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“Homeopatia não funciona”, diz estudo

Você acredita na eficácia da homeopatia?


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Ou seja, se realmente é algo definido formalmente e cientificamente, pelo que você disse deve ser complexo, então deveria ter regulamentações e definições mais claras afim de evitar o vasto número de charlatães que existem.
 
Olha @Lew Morias, eu concordo que o governo não deve gastar dinheiro com homeopatia e que aparentemente faltam evidências científicas sobre a eficácia desse tratamento. A questão é como garantir que todo homeopata (ou médico alternativo - acho esse termo horrível, mas enfim) vai falar para os seus pacientes que o tratamento não tem provas do funcionamento? Acho que não tem como garantir. É por isso que estou falando sobre proibir. Seria essa a alternativa? A sua solução parece ótima, mas utópica, no sentido que a implementação parece impraticável. No entanto, entre proibir e deixar como está, com certeza prefiro deixar como está. Você acha, por exemplo, que toda e qualquer medicina alternativa deveria ter permissão para ser praticada apenas mediante comprovação científica do funcionamento?

Nao soh eu, como os proprios conselhos de medicina admitem que, pra se constituir uma especialidade medica, seja ela qual for, alternativa ou nao, comprovacao cientifica eh necessaria, como o documento postado pela Tek demonstrou:

Partindo-se do pressuposto inequívoco que tanto a homeopatia como a acupuntura, no caso específico, constituem-se em atos médicos, é dever legal dos Conselhos de Medicina regulamentar determinados ramos da medicina como especialidades, desde que devidamente fundamentado em estudos científicos plenamente aceitos pela comunidade científica.
Afinal, eh esse tipo de comprovacao que diferencia um tratamento medico propriamente dito de um tratamento abraco-no-boo-da-Lovejoy.

Ah, Lew, infelizmente eu não tenho essas informações. Na minha faculdade tinham três optativas de homeopatia, mas não peguei nenhuma. O (pouco) que sei é que a homeopatia trabalha com a energia da molécula, que perdura mesmo nas diluições centesimais/milesimais, usando uma substância particular para cada pessoa estimular seu próprio organismo na cura. Sei também que ela usa o princípio similia similibus curentur (semelhante cura semelhante) e que usa a mecânica quântica em algum nível (acho que em ressonância das moléculas da pessoa e da medicação para entrarem na frequência correta/harmônica). Sei também que, pra saber qual o "elemento" de cada um são feitas anamneses enormes, de até três páginas. E só.

Ah, que pena, Pim.

Eu sei que eh dificil discutir com tao poucas informacoes a respeito, mas o nivel de diluicao que eles utilizam fica realmente complicado de acreditar que alguma energia da molecula original sobreviva no medicamento final. E eu nunca vi ninguem dando uma explicacao minimamente satisfatoria de como eles usam quantica na jogada, ate porque se fosse esse o caso, poderiam fazer alguns calculos (nao necessariamente faceis de serem realizados, mas certamente possiveis) e mostrar duas coisas importantes: o modo de funcionamento da coisa toda e a quantidade de energia da molecula inicial restante na formula final, evidencias que decerto ajudariam a estabelecer a homeopatia como um metodo confiavel. A ausencia dessas analises (eu, ao menos, nunca vi nada nesse sentido) faz com que eu me incline a acreditar que o 'uso de mecanica quantica' eh nada mais que uma muleta pra justificar 'ah, isso eh muito complicado por isso voce nao entende direito e nao acredita'.

E o que sao anamneses?
 
Salvo engano, @Lew Morias , anamneses são aquelas fichas sobre o histórico do paciente... em que se questiona que doenças você já teve, como é a sua alimentação, se pratica atividade física, etc etc... não é isso, @Pim ?
 
Isso mesmo, Mercúcio! Anamnese é colher a história do paciente, desde a história da doença atual (HDA) até a história patológica pregressa (HPP), entre outras mais direcionadas.
 
Entao, felizmente, o CRM reconhece a importancia dos estudos para atestarem a eficacia da homeopatia e, uma vez que ela eh reconhecida como especialidade medica, supoe-se que eles conhecem/possuem esses 'estudos cientificos plenamente aceitos pela comunidade cientifica'. O CRM disponibiliza essas pesquisas em seu site? Tem alguma referencia onde nos possamos buscar esses artigos/estudos? Suponho que, antes da aprovacao em 1980, tenham feito algum relatorio que justificasse a decisao. Seria interessante encontrar esse documento e averiguar quais foram as razoes que levaram a essa decisao. E eu to sendo tao chato assim porque nao de hoje que eu vejo estudos e relatorios questionando a eficacia de tratamentos homeopaticos, entao, pra quem nao eh da area, fica dificil de acreditar na confiabilidade desses tratamentos homeopaticos.
Eu vou dar uma procurada e conto depois se encontrei alguma coisa ;)
 
e que usa a mecânica quântica em algum nível (acho que em ressonância das moléculas da pessoa e da medicação para entrarem na frequência correta/harmônica).
Isso não é mecânica quântica. Isso é coisa que saiu no livro O Segredo e que não faz sentido nenhum fisicamente. Assim como no filme Quem Somos Nós.


Não percam tempo vendo, mas caso vejam não acreditem em nada.

Não é porque alguém disse que é quântico que tem algo a ver com física quântica. Física quântica não tem nada a ver com teorias holísticas.
 
Isso também é muito nocivo, quem sem prova nenhuma usa de sua fama pra espalhar boatos que podem minar a saúde pública.

Alicia Silverstone’s clueless vaccine advice

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Alicia Silverstone and Jenny McCarthy have a lot in common. They’re both blondes who were famous in the ’90s and who now use their celebrity to spout dubious parenting advice. But whereas McCarthy has of late been clumsily trying to rewrite her very public record of unscientific statements, Silverstone seems willing to pick up the slack. Behold “The Kind Mama.”

Silverstone has long been an active and outspoken vegan and advocate for living “eco-friendly.” But since the birth of her son Bear nearly three years ago, she’s also appointed herself a mothering expert. Look, if Cher Horowitz wants to pre-chew her toddler’s food for him, I say, whatever works. If she wants to teach her kid to poop in the yard, good for her. And if she’s raising her child on a vegan diet and it’s working for them, they can knock themselves out. But when she starts spouting nonsense in the form of advice “you might want to consider,” “just to give you information,” then she’s actually becoming a problem.

In Silverstone’s new book, “The Kind Mama,” she promises “an authoritative, one-stop guide that empowers women to trust their instincts” while warning against stuff like tampons and vaccines. “Unfortunately, feminine-care manufacturers aren’t required to tell you what’s in their products,” she says, urging women to reconsider their feminine protection for the sake of their fertility, “which means that no one’s talking about the potential pesticide residues from non-organic cotton and the ‘fragrances’ containing hormone-upsetting, fertility-knocking phthalates.” It’s true that a Women’s Voices for the Earth study last year showed that major tampon brands can contain chemicals like dioxin. But as Elle quickly rebutted, “dioxins from tampons are approximately 13,000-240,000 times less than the levels of dioxins we’re exposed to in our diets.” And good luck finding any solid research correlating tampon use with infertility, though there is, surprisingly, evidence that using them can stave off endometriosis – a leading cause of infertility.

More troubling, though, are Silverstone’s views of child healthcare. She says that thanks to her family diet, her son’s “never been sick-sick – just feeling a little off from time to time, maybe with a stuffy nose – but then it passes. Because his body is a super-clean, healthy machine, it can defend itself against and flush out all the nasty stuff much more quickly than a baby whose diet isn’t as kind .… He’s never had a drop of medicine.” There’s no doubt Silverstone takes good care of her son and is lucky to have a healthy boy, but she’s also selling an inaccurate idea that being “super-clean” is a panacea against illness. In fact, a controversial study earlier this year suggested that vegetarians may be more prone to allergies and certain chronic health problems. I’m a strong believer that moving toward a more plant-based diet can boost your health and well-being at any age, but I wouldn’t frame in a brag about never needing a drop of medicine. And I find it deeply troubling to consider what an enthusiastic reader might do with that anecdote, and faced with a baby who truly needs a fever reducer or antibiotic.

Silverstone also has some thoughts on vaccination. On her Kind Life site last year, Silverstone posted a story on pediatrician Jay Gordon, a man famed mostly for being Jenny McCarthy’s son’s doctor. In it she quotes Gordon’s rather unreliable statistic that “One of my biggest problems is that 99% of pediatricians don’t feel that parents should even participate in the decision about how or when, let alone if a baby should get all, some or none of the shots at any given office visit.” Gordon’s skepticism about vaccines is well-established. In an interview with the now defunct Cookie magazine a few years ago, he declared, after being asked about the side effects of immunization, that “I’ve seen kids who developed autism shortly after vaccination,” and added, “I think that the public health benefits to vaccinating are grossly overstated. I think that if we spent as much time telling people to breastfeed or to quit eating cheese and ice cream, we’d save more lives than we save with the polio vaccine.”

In her new book, Silverstone seems likewise concerned, noting, “While there has not been a conclusive study of the negative effects of such a rigorous one-size-fits-all, shoot-’em-up schedule, there is increasing anecdotal evidence from doctors who have gotten distressed phone calls from parents claiming their child was ‘never the same’ after receiving a vaccine. And I personally have friends whose babies were drastically affected in this way.” Oh well, if you personally have friends, I guess, that anecdotal evidence is all one would require! Forget the clear-cut rise in preventable diseases that lack of immunization is tied to. To hell with the World Health Organization’s definitive statement that “There is no evidence of a link between MMR vaccine and autism or autistic disorders” or the American Academy of Pediatrics’ statement that “There is no association between MMR and autism” and that “Studies and years of experience show that vaccines used for routine childhood immunizations can be safely given together, at one visit. The vaccines work just as well, and this does not increase the risk of side effects. In addition, the scientific data show that receiving multiple vaccines has no harmful effect on a healthy child’s immune system.”

By all means, parents should have a dialogue with their pediatricians about their vaccination schedule and what works for their family. They should feed their kids a diet that extends nutritionally far beyond hot dogs. Use tampons; don’t use tampons. But please don’t swallow shaky, unsubstantiated advice – advice that can potentially put other individuals at serious health risk — because the hot girl from the Aerosmith videos a generation ago says so. Because that’d be just clueless.
 
Não manjo praticamente nada de homeopatia, então estou correndo os riscos que a ignorância me impõe.

A gênese da homeopatia remete à virada do século XVIII para o século XIX, certo?
É mais ou menos contemporâneo ao mesmerismo e - mais do que isso - nascem do mesmo contexto territorial, científico, cultural, etc...
O mesmerismo - rejeitado pela academia - ganhou os círculos da intelectualidade diletante. Também foi bastante caro ao espiritualismo moderno, sendo apropriado e ressignificado no contexto de diversas correntes.

Acho curioso que, pelo que entendi, a homeopatia trabalha com uma idéia de energia vital, certo? Posso estar enganado, mas apesar da homeopatia e do magnetismo animal tratarem de métodos e aspectos diferentes, talvez essa idéia de energia vital seja um tanto próxima do que os seguidores de Mesmer chamaram de fluido vital.

Assim como o mesmerismo - apropriado e ressignificado, por exemplo, na prática do passe magnético - também a homeopatia se tornou cara ao espiritualismo moderno. Vemos isso, por exemplo, no movimento espírita. Vejo muitos homeopatas sendo convidados a dar palestras em casas espíritas - às quais nunca assisti por falta de interesse.

Eu ainda não sei muito bem o que pensar. Um pouco como a @Pim , tensiono entre a crença e a ciência.

O que sei é que acho essa coisa de mecânica quântica - obviamente, uma adição a posteriori - uma puta forçação de barra. Só pontuo que a mim fica parecendo que o magnetismo e a homeopatia, como formas medicinais, partem de bases afins - com a diferença de que uma conseguiu se legitimar e se manter na academia durante algum tempo e outra sobreviveu à margem, sendo tida desde o princípio como mistificação. :think:
 
Não manjo praticamente nada de homeopatia, então estou correndo os riscos que a ignorância me impõe.

Estamos no mesmo barco.

A gênese da homeopatia remete à virada do século XVIII para o século XIX, certo?

Segundo essa entrevista aqui, foi 'fundada' por Samuel Hahnemann em 1796. Para quem estiver com paciencia, compensa porque ele da uma ideia rapida da genese da homeopatia e dos principios utilizados. Sobre os principios, o que ele diz:

"A Homeopatia está fundamentada em quatro pressupostos científicos: princípio da similitude, experimentação dos medicamentos em indivíduos sadios, emprego de medicamentos dinamizados (ultradiluições) e prescrição de substâncias simples (medicamento único). Segundo o princípio da similitude curativa (similia similibus curentur),substâncias que causam sintomas nos indivíduos sadios podem ser utilizadas para tratar sintomas semelhantes nos indivíduos doentes. Para descobrir os sintomas que as substâncias medicinais causam no ser humano, a fim de aplicar o princípio da similitude, Hahnemann passou a experimentá-las em indivíduos sadios, compilando para a Matéria Médica Homeopática todos os tipos de sintomas (mentais, gerais e físicos) despertados nos experimentadores. Para evitar as agravações que o emprego de medicamentos causadores de sintomas semelhantes poderia despertar nos pacientes, ele passou a utilizar medicamentos dinamizados (diluídos e agitados repetidamente), observando que este tipo de preparação despertava outros poderes intrínsecos das substâncias, permitindo atuar em aspectos idiossincrásicos da individualidade enferma. Como a experimentação em indivíduos sadios sempre foi realizada com substâncias simples, sendo impossível prever os efeitos da mistura de substâncias sem a experimentação das mesmas, a prescrição do medicamento único é uma prerrogativa essencial à eficácia e à segurança do tratamento homeopático."

A parte triste eh que, basicamente, nao vi muita diferenca dessa explicacao em relacao aquela do video do Randi. Eu, sinceramente, acho esses principios bem, por falta de expressao melhor, sem sentido. Olha soh que coisa maluca: em tese o que o homeopata faz eh pegar uma substancia e aplicar em uma pessoa sadia, observar os sintomas e ai estabelecer uma relacao entre a substancia e o sintoma. Entao, quando algum enfermo apresentar aqueles sintomas, o homeopata receita um remedio que contem aquela substancia para curar a enfermidade. Lembrando que esse remedio eh diluido tantas vezes que eh possivel que sequer sobre uma molecula da substancia original no medicamento. Nem uma no meio de milhoes de bilhoes de bilhoes.

Nao bastasse a dificuldade em justificar a necessidade da ultradiluicao, assim como a eficacia de um medicamento tao diluido, ainda existe essa questao da associacao substancia/sintoma que, ao menos eu, nao acredito que seja facil.

E ele ainda fala da importancia da 'prescricao do medicamento unico' (destacado), o que abre a possibilidade para um teste: podemos pegar alguem e faze-lo ingerir diferentes remedios homeopaticos e ver quais sao os sintomas. Se a pessoa sentir algo, seria uma forte evidencia a favor da homeopatia. Nao seria muito etico, mas aposto que o @Olórin of Lórien faria o sacrificio. :dente:

Pra quem se interessar tem esses link, que alem de dar uma ideia basica do que eh homeopatia tem outros links que levam a estudos que, teoricamente, provariam a eficacia da mesma. Nao to com tempo para le-los agora, mas quem se interessar tai.

Ah, e Mercucio, sobre esse 'magnetismo animal', isso eh usado em algum tratamento hoje ainda? Fiz uma pesquisa rapida e parece ter sido proposto no meio do seculo XVIII, o que faz todo sentido: era uma epoca que o magnetismo estava sendo muito estudado e pouco compreendido (tanto eh que o autor usava esses termos de magnetismo animal, mineral, vegetal, que fariam pouco sentido se usados hoje em dia). Mas, acredito, que tenha sido deixado de lado dado os avancos na compreensao dos fenomenos magneticos e, bom, a ausencia de relacao dos mesmos com 'energias (ou fluidos) vitais'.
 
Só pra constar que o pedido do Lew Morias de que quem acredita (a escolha de palavras na enquete não foi intencional, mas depois reparei que foi bem feliz) na eficácia da homeopatia apresentasse algum estudo sério que comprove sua eficácia não foi atendido.

Como vocês acreditam cegamente em algo sem prova de sua eficácia? Se um medicamento tiver um efeito colateral vocês vão processar a fabricante?
 
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Ah, e Mercucio, sobre esse 'magnetismo animal', isso eh usado em algum tratamento hoje ainda? Fiz uma pesquisa rapida e parece ter sido proposto no meio do seculo XVIII, o que faz todo sentido: era uma epoca que o magnetismo estava sendo muito estudado e pouco compreendido (tanto eh que o autor usava esses termos de magnetismo animal, mineral, vegetal, que fariam pouco sentido se usados hoje em dia). Mas, acredito, que tenha sido deixado de lado dado os avancos na compreensao dos fenomenos magneticos e, bom, a ausencia de relacao dos mesmos com 'energias (ou fluidos) vitais'.

É utilizado sim, Lew.
 
Só pra constar que o pedido do Lew Morias de que quem acredita (a escolha de palavras na enquete não foi intencional, mas depois reparei que foi bem feliz) na eficácia da homeopatia apresentasse algum estudo sério que comprove sua eficácia não foi atendido.

Como vocês acreditam cegamente em algo sem prova de sua eficácia? Se um medicamento tiver um efeito colateral vocês vão processar a fabricante?

Do jeito qur você fala, parece que os remédios homeopáticos são produzidos em laboratórios clandestinos em algum porão (Breaking Bad style), sem qualquer controle de qualidade. Enfim, a ANVISA tem um recado pra você:

O que é a Homeopatia?
A Homeopatia é uma especialidade farmacêutica, médica, odontológica e veterinária que foi fundada no início do século 19 pelo alemão Samuel Hahnemann. Ela ganhou popularidade no final do século. Entretanto, com o advento da medicina moderna, a homeopatia foi vista como velha pelos praticantes da medicina convencional e a sua popularidade caiu. Essa tendência foi revertida recentemente e desde 1980, a homeopatia voltou a crescer em vários países.

A Homeopatia baseia-se no princípio Semelhante cura semelhante. Isso significa que uma pessoa doente pode ser curada por um medicamento que é capaz de produzir sintomas parecidos em uma pessoa sadia. Em um tratamento homeopático, o clínico deve observar cuidadosamente e considerar cada paciente como único.

Para a homeopatia as doenças são geradas pelo desequilíbrio das forças do organismo. Portanto, o clínico homeopata não investiga somente sintomas isolados, mas considera o paciente como um todo, corpo e mente. Assim, a homeopatia trata o doente e não a doença.


Todo medicamento manipulado é homeopático?
Não. A manipulação de medicamentos, realizada nas farmácias de manipulação com autorização da Anvisa, não é restrita aos medicamentos homeopáticos. Medicamentos alopáticos (medicamentos comuns) e fitoterápicos, minerais e vitaminas, também podem ser manipulados. Da mesma forma, os medicamentos homeopáticos também estão disponíveis em farmácias e drogarias como especialidades farmacêuticas industrializadas e sujeitas a registro na Anvisa.


Os medicamentos homeopáticos possuem efeitos indesejáveis?
Algumas vezes, durante o tratamento pode ocorrer a piora dos sintomas. Essa agravação inicial é geralmente um bom sinal e significa que o seu corpo está respondendo ao medicamento.

Embora os sintomas físicos possam piorar por um período curto, a pessoas como um todo irá começar a se sentir melhor quase imediatamente. A piora será substituída rapidamente pela melhora.


Quanto tempo demora para um medicamento homeopático fazer efeito?
Isso depende da natureza da doença, se ela é aguda (recente) ou crônica (persistente) e do medicamento prescrito. Nos casos agudos, o alívio pode ser sentido poucos minutos após utilizar o medicamento e a primeira dose pode curar a doença completamente. Nos casos crônicos, pode demorar mais para a resposta.


A partir de que idade é possível usar os medicamentos homeopáticos?
O medicamento homeopático pode ser utilizado com segurança em qualquer idade, até mesmo em recém-nascidos ou pessoas com idade avançada. Desde que acompanhada pelo clínico homeopata.


Posso usar outros medicamentos junto com medicamentos homeopáticos?
Não são conhecidas quaisquer restrições ao uso de medicamentos homeopáticos como auxiliares nos tratamentos convencionais, e vice-versa.

Observe sempre a recomendação do prescritor quanto aos horários e duração do tratamento, suspendendo o uso sempre que notar reações não esperadas.


Quais as diferenças entre o tratamento homeopático e alopático (comum ou tradicional)?
O tratamento alopático busca, por meio de medicamentos de ação química, eliminar os sintomas e manifestações da doença através do chamado Princípio dos Contrários. Por exemplo: uso de laxantes na prisão de ventre. Essa anulação dos sintomas normalmente não combate a origem e as causas da doença. Na maioria dos casos, há grande alívio, mas apenas durante o tratamento.

Ao contrário, o tratamento homeopático não busca eliminar apenas os sintomas e sim estimular o organismo a se fortalecer. Logo, o tratamento homeopático é eficaz para curar o doente e não apenas aliviá-lo.


Qual é a diferença entre fitoterapia e homeopatia?
A fitoterapia utiliza exclusivamente princípios ativos de plantas medicinais. Já a homeopatia, além dos princípios ativos de origem vegetal, utiliza outros de origem mineral e animal, sendo todos submetidos a uma técnica de preparo própria, a “dinamização”.


Qual o papel da Anvisa com relação aos medicamentos homeopáticos?
A Anvisa cria regras para a manipulação em farmácias, industrialização e venda desses medicamentos, de modo a garantir sua qualidade.


Como saber se o medicamento que estou comprando tem sua venda autorizada pela Anvisa?
O medicamento homeopático industrializado pode encontrado em farmácias e drogarias. Deve apresentar na embalagem a sigla MS seguida de oito a treze números (inicia sempre com o número um). Quando o medicamento é preparado em farmácia homeopática não possui esse número na embalagem.
 
A Anvisa tem um recado que, basicamente, explica que a homeopatia usa o principio de que semelhante cura semelhante. Novamente, sem nenhuma informacao, estudo, nada que justifique a utilizacao desse principio. Explica que a homeopatia usa o processo de dinamizacao e ainda tem o despauterio de colocar o termo entre aspas, sem fazer a menor questao de explica-lo.

Complicado discutir quando ninguem apresenta nenhum dado, nada que possa justificar, de fato, o uso da tecnica. O Mercucio sintetizou muito bem a situacao que eu vejo por aqui:

Eu ainda não sei muito bem o que pensar. Um pouco como a @Pim , tensiono entre a crença e a ciência.

E, analisando um pouquinho soh mais de perto o documento da ANVISA:

Entretanto, com o advento da medicina moderna, a homeopatia foi vista como velha pelos praticantes da medicina convencional e a sua popularidade caiu. Essa tendência foi revertida recentemente e desde 1980, a homeopatia voltou a crescer em vários países.

Sim, porque os medicos escolhem os tratamentos utilizados baseados unicamente na idade daquele tratamento. :roll:

A Homeopatia baseia-se no princípio Semelhante cura semelhante. Isso significa que uma pessoa doente pode ser curada por um medicamento que é capaz de produzir sintomas parecidos em uma pessoa sadia. Em um tratamento homeopático, o clínico deve observar cuidadosamente e considerar cada paciente como único.

Para a homeopatia as doenças são geradas pelo desequilíbrio das forças do organismo. Portanto, o clínico homeopata não investiga somente sintomas isolados, mas considera o paciente como um todo, corpo e mente. Assim, a homeopatia trata o doente e não a doença.

Hmmm, okay.

Os medicamentos homeopáticos possuem efeitos indesejáveis?
Algumas vezes, durante o tratamento pode ocorrer a piora dos sintomas. Essa agravação inicial é geralmente um bom sinal e significa que o seu corpo está respondendo ao medicamento.

Embora os sintomas físicos possam piorar por um período curto, a pessoas como um todo irá começar a se sentir melhor quase imediatamente. A piora será substituída rapidamente pela melhora.

Preciso comentar alguma coisa sobre isso?

A partir de que idade é possível usar os medicamentos homeopáticos?
O medicamento homeopático pode ser utilizado com segurança em qualquer idade, até mesmo em recém-nascidos ou pessoas com idade avançada. Desde que acompanhada pelo clínico homeopata.

Completamente sem contra-indicacao.

Quais as diferenças entre o tratamento homeopático e alopático (comum ou tradicional)?
O tratamento alopático busca, por meio de medicamentos de ação química, eliminar os sintomas e manifestações da doença através do chamado Princípio dos Contrários. Por exemplo: uso de laxantes na prisão de ventre. Essa anulação dos sintomas normalmente não combate a origem e as causas da doença. Na maioria dos casos, há grande alívio, mas apenas durante o tratamento.

Eu queria muito saber de onde tiraram essa ultima frase. E me espanta que um texto redigido dessa forma seja da ANVISA.
 
Li tudo e permaneço cético.
Pode ser que algumas coisas até funcionem mas não há interesse em fazer pesqusias para comprovar.
Prefiro não arriscar esse tipo de tratamento.
 
Lew, eu continuo sem entender qual é o papel do estado, uma vez comprovada (ou não rejeitada, estatisticamente falando) a ineficácia da homeopatica.

O meu comentário sobre a anvisa foi mais no sentido de levantar a questão se existr ou não algum tipo de acompanhamento sobre a produção da homeopatia.

De qualquer forma, repito que não entende como o estado deve agir. Fiscalizar os homeopatas para se estão prometendo curas impossíveis? E o que fazer com toda a medicina alternativa cujad explicações são baseadas em argumentos espirituais/energéticos? As pessoas devem ser desestimuladas a procurar tais métodos? Ou então o estado, numa politica de saúde pública, deveria fazer propaganda informando sobre todos os métodos sem comprovação científica?

De qualquer forma eu acho que o texto da anvise tem passagens bem imprudentes. O órgão deveria se restringir a falar que fiscaliza os processos de produção dos medicamentos.
 
Eu não tenho nenhuma evidência científica, mas acredito na eficácia da homeopatia. Se bem que não sou um usuário ortodoxo, pois não tenho pudores em cair nos "tradicionais".

Enfim, com a medicação tenho a mesma relação que com a religião: ando por todas, e se uma falha a outra me garante.
 
Não é por que a ANVISA permite que o "medicamento" é seguro. Infelizmente não lembro o nome do medicamento/substância (vou procurar depois, espero achar) que as agências reguladoras europeias e americanas baniram e nossa agência não baniu até ficar mais do que óbvio que a substância era nociva. É algo recente.

Não é porque é feita num prédio bonito que é válida. Só quer dizer que tem muito dinheiro investido.
 
e que usa a mecânica quântica em algum nível (acho que em ressonância das moléculas da pessoa e da medicação para entrarem na frequência correta/harmônica). Sei também que, pra saber qual o "elemento" de cada um são feitas anamneses enormes, de até três páginas. E só.
Nao estava acompanhando esse topico, entao soh vi agora. Foi mal.
Eu nao vou entrar no merito do funcionamento da homeopatia pois nao eh a minha area. Se eh psicologico ou real, etc.

Mas eu costumo duvidar de algo que muitas vezes se utiliza de argumentos para se autojustificar que eu sei que sao errados. E infelizmente se utilizam do fato da maioria da populacao nao saber sobre, soh de nome.
A energia de ligacao de uma molecula eh irrisoria. Principalmente se for considerado um sistema nao isolado dentro de um mundareu de moleculas de h2O. Isso ser efetivo indicaria que nosso corpo eh de uma fragilidade descomunal, onde tudo deveria ser controlado em precisoes de 2 dezenas de casas decimais depois da virgula. Tudo. Ateh a agua que bebe deveria vir com indicacoes de quantidade de sal, etc, com precisao de 20 casas decimais.
A questao da ressonancia eu nao sei se entendi. Ressonancia pra mim eh aplicar uma forca oscilante que case com determinados valores especificos do sistema sobre o qual se aplica a forca. Um atomo ou molecula nao age assim um sobre o outro.

De novo. Nao questiono se homeopatia funciona. Mas questiono as justificativas de que homeopatia funciona.
 
Pais contrários a vacinação preocupam médicos no país

As duas filhas de Tatiana Peres, 29, pegaram coqueluche neste ano. Maria Clara, que tem três anos e meio, chegou a desmaiar duas vezes de tanto tossir.

Ela passou para Isabela, de seis meses, que está na quinta semana da doença. Nenhuma recebeu a vacina contra a coqueluche nem qualquer outra do calendário oficial.

"Dou as vacinas periódicas da homeopatia", diz Tatiana, que é formada em gastronomia. "Tenho medo de dar as vacinas do calendário e elas desenvolverem doenças hereditárias", afirma.

Na Europa e nos EUA, a incidência de doenças passíveis de prevenção subiu pela queda na vacinação.

No Brasil, o movimento antivacina ainda é minoritário. Mas, em 2011, 26 casos de sarampo na Vila Madalena (zona oeste de São Paulo) acenderam o alerta vermelho.

Eles começaram com uma criança não vacinada por opção da família e atingiram outras não imunizadas, inclusive sete bebês menores de um ano --somente após essa idade é indicada a vacina.

Para médicos, a queda no número de vacinados é uma das causas do aumento da coqueluche no Brasil.

Em 2012, houve 5.295 registros da doença no país, 135% a mais que no ano anterior. Entre crianças de 1 a 4 anos, a incidência subiu de 0,5 caso por 100 mil habitantes em 2010 para 8,1 em 2012.

"O aumento no número de pessoas não imunizadas mantém a bactéria da coqueluche em circulação", diz José Cássio Moraes, professor da faculdade de medicina da Santa Casa. Outras causas do aumento da incidência seriam a menor eficácia da vacina atual e ciclos da doença.

No segundo semestre deste ano, os postos de saúde passarão a vacinar as grávidas contra coqueluche para proteger os recém-nascidos, já que crianças abaixo de 4 meses ainda não receberam as duas doses da vacina, e, portanto, ainda não estão completamente imunizadas

No Brasil, a vacinação é obrigatória por lei. As escolas deveriam monitorar a imunização dos alunos, mas, muitas vezes, não são rigorosas.

Com idades entre 5 e 11 anos, os três filhos da atriz Lianna Matheus, 41, não foram vacinados. "Já fiquei muito insegura com minha decisão, mas até agora, eles só tiveram catapora", afirma.

Segundo ela, seu médico diz que as vacinas, entre outros problemas, podem causar autismo e outras doenças.

Uma revisão de dez estudos, com mais de 1,2 milhão de crianças, porém, reafirmou na semana passada que vacinas não causam autismo.

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Que beleza, hein? Tá aí uma coisa que ou o @Deriel ou a @Ana Lovejoy tinham alertado. Essa mãe é um perigo pra ela, pros filhos e pros filhos dos outros. Em que faculdade esse médico comprou o diploma?
 

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