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Autor da Semana Dante Alighieri

Spartaco

Anton Bruckner - 200 anos do nascimento
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Dante Alighieri (Florença, entre maio e junho de 1265 - Ravena, 13 ou 14 de setembro de 1321) foi um escritor, poeta e político italiano. É considerado o primeiro e maior poeta da língua italiana, definido como il sommo poeta. Disse Victor Hugo que o pensamento humano atinge em certos homens a sua completa intensidade, e cita Dante como um dos que "marcam os cem graus de gênio". E tal é a sua grandeza que a literatura ocidental está impregnada de sua poderosa influência, sendo extraordinário o verdadeiro culto que lhe dedica a consciência literária ocidental.

Foi muito mais do que literato: numa época onde apenas os escritos em latim eram valorizados, redigiu um poema, de viés épico e teológico, La Divina Commedia (A Divina Comédia), que é uma das obras-primas da literatura universal e um dos pontos mais altos atingidos pelo espírito humano. A Commedia se tornou a base da língua italiana moderna e culmina a afirmação do modo medieval de entender o mundo.

Essa obra foi originalmente intitulada Comédia e mais tarde foi rebatizada com o adjetivo Divina por Boccacio. A primeira edição que adicionou o novo título foi a publicação do humanista veneziano Lodovicco Dolce publicado em 1555 por Gabriele Giolito de Ferrari.

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BIOGRAFIA
Dante
nasceu em Florença, onde viveu a primeira parte da sua vida até ser injustamente exilado. O exílio foi ainda maior do que uma simples separação física de sua terra natal: foi abandonado por seus parentes. Apesar dessa condição, seu amor incondicional e capacidade visionária o transformaram no mais importante pensador de sua época.

Aos nove anos de idade Dante conheceu Beatrice Portinari, que seria a musa inspiradora ao longo de sua obra; com 16 anos ele voltou a encontrá-la e escreveu para ela o primeiro de seus famosos sonetos de amor. Dois anos depois, casou-se com Gemma, com quem teve três filhos. O casamento estava combinado entre as famílias desde a infância dos noivos.

O amor por Beatriz deu a partida na moda do amor romântico em italiano. A morte da amada, em 1290, levou Dante ao estudo de filosofia latina e religiosa, conhecimentos que inspiraram sua principal obra.

O poeta foi também médico-farmacêutico, mas não estava interessado na profissão. Entrou na guilda (corporação de ofício) dos boticários por causa de uma lei de 1295, que reservava os cargos públicos a nobres membros de alguma Corporação de Artes e Ofícios.

Dante combateu ao lado dos cavaleiros florentinos, em 1289, contra os de Arezzo. De 1295 a 1300, fez parte do Conselho dos Cem, que governava a cidade. Ele chefiou uma delegação de embaixadores de Florença a Roma, para negociar a paz com o papa Bonifácio VIII, que enviara uma tropa para pacificar a região da toscana. Exceto Dante, a comitiva retornou à cidade. Enquanto ele estava retido pelo papa, a cidade foi ocupada por uma facção rival, que matou a maioria dos membros do partido ao qual o poeta era ligado.

Dante foi condenado ao exílio pelo novo governo de Florença. Se fosse capturado por soldados da cidade seria queimado vivo. Após passar por vários principados, em 1318, ele foi convidado para ser hóspede de Guido Novello da Polenta, príncipe de Ravena, onde morreu em 1321, o mesmo ano em que terminou de escrever os versos do Paraíso, a parte final de sua obra-prima, a Divina Comédia.

Dante Alighieri.jpg
OBRAS
A Divina Comédia descreve uma viagem de Dante através do Inferno, Purgatório, e Paraíso, primeiramente guiado pelo poeta romano Virgílio (símbolo da razão humana), autor do poema épico Eneida, através do Inferno e do Purgatório e, depois, no Paraíso, pela mão da sua amada Beatriz - símbolo da graça divina - (com quem, presumem muitos autores, nunca tenha falado e, apenas visto, talvez, de uma a três vezes).

Em termos gerais, os leitores modernos preferem a descrição vívida e psicologicamente interessante para a sensibilidade contemporânea do Inferno, onde as paixões se agitam de forma angustiada num ambiente quase cinematográfico. Os outros dois livros, o Purgatório e o Paraíso, já exigem outra abordagem por parte do leitor: contêm sutilezas ao nível filosófico e teológico, metáforas dificilmente compreensíveis para a nossa época, requerendo alguma pesquisa e paciência. O Purgatório é considerado, dos três livros, o mais lírico e humano. É interessante verificar que é, também, aquele onde aparecem mais poetas. O Paraíso, o mais pesadamente teológico de todos, está repleto de visões místicas, raiando o êxtase, onde Dante tenta descrever aquilo que, confessa, é incapaz de exprimir (como acontece, aliás, com muitos textos místicos que fazem a história da literatura religiosa). O poema apresenta-se, como se pode ver num dos excertos acima, como "poema sagrado" o que demonstra que Dante leva muito a sério o lado teológico e, quiçá, profético, da sua obra. As crenças populares cristãs adaptaram muito do conceito de Dante sobre o inferno, o purgatório e o paraíso, como por exemplo o fato de cada pecado merecer uma punição distinta no inferno. A Comédia é o maior símbolo literário e síntese do pensamento medieval, vivenciado pelo autor.

O sentido original da palavra comédia (commedia, em italiano) era oposto ao de tragédia, que terminava sempre mal para os personagens. O poema tem estrutura épica, base filosófica, e foi escrito na língua toscana, muito próxima do italiano atual. No final do século XIII, Dante Alighieri afirmava que essa língua chamada de vulgar, isto é, o vernáculo, era ainda mais nobre que o latim, pois não era artificial e nem privilégio de poucos.

A decisão de Dante de escrever seu grande poema em italiano, a língua falada pelo povo - e a inovação, no século seguinte, da imprensa de tipos móveis, foram marcos na alfabetização e na liberalização da sociedade europeia.

Outras obras importantes do autor são:

· De Vulgari Eloquentia ("Sobre a Língua vulgar", escrita, curiosamente, em latim);

· Vita Nova ("Vida Nova"), onde insere sonetos, comentados, onde narra a história do seu amor por Beatriz. A língua utilizada é a toscana, tanto para os poemas (o que não é grande novidade, já que muitas obras líricas tinham sido escritas em língua vulgar) como para os comentários que, pelo seu carácter mais teórico, já inovam ao prescindir do latim.

· Le Rime - "As rimas", também chamadas de "Canzoniere", onde aparecem vários textos de cariz lírico (sonetos, canções, baladas, sextinas…), onde, novamente, canta o amor idealizado (amor platónico), Beatriz, bem como a Ciência, a Filosofia, a Moral (num sentido alargado do termo);

· Il Convivio - "O Convívio", de carácter filosófico, é apresentado pelo poeta como um banquete com 14 pratos (simbolizando as canções), acompanhados do pão (os comentários). Faz parte das obras que pretendem dignificar a língua vulgar, tanto mais que Dante chega aqui a citar autores tão importantes como Aristóteles ou São Tomás de Aquino;

· De Monarchia - "Monarquia", onde expõe as suas ideias políticas. O livro, escrito em latim possivelmente entre 1310 e 1314, defende a supremacia do poder temporal sobre o poder papal, lembrando que até Jesus Cristo ressaltou que não desejava o poder temporal. Ao final, recomenda que ambos respeitem-se um ao outro, obedecendo àquele "que é o único governador de todas as coisas, espirituais e temporais";

Outras obras, consideradas menores: As Epístolas, Éclogas e Quaestio de aqua et terra.
 
Fiquei com vontade de ler A Divina Comédia. :yep:
Sabe algo sobre as melhores versões em português, @Spartaco ?

Clara, por incrível que pareça eu também não li, apesar de ter a edição da Editora 34, que é considerada uma das melhores versões, conforme opiniões colhidas na internet (vide abaixo).

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Essa versão da Divina Comédia é em três volumes e a tradução é de Italo Eugenio Mauro, que ganhou o Prêmio Jabuti 2000 de Melhor Tradução.

Carlos Haag mencionou (O Estado de S. Paulo):
Merece louvor essa tradução, rimada (sem recorrer a um palavrório incompreensível) e metrificada (respeitando a musicalidade do original), com prefácio de Carmelo Distante e notas esclarecedoras.

Maurício Santana Dias (Folha) também teceu elogios:
De modo geral, pode-se dizer que a tradução de Mauro cresce à medida que o poema avança do Inferno ao Paraíso, como se o tradutor tivesse assimilado e descoberto, durante o percurso, a melhor forma portuguesa para a obra italiana.
 
Dizem que a tradução de Inferno pelo Jorge Wanderley também é muito boa. Eu tenho mas não li ainda. Shame on me. :P
 
Jorge Wanderley chuta bundas. Ele não só ficou extremamente atento aos mínimos detalhes do estilo do Dante, como as palavras chulas no Inferno ou a linguagem mais áspera, as aliterações etc (muitos aspectos que você não encontra nessa tradução da 34, por exemplo), como ele traduziu a poesia lírica do Dante todinha antes de traduzir a Divina Comédia. Pra não dizer no fato de que ele fez a tradução dele com várias outras, brasileiras e estrangeiras, ao lado (ele deixa isso bem claro nas notas que escreveu pra cada Canto). Além da própria experiência dele como tradutor de poesia, dos mais respeitados no país, e estudioso de traduções. Pena, pena mesmo, que ele tenha morrido antes de completar o percurso...

Outras no Brasil que são bem notáveis são as do Augusto de Campos para trechos do Inferno e do Purgatório, e do Haroldo de Campos para trechos do Paraíso. As do Augusto vocês encontram no livro "Invenção", da Arx, onde o principal foco não é nem Dante, mas a tradução completa do Augusto pras 18 canções do poeta provençal Arnault Daniel, pra variar extremamente difícil de ser traduzido. Já as traduções do Haroldo de Campos estão no livro "Pedra e luz na poesia de Dante", onde o Haroldo também traduziu as chamadas Rimas petrosas, um faceta da lírica do Dante marcada pelo trabalho formal mais acentuado.

Aliás, curiosidade: sabiam que o Haroldo convidou o Augusto pros dois traduzirem a Divina Comédia toda? O Augusto ficou meio calado... Mas o Haroldo estava realmente animado. Tá aqui:

http://acervo.folha.com.br/fsp/2003/09/14/72/

Mas aí o Haroldo infelizmente morreu e o projeto foi pro beleléu. Conseguem imaginar os Campos brothers traduzindo a Comédia?
 
Jorge Wanderley chuta bundas. Ele não só ficou extremamente atento aos mínimos detalhes do estilo do Dante, como as palavras chulas no Inferno ou a linguagem mais áspera, as aliterações etc (muitos aspectos que você não encontra nessa tradução da 34, por exemplo), como ele traduziu a poesia lírica do Dante todinha antes de traduzir a Divina Comédia. Pra não dizer no fato de que ele fez a tradução dele com várias outras, brasileiras e estrangeiras, ao lado (ele deixa isso bem claro nas notas que escreveu pra cada Canto). Além da própria experiência dele como tradutor de poesia, dos mais respeitados no país, e estudioso de traduções. Pena, pena mesmo, que ele tenha morrido antes de completar o percurso...

Mavericco, já que o Jorge Wanderley faleceu antes de traduzir por inteiro a Divina Comédia, qual tradução completa, ou seja, incluindo Purgatório e Paraíso, você indicaria?
 
Conseguem imaginar os Campos brothers traduzindo a Comédia?

Ia sair algo assim no final:

"ma già volgeva il mio disio e 'l velle,
sì come rota ch'igualmente è mossa,
l'amor che move il sole e l'altre stelle.
"

"Então desejo-meu e vontade-minha
Tornados rodas todos de unavelocidade
Pelo Amorvente Apolônico-Constelacional.
"

- Fim do Canto XXIII, "Paraíso"

:lol:
 
Última edição:
Eu tenho uma versão aqui, mas nunca comecei a ler. Vou acompanhar o tópico pra ver se encontro uma que valha a pena antes de começar.
 
Mavericco, já que o Jorge Wanderley faleceu antes de traduzir por inteiro a Divina Comédia, qual tradução completa, ou seja, incluindo Purgatório e Paraíso, você indicaria?

Spartaco, como você mesmo ressaltou, a edição da 34 é muito boa também! A crítica que eu faço a ela também reside quanto ao número de notas, mas isso, óbvio, passa longe do mérito tradutório. Como, porém, as notas são parte fundamental da experiência da leitura da Comédia, o leitor talvez sinta falta de uma explicação um pouco mais detalhada da vida de alguns personagens. A edição da Itatiaia, com tradução e notas do Cristiano Martins, cumpre bem essa função também. O Marco Lucchesi, em prefácio à tradução do Inferno pelo Wanderley, dá um voto positivo em relação à do Cristiano Martins como a melhor tradução integral da Comédia entre nós.

E só a título de curiosidade, a tradução do final do canto 33 pelo Haroldo ficou assim:

"A fantasia agora está calada;
mas já renovo as forças, que a movê-las
vai a roda girar sempreordenada

do Amor que move o sol e move estrelas."


Esse sempreordenada não teve jeito mesmo =P
 
Comentando um pouco mais sobre Dante em português,

Em 25/06/99, o Maurício Santana Dias fez uma boa resenha da tradução do Italo Eugenio pra Folha, aqui. Outra tradução que eu não comentei é a do Trentino Ziller na edição super cara da Ateliê, que também é digna de nota mas que também passa por cima de aspectos específicos da linguagem dantesca (como a aludida linguagem chula do Inferno). O Marco Lucchesi resenhou esse aspecto aqui. (Pra quem quiser saber mais sobre a linguagem chula da Comédia, recomendo este texto do Domingos van Erven.) O Eduardo Sterzi, num artigo pra EntreLivros, comenta um pouco algumas traduções brasileiras da Comédia, aqui. Essa tradução do Xavier Pinheiro está inegavelmente datada, mas as notas que o Xavier escreveu pra cada Canto são muito boas pra quem quer se aprofundar um pouco mais na Comédia... (Aliás, pra quem quiser realmente ficar cobrão na Comédia, recomendo o site da universidade de Princeton, aqui).

Contudo, o Sterzi se esqueceu de um ilustre autor no meio do caminho. Entre a tradução do Barão e a do Xavier, houve uma tradução do Machado de Assis pro Canto 25 do Inferno, ainda hoje elogiadíssima. O artigo Machado de Assis em jornada com Dante, da Francine Ricieri, aqui, trata do assunto. Basicamente, o que o Machado conseguiu de tão difícil foi o de ser o primeiro tradutor a manter a terza rima e, além disso, manter a argumentação sinuosa e metamórfica desse canto do Dante sem grandes perdas. E o sucesso foi tão grande que o Xavier Pinheiro, lendo essa tradução do Machado, decidiu traduzir a Comédia toda.

Os 14 Cantos do Purgatório referidos pelo Sterzi, com tradução da Henriqueta Lisboa, você pode encontrar no Poesia Traduzida. Resenha de Nelson Ascher aqui. (Infelizmente, um livro difícil de ser achado.) Já os Cantos do Inferno com tradução do Dante Milano dá pra encontrar em qualquer edição da Poesia Reunida dele. Só sugiro que você procure a edição mais recente possível...

Sobre outras obras do Dante, o Vida Nova é uma ótima indicação pra quem quer ler a Comédia mas tá sem coragem. Aliás, muitos leitores da Comédia não leem o Vida Nova! Gente, é essencial lê-lo... E tá tão facinho! Você pode encontrar edições antigas de coleções da obra reunida do Dante, o que geralmente fica mais fácil em bibliotecas. Na década de 90, porém, o Décio traduziu o Vida Nova do Dante ao lado de mais 3 obras: Romeu e Julieta, de Shakespeare, um trecho de Sheridan e um poema erótico de Goethe. Estão todas no livro Retrato do amor quando jovem, aqui. O Décio, do grupo noigrandes, sempre foi o mais radical dos três. Enquanto o Haroldo gostava de teorizar (tanto que é dele expressões como "transluciferação mefistofáustica"), e enquanto o Augusto era mais mão na massa (se refere no máximo a "tradução arte", fazendo ponte com nosso futebol arte), o Décio era mais porra louca, e tanto é que ele inventou a tridução (traduzir 3 vezes o mesmo poema) e a contradução (traduzir de maneira deliberadamente mais difícil). A via tradutória dele no livro Retrato do amor quando jovem foi, basicamente, o de fazer algo coloquial, mas claro que sem exageros. Assim, por exemplo, ele abole de vez por todas o "tu" e só usa o "você", e em outras passagens usa um "Oi". Você pode achar isso meio absurdo, mas isso é muito coerente com a proposta poética da época, isto é, o chamado dolce stil nuovo. O dolce stil nuovo era uma vanguarda composta pelo Dante e outros amigos que se opunha à linguagem rebuscada da poesia lírica de então, buscando algo mais doce, mais próximo da linguagem do povo. Daí a coloquialidade do Décio. Daí, por exemplo, o Haroldo de Campos comparar o dolce stil nuovo à Bossa Nova.

(Outro poeta muito importante de ser ressaltado dessa época é o Guido Cavalcanti, mestre do Dante. Nos livros que já indiquei do Haroldo e do Augusto de Campos, existem algumas traduções esparsas dele. Mas você pode conferir na Modo de Usar um ciclo crítico dedicado a ele: aqui. A quem souber ler em língua inglesa, o Ezra Pound traduziu a obra dele todinha. Então fica a dica... Só comprar o Translations [aqui]. Tem muita coisa boa a mais aí, como algumas peças de nô ou as traduções do Pound pro Arnault Daniel.)

A tradução do Jorge Wanderley da Lírica Completa do Dante foi publicada pela Topbooks, aqui. Mas ele só traduziu os poemas. Assim, por exemplo, o texto narrativo do Vida Nova não está presente. Só lembrando que o Wanderley acabou traduzindo também outros poemas de outros poetas contemporâneos do Dante, quando veio a ser o caso. Assim, por exemplo, um dos primeiros sonetos do Dante ele descreve um sonho que teve e o envia ao Guido Cavalcanti. Aí o Guido escreve outro soneto explicando pro Dante o quê que rolou. O Wanderley traduz os dois.

Outra coisa que achei fuçando aí pela net foi essa tradução parcial pro Convivio, um enorme tratado que o Dante estava escrevendo antes da Comédia e que pretendia compilar todo o saber da época. Feita pelo Emanuel França de Brito.
 
Calma; o Mav recém acordou.
Ele deixou umas migalhas pra gente poder contribuir também.

:p



Sobre a tradução do Machado... Nem li; deve ser fodona e tal. Mas se ele ficou só no canto 25 e nunca mais fez nada, é porque deve ter dado um trabalho monstro fazer daquele jeito.
 
Duas traduções inbound:

Clássicos em alta

Duas novas versões de "A Divina Comédia" estão por vir. Depois da edição mais recente publicada pela Editora 34, em 2015, a Editora Unesp disponibiliza a tradução por Antonio Caruccio-Caporale, que aponta como diferencial o vasto conteúdo em notas explicativas. A outra edição vem pela L&PM com Eugenio Vinci de Moraes, que faz uma versão em prosa muito próxima da conduzida por Hernâni Donato, que fez uma assim para a editora Cultrix no fim na década de 1970.

Retirado do facebook da página LETRAS IN.VERSO E RE.VERSO:
https://www.facebook.com/Letrasinve...10508.109019985803650/799746343397674/?type=1
 

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