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Autor da Semana Hermann Broch

Spartaco

Anton Bruckner - 200 anos do nascimento
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Hermann Broch
(1º de novembro de 1886, Viena, Áustria – 30 de maio de 1951, New Haven, Connecticut)​

Herman Broch foi um dos maiores escritores do século XX; ele é considerado, ao lado de Robert Musil e James Joyce, um dos maiores modernistas; a vida deste escritor, poeta, político, ensaísta, industrial, configurou-se como uma tensão constante entre as várias categorias do conhecimento sobre as quais refletiu.

BIOGRAFIA
Broch nasceu de uma família judaica e trabalhou por um tempo na fábrica de sua família, embora tivesse mantido seus interesses literários ocultos. Ele estava predestinado a trabalhar na fábrica têxtil de seu pai em Teesdorf, por isso, estudou em uma escola técnica para manufatura têxtil e em um colégio de fiação e tecelagem.

Em 1909, casou-se com Franziska von Rothermann, a filha de um fabricante fidalgo. No ano seguinte, seu filho Hermann Friedrich Maria nasceu; seu casamento acabou em divórcio em 1923.

Em 1927, vendeu a fábrica têxtil e decidiu estudar matemática, filosofia e psicologia na Universidade de Viena. Embarcou na carreira literária apenas em torno dos 40 anos de idade. Aos 45, publicou sua primeira novela, Os Sonâmbulos.

Com a anexação da Áustria pelos Nazistas, em 1938, Broch foi preso, porém um movimento organizado por amigos - incluindo James Joyce - conseguiu libertá-lo, sendo autorizado a emigrar, primeiro para o Reino Unido, depois para os Estados Unidos, onde finalmente terminou seu romance A Morte de Virgílio e começou a trabalhar, como Elias Canetti, em um ensaio sobre o comportamento dos grupos sociais, o qual permaneceu inacabado. Após isso, converteu-se ao Catolicismo.

A partir de 1950, Hermann Broch dá cursos de literatura alemã em Yale Universiy e o PEN Club austríaco propõe a sua candidatura para o Prêmio Nobel de literatura.

Hermann Broch morreu em 1951 e está enterrado em Killingworth, Connecticut, no cemitério Roast Meat Hill Road.

Segundo Maria João Cantinho:
Dele disse Hannah Arendt ter sido um poeta “à sua própria revelia”. O fato de ter por destino ser poeta e de não querer sê-lo, transformou-se num dos conflitos centrais da sua vida, inspirando-lhe, ainda, a intriga dramática da sua obra-prima A Morte de Virgílio. Não se tratava de um conflito psicológico ou, mesmo, de uma tensão entre capacidades, pois sabemos como Broch era parente próximo do gênio goethiano e a que sua obra assentava sobre a tríade, constituída pelos polos Literatura, Conhecimento e Ação. Mas a publicação da sua obra literária – no seu conjunto – coincidiu com o aparecimento dos campos de extermínio e o escritor dava primazia absoluta ao domínio da ação sobre os campos da literatura e do conhecimento. Ele jamais poria em causa, fosse qual fosse a situação, o primado absoluto e inviolável da ação. Por isso, obrigou-se a si próprio a interromper a escrita, não por razões meramente pessoais, mas para cumprir esse imperativo ético com que se deparou. Tornara-se indispensável a sua ação política, para ajudar as hordas de refugiados que, diariamente, chegavam aos Estados Unidos. Nessa época, nesse confronto entre atividade teorética e contemplativa e a ação política, suspende a sua atividade, enquanto questiona a sua função de artista no século XX, aquele que ele considerava o “da mais negra anarquia, do mais negro atavismo, da mais negra crueldade”. Todavia, essa tensão constante, entre literatura, conhecimento e ação afetavam-no de um modo permanente, no seu trabalho quotidiano. Disso nos dá testemunho a sua Autobiografia Psíquica, num retrato desenhado com as cores cruas e objetivas da realidade que viveu.


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PRINCIPAIS OBRAS (ano da publicação):
· Die Schlafwandler (1930-1932);
· Das Böse im Wertsystem der Kunst (1933);
· Die Entsühnung (1933);
· James Joyce und die Gegenwart (1936);
· Geist und Zeitgeist (1943);
· Der Tod des Vergil (1945);
· Die Schuldlosen (1950);
·Der Versucher (1954);
· Dichten und Erkennen (1955)
·Hofmannsthal und seine Zeit (1955);
·Massenpsychologie (1959);
·Die unbekannte Grösse (1961);
·Der Bergroman; (1969);

OBRAS DE HERMANN BROCH PUBLICADAS NO BRASIL:

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PASENOW OU O ROMANTISMO | 1888 - TRILOGIA "OS SONÂMBULOS" - VOL. 1

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ESCH OU A ANARQUIA | 1903 - TRILOGIA OS SONÂMBULOS - VOL. 2

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HUGUENAU OU A OBJETIVIDADE | 1918 - TRILOGIA OS SONÂMBULOS - VOL. 3

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A MORTE DE VIRGÍLIO


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ESPÍRITO E ESPÍRITO DE ÉPOCA


FONTE: Wikipedia e http://www.storm-magazine.com/novodb/arqmais.php?id=141&sec=&secn=
 

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