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Notícias Arena da Amazônia

Fúria da cidade

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A inauguração da Arena da Amazônia Vivaldo Lima – mesmo 98% concluída – neste domingo, mostrou em seu teste que alguns problemas precisam ser resolvidos com urgência para que o estádio esteja dentro dos padrões recomendados pela Fifa para a Copa do Mundo. Até dar certo, houve várias tentativas de inauguração da Arena. A última foi dia 14 de fevereiro, quando a presidente Dilma Rousseff visitava Manaus.

A Arena será palco de quatro importantes jogos da primeira fase da Copa: Inglaterra x Itália, Honduras x Suiça, Portugal x Estados Unidos e Croácia x Camarões, o que levará o local a receber torcedores principalmente da Europa.

Apesar da relevância dos jogos e do tempo da obra – quase quatro anos – ainda há problemas sérios a serem resolvidos, como a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências.

Mesmo com toda a estrutura dentro e ao redor da Arena, com rampas, elevadores e pessoal de apoio dentro do estádio, portadores de deficiências físicas reclamaram da falta de organização e burocracia excessiva no estacionamento. Foi o caso do professor Renato Neves da Silva, 50, que afirmou ter sido o próprio responsável por fazer o mapeamento da área para facilitar a acessibilidade de cadeirantes. Ele entregou o projeto há três meses à Amazonastur (Empresa Estadual de Turismo do Amazonas), mas sentiu na própria pele as dificuldades.

"Fomos direcionados para pararmos os carros nos quais estávamos na pista do sambódromo (ao lado da Arena da Amazônia), mas a desorganização era grande lá". Situação parecida também viveu a aposentada Isis Palheta, 53. "Eu cheguei cedo, às 14h30, apesar de o jogo ser apenas às 18h30, mas tomei esta atitude por conta de problemas que eu imaginei, pudessem ocorrer. E assim foi. Ao pararmos o carro na área informada, as pessoas que estavam trabalhando na orientação estavam perdidas e me exigiram uma credencial para cadeirante.

Burocracia desnecessária. Não basta olhar minhas conduções e ver que estou em uma cadeira de rodas?", indagou, afirmando que só conseguiu chegar a área reservada para assistir a partida às 16h45. "Olha o tempo que levou. Minha preocupação agora é com a volta", observou a aposentada

Quem precisou ir ao banheiro, encontrou parte da estrutura ainda por terminar. Além de materiais de construção espalhados em alguns deles, sanitários estavam sem divisórias. Nos banheiros femininos visitados pela reportagem, a única reclamação era a falta de espelho.

Na área externa, dois problemas estavam evidentes: a pouca quantidade de lanchonetes e barracas com bebidas para os 20 mil torcedores que estavam presentes na partida inaugural.

Vale lembrar que o estádio tem capacidade para aproximadamente 44 mil pessoas. Um funcionário público que preferiu não se identificar afirmou que passou 45 minutos na fila para comprar água. Quem esperava comprar lanches, em algumas filas, era avisado ainda na metade do percurso que o mesmo já havia acabado.

Outro ponto visível na área externa eram as infiltrações e goteiras. Após rápida chuva durante a tarde, antes de a partida começar, em uma volta pela Arena, a reportagem do UOL constatou quatro pontos com goteira/infiltração, o que deixou parte do piso molhado. Além disso, o escoamento da própria água da chuva, vindo da cobertura do estádio, estava sendo despejado diretamente no pátio por onde passavam os torcedores.

Profissionais

Outra preocupação partiu da imprensa que cobria o jogo inaugural, realizado entre o Nacional, do Amazonas, e o Remo, do Pará, pelas quartas de final da Copa Verde, da qual os visitantes saíram com vantagem e a vaga na semifinal, mesmo com o empate em 2 a 2 (placar favorecia o Remo). A área destinada aos profissionais estava – segundo a visão de alguns - com acabamento improvisado e perigoso. "Sabemos que todos vêm aqui para trabalhar, mas no meio de uma confusão, esse vidro a frente das cadeiras não segura ninguém. Ele é frágil e qualquer pessoa cai fácil se escorar aqui", disse um fotógrafo que preferiu não se identificar. A telefonia e a internet também foram alvo de reclamações tanto por parte de profissionais da imprensa quanto do público.

O comerciante Mário Lobo, 54, mostrou a visão de que, apesar de este ter sido o primeiro jogo-teste, é necessário que as pessoas mudem o comportamento e respeitem algumas regras, como não sentar nas escadas. "Sabemos que isso não é permitido. Afinal, tinham cadeiras. Se o povo não respeita, cabe ao pessoal de apoio fiscalizar", opinou.

Outro problema foi com relação aos ingressos. Mesmo após denúncia feita por um veículo de comunicação local na última semana, relatando que trabalhadores da obra da Arena haviam repassado os ingressos que ganharam como cortesia a terceiros para a venda acima do preço, quatro casos ainda foram encontrados hoje. Segundo informações do Centro Integrado de Comando e Controle Local (CICC-L), as quatro pessoas assinaram TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência). A Fifa destaca que a revenda de ingressos por preço acima do valor original é proibida pelo Estatuto do Torcedor seja em que evento esportivo for. Além disso, a Lei Geral da Copa proíbe a venda de ingressos da Copa sem ser pelo site oficial.

Com relação ao público que foi ao estádio, o torcedor nacionalino Arthur Marques, 33, ficou preocupado com a segurança. Segundo ele, ao passar por duas barreiras policiais no trajeto para o estádio, ele não foi revistado nenhuma vez. "Se eu tivesse uma arma de fogo, ninguém teria visto", comentou. "Ao sair da Arena também achei a parte interna do estádio pela qual passei muito escura, sem iluminação. O que vi foram dois holofotes improvisados por um gerador. Não sei como estavam as outras áreas".

Tumulto

Outro ponto que precisa ser analisado para jogos posteriormente realizados na Arena da Amazônia com torcidas rivais, segundo o público, é com relação à divisão dos pontos de torcida no estádio. Como na partida inaugural deste domingo não houve a separação, a reportagem do UOL registrou dois tumultos entre torcedores do Nacional e Remo, mas que logo foram contidos pela segurança.

O Governo do Amazonas informou que outros jogos testes acontecerão antes da Copa, um para 30 mil e outro para 44 mil torcedores – a capacidade real do estádio. Durante o jogo inaugural, foi afirmado por autoridades locais que a Arena seria mais uma vez testada no sábado (15). Desta vez, para a partida entre Princesa do Solimões e Fast pela final do primeiro turno do Campeonato Amazonense.

A assessoria da Unidade Gestora da Copa (UGP-Copa) explicou que a realização do jogo teste teve como finalidade a observação de problemas diversos, como os de infiltrações e goteiras, encontrados pela reportagem em alguns pontos da Arena. A mesma observação vale para os banheiros que ainda estavam sem a estrutura adequada para receber o público e para a área destinada à imprensa, que também será analisada. É após cada teste, segundo a assessoria, que os problemas estruturais poderão ser corrigidos. A assessoria informou ainda que os outros pontos serão encaminhados para o gestor da UGP Copa, Miguel Capobiango.

Sobre o tempo de espera do público nas filas das lanchonetes e barracas disponíveis, a UGP Copa destacou que toda a estrutura ficou sobre a responsabilidade da Fundação Vila Olímpica. A reportagem não conseguiu contato com o responsável pela Fundação.

Na Arena, antes de o jogo começar, o governador Omar Aziz chegou dizendo-se feliz e apreensivo, ao mesmo tempo, uma vez que a funcionalidade do estádio estava sendo testada. "Vão ter alguns problemas que a gente terá que corrigir ao longo do tempo. É como construir a nossa casa. A gente só concluiu a obra quando se muda para dentro dela e vamos fazendo os ajustes necessários", comparou o governador.

Já o prefeito Arthur Virgílio Neto destacou como pontos positivos do evento a funcionalidade do esquema de trânsito e segurança e acrescentou que a Arena pode receber em breve grandes eventos além do futebol. "A Arena vai servir para receber espetáculos de cultura, como os musicais. Duvido se ao chegarem com o Elton John e Mick Jagger com o convite para tocarem em Manaus com a estrutura que temos hoje, se eles recusariam", frisou.

A obra


As obras na Arena da Amazônia começaram há quase quatro anos. Ela é o único projeto da Matriz de Responsabilidade da Copa de Manaus com as obras em conclusão. A obra, que custou R$ 605 milhões, teve quatro mortes.

Com área construída de 83,5 mil m², a arquitetura da Arena foi preparada para destacar as riquezas da região. A cobertura tem formato de um cesto, inspirado no artesanato local. As cores dos assentos simbolizam as frutas do cesto em sete tons.

Fonte

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Eis o resultado do futuro candidato a maior elefante branco da Copa.
 
Eis o resultado do futuro candidato a maior elefante branco da Copa.
Acho que nem candidato ele será. Ele já venceu antes da construção.

Não acredito que times brasileiros vão viajar até lá para jogar uma partida de campeonato brasileiro, por exemplo. Imagina o deslocamento para um clássico entre Palmeiras e Internacional acontecendo lá. Olha o deslocamento.
 
Sera que algum dia faremos um filme ah lah Fitzcarraldo para a construcao dessa Arena?
Seria tipo um Netozcarraldo talvez, ou Virgilizcarraldo, pro prefeito.
Ou Teixeirizcarraldo pra CBF.
Ou Blattzcarraldo pra FIFA.
 
Foi escroto o governador do Amazonas querer provocar a mídia do sul-sudeste alegando que conseguiu fazer uma arena mais barata que SP e RJ como se isso fosse grande coisa.

Só dá pra dar razão a ele em apenas uma coisa: que ela é mais bonita que o Itaquerão isso é!
 
Este estádio será inútil. Todos já sabíamos disto. Só para dizer que teve jogo na Amazônia mesmo.
 
O único estado da região norte do Brasil que merecia ser sede da Copa é o Pará que tem dois clubes tradicionais: Remo e o Payssandu que já até disputou Libertadores e sua torcida lota estádio..

Amazonas futebolisticamente falando é totalmente irrelevante.
 

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