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Copa 2014 O 7 a 1 não vai reformar o futebol brasileiro

ricardo campos

Debochado!
In Memoriam
Postado por José Antonio Lima em 14/07/2014

O Brasil amargou um quarto lugar na Copa do Mundo após a derrota de 3 a 0 para a Holanda, no sábado, no Mané Garrincha, mas a marca indelével da campanha continuará sendo a derrota de 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal. Ainda que jogadores e comissão técnica sigam em estado de negação, e falem sobre o “inexplicável”, a humilhação teve um efeito catártico sobre torcedores e crítica. Há consenso de que precisamos realizar uma reforma do futebol brasileiro. A chance de isso ocorrer, entretanto, é ínfima.

Dentro do campo do Mineirão, parece óbvio o que houve. O Brasil tomou um baile tático da Alemanha – explicado com detalhes por Eduardo Cecconi no Impedimento. Mas o vexame foi tão grande que suplantou a questão tática, e os 7 a 1 expuseram outras chagas do futebol brasileiro. Em primeiro lugar, ficou claro que o Brasil tem graves problemas na formação de técnicos – Felipão e Parreira parecem ultrapassados, assim como são todos os seus colegas, o que explica a falta de um nome óbvio para substituí-los. Em segundo lugar, há problemas na formação de jogadores – talvez 85% dos convocados seriam repetidos por muitos brasileiros, indicando a precariedade do material humano.
Quase sempre foi assim, mas a falta de organização foi superada ao longo do tempo pela grande quantidade de craques brasileiros. Sem eles, sobrou o que o Fabio Chiorino chamou de “sebastianismo”, o que o Douglas Ceconello, do Impedimento, chamou de “Complexo de Cachorro Grande”, e o que eu chamei de “fórmulas mágicas”: é a crença de que somos grandes e, na base da mística da amarelinha, vamos continuar ganhando do mesmo jeito.

A revolução do futebol na Alemanha

A catarse produzida pelo Mineiraço fez surgir como exemplo do caminho a seguir a revolução produzida no futebol alemão desde o início dos anos 2000. A ótima matéria de Renato Ribeiro, levada ao ar pela TV Globo em 8 de junho, exatamente um mês antes do massacre de Belo Horizonte, e os comentários de Paul Breitner, feitos em entrevista à ESPN Brasil em 2013, mostram em detalhes do que se trata.

Em resumo: ultrapassada por outros países no futebol, a federação alemã passou a educar futuros jogadores e técnicos, em um trabalho espalhado pelo país, que conta com 366 centros de treinamento, campeonatos nacionais ao longo do ano para garotos dos 15 aos 21 anos, uma filosofia única em todas as categorias de base e na seleção principal. Os clubes são parte integral do projeto e atuam em parceria com a federação e escolas para formar as crianças. O objetivo final é jogar bem e cuidar do futebol, não ganhar títulos.

Brasil, Irreformável Futebol Clube

Diante da crise brasileira e do exemplo alemão, é fácil chegar aos focos do problema do futebol nacional. Eles estão em dois pontos: a Confederação Brasileira de Futebol e os clubes.

Se a CBF passasse a agir como a DFB (a federação alemã) poderia produzir uma mudança de cima para baixo, obrigando os clubes a seguir determinadas diretrizes. Se os clubes mudassem sua filosofia, poderiam trazer novas exigências à mesa e exercer uma mudança de baixo para cima.

Nada disso vai acontecer, e é fácil entender os motivos.

A CBF

O colégio eleitoral que escolhe o presidente da CBF tem apenas 47 votos, sendo 20 dos clubes da Série A e 27 das federações. Só. Jogadores, técnicos, árbitros, clubes amadores e das Séries B, C e D não têm direito a opinar. Na última eleição, em abril, Marco Polo Del Nero foi eleito com 44 votos, uma quase unanimidade explicada pelo fato de que tanto clubes quanto federações são obrigados a ser situacionistas diante do domínio exercido pelo complexo CBF-Globo no futebol brasileiro.

O esquema é fácil de entender. Por um lado, a CBF obtém os votos das federações ao conservar um calendário que permite aos dirigentes dessas entidades manter intacto seu poder paroquial dentro dos estados. Ajuda nesta missão a mesada repassada pela confederação. O nefasto resultado disso é um fortalecimento dos campeonatos estaduais que, como mostram os números, está matando o futebol brasileiro.
Os clubes da Série A, por sua vez, votam na situação no pleito da CBF pois são reféns da TV Globo. Após décadas de gestões catastróficas, os clubes acumulam enormes dívidas e, para sobreviver, dependem em grande parte do dinheiro das cotas de televisão. Seja com os pagamentos regulares ou com adiantamentos, como o recebido pelo São Paulo recentemente, a Globo mantém os clubes sob seu controle. Em troca, a emissora preserva os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro e seus privilégios com a seleção brasileira.

Nos preparativos para a Copa do Mundo, a atuação conjunta da Globo e da CBF ficou clara. Diante da possibilidade de o Clube dos 13 vender os direitos do Brasileirão para outras emissoras, a entidade que congregava os maiores clubes do país foi implodida. Alguns clubes se venderam pelo reconhecimento de títulos antigos, enquanto o Corinthians ganhou de presente o Itaquerão, substituto do Morumbi na Copa do Mundo. Não por coincidência, o São Paulo, dono do Morumbi, era um dos líderes da tentativa de vender os direitos do Campeonato Brasileiro para outras emissoras. A Globo também foi obrigada a colocar a mão no bolso: aumentou as cotas dos clubes e teve um “prejuízo” calculado em R$ 2 bilhões por ela própria.

Parece claro, então, que da CBF não partirá qualquer tipo de ato capaz de melhorar o futebol brasileiro. Seus dirigentes não estão lá para fazer do futebol um produto melhor, capaz de se inserir na sociedade com qualidade, como ocorre na Alemanha, mas para manter o status quo que beneficia exclusivamente uma emissora de tevê e os presidentes de federações. Nem mesmo uma intervenção estatal pode mudar o futebol, como expliquei neste texto.

Os clubes

A situação não é muito melhor entre os clubes. É verdade que muitos são reféns do complexo CBF-Globo, mas eles pouco fazem para mudar a situação atual.

Em geral, os clubes funcionam de forma parecida com a CBF. O interesse é no poder imediato do dirigente da vez, não em tornar o clube mais forte a longo prazo. O sinal mais óbvio disso é o tratamento dado aos torcedores comuns. Em vez de cultuar o sujeito que vai consumir seus produtos e perpetuar a paixão pelo clube, o dirigente brasileiro o pretere em detrimento dos torcedores organizados, em grande parte criminosos usados politicamente nas eleições dos clubes.

Não é surpresa, assim, que as categorias de base, de onde deveriam sair os atletas que um dia brilharão na seleção brasileira, tenham tratamento sofrível. Em vez de formar cidadãos e atletas, os clubes fazem, ou aceitam que se faça, de seus centros de treinamento um viveiro de revelações a serem vendidas o mais rápido possível para dirigentes e empresários realizarem rapidamente seus lucros. Não há preocupação em ensinar os preceitos técnicos, táticos, físicos e mentais do futebol.

O exemplo claro disso vem do Santos, que tem a categoria de base mais elogiada do futebol brasileiro hoje em dia. “Quando estive na base, aprendi os fundamentos do futebol, mas acabei fazendo coisas que eu não fazia no treino, ou aprendia de maneira errada, em casa. Aprendi com um cara que, vocês não conhecem como treinador, mas que foi um dos mais importantes da minha vida, até melhor que muitos treinadores. Aprendi mais com ele em casa do que com qualquer treinador. A gente acaba aprendendo de forma errada. Eu via meus companheiros fazendo de forma errada.” As frases são de Neymar, e assustam. Afinal, se o melhor jogador do futebol brasileiro na atualidade não aprendeu seus fundamentos nas categorias de base, o que espera os outros?

Há quem defenda, como Fernando Rodrigues, na Folha, que para mudar os clubes é necessário executar as dívidas e levá-los à falência. Essa solução, de cunho neoliberal, acabará por matar os clubes e, com eles, o futebol. A solução seria, então, um saneamento. O Flamengo agora faz campanha pela Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que tramita no Congresso. Combinada com a ameaça de punições para quem descumpri-la, a lei poderia provocar mudanças no esporte, mas é improvável que isso gere grandes repercussões na forma como os clubes são administrados. Cada um deles funciona como uma pequena ditadura, ou uma “democracia controlada”, em que só votam conselheiros. Sem democratização genuína e participação dos torcedores, nada vai mudar. E não há perspectiva para os clubes se democratizarem.

O jornalismo e os torcedores

Mais dois fatores, que se entrelaçam, explicam a impossibilidade de reformar o futebol brasileiro: o jornalismo esportivo e a expectativa do torcedor.

No caso do complexo CBF-Globo, o assunto é um verdadeiro tabu, graças ao domínio que as Organizações Globo exercem sobre o jornalismo esportivo brasileiro. Por óbvio, quem trabalha em veículos ligados à emissora não pode tratar deste assunto. Quem atua em outras empresas jornalísticas também se sente intimidado, uma vez que criticar um dos produtos mais rentáveis da emissora é fechar as portas para futuros trabalhos em qualquer veículo ligado à empresa. Noticiar os detalhes desta quase simbiose entre a confederação e a emissora, assim, se torna uma aventura.

No caso dos clubes, o problema também é grave. Quase não há cobertura a respeito da política esportiva, seja ela interna das agremiações ou das relações mantidas entre elas. Os torcedores, assim, ficam mal informados a respeito de como os dirigentes chegam a seus cargos e das (poucas) possibilidades que têm para participar e exigir transparência e democratização dos clubes.
Este problema, no entanto, é um caso semelhante à clássica dúvida a respeito da origem do ovo e da galinha: os torcedores não ficam sabendo porque os jornalistas não noticiam? Ou os jornalistas não noticiam porque os torcedores não querem saber?

Isso leva a uma reflexão sobre o foco do jornalismo esportivo nacional, iniciada na ESPN Brasil por Paulo Calçade. O jornalista aponta a pobreza intelectual que vigora no ambiente futebolístico brasileiro e lembra que ela chegou ao jornalismo, em parte por meio de alguns ex-jogadores alçados a comentaristas (mas também por jornalistas, acrescento eu), que rejeitam o conhecimento e perpetuam as “fórmulas mágicas” e “sebastianismos” citados no início deste texto. Durante a Copa, essa situação teve uma leve piora, com a entrada na cobertura de atrizes e jornalistas de outras áreas que pouco ou nada têm a contribuir para o debate.

Esse tipo de comentário não se popularizou à toa, no entanto. Ele dá audiência, seja em forma de cliques, vendas em banca ou pontos no Ibope, muito mais do que reflexões sobre como o futebol deve ser gerido ou sobre as eleições internas de um clube ou da CBF. Assim, parte do jornalismo esportivo parece sofrer de uma obsolescência tão intensa quanto a dos cartolas e treinadores brasileiros. Ocorre que muito disso se deve também às preferências do público.

Há que se considerar, também, que o comportamento dos dirigentes reflete diversos traços da sociedade. Como bem disse o amigo Thomas Visani, a incapacidade de se pensar no bem coletivo é um problema endêmico brasileiro. Da mesma forma, é a incapacidade de aprender com os outros, quanto mais copiar a altamente complexa revolução alemã do futebol. Por fim, o imediatismo dos cartolas reflete a cultura nacional na qual fica claro, como afirmou o Rodrigo Borges há cinco anos, que o brasileiro não gosta de esporte, mas de vencedores.

Um país é o que as pessoas fazem dele. O futebol, também. A humilhação diante da Alemanha escancarou o atraso tático e a deficiência técnica do futebol brasileiro. Elas são geradas por um sistema podre, protegido pelo status quo da CBF, das federações e dos clubes. Talvez, como afirmou o Victor Martins no Grande Prêmio, aqueles 90 minutos tenham sido uma metáfora da sociedade brasileira. Agora, seria necessário que os jornalistas, e a sociedade, estivessem prontos para discutir isso, exigir mudanças no futebol e privilegiar este debate “chato” em detrimento do noticiário sobre os resultados dos clubes e da seleção. Não há sinal de que isso vai ocorrer. No Mineirão, a humilhação só começou.

José Antonio Lima
32 anos, jornalista. Tem como maior patrimônio os álbuns completos das Copas de 1990, 94, 98, 2002, 2006, 2010 e 2014.


Fonte:http://esportefino.cartacapital.com.br/reforma-do-futebol-brasileiro-copa-2014/

Também não acredito na reformulação do futebol brasileiro. Vai ficar (infelizmente) do jeito que tá!
 
Essa talvez seja uma das maiores dores.

A reformulação do futebol brasileiro seria um alento para uma derrota tão humilhante. Mas sabemos que não vai mudar.

É tipo ser rebaixado pra segunda divisão.
Eu sempre critiquei demais as pessoas que falam que "tem que cair mesmo pra segundona, quem sabe assim se reformula e melhora".
Bobagem.
Cair pra segundona nunca é bom. Tomar 7 na bunda não é bom. E principalmente porque vai continuar tudo igual.
 
O 7x1 pode não reformular o futebol brasileiro, mas foi um sacode que inevitavelmente foi um bom choque de realidade e tirou sim alguns do ponto mais alto da zona do conforto.

Então pelo menos alguma coisa será mexida e vai melhorar, não a ponto de mudar tudo, mas dentro do velho jeito brasileiro devagar e sempre..
 
Só dá pra acreditar em reformulação, se de alguma forma conseguiram impedir o Marco Polo Del Nero de tomar posse. Tem que ter um golpe de estado na CBF mesmo. Colocar o Paulo André, ou até o Andrés Sanchez já vai resolver alguma coisa - por mais marginal que ele seja.

Ou então os 12 clubes mais fortes do país precisam se reunir e dar o tombo na CBF. Se desfiliem, e criem uma liga paralela. Se fizerem isso, em pouco tempo o governo federal tira a permissão da CBF de representar o Brasil no futebol, e criamos uma nova federação.

Marin é um dinossauro velho e fraco. As ligações dele estão todas apodrecidas. Era só um abutre que se aproveitava na sombra do Ricardo Teixeira. O Del Nero tem força na federação paulista, mas ainda não conseguiu se enraizar no poder em nível nacional. A hora da virada é agora. Se virar 2015 e não acontecer nada, aí já era.
 
Só dá pra acreditar em reformulação, se de alguma forma conseguiram impedir o Marco Polo Del Nero de tomar posse. Tem que ter um golpe de estado na CBF mesmo. Colocar o Paulo André, ou até o Andrés Sanchez já vai resolver alguma coisa - por mais marginal que ele seja.

Ou então os 12 clubes mais fortes do país precisam se reunir e dar o tombo na CBF. Se desfiliem, e criem uma liga paralela. Se fizerem isso, em pouco tempo o governo federal tira a permissão da CBF de representar o Brasil no futebol, e criamos uma nova federação.

Marin é um dinossauro velho e fraco. As ligações dele estão todas apodrecidas. Era só um abutre que se aproveitava na sombra do Ricardo Teixeira. O Del Nero tem força na federação paulista, mas ainda não conseguiu se enraizar no poder em nível nacional. A hora da virada é agora. Se virar 2015 e não acontecer nada, aí já era.

Pior que não vai rolar essa revolução. O Clube dos 13 tentou, mas a maioria dos cartolas foi seduzida pelas polpudas cota da TV (aka. Globo) e a tal independencia da CBF foi implodida por dentro. É uma maracutaia descarada e imoral que reina no futebol do Brasil.

E digo mais, ainda falta mais uma façanha para o Brasil quebrar: ficar fora de uma Copa do Mundo pela primeira vez... e isso não tá longe de acontecer.
 
Paulo André detona 'reformulação' da CBF e desabafa: "Querem enganar quem?"

O zagueiro Paulo André, líder do movimento de jogadores "Bom Senso F.C.", desabafou nesta segunda-feira (14) contra a CBF e os cartolas do futebol brasileiro. Em sua conta no Facebook, o jogador, que atua no Shangai Shenhua, da China, disse ter ficado indignado com declarações de José Maria Marin, atual presidente da CBF, e Marco Polo Del Neto, seu sucessor, sobre "reformulação" na seleção brasileira.

"Não dá para acordar em plena segunda-feira (14) e ler em todos os sites que o Marin e o Marco Polo querem um treinador que represente a "reformulação". Qual é? Só eu que fico indignado? Sempre o mesmo papinho. Querem enganar quem? Eu também quero uma reformulação. A começar por eles. E outra, será que dá pra me explicar por que esses senhores (na lista abaixo) estão no poder das federações estaduais há 20, 30, 40 anos?", escreveu o jogador, citando, na sequência o nome de 11 cartolas do futebol brasileiro.

Na mensagem, Paulo André questiona como é possível fazer uma reformulação no futebol brasileiro se a maioria dos homens que comandam o esporte nacional, que escolhem o presidente da CBF e que definem os regulamentos das competições da entidade estão há mais de 20 anos no poder. "Alguém acha que um novo treinador vai conseguir reformular alguma coisa?", indagou.

As críticas não pararam por aí. O zagueiro foi além da seleção brasileira e lembrou das dificuldades pelas quais passa o futebol no Brasil, com problemas estruturais e de planejamento, e detonou os cartolas do país.

"Olhem para seus umbigos e tenham vergonha do que construíram! Clubes grandes endividados, clubes pequenos sem calendário, estádios vazios, atletas sem salários, etc... E a solução é o novo treinador? #Cansei", desabafou.

Paulo André, no entanto, pediu desculpas por colocar apenas o nome de alguns cartolas entre tantos outros que comandam o esporte no país. Mesmo assim, com tom de ironia, agradeceu o trabalho feito por eles. O jogador ainda propôs a democratização da CBF como uma demostração de "dignidade".

"Desculpe-me destacá-los em meio a tantos outros, mas os senhores dedicaram suas vidas prestando serviços ao futebol nacional. Não teríamos chegado aonde chegamos sem vocês. Tenham certeza de que nenhum de nós, brasileiros, se esquecerá do que os senhores, por falta de visão e por falta de amor ao esporte, nos fizeram sentir no dia 8 de julho de 2014", provocou. "Peço, se houver um pingo de consciência e dignidade nesse mundo paralelo em que vivem, que os senhores convoquem uma assembleia geral, democratizem o estatuto da CBF e, em seguida, reformulem..., reformulem a vida de vocês bem longe do futebol.", concluiu.

Fonte: UOL
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Ele não está nada errado nessa colocação, mas eu perdi fé nesse grupo do Bom Senso depois do tapetão do ano passado e eles meio que sumiram logo em seguida.

Reformulação no futebol brasileiro? Eu acho muito difícil!
 
Não faz mesmo sentido que a eleição da CBF seja feita só pelos 20 clubes da Série A (além dos presidentes de federação). O ASA de Arapiraca é tão membro da confederação quanto o São Paulo.

Ademais, promoção e rebaixamento são coisas que acontecem dentro de campo. Isso não pode decidir quem vota em pleitos políticos.
 
Essa é uma questão realmente delicada.
Mas eu não tiro da cabeça que se os votos se espalharem muito, só vai aumentar mais ainda o jogo de poder. Voltaremos a questão de campeonatos inchados porque os dirigentes vão prometer vagas pra todo mundo na primeirona em troca de voto, etc.
A própria FIFA sofre com isso e foi uma das razões de ter inflado a copa dos 16 pra 24 e agora 32. Milagre que ainda não subiu mais ainda.
Ou até a UEFA com sua inchada na CL também, criando pré-pré-pré-pré-pré fase de grupos.
 
Essa é uma questão realmente delicada.
Mas eu não tiro da cabeça que se os votos se espalharem muito, só vai aumentar mais ainda o jogo de poder. Voltaremos a questão de campeonatos inchados porque os dirigentes vão prometer vagas pra todo mundo na primeirona em troca de voto, etc.
A própria FIFA sofre com isso e foi uma das razões de ter inflado a copa dos 16 pra 24 e agora 32. Milagre que ainda não subiu mais ainda.
Ou até a UEFA com sua inchada na CL também, criando pré-pré-pré-pré-pré fase de grupos.

Mas as pré-pré-pré da UCL não são hiperinfladas, são justas. A pior federação pode colocar um time na fase de grupos, desde que o seu clube representante supere zilhões de obstáculos. Esses jogos, pela sua baixa relevância, podem se sobrepor até à Copa do Mundo no calendário. Além disso, por serem ligas menores, os campeonatos e as copas nacionais têm menos times, e menos datas. É completamente viável esses playoffs.

Assim como a Copa do Mundo, 32 times eu acho justo. 16 é pouco, para uma entidade de 209 federações filiadas. 24 não é potência de 2, tem aquele puta inconveniente de ter que pegar melhores terceiros pra se fazer as oitavas. 32 é um bom número. Mais que isso resulta em um estrangulamento de calendário das competições de clubes, e isso impede politicamente que a Copa infle mais.
 
Quase tão ridícula quanto a atuação da seleção, foi a performance dos torcedores nas arquibancadas, com seus choros, berros e desesperos alucinantes.
Falta de vergonha na cara.
Sobre os jogadores... já deveriam ter sido aposentados... após o 7 a 1.
 
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E quem diria que o velho e tradicional 'Maracanazzo" que chega agora em meados Julho completando 70 anos ficou café com leite perto dos 7x1, mas nem por isso deve jamais ser esquecido.

 

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