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Comissão de Feliciano aprova dois projetos contra homossexuais

Por onde começar... Bom, podemos começar sobre a sua nova religião, o hinduísmo:
as ideologias modernas pseudo-esotéricas do reencarnacionismo e congêneres
...
a inevitabilidade da Kali Yuga
...
Krishna através de Arjuna.

Só vou te contar um segredinho, tá? O hinduísmo, sabe... ele acredita em reencarnação. Faz parte do núcleo das crenças deles. Eles acreditam em ciclos como Kali Yuga exatamente porque eles acreditam em reencarnação.

Mas assim, se isso for um impeditivo para que tu mude de religião de novo, então só gostaria de te lembrar que quando tu vai pegar alguma coisa de outra religião para usar de base para um argumento da tua, Sr. Tradição, é importante que tu seja coerente na tua escolha.

Comigo, essa tua mistureba de tradições com a desculpa de que...

nada tem que contradiga o cristianismo ortodoxo, como nenhuma de suas objeções contradiz a Unidade Transcendental de Todas as Tradições

...é balela de uma pessoa que está querendo muito que a sua opinião esteja certa. Tu considerar pertinente falar de uma crença baseada na existência de reencarnação ao mesmo tempo que tu rechaça isso como “pseudo-esoterismo” é um insulto à inteligência de qualquer pessoa. À minha, é uma afronta.

É claro que as Leis do céu não são as brasileiras, é por isso mesmo que as Leis brasileiras TEM QUE MUDAR.

Sabe, tem só um problema nesse teu argumento: o fato de que tu, e esse bando de cristão maluco, pensam que o “livrinho de regras” de vocês é que é o certo. I don't buy that. Ele não é coerente, é cheio de bizarrices, foi redatado por diversas pessoas que tinham diversos interesses profanos, e foi interpretado de formas múltiplas por diversas mentes simplórias e limitadas, com o objetivo de tirar vantagem e fazer a sua vontade maior do que a de Deus.

Faz séculos que a fé cristã é uma sombra retorcida e profanada daquela religião pura que tomou o mundo como um fogo renovador. E, antes de voltar àquele estado de pureza, vocês querem que eu engula goela abaixo a versão de vocês do que é certo e errado? Nem pensar!

Uma sociedade, ainda mais todo um mundo que não seja regido pela manifestação do mundo humano das leis eternas e transcendentes tem de ser negada, enfrentada, derrubada e outro Mundo erguido em seu lugar.

Eis o mote da Revolução Conservadora.

Com algumas alterações, também foi a da Revolução de 1917 na Rússia.

Sabe que motivação é essa? PRO-FA-NA. Quem se importa com uma conta bancária gorda, quando se pode ter 200 milhões de pessoas fazendo o que você manda, né?

O que me remete a uma outra coisa que tu falou:

O asceta renuncia ao mundo para lutar contra as forças de dissolução no deserto, que é seu campo de batalha. Suas armas são a oração e a ascese.

Olha só, né: ele se afasta de um núcleo de poder temporal (tipo a política e o militarismo) para encontrar a Iluminação. Não levanta um dedo contra nada e ninguém, de forma que ele encontra a sua paz interior. Tipo Jesus, que ficou um tempo no deserto e foi tentado pelo Diabo, né?

E depois ele voltou, agora O Branco, com a Glamdring e o seu Cajado, e dizimou os Romanos-Orcs que ocupavam a Galileia!

Hmmm, calma, eu acho que tô lembrando da história... Não foi bem assim né?

quão mais profanas e antitradicionais forem tais leis, mais elas afastam da Via do Céu aqueles, grandes e pequenos, que a ela poderiam aspirar.

Então, eu contei antes do tal do Gautama Buddha, que se afastou de todo mundo e sofreu três tentações, as quais ele resistiu para alcançar a Iluminação...

Ah, não, calma. Asceta errado. Era Jesus, né?

Então, acontece que todas as pessoas, mesmo as mais iluminadas, precisam passar por tentações para que a sua fibra seja posta à prova. Só um completo tolo, no pior sentido da tolice, é capaz de pensar que tomar o controle é o caminho para os Céus.

A última tentação de Jesus e Buddha foi exatamente essa: a vontade de fazer o mundo se conformar aos seus desejos! O Diabo ofereceu a Jesus (Ele ainda é o teu Salvador, né? Não trocou por Krishna ainda, né?) que ele se tornasse Imperador de todos os reinos do mundo.

Ele aceitou? Não. Então, por que tu e essa cambada de cristão maluco acham que vocês são superiores ao próprio Salvador de vocês?

Era Jesus só um “bundão” pra ti?

É muito visível que nesse post se passa por alto todo o valor da metafísica da guerra, da transcendência da luta, da batalha, da verdadeira espiritualidade solar como tendo por fundamento a coragem e bravura heroicas

Tu deveria pensar menos com a cabeça de baixo, machão.

A espiritualidade lunar, que é a base maternal proporcional e de igual importância à espiritualidade solar é constantemente ignorada por esse vandalismo espiritual que tu chama de “Tradicionalismo”. Que de tradicional não tem bosta nenhuma, porque as tradições mais antigas do mundo contradizem diretamente o que tu anda dizendo por aqui.

O fato de que vocês, “Tradicionalistas”, vivem na Mãe Terra e que a representação profana da Igreja é uma Mãe, feita do material da Mãe Terra, acolhendo seus filhos dentro do seu útero é totalmente perdida nesse patético culto paternalista que esse “Tradicionalismo” formou na tua cabeça modista. Um culto tão intrinsecamente errado, que fez com que tu colocasse a moralidade de um italiano (1) racista, (2) que glorificava a SS, e (3) que era tão insano que saía pra caminhar no meio de bombardeios pra “pensar na vida” (e ficou paraplégico por causa disso), acima da moralidade de Jesus.

Tu endeusou o Evola tanto, colocou ele num pedestal tão alto, que tu esqueceu da palavra do teu próprio Deus Encarnado! E aí tu vem aqui, repetindo as palavras dele feito um papagaio, sem construir um pensamento próprio, indo na contramão total de qualquer jornada iniciática esotérica, porque a visão desse débil mental te diz que os teus impulsos violentos contra aqueles que não veem as coisas como tu vê está completamente dentro do que é “belo e moral”.

“Se eu pudesse ser Imperador de Todos os Reinos do Mundo, tudo seria melhor...”


sendo estas a base de todo empreendimento iniciático

O empreendimento iniciático, meu caro tolo, é um empreendimento de equilíbrio. Existem duas vias para ele, Solar e Lunar, e não é porque tu nasceu com um pênis que a outra precisa ser subjugada aos teus comandos fecundadores.

Da mesma forma que não é porque um bando de ignorantes deram dinheiro pro Feliciano e pros seus comparsas que dá direito a eles de fazer o que eles bem entenderem com o Brasil.


E se tu te ofendeu por alguma coisa que eu escrevi, encare minhas palavras como uma expressão da minha espiritualidade solar. Só estou operando através da minha veia guerreira e marcial, que luta contra essa ideologia moderna e pseudo-esotérica, racista, sexista, direitista do Julius Evola que tu vem tentando incutir na cabeça das pessoas.

Ou tu prefere que eu fique sentado, “contemplando” essa burrice monumental?
 
Por onde começar... Bom, podemos começar sobre a sua nova religião, o hinduísmo:

Eu nem devia me incomodar mas só gostaria de deixar claro que o hinduísmo não é minha 'nova religião', ele simplesmente me serve de base tradicional para exemplificar e demonstrar conceitos-chave da visão tradicional de mundo.

Só vou te contar um segredinho, tá? O hinduísmo, sabe... ele acredita em reencarnação. Faz parte do núcleo das crenças deles. Eles acreditam em ciclos como Kali Yuga exatamente porque eles acreditam em reencarnação.

Não acreditam, não. Os hindus tradicionalmente creem em renascimento que NÃO é um retorno do espírito ao mesmo estado individual, mas pura e simplesmente o retorno da alma, a saber, um aspecto múltiplo, contingente do ser. Sem essa distinção entre alma e espírito você não conseguiria explicar dados importantes da tradição budista, por exemplo, como o 'retorno' de Buda em diversas manifestações corporais, no mesmo estado. Não se trata do mesmo espírito, decerto, até porque o budismo nega o atman, o espírito, enquanto princípio irredutível do ser.

Mas assim, se isso for um impeditivo para que tu mude de religião de novo, então só gostaria de te lembrar que quando tu vai pegar alguma coisa de outra religião para usar de base para um argumento da tua, Sr. Tradição, é importante que tu seja coerente na tua escolha.

Sim, de fato, ainda estou esperando que você me diga onde me faltou coerência na referência aos dados da Tradição.

Comigo, essa tua mistureba de tradições com a desculpa de que...

...é balela de uma pessoa que está querendo muito que a sua opinião esteja certa. Tu considerar pertinente falar de uma crença baseada na existência de reencarnação ao mesmo tempo que tu rechaça isso como “pseudo-esoterismo” é um insulto à inteligência de qualquer pessoa. À minha, é uma afronta.

Não há insulto algum quando se desmantela a sua associação fantasiosa entre a ciclicidade da manifestação e o besteirol moderno reencarnacionista.

A lógica do seu argumento é válida, mas não se aplica cá.

Sabe, tem só um problema nesse teu argumento: o fato de que tu, e esse bando de cristão maluco, pensam que o “livrinho de regras” de vocês é que é o certo. I don't buy that. Ele não é coerente, é cheio de bizarrices, foi redatado por diversas pessoas que tinham diversos interesses profanos, e foi interpretado de formas múltiplas por diversas mentes simplórias e limitadas, com o objetivo de tirar vantagem e fazer a sua vontade maior do que a de Deus.

Faz séculos que a fé cristã é uma sombra retorcida e profanada daquela religião pura que tomou o mundo como um fogo renovador. E, antes de voltar àquele estado de pureza, vocês querem que eu engula goela abaixo a versão de vocês do que é certo e errado? Nem pensar!

Aqui, Slicer, eu poderia tecer uma série de considerações sobre a coerência interna do Livro Sagrado, as relações entre a Palavra escrita na Bíblia e o Logos divino, ainda pular da teologia da Palavra dos santos Padres para a teologia e mesmo o esoterismo judaico com sua valorização metafísica da Palavra divina que cria e sustém o universo.

A mesma palavra é a que está na Bíblia e ela está, em seu cerne, revelando tal e qual, apesar das adições, discrepâncias e variedades de tradições misturadas, costuradas, absorvidas e enfiadas, a MESMA vontade de Deus. Isso é claro para o cristão, já que, como comemoramos nesse Natal, o Logos Se fez carne e, portanto, isso antes confirma que a Palavra de Deus, por mais truncadas e enfiada que esteja em textos tão humanamente escritos e trabalhados, ainda é a Palavra de Deus, o mesmo Logos divino que Encarnou.

Mas isso é inútil aqui. Você tem outra fé que não a cristã ortodoxa, tem outros referenciais, tanto metafísicos quanto religiosos, que te afastam tanto do tradicionalismo quanto da Ortodoxia. É natural que você discorde de mim, dessas posições e interpretações.

Como é natural que você tenha essa visão limitada de cristianismo que nega a Igreja, a Tradição dos Apóstolos e dos Padres, os Concílios e ainda seja apaixonado, como os protestantes, por um pseudo-mítico 'cristianismo das origens', que existe só em suas cabeças, com os quais sonham, com o qual sonham ter sido o período áureo, perfeito, da história da Igreja. Igreja, não, pra você não existe Igreja, não é, só essa coisa vaga e indefinida que chamam de 'cristianismo', como um sistema moral e semi-filosófico, mais ou menos como o platonismo, ou o racionalismo, ou outro sistema qualquer.

Disso resulta claro a incompatibilidade com a Ortodoxia. Você não a aceita, como eu não aceito esse delírio de 'Igreja primitiva', como a negação do princípio teantrópico da Igreja.

Será que me ofendo quando você chama o cristianismo ortodoxo, que você sabe que amo e respeito e nele me encontro realizado, de 'uma sombra retorcida e profanada'? Não, eu não sou nenhum asceta impassível, nenhum santo para abraçar as blasfêmias como mortificações pelos meus pecados, mas também não vou fazer nenhuma guerra por interpretações deturpadas, ataques raivosos e cheios de paixão, de clara 'intolerância', como vocês progressistas amam nos acusar, conservadores. Isso não vale nada.

Vou ignorar esse comentário, já gastei saliva demais nesse fórum e no facebook defendendo o cristianismo desse tipo de ataque e hoje, mais de quatro anos depois... ainda vejo esse tipo de besteira vomitada por aqui. Devo ter perdido muita saliva mesmo, quando até alguém que entende, que manja de esoterismo e das tradições repete as mesmas boçalidades morfindélicas.

É de chorar, então, não vou levar isso adiante. Isso não merece ser levado adiante, essas 'criticas'.

Com algumas alterações, também foi a da Revolução de 1917 na Rússia.

Sabe que motivação é essa? PRO-FA-NA. Quem se importa com uma conta bancária gorda, quando se pode ter 200 milhões de pessoas fazendo o que você manda, né?

A motivação é totalmente outra, exatamente por NÃO ser profana, mas isso você discorda porque atribui o mesmo caráter demoníaco da guerra moderna e profana à guerra santa. Como aliás tudo no mundo tradicional que, ao se afastar das suas ideias e conceitos modernos de realidade, devem sim ser demonizados. O que te falta aqui é diferenciação, saber distinguir onde existe profanidade revestida de sacralidade e onde existe sacralidade que santifica a vida profana.

É essa falta de discernimento que caracteriza o mundo moderno, é nessa falta que muitos aqui não conseguem ver o aspecto sacral da guerra mas conseguem vê-lo na 'liberdade de mercado', no casamento gay, no aborto e em outras santas liberdades.

O que me remete a uma outra coisa que tu falou:

Olha só, né: ele se afasta de um núcleo de poder temporal (tipo a política e o militarismo) para encontrar a Iluminação. Não levanta um dedo contra nada e ninguém, de forma que ele encontra a sua paz interior. Tipo Jesus, que ficou um tempo no deserto e foi tentado pelo Diabo, né?

E depois ele voltou, agora O Branco, com a Glamdring e o seu Cajado, e dizimou os Romanos-Orcs que ocupavam a Galileia!

Hmmm, calma, eu acho que tô lembrando da história... Não foi bem assim né?



Então, eu contei antes do tal do Gautama Buddha, que se afastou de todo mundo e sofreu três tentações, as quais ele resistiu para alcançar a Iluminação...

Ah, não, calma. Asceta errado. Era Jesus, né?

Então, acontece que todas as pessoas, mesmo as mais iluminadas, precisam passar por tentações para que a sua fibra seja posta à prova. Só um completo tolo, no pior sentido da tolice, é capaz de pensar que tomar o controle é o caminho para os Céus.

A última tentação de Jesus e Buddha foi exatamente essa: a vontade de fazer o mundo se conformar aos seus desejos! O Diabo ofereceu a Jesus (Ele ainda é o teu Salvador, né? Não trocou por Krishna ainda, né?) que ele se tornasse Imperador de todos os reinos do mundo.

Ele aceitou? Não. Então, por que tu e essa cambada de cristão maluco acham que vocês são superiores ao próprio Salvador de vocês?

Era Jesus só um “bundão” pra ti?

Tu deveria pensar menos com a cabeça de baixo, machão.

Aqui basta repetir o que disse acima.

É exatamente a dificuldade de entender que existe um valor transcendente no que o mundo moderno aprendeu a considerar profano, essa falta de discernimento, que atrapalha o seu julgamento.

Em NENHUM momento, isso que você coloca aqui contradiz o que eu expus. A presença da mais pura ascese, da maior renúncia aos prazeres mundanos e sensíveis, a purificação constante, contínua, incessante da alma na sua ascensão para Deus não contradiz em NADA o Imperium. Pelo contrário, a substância da espiritualidade solar, viril, marcial é exatamente essa renúncia, essa entrega, esse sacrifício. É no se entregar individualmente, no morrer na Cruz, como Buda morre para o mundo, como todos os monges e ascetas morrem para o mundo, em suas asceses e jornadas espirituais que eles são o tipo perfeito do rei, do nobre, do aristocrata.

Você vê podridão na política moderna, na profanação moderna do poder político e aplica isso à visão tradicional como se esta também entendesse a política, o poder, como mero exercício de vaidade e de todas as outras paixões, como um meio de se satisfazer individualmente.

O Imperium não é nada disso. É exatamente enquanto asceta que o rei se mantém rei, é unicamente enquanto rei-sacerdote, enquanto alguém que transcende a própria individualidade, alguém que mata as paixões em si na guerra espiritual, que um imperador realmente impera sobre as nações, como um centro, um polo em torno do qual todo o cosmo gira, se mantendo ele mesmo, porém, imóvel, puro, perfeito, transcendendo as próprias revoluções astrais.

Cristo é o Rei por excelência.

E o que mais seria Buda além de um aristocrata, um kshatria, e o budismo, além de uma revolta viril contra a dominação sacerdotal dos brâmanes? Como se reveste o conflito entre o sacerdócio e a realeza senão de aspectos espirituais diferentes,opostos, mas sem deixar de serem complementares.

Da mesma forma a vida de Cristo é uma vida aristocrática, real, nobre, é exatamente como Rei que ele se mantém impecável, é enquanto Imperator, Basileus, Raja, Pantokrator, que Ele é o Senhor das paixões, o homem sem pecado, o Deus que Se Encarna para salvar o homem da mancha do pecado, do horror da morte, do poder do demônio. Ele Se entrega sim na Cruz, sacrificado e sacrificante, Sacerdote, mas é Ele também Rei, da linhagem de Davi, da casa de Judá, o Filho de Deus e Filho do Homem, o que une Céu a a Terra.

É exatamente como a Tríade extremo-oriental Céu-Homem-Terra que se compreende melhor isso. Quem, além do homem, tem o caráter de mediador, de termo médio na Tríade chinesa? E quem, além do Imperador chinês, é o homem transcendente, o mediador por excelência dos benefícios do Céu à Terra e da ascensão da Terra ao Céu?

Os iniciados, os filhos do Céu, que são eles, além de reis em seu próprio direito? Não é o hermetismo a Via Real, por excelência?

Você pode mesmo passar por cima de tudo isso por causa de preconceitos modernos, igualitaristas, pacifistas, enfim, verminidades que são a pura e simples negação do mundo da Tradição? Se você quer mais exemplos do caráter sacral da guerra, da virilidade espiritual, da via solar, de outras tradições, eu posso lhe dar, as referências são abundantes.

Novamente, é essa noção moderna de poder político, de virilidade, essa visão profana e materialista da solaridade, que criaram aberrações como o fascismo. E que criaram essas visões negativas da Tradição, como se para o mundo antigo, o regime das castas e toda diferenciação social e espiritual fosse algo imposto pela força puramente física, material, como se esses valores não fossem encarnações da mais pura Luz?

Não é o poder que não presta, Slicer, o que não presta foi o que o homem fez do poder, ao lhe materializar tudo, lhe retirar o caráter sagrado, purificador, ascético.

A espiritualidade lunar, que é a base maternal proporcional e de igual importância à espiritualidade solar é constantemente ignorada por esse vandalismo espiritual que tu chama de “Tradicionalismo”. Que de tradicional não tem bosta nenhuma, porque as tradições mais antigas do mundo contradizem diretamente o que tu anda dizendo por aqui.

Esse é um engano comum. Por exaltarmos a espiritualidade solar, a via do Sol, o caminho celeste, as pessoas pensam que renegamos o princípio telúrico-lunar, sacerdotal, a via da Terra.

Isso é uma besteira.

Nenhum tradicionalista em são consciência pregaria a espiritualidade solar e viril sem sua contraparte lunar e feminina. Isso é um absurdo metafísico. Não há em NENHUM dos meus posts a mais remota referência a renegar o princípio da Mãe, o mundo das formas que se desenvolvem na manifestação, que mudam, que morrem e renascem. Nada no mundo manifestado tem sua forma, sua diferenciação, sua unidade, fora do princípio solar, como NADA tem sua substância, seu suporte cósmico e vital, seu caráter de link entre as mais diversas formas e mundos manifestados fora do princípio telúrico.

Nem haveria como falar de práticas mágicas, e mesmo da própria via do Sol, sem o caminho úmido, das Águas inferiores e superiores. Não haveria como espiritualizar hermeticamente o corpo sem materializar a alma. Nem se pode conceber qualquer caminho iniciático por meio da sexualidade sem a presença poderosa, vital, da Mulher.

Não haveria magia, esoterismo, não haveria religião, nem mesmo manifestação sem a Mãe. Como não haveria sem o Pai.

A díade da manifestação, Pai e Mãe, Sol e Lua, Céu e Terra, são a base e o princípio de toda manifestação e o princípio de toda iniciação,de toda realização metafísica.

A crítica dos tradicionalistas está no desequilíbrio entre ambos, a saber, a profanação da Mãe operada por uma virilidade materialista, brutal, de caráter titânico e mesmo demoníaco de um Pai que não informa a Terra, mas a cobre com violência. De outro lado, está a subserviência do Pai diante de uma Mãe cruel, diante da dissolução característica do Kali Yuga de toda diferenciação, toda casta, todo princípio transcendente ao reinado da mera imanência, da materialidade, da solidificaçaõ do mundo, do reinado da impessoalidade, anarquia espiritual, confusão metafísica, a substituição da transcendência por uma imanência desumana, subumana, daemônica diante do instinto, da paixão.

Não há paz, apenas constante degeneração cósmica e espiritual do desequilíbrio entre os dois polos, entre a Essência e a Substância, entre o Homem e a Mulher.

O fato de que vocês, “Tradicionalistas”, vivem na Mãe Terra e que a representação profana da Igreja é uma Mãe, feita do material da Mãe Terra, acolhendo seus filhos dentro do seu útero é totalmente perdida nesse patético culto paternalista que esse “Tradicionalismo” formou na tua cabeça modista. Um culto tão intrinsecamente errado, que fez com que tu colocasse a moralidade de um italiano (1) racista, (2) que glorificava a SS, e (3) que era tão insano que saía pra caminhar no meio de bombardeios pra “pensar na vida” (e ficou paraplégico por causa disso), acima da moralidade de Jesus.

Tu endeusou o Evola tanto, colocou ele num pedestal tão alto, que tu esqueceu da palavra do teu próprio Deus Encarnado! E aí tu vem aqui, repetindo as palavras dele feito um papagaio, sem construir um pensamento próprio, indo na contramão total de qualquer jornada iniciática esotérica, porque a visão desse débil mental te diz que os teus impulsos violentos contra aqueles que não veem as coisas como tu vê está completamente dentro do que é “belo e moral”.

“Se eu pudesse ser Imperador de Todos os Reinos do Mundo, tudo seria melhor...”




O empreendimento iniciático, meu caro tolo, é um empreendimento de equilíbrio. Existem duas vias para ele, Solar e Lunar, e não é porque tu nasceu com um pênis que a outra precisa ser subjugada aos teus comandos fecundadores.

Da mesma forma que não é porque um bando de ignorantes deram dinheiro pro Feliciano e pros seus comparsas que dá direito a eles de fazer o que eles bem entenderem com o Brasil.

E se tu te ofendeu por alguma coisa que eu escrevi, encare minhas palavras como uma expressão da minha espiritualidade solar. Só estou operando através da minha veia guerreira e marcial, que luta contra essa ideologia moderna e pseudo-esotérica, racista, sexista, direitista do Julius Evola que tu vem tentando incutir na cabeça das pessoas.

Ou tu prefere que eu fique sentado, “contemplando” essa burrice monumental?

Essas últimas palavras do teu post são emblemáticas, porque elas expressam bem o que já tive de enfrentar por essas redes sociais aí afora, a saber, uma abissal ignorância do que seja, de fato, tradicionalismo. E de Evola também. Esses 'críticos' nunca leram Evola, no máximo, leram uma biografia sua na wikipédia. Pegaram sua noção complexa de racismo espiritual e com a maior torpeza a equiparam ao sujo racismo biologicista de Hitler, sendo que NINGUÉM foi mais crítico, nos meios fascistas, a essa visão torpe de raça. Ignora também que a admiração do barão pelas SS se devia ao seu caráter de virilidade transcendente, de serem uma força quase legionária, tributária, ao menos na forma, de uma milícia imbuída de espíritos marciais. Sobre sua crítica à sanidade dele por caminhar em meio à guerra, pff, isso nem crítica é, é um elogio. Ele se consideraria lisonjeado.

Criticar minha admiração Evola, o qual eu discordo de muita coisa e não endeuso, por mais que a sua estranheza diante de algumas frases de efeito e visão transcendente que temos de certos 'grandes homens' possa querer te dizer o contrário, mas essa admiração não nasceu do nada, Slicer. Ela passou por um longo processo de purificação, de aceitação de coisas indigestas, de rejeição de outras coisas que considero detestáveis e mesmo anti-cristãs. Ou você não sabia que a MAIORIA dos tradicionalistas é pagã e abertamente anti-cristã, como Evola? Ou você acha mesmo que minha aceitação dessa filosofia, desse pensamento, me faria chupar o pau do barão toda vez que ele fala contra o cristianismo, chamando-o de conspiração judaica, de religião feminil, lunar, sacerdotal, espírito de decadência, Evola até ofende o Cristo, dizendo que Ele é exatamente o oposto do Rei, mas um mero mártir telúrico.

Você acha mesmo que eu concordo com isso? Que eu trocaria meu Deus, a Ortodoxia, por um fanatismo ideológico juvenil, por mais 'metafísico' que ele seja? Você toma o Paganus por quem? Um idiota? Você realmente acha que eu, que sempre critiquei o efeito da ideologia sobre as pessoas, seria tão absurdamente BABACA a ponto de trocar o Cristo por algum movimento metapolítico?

Não, meu caro, para mim NADA é mais importante, maior, mais santo, mais perfeito e deificante que o Cristo. Creio sim na Unidade Transcendental, mas é Ele, o Cristo, que está no topo, que é o Princípio de todas as tradições para mim. Qualquer Tradição Primordial para mim empalidece diante da face divino-humana do Cristo.

O problema aqui, Slicer, se chama preconceito, má vontade com qualquer crítica mais radical do mundo moderno que vocês cá tanto amam, a falta de paciência de ler meus posts, de tentar compreender que o que eu trago aqui não é uma ideologia, mas simplesmente o mesmo Paganus de sempre tentando, só tentando, oferecer um novo campo de onde seus antes desconexos posts sobre religião e política possam fazer algum sentido maior.

Mas eu JAMAIS, ao contrário do que esse VENENO que você despejou cá insinua, traí a fé cristã. Posso trair sim o compromisso com essa fé, sim, isso eu faço, sou um porco revirando na lama, cheio de pecados e os demônios se se satisfazem na minha carne, mas isso é entre mim e Deus. De outro lado, questionar minha fé por causa de citações de outras tradições que trouxe e que eu SEMPRE, por mais cristão que seja, admirei, respeitei, utilizei e ainda se utilizar de um conhecimento truncado, inexistente até, do pensamento evoliano, pior, da vida pessoal de Evola para tirar a legitimidade da interpretação dele da Tradição (sabia que existem outros autores tradicionalistas que discordam aberta e totalmente dele? tsc, pois é, você nem leu nada do barão, porque se incomodaria com isso?) e de suas críticas ao mundo moderno, putz, brother, desculpa a sinceridade, mas isso é sujeira. Não é nenhuma bronca, ou lição de moral que você tenta me dar, é sujeira mesmo. Sujeira, desonestidade, de um nível tão baixo ou mesmo pior ao que estou acostumado diante das provocações bestas do morfs.

Mas vou parar de chorar. É o seguinte, sabe quando você vai fazer uma crítica decente do Evola? Quando ler as obras dele. Simples assim. Até lá tudo que está expresso aqui é raivinha, despeito, 'intolerância' contra um pensamento que você considera radical demais, e que vai muito contra o que você considera 'aceitável'. Enfim, Slicer, isso aqui é tudo um chororô só, uma frescura imensa.

Agora você pode simplesmente dizer que não vai ler porra nenhuma, que acha essas ideias muito feias, muito anti-democráticas, machistas, racistas, nazis, bobocas, ou qualquer outra merda que te venha à cabeça. Tudo bem, eu posso debater esses assuntos com outras pessoas embora eu não imaginasse que seria logo você a me bombardear com tanta baboseira, mas não importa. Não leia então. Mas pelo menos pense quando for ler meus posts, em vez de adivinhar que eu só chupo a rola de algum autor e não tenho pensamento próprio, em vez de me julgar inferior só porque eu não bato palmas pra paradas gays, campanhas abortistas, e alguma outra bosta que se tenha elevado à categoria de 'luta por direitos'. Só pense.
 
esse VENENO que você despejou
...
Sujeira, desonestidade, de um nível tão baixo ou mesmo pior ao que estou acostumado diante das provocações bestas do morfs.
É, eu joguei sujo. De propósito. Mas valeu a pena! A tua resposta foi o teu melhor post de 2013!

Tu explicou de verdade tudo que tu pensa e em tudo que tu acredita. Admitiu as imperfeições de um cara que tu vem defendendo e explicou o porquê de tu ainda o defender. De quebra, tu mostrou que tu não tá nisso só por modinha, e que tu realmente procurou saber todas as bases.

Isso
é existir, Paganus. Isso é escrever um post com a sua própria voz, e não apenas repetir frases prontas, como um papagaio.

a falta de paciência de ler meus posts
...
Agora você pode simplesmente dizer que não vai ler porra nenhuma
Aí que tá teu erro, Paganus: eu leio tudo. E eu não leio “por cima”, que nem a maior parte das pessoas. Eu gasto trinta minutos a uma hora, em média, lendo um post teu. Não faço leitura dinâmica de propósito, para que eu nunca leia qualquer palavra de forma leviana.

O problema é que o custo-benefício disso não estava nada bom nos últimos tempos, e eu me cansei.

***

Dito isso, continuo com a minha posição. Religiosamente, não acho que uma pessoa deva ceder a impulsos homossexuais, mas:
  1. não vou tentar incutir a minha opinião na cabeça de um amigo gay ou uma amiga lésbica se eles não a pedirem explicitamente;
  2. não vou tratar a pessoa diferente caso ela decida continuar a ter essas relações e, de fato, a sexualidade dos meus amigos gays nunca me criou desconforto e nunca foi o centro das nossas conversas;
  3. não acho que a união civil entre pessoas do mesmo sexo é algo que vai fazer uma nesga de diferença numa “disseminação da homossexualidade”, que é uma noção totalmente ridícula, presumindo que homossexualidade é uma modinha à la Katy Perry;
  4. religiosamente, não vejo isso como nada mais nada menos do que mais um teste pelo qual uma pessoa precisa resistir, sendo este teste o de “a sociedade não me limita, as religiões não podem se intrometer, a maior parte das pessoas aceita, então a decisão de prosseguir ou não é só minha”; sendo a pessoa não forçada a nada, terminam-se as desculpas e a pessoa é fundamentalmente Senhora do Seu Próprio Destino, incapaz de delegar a responsabilidade por qualquer mal a si mesmo gerado por sua decisão.
Pra mim, isso é o suprassumo da evolução do Ser: o momento em que nada é proibido, mas tu não faz porque sabe que é fundamentalmente errado.
 
Maganão você, hem. Quase me pegou pelo colarinho.

Quanto aos pontos 1, 2 e 3 eu concordo com você.

Saber que existem gays, que tenho amigos gays e que eles tem uma sexualidade ativa não me causa urticária, pelo contrário. Cada um sabe de si. Há muitos gays por aí onde brilha mais e melhor a face de Cristo que em muitos celibatarios.
 
Saudade da midia.


"Com certeza, tem homens que tem tara por anus, sim."
"...porque parece que quem faz nao volta mais"



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Eu pensando que tava lendo uma discussão com sangue, de verdade, que desfazia o clima miguxo e de elogios que o Neithan pontuou aqui. Mas de repente...



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Isso é porque eu virei fascista agora. Imagina quando flertava com libertarianismo, sairia uma bichice só isso aqui que nem o Feliciana curava.
 

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