional em relação a cultura que ele "cultuava".
Eis que um dia o destino levou Carlos para a época que ele tanto amava, o rapaz logo ficou encantado e amou tudo aquilo, mas depois de vinte minutos ele começou a ficar preocupado. Ele estava com fome e ninguém quis dar comida a ele (não por falta de vontade, mas por falta de provisão), ele foi andar no ar puro, mas não conseguiu andar muito porque ele não era acostumado a caminhar com frequência, mais o que Carlos mais sentiu falta, foi de compartilhar aquilo com o grupo, ele tentou pegar o smarthphone dele, mas não existia telefones na época, tentou acessar a internet, mas também não conseguiu, tentou tirar uma foto para mostrar aos outros, e também não funcionou. Carlos parou no meio daquele mundo tão belo e simplesmente caiu, ele não sabia o que fazer, não sabia como agir. Então, como um relâmpago ele ouviu o som de cascos batendo na grama, uma cavalaria estava se aproximando, ele sorriu, ficou de pé e levantou as mãos, o primeiro cavaleiro lhe derrubou, o segundo tirou-lhe a camisa e o terceiro enfiou uma faca no seu peito.
Acontece que a vila onde Carlos estava, estava sendo invadida, mas o menino não sabia, então, com as mãos cheias de sangue, ele olhou toda a cena e chorou.
Então por mágica ele voltou a atualidade, ele olhou a sua volta e se viu no meio de uma reunião do grupo, todos estavam ansiosos para ouvir o que ele tinha a falar, Carlos se virou, abriu a porta, saiu e nunca mais foi visto.

A conclusão da história cabe a você decidir, mas uma coisa é certa, esses grupos "revolucionários", "tradicionalistas extremos", etc... Não existem sem internet, logo é um pensamento fulo, inútil e sem sentido no mundo exterior.

Os jovens "modernos" de hoje são todos assim, tudo com ânsia de se rebelar, querendo ser um melhor que o outro, querendo que o mundo seja do jeito deles... :roll:

Um pequeno outro exemplo, todo mundo quer voltar a Nova Iorque dos anos '80, porque nos anos '80 Nova Iorque era o máximo, mas você esquece que nessa época Nova Iorque era praticamente a "cidade dos criminosos", não faz sentido querer voltar a Nova Iorque dos anos '80, do mesmo jeito que não faz sentido querer "purificar" os tempos de hoje.
 
Seja um pouco mais específica sobre "os Felicianos da vida". Do jeito que você escreveu, parece que só ateus podem fazer parte da comissão de direitos humanos.

Não ateus, mas pessoas que mesmo religiosas, saibam separar as coisas na hora de propor um projeto de lei, por exemplo.

Porque políticos que agem como o Feliciano demonstram que querem impor seu estilo de vida a todos. Uma coisa é abster-see não ser a favor de casamento gay. Outra coisa é tomar medidas para que o mesmo não aconteça.
 
Eu sinceramente acho que as pessoas não tem que concordar umas com as outras, mas acho que existe uma coisa que é chamada respeito e esse é bom e todo mundo gosta. Eu vejo pelo meu lado cidadã: o que vai melhor a vida de crianças carentes, que passam fome e sede e que não tem acesso a educação a proibição do casamento gay? Eu entendo como "direitos humanos" comida, educação e saúde. E esse devia ser o principal foco da Comissão pelos direitos humanos: procurar melhorias para quem precisa. Não é direito do ser humano casar com quem ele tiver vontade? Com quem ele ama? A propria proibição vai contra os principios da comissão. Chega a ser um crime, proibir pessoas de serem felizes como eles quiserem.
 

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