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TV [HBO] Game of Thrones (4ª Temporada)

As propostas do @leoff são bastante plausíveis. Você não pensa assim?

Eu acho que são plausíveis, mas nem tudo foi escrito por Martin.

1) Os anões foram contratados por Mindinho como forma de gerar uma tensão entre Joffrey e Tyrion durante o casamento. Assim, depois da morte de Joffrey, Tyrion ganharia pontos como possível assassino. Beleza, isso faz muito sentido e está escrito no livro.
2) As outras partes do colar de Sansa também seriam pedras envenenadas e se ela continuasse na cidade isso poderia ser usado contra ela. Beleza, isso faz muito sentido, mas não está escrito no livro.
 
Quote do Martin
A conclusão tirada pelos leitores mais cuidadosos é a de que Joffrey foi morto pela Rainha dos Espinhos [Olenna], usando um veneno que estava na rede de cabelos de Sansa, então, se todos pensaram que ele foi envenenado, Sansa seria a culpada. Ela certamente tem uma boa razão para isso. Eu trago isso a tona porque eu acho que é uma questão interessante de redenção. É quase como matar Hitler. Será que a Rainha dos Espinhos precisa de redenção? Ela matou Hitler ou um garoto de 13 anos? Ou ambos? Ela certamente tem bons motivos para tirar Joffrey do jogo. Depois de tudo o que ouviu dele, ela percebeu que ele era bastante instável e se casaria com sua amada neta. A Rainha dos Espinhos estudou Joffrey bem o bastante para saber que, em algum ponto, ele se cansaria de Margaery e ela seria maltratada da mesma forma que Sansa foi. Mesmo que ela tenha removido Joffrey da história, a neta ainda poderá conseguir a coroa, sem precisar se colocar em risco. Então, neste caso, o fim justifica os meios? Eu não sei. Isso é o que eu gostaria que os leitores e telespectadores debatessem.
Resto da matéria
 
Última edição:
Bom, não consegui abrir os SPOILERs de vocês.

O que eu penso sobre esse mistério da rede-colar Sansa é o seguinte:

1 - Ou Martin não escreveu bem essa parte. Quis complicar o plano e acabou ficando mal escrito, sem um bom argumento para justificar porque o veneno não estava com Olenna o tempo todo. Porque a vovó Tyrell teve que tirar o veneno da Sansa na frente de todos correndo o risco de ser pega.

2 - Ou o objetivo de Olenna era o veneno estar com Sansa para caso o plano desse errado e a Sansa fosse presa com o colar, então o veneno seria descoberto com ela (a falta de uma pedra, ou então as demais pedras também eram venenosas) e ela levaria a culpa sendo condenada a morte. Mas será que Olenna seria capaz de condenar Sansa para proteger Margaery da loucura do Joffrey? Pode até ser que sim, não duvido, de Game of Thrones temos que esperar de tudo. Mas nesse caso Olenna começa a ser um pouco vilã, já que agiu não apenas contra Joffrey, mas contra Sansa STARK.

3 - No site GameofthronesBR um dos comentários de um leitor fosse que o objetivo era confundir Tyrion, que inteligente como é poderia desconfiar de Olenna Tyrell. Então para ele não suspeitar da real assassina, ele perde tempo pensando se não foi Sansa a assassina. Ela não chegou a ser presa, portanto só quem sabe do colar-rede somos nós leitores-telespectadores, a corte de Porto Real não sabe. Mas apesar de não ter sido presa ela sumiu após a morte de Joffrey o que levou a Tyrion a desconfiar dela do mesmo modo.

4 - Ou Martin ainda não escreveu o que realmente aconteceu e nós estamos sendo ludibriados pelo Mindinho que foi quem contou a Sansa no livro essa versão da história. Talvez Seja tudo uma grande mentira, mas então a série filmou uma mentira? Talvez parte da verdade seja essa, mas não toda a verdade. Não sabemos, estamos falando de uma (ou duas: livro e série) obra que ainda não terminou então tudo pode acontecer. Só lembrando: Mindinho já mentiu para o público antes dizendo que a faca usada na tentativa de assassinato do Bran "era" de Tyrion quando na verdade era do Joffrey. E nós ficamos um bom tempo acreditando nisso até que a verdade foi revelada no livro. Na série parece que ainda não foi.

Agora, independente de qual dessas hipóteses seja verdadeira uma coisa é (me parece) certa: Olenna não sabia que Sansa iria desaparecer após a morte de Joffrey. Se ela soubesse, não precisaria ter colocado o veneno no colar da Sansa, só o fato dela sumir após a morte de Joffrey já a incrimina como sendo uma grande suspeita do seu assassinato. Então Mindinho parece ter agido sozinho nessa parte do plano (tirar Sansa de Porto Real).

Nossa que loucura, hein? Quanto mistério.

Caramba, nem o meu SPOILER eu estou conseguindo abrir. Será que é somente o meu computador ou é um probleminha que está acontecendo no site?
 
Última edição por um moderador:
Eu nunca tinha pensado nisso, realmente é um plano bem enrolado :? mas eu espero que expliquem melhor no episódio em que o Mindinho aparecer.
Mas uma coisa - no livro, as pedras envenenadas não estavam num colar, mas em uma rede de cabelo. Ninguém repararia numa pedrinha faltando em um acessório assim...
 
Desculpem o post duplo, mas isso é legal de postar.


Jack Gleeson fala sobre Joffrey Baratheon e o chocante casamento real


ATENÇÃO: esse post contém spoilers do último episódio da 4ª temporada de Game Of Thrones e do livro A Tormenta de Espadas, se você ainda não viu The Lion and The Rose, não leia a entrevista.



A EW fez uma série de perguntas a Jack Gleeson sobre o seu último episódio em Game Of Thrones e sobre seu futuro como ator. Vejam abaixo as perguntas feitas por James Hibberd e as respostas de Jack.

Então você gravou a cena da sua morte. Como foi?

Jack Gleeson: Estou aliviado, de certa forma. Você quer fazer a cena e justiça ao personagem. É uma cena complicada. Eu nunca interpretei uma morte antes. Você quer que pareça crível – a asfixia e a tosse. Foi tranquilo por saber que estava nas mãos do [diretor] Alex Graves.



Como se sentiu ao fazer essas cenas?

Gleeson: Foi difícil. Acho que é uma daquelas coisas que você não tem experiência prévia. Eu nunca havia visto ninguém morrer. É difícil imaginar como seria. Mas Alex, muito gentilmente me ajudou. Foi divertido no final, mas estressante por estar tão focado, mas agindo como se estivesse completamente fora de foco. Difícil, mas emocionante.

Quando você estava cortando a torta, mostrando para a multidão, o que se passava em sua mente?
Quando eu estava cortando a torta, eu estava tentando me certificar de que ia cortá-la diretamente no centro. Quando eu estava olhando exultante para a multidão, eu só estava tentando aproveitar o elogio falso.

Eu fiquei surpreso em saber quanto tempo leva para os atores ouvirem sobre o destino de seus personagens nos livros. Quando você soube do seu?
Gleeson:. Eu sabia desde o primeiro dia em que eu consegui o papel, eu li o primeiro livro. E antes disso, eu pesquisei sobre os personagens no Google.

Você esperava Joffrey durasse tanto tempo, ou ficasse mais tempo na versão da TV?
Gleeson: Eu realmente não penso sobre isso. Eu sabia que estava por vir. Eu teria ficado surpreso se não fosse na 4 ª temporada. Eu estava como, sei lá.



Você já interpretou um personagem que os fãs amaram odiar por tanto tempo. Como você acha que os fãs vão reagir?
Gleeson: Eu acho que vai ser 50-50. Não será um prazer que a pessoa atormentando seus personagens favoritos se foi, mas eu gostaria de pensar que há uma certa tristeza pela perda do prazer que as pessoas tem em odiar um personagem como Joffrey.

Qual foi sua cena favorita de filmar na série?
Gleeson: Certamente a cena da morte é muito legal. E [no episódio da próxima semana] fizemos a cena do funeral onde eu estava em um penhasco com pedras em meus olhos e eu só tinha que dormir o dia todo, e [Spoiler aconteceu]. Então, isso foi divertido.

Houve alguma coisa que Joffrey fez que fez você se sentir desconfortável em executar?
Gleeson: Não, eu não penso assim. Oh, certamente, a resposta óbvia – as duas prostitutas e ele obrigando uma delas a bater e matar a outra. Mas eu não me lembro de ser estranho ou desconfortável ao filmar.

Agora você está nos dando outra reviravolta nessa história ao se aposentar com 21 anos. Porquê?
Gleeson: A resposta não é interessante ou prolixa. Venho atuando desde os 8 anos. Só parei gostando tanto quanto eu costumava gostar. E agora há a possibilidade de fazê-lo para ganhar a vida, enquanto até agora sempre foi algo que eu fiz por diversão com os meus amigos, ou no verão para me divertir. Eu gostei. Quando você passa a ganhar a vida a partir de algo, isso muda o seu relacionamento com ele. Não é que eu odeie isso, não é apenas o que eu quero mais fazer.

A educação é tão importante para você, o que fez a atuação atraente em primeiro lugar?
Gleeson: Foi muito divertido. Permite que você não seja você mesmo por cinco minutos, meia hora, durante todo o dia. Eu não diria que é terapêutico, mas é divertido pensar os pensamentos de outra pessoa, especialmente de um personagem como Joffrey. É um bom alívio para a vida do dia-a-dia.

O que você quer fazer em vez disso?
Gleeson: Eu não sei. É. Não faço ideia. Tenho mais um ano na faculdade. Depois disso, eu poderia fazer uma pós-graduação de algum tipo, mas eu não sei em quê.

Eu li que você queria ser um professor?
Gleeson: Tenho uma bolsa de estudos na universidade no momento. Sim, eu queria ser um acadêmico, quando eu tinha 19 ou 20 anos. Mas, eu acho que mudei de ideia. O estilo de vida meio que solitário e isolado. Eu não acho que me serviria.

Então, depois de sair do ar, Hollywood não deve te enviar quaisquer scripts para tentar atraí-lo de volta?
Gleeson: Não por enquanto. Quando eu estiver na miséria em 10 anos, eu vou aceitar qualquer script! Não. Eu estou no lugar não-ingrato-mas-talvez-feliz, onde eu posso dizer “Não” para o que for, eu vou fazer isso.

Muitos que acompanham a indústria do entretenimento de Hollywood vão gastar um bom tempo atrás de você.
Gleeson: Que lidem com isso.


Fonte - veja no link um vídeo do Jack Gleeson se despedindo dos fãs.
 
Já li essa mesma história em outros casos, daqui a cinco anos ele vai estar doando órgãos para conseguir um papel em qualquer coisa.
 
Pessoal, na internet está dando o maior bafafá sobre a cena de sexo da Cersei e Jaime ao lado do corpo do Joffrey.

O problema não é o fato de se transar ao lado do filho morto, nem o fato de ser sexo incestuoso. Segundo algumas pessoas, o que houve não ali não foi "amor", mas um estupro.

Eu particularmente não vi estupro nenhum, principalmente por 4 motivos:

1 - Quem dá o primeiro beijo é Cersei.

2 - Apesar de Cersei dizer "Não, não, isso é errado". Não vi ela realmente lutar contra Jaime ou tentar impedir o tal estupro de qualquer forma. Ela deixou rolar.

3 - Cersei é uma mulher forte. Não se deixa subjugar nem pelo pai. Briga com Tyrion de igual para igual. Ela é controladora, dominadora, cheia de si. Acho que se ela não queria ela empurrava Jaime para longe, gritava, chamava os guardas. Ela não fez nada disso.

4 - Antes da transa acontecer, Cersei pede a Jaime que mate Tyrion. Ela não o quer julgado, não quer que ele tenha chance de escapar, ela o quer morto como seu filho. E quem leu os livros sabe bem como Cersei consegue tudo o que quer. Ela tem 2 estratégias: ou ela intimida as pessoas ("eu sou uma Lannister", "Eu sou a Rainha Regente", "Eu vou te matar", etc) ou ela transa com a pessoa. É assim que ela consegue o que quer. É assim que ela age diversas vezes e com vários homens. Ela não é tão fiel a Jaime, como Jaime é com ela. Isso não é interessante? Ela transar com Jaime justamente após "pedir" que o mesmo mate Tyrion? Quem sera que estuprou quem? rs

O que vocês acham? Vocês viram estupro na cena?
 
Última edição:
O Elio Garcia do Westeros.org costuma ser um purista chato pra kacete mas dessa vez ele fez a análise mais lúcida que vi:

For some, the simple question will be, “Did Jaime just rape Cersei?” For a few, it won’t even be a question, it will be obvious one way or another. But it seems clear that what the writers aimed for was ambiguity, an ambiguity that serves to remind viewers that however Jaime and Cersei interact, the romantic and sexual component of that relationship is perverse, and even dangerous.

One can notice how it’s Cersei, not Jaime, who first turns the scene towards the romantic, with her kiss… but that’s followed by her pulling away. It seems essential that she turns back to her son, body language suggesting withdrawal from Jaime, perhaps regret for doing such a thing in front of her dead son, or disgust at the reminder of the loss of Jaime’s hand. But is she also looking side-long at Jaime, trying to judge if the promise and than the withdrawal of sexual access might make him budge on Tyrion’s fate? Certainly, it seems to be the only way to read Jaime’s response after a long, fierce consideration: “You are a hateful woman.” It seems he feels manipulated or slighted, and decides to have none of it, and to take what he wants. When he grabs her and turns her to him, the camera frames the body lying there behind them, the focus changing from foreground to background to leave us in no doubt of the very real presence of the still corpse of Joffrey Baratheon. It makes what follows seem all the more grotesque, and it’d be simple to then read everything else that follows as a sordid rape.

But the camera chooses to frame—or not frame—other things as well, things that suggest that these lovers, lovers for more than two decades (nearer, one supposes, to three decades on the show), may be familiar enough with one another to read signs we as viewers can’t so readily see. Because while Cersei protests, for a moment we see her actively kissing back as they slide down to their knees, even as the treacherous camera slides further downward to obscure that instant of suggestive agency and instead shows us fumbling hands obscured by voluminous clothing, hands which tear at her clothes… and at his? Staring at it, trying to decipher the choreography, I’d offer a tentative yes: she’s participating actively, but her own desires are fighting with her sense of being overwhelmed physically and emotionally. The final shot of the scene, as Jaime moves on top of her, seems emphasize it: her plaintive cries that it’s not right are matched to the classic iconography of passionate abandon, a hand clenched around cloth (a funerary cloth, however, not bedclothes; a last reminder of where the scene takes place.)

It’s certainly a very different approach to a similar sequence in the novel, and it’s one that highlights—in a particularly uncomfortable fashion—the way that the Cersei of the show is unlike the Cersei in the novel. The move to a chillier Cersei, one who burns less brightly, whose passions and hatreds are more restrained, seems to be matched to a reduction in her sexual agency, a distancing from her sexual desire. The Cersei of the novel felt it was wrong and protested at first, and then abandoned herself to it, encouraged it; she clearly made a choice. This Cersei seems far less capable of choosing what she wants, of firmly saying no or yes, and if it’s more “yes” than “no”, only she and Jaime really know. It’s more complicated in that it’s more confused, but it leaves the character feeling weaker and less in control, less of a participant and more of a person acted upon. It’s not a change we’re particularly comfortable with, but at least it seems consistent with the general changes they’ve made to her character to date, so there’s that.

A Ana Maria Bahiana também foi sensata:

- entendo a reação aqui, nos EUA, por conta de um elemento específico – a TV (e o cinema) sempre usaram a violência contra a mulher quase como um cacoete narrativo, um default, e recentemente esta forma particular de violência – o estupro – tem sido usada com ainda mais frequencia.

- O mundo criado por George R. R. Martin em sua saga é brutal como nós éramos na antiguidade e na idade média (e como, infelizmente, ainda somos, apesar de todo nosso verniz de civilização…). Dentro dos horrores já perpretados pelos personagens de Game of Thrones, a tal cena do episódio passado faz sentido.

- Sim, a cena está nos livros mas tem uma perspectiva diferente do que aconteceu no episódio. GRRM está meio que saindo de fininho quanto às alterações que os criadores da série se permitiram fazer, mas numa coisa ele tem razão – no seu texto a cena é contada do ponto de vista de Jaime. Na série, texto e direção se colocam de fora, num terceiro ponto de vista. Seria esse ponto de vista o mais exato sobre o que realmente se passou naquele momento? (Tomando “realmente” com certa licença, claro – estamos falando de Westeros…)

Nem vou citar o artigo patético do Game of Thrones BR acusando a série de ser misógina. Não é de hoje que o pseudo-feminismo militante de umas integrantes de lá vem criando polêmicas onde não existem.
 
O Elio Garcia do Westeros.org costuma ser um purista chato pra kacete mas dessa vez ele fez a análise mais lúcida que vi:

For some, the simple question will be, “Did Jaime just rape Cersei?” For a few, it won’t even be a question, it will be obvious one way or another. But it seems clear that what the writers aimed for was ambiguity, an ambiguity that serves to remind viewers that however Jaime and Cersei interact, the romantic and sexual component of that relationship is perverse, and even dangerous.

One can notice how it’s Cersei, not Jaime, who first turns the scene towards the romantic, with her kiss… but that’s followed by her pulling away. It seems essential that she turns back to her son, body language suggesting withdrawal from Jaime, perhaps regret for doing such a thing in front of her dead son, or disgust at the reminder of the loss of Jaime’s hand. But is she also looking side-long at Jaime, trying to judge if the promise and than the withdrawal of sexual access might make him budge on Tyrion’s fate? Certainly, it seems to be the only way to read Jaime’s response after a long, fierce consideration: “You are a hateful woman.” It seems he feels manipulated or slighted, and decides to have none of it, and to take what he wants. When he grabs her and turns her to him, the camera frames the body lying there behind them, the focus changing from foreground to background to leave us in no doubt of the very real presence of the still corpse of Joffrey Baratheon. It makes what follows seem all the more grotesque, and it’d be simple to then read everything else that follows as a sordid rape.

But the camera chooses to frame—or not frame—other things as well, things that suggest that these lovers, lovers for more than two decades (nearer, one supposes, to three decades on the show), may be familiar enough with one another to read signs we as viewers can’t so readily see. Because while Cersei protests, for a moment we see her actively kissing back as they slide down to their knees, even as the treacherous camera slides further downward to obscure that instant of suggestive agency and instead shows us fumbling hands obscured by voluminous clothing, hands which tear at her clothes… and at his? Staring at it, trying to decipher the choreography, I’d offer a tentative yes: she’s participating actively, but her own desires are fighting with her sense of being overwhelmed physically and emotionally. The final shot of the scene, as Jaime moves on top of her, seems emphasize it: her plaintive cries that it’s not right are matched to the classic iconography of passionate abandon, a hand clenched around cloth (a funerary cloth, however, not bedclothes; a last reminder of where the scene takes place.)

It’s certainly a very different approach to a similar sequence in the novel, and it’s one that highlights—in a particularly uncomfortable fashion—the way that the Cersei of the show is unlike the Cersei in the novel. The move to a chillier Cersei, one who burns less brightly, whose passions and hatreds are more restrained, seems to be matched to a reduction in her sexual agency, a distancing from her sexual desire. The Cersei of the novel felt it was wrong and protested at first, and then abandoned herself to it, encouraged it; she clearly made a choice. This Cersei seems far less capable of choosing what she wants, of firmly saying no or yes, and if it’s more “yes” than “no”, only she and Jaime really know. It’s more complicated in that it’s more confused, but it leaves the character feeling weaker and less in control, less of a participant and more of a person acted upon. It’s not a change we’re particularly comfortable with, but at least it seems consistent with the general changes they’ve made to her character to date, so there’s that.

A Ana Maria Bahiana também foi sensata:

- entendo a reação aqui, nos EUA, por conta de um elemento específico – a TV (e o cinema) sempre usaram a violência contra a mulher quase como um cacoete narrativo, um default, e recentemente esta forma particular de violência – o estupro – tem sido usada com ainda mais frequencia.

- O mundo criado por George R. R. Martin em sua saga é brutal como nós éramos na antiguidade e na idade média (e como, infelizmente, ainda somos, apesar de todo nosso verniz de civilização…). Dentro dos horrores já perpretados pelos personagens de Game of Thrones, a tal cena do episódio passado faz sentido.

- Sim, a cena está nos livros mas tem uma perspectiva diferente do que aconteceu no episódio. GRRM está meio que saindo de fininho quanto às alterações que os criadores da série se permitiram fazer, mas numa coisa ele tem razão – no seu texto a cena é contada do ponto de vista de Jaime. Na série, texto e direção se colocam de fora, num terceiro ponto de vista. Seria esse ponto de vista o mais exato sobre o que realmente se passou naquele momento? (Tomando “realmente” com certa licença, claro – estamos falando de Westeros…)

Nem vou citar o artigo patético do Game of Thrones BR acusando a série de ser misógina. Não é de hoje que o pseudo-feminismo militante de umas integrantes de lá vem criando polêmicas onde não existem.
olha, honestamente, eu só fui perceber o bafafá todo quando cheguei na internet e comecei a ler "artigos" em tudo quanto foi canto sobre o ocorrido, pode ser que eu não tenha prestado a devida atenção a cena, mas o que eu vi ali, foi bem parecido com o que eu imaginei ao ler os livros, porque ao mesmo tempo que ela fala tentando afastar ele, ela está aos beijos e tudo o mais, então realmente fica uma coisa bem difícil de entender e, como comentado nos textos, são Jaime e Cersei, gente! nenhum dos dois é realmente "flor que se cheire", a relação deles não era de exatamente amorzinho romântico não! era de sexo selvagem e foi em sexo selvagem que aquela cena se encaixou, aos meus olhos e na minha opinião...
 

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