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Entendendo a morte dos humanos ("Dádiva dos Homens") em Tolkien.

Eu imagino Yavanna ou Oromë já assim de Arda: :blah:

A dádiva dos Homens eu imagino que seja a capacidade de sempre querer mais, de criar, de sempre buscar o conhecimento. De forma que ao sair de Arda ele complemente com seu conhecimento a obra de Eru (junto as músicas). Por isso ele não ficava muito tempo dentre os círculos, a temporalidade causa a sensação de urgencia pelo novo. Isso era algo que os Valar não entendiam. Eles não poderiam entender que uma interdição era menor que o espírito imposto por Eru aos homens, e que algum dia, essa interdição seria contestada. A interdição imposta a Numenor seria questionada mesmo se não existisse Númenor. Chegaria o dia que os homens da TM tentariam alcançar Aman. Por isso não existia outra solução que a adotada durante a Queda de Númenor. Se os territórios não fossem separados por Eru, novamente, um dia, os homens tentariam alcançar Aman.

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Penso que Ulmo foi o único a entender esta característica humana, tanto que se recusou a participar da "construção" de Númenor.

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Re: Entendendo a morte dos humanos ("Dádiva dos Homens") em Tolkien.

Bem... É meio que o seguinte:
Nós, os Eldar, tão belos e eternos quanto A Grande Música, somos presos eternamente a Imbar, não podendo sair deste por nada. Ao ficar em Arda, nós damos a ela estabilidade, beleza e poesia, mantendo a Ordem e servindo eternamente a Eru Ilúvatar pela Eternidade.
Já vocês, os Atani, tão dinâmicos e inquietos quanto A Chama Imperecível, são livres pra seguir o caminho que desejarem, desde que este não seja em Arda. Enquanto estiverem em Arda, vocês dão a ela o poder de mudar, dando à vida um sentido. Gente, não é legal viver eternamente vendo o Mundo se degradar, se seria ainda pior sem Atani para mudá-lo. É por isso que eu amo vocês!!!!!!!
Enfim, precisamos uns dos outros para Ser Eä.
 
Última edição por um moderador:
Re: Entendendo a morte dos humanos ("Dádiva dos Homens") em Tolkien.

Bem... É meio que o seguinte:
Nós, os Eldar, tão belos e eternos quanto A Grande Música, somos presos eternamente a Imbar, não podendo sair deste por nada. Ao ficar em Arda, nós damos a ela estabilidade, beleza e poesia, mantendo a Ordem e servindo eternamente a Eru Ilúvatar pela Eternidade.
Já vocês, os Atani, tão dinâmicos e inquietos quanto A Chama Imperecível, são livres pra seguir o caminho que desejarem, desde que este não seja em Arda. Enquanto estiverem em Arda, vocês dão a ela o poder de mudar, dando à vida um sentido. Gente, não é legal viver eternamente vendo o Mundo se degradar, se seria ainda pior sem Atani para mudá-lo. É por isso que eu amo vocês!!!!!!!
Enfim, precisamos uns dos outros para Ser Eä.

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He's back.

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Re: Entendendo a morte dos humanos ("Dádiva dos Homens") em Tolkien.

Além da cena que o Thor citou tem uma no furia de titãs 2, aonde Hades fala sobre o seu medo da morte. Ele diz que o homens pelo menos tem suas almas que vão para outro lugar, já os deuses não, lhes resta apenas o esquecimento e o vazio. Acho que exemplifica bem o que aconteceu com Sauron e Melkor e o que aconteceu com Gollum. Gollum apesar de todo o sofrimento de sua vida e suas maldades, foi pra outro lugar quando morreu. Sauron e Melkor foram pro vazio, aonde apenas o esquecimento os aguardavam.
 
Re: Entendendo a morte dos humanos ("Dádiva dos Homens") em Tolkien.

Além da cena que o Thor citou tem uma no furia de titãs 2, aonde Hades fala sobre o seu medo da morte. Ele diz que o homens pelo menos tem suas almas que vão para outro lugar, já os deuses não, lhes resta apenas o esquecimento e o vazio. Acho que exemplifica bem o que aconteceu com Sauron e Melkor e o que aconteceu com Gollum. Gollum apesar de todo o sofrimento de sua vida e suas maldades, foi pra outro lugar quando morreu. Sauron e Melkor foram pro vazio, aonde apenas o esquecimento os aguardavam.

Mesmo assim, não tem como garantir que os humanos também não vão para O Vazio, ou algum lugar especial dele. Na verdade, é absolutamente certo que os humanos jamais possam alcançar as Mansões Eternas. Talvez exista um 'Depósito' onde as almas devam esperar até a Dagor Dagorath de Eä.
 
Sobre o assunto das mansões eternas precisamos considerar o que Tolkien pensou ao escrever sobre os homens e a música em que existem sinais de que os homens possam alcançar os salões eternos através do que se conta no Silma.

Segundo os livros os elfos especulam que os homens se juntarão as vozes do coro musical para uma música ainda mais magnífica no final dos tempos.

Se voltarmos lá atrás e recordarmos um pouco observamos que o cenário da primeira música foi as mansões de fora do mundo de onde saiu a música que preencheu o vazio. A seguir o vazio deixou de ser vazio para a nova criação de Eru.

Já aos elfos e anões o Silma não diz o destino em razão de os primogênitos não saberem ao certo seu destino e Finrod revela que os elfos possuem tanto medo de deixar de existir quanto os homens de deixar o mundo e serem destruídos ou lançados ao nada.

Dada a natureza piedosa de Eru (revelada na generosidade ao adotar os anões como filhos legítimos) o mais provável é que Eru esteja "guardando o Ouro" para mostrar depois.

Quer dizer tanto elfos quanto homens estariam errados ao julgar Eru e curiosamente não se trata de os filhos serem lançados ao nada, uns mais cedo que outros, mas que a surpresa era a alma do negócio. E aquilo que era verdade costumava balançar fundamente dentro das pessoas como é citado na esperança nascida do diálogo de Andreth e Finrod.
 
Última edição:
Sobre o assunto das mansões eternas precisamos considerar o que Tolkien pensou ao escrever sobre os homens e a música em que existem sinais de que os homens possam alcançar os salões eternos através do que se conta no Silma.

Segundo os livros os elfos especulam que os homens se juntarão as vozes do coro musical para uma música ainda mais magnífica no final dos tempos.

Se voltarmos lá atrás e recordarmos um pouco observamos que o cenário da primeira música foi as mansões de fora do mundo de onde saiu a música que preencheu o vazio. A seguir o vazio deixou de ser vazio para a nova criação de Eru.

Já aos elfos e anões o Silma não diz o destino em razão de os primogênitos não saberem ao certo seu destino e Finrod revela que os elfos possuem tanto medo de deixar de existir quanto os homens de deixar o mundo e serem destruídos ou lançados ao nada.

Dada a natureza piedosa de Eru (revelada na generosidade ao adotar os anões como filhos legítimos) o mais provável é que Eru esteja "guardando o Ouro" para mostrar depois.

Quer dizer tanto elfos quanto homens estariam errados ao julgar Eru e curiosamente não se trata de os filhos serem lançados ao nada, uns mais cedo que outros, mas que a surpresa era a alma do negócio. E aquilo que era verdade costumava balançar fundamente dentro das pessoas como é citado na esperança nascida do diálogo de Andreth e Finrod.

Como? Você acredita quê nós não deixaremos de existir?
Eu, pessoalmente, nunca tive esse medo, pois Námo disse, na Segunda Profecia, sobre Dagor Dagorath, "Os Elfos renascerão, e estará cumprido o plano de Eru para eles...", ou seja, nós continuremos existindo, e existiremos como relamente deviamos existir. Isso se chama Estel.

Mas, retornando ao assunto do tópico, eu creio que o destino dos Homens não seja As Mansões Eternas, mas sim um "Éden" ou algo parecido.

E o Destino do Atani, como todos sabem, é participar da Nova Grande Música, que nós aqui de Avallónë gostamos de chamar de Atanainulindalë. Eru deu aos Homens o dom de mudar as coisas, para assim poderem mudar na Atanainulindalë.
 
Última edição por um moderador:
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A parte mais interessante do "Akallabêth, em minha opinião, é quando o mensageiro dos valar (Eönwë?) diz ao rei de Númenor que os Ainur já começavam a sentir o cansaço da existência em Ëa e invejavam o dom de partir concedido aos humanos.

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Tar-Mairon, vc poderia me dizer em que parte está no Silmarillion está do 'cansaço da existência"?
 

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