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O caso do goleiro Bruno!

Ih, o FUSA mudou de avatar... finalmente!

Mas então, estamos todos torcendo pelo Bruno no Flamengo então
 
2009 voltando com tudo.
Adriano e Bruno, dois dos heróis.
E Ronaldinho dará a volta por cima e substituirá o Pet muito mais do que a altura.
 
E ele foi condenado a 22 anos de prisão: Noticia globo.com.

Confessou finalmente que a Eliza realmente foi morta. Disse que não foi mandante, sabia que ela corria riscos de morrer, jogou a culpa da morte no Macarrão e disse que ficou sabendo da morte.

Caso encerrado.


E o Flamengo tem que continuar aguentando o Felipe.
 
Goleiro Bruno é condenado a 22 anos de prisão pela morte de Eliza

Eis a notícia da condenação
Goleiro Bruno é condenado a 22 anos e 3 meses pela morte de Eliza Samudio
Ex-atleta do Flamengo, Bruno é condenado por júri popular pela morte de sua ex-amante Eliza Samudio

O goleiro Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pela morte da ex-amante Eliza Samudio na madrugada desta sexta-feira (8). Do total, 17 anos e seis meses serão cumpridos em regime fechado.
Os jurados consideraram o ex-atleta culpado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver de Eliza, e sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Por sua confissão, a pena foi reduzida em três anos, mas aumentada em seis meses por ter sido o mandante do crime.
Já a ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo, foi absolvida dos crimes de sequestro e cárcere privado da criança que o jogador teve com a vítima. Eliza foi morta em 10 de junho de 2010.
O julgamento começou na última segunda-feira (4) no fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Bruno esta preso há 3 anos acusado de ser o mandante do crime.

Em novembro de 2012, o ex-braço direito e amigo de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foi julgado e, após confessar o crime, foi condenado a 15 anos de prisão (12 em regime fechado).
As condenações não são o desfecho da história. Além de dois julgamentos de outros três acusados, marcados para abril e maio deste ano, novas investigações estão em andamento para apurar a possibilidade de outros dois ex-policiais civis mineiros terem participado do assassinato com Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

Depoimento
Nesta quinta-feira, Bruno mudou sua versão dada no depoimento de quarta. Perguntado por seu advogado Lúcio Adolfo se sabia que Eliza iria morrer, ele disse que sim. “Sabia e imaginava”, afirmou o goleiro. “Pelas brigas constantes, pelo fato de eu ter entregado ao Macarrão o dinheiro.” E emendou: “E pelas agressões do Macarrão”.
Na quarta-feira (6), o goleiro admitiu que Eliza foi assassinada e teve o corpo esquartejado e jogado para os cães por Bola. Entretanto, o jogador alegou que não tinha conhecimento prévio do crime e que a execução da jovem havia sido tramada por Macarrão. "Como mandante dos fatos, eu nego, mas, de certa forma, me sinto culpado", disse o goleiro.
O ex-atleta do Flamengo assumiu que se beneficiou da morte e poderia até ter evitado que ela ocorresse. "Não sabia, não mandei, mas aceitei", disse, referindo-se ao assassinato. Bruno negou o sequestro de Eliza, mas afirmou que a jovem se encontrava com ele para exigir dinheiro, a título de pensão, pelo fato de terem tido um filho.

Entenda o caso
Ex-amante do goleiro Bruno, Eliza Samudio desapareceu em junho de 2010 quando viajou do Rio de Janeiro para o sítio do jogador em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Acompanhada de seu bebê, filho de Bruno, ela fez seu último contato por telefone em 9 de junho. Poucos dias depois, a polícia recebeu a denúncia de que a jovem estaria morta.
Um primo de Bruno, então com 17 anos, foi apreendido na casa do goleiro, no Rio, após a polícia receber denúncia de que o rapaz havia participado da execução de Eliza. À polícia, ele revelou a participação de mais sete suspeitos no crime e disse que Bola teria matado a jovem. O corpo, no entanto, nunca foi encontrado.
O primo de Bruno foi condenado a três anos de internação pelo sequestro e morte de Eliza. No fim de 2010, a Justiça mineira determinou que Bruno, Macarrão, Bola e Sérgio Rosa Sales – este último primo do goleiro, e encontrado morto em agosto de 2012 – fossem julgados por júri popular pelo sequestro e morte de Eliza. Já Dayanne, Fernanda Gomes de Castro (ex-namorada de Bruno), Vítor da Silva (caseiro do sítio de Bruno) e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha (amigo de Bruno), foram acusados por sequestro e cárcere privado.
Além de Macarrão, Fernanda também já foi condenada por cinco anos em regime aberto. Os demais réus ainda aguardam julgamento.

Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-n...22-anos-e-3-meses-pela-morte-de-eliza-samudio

Tem também estas duas do dia 6 de Março, que contém algumas informações complementares:

Bruno culpa Macarrão e Bola e diz que corpo de Eliza foi jogado aos cães
O goleiro é acusado de ser o mandante do sequestro, cárcere privado e assassinato da ex-amante Eliza Samudio

O goleiro Bruno Fernandes confirmou na tarde desta quarta-feira (06/03) que sabia do assassinato da ex-amante Eliza Samudio. Ele falou ainda que seu primo, Jorge Luiz Rosa, confirmou que o corpo da vítima foi esquartejado e jogado para os cachorros. Segundo Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, contratou Marcos Aparecido, Bola, para que ele matasse Eliza. O crime aconteceu no dia 10 de junho de 2010.


Bruno é acusado de ser o mandante do sequestro, cárcere privado e assassinato de Eliza Samudio. Entretanto, ele nega participação. "Como mandante dos fatos, eu nego, mas, de certa forma, me sinto culpado". Desde segunda-feira, ele e sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues do Carmo, são julgados no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Em depoimento no Fórum de Contagem (MG), Bruno contou que Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, contratou Bola. "No momento que ele falou comigo eu fiquei desesperado, chorei muito. Fui até o Macarrão e perguntei o que você fez, cara? Não tinha necessidade, não. Macarrão disse que ela estava atrapalhando demais, atrapalhando os meus projetos. Naquele momento eu senti medo".


Aos prantos, Bruno disse que Macarrão não falou como ela tinha sido executada. "Mas eu cheguei perto do Jorge (Luiz Rosa, primeiro do goleiro) e perguntei como tinha acontecido. O Jorge falou comigo que o Macarrão foi até o Mineirão, e conversou com uma pessoa no orelhão, e naquele momento começou a seguir um cara de moto até uma casa na região de Vespasiano e lá entregou Eliza para um rapaz chamado Neném".

E Bruno continuou: "Lá um rapaz perguntou para Eliza se ela era usuária de drogas e pediu que Macarrão amarrasse as mãos dela para frente, e deu uma gravata nela. E o Macarrão pegou e ainda chutou as pernas de Eliza. Foi o que o Jorge me falou. E que ainda tinha esquartejado o corpo dela, tinha jogado o corpo dela para os cachorros comerem".


No início de seu depoimento, Bruno pediu para contar sua versão dos fatos. "Conheci Eliza na festa de um amigo em 2009, nos conhecemos e nos envolvemos e desse envolvimento nasceu uma criança. Nesse tempo nós conversamos bastante, houve várias vezes muitas discussões entre eu e a Eliza, no tempo em que ela estava grávida".

Segundo Bruno, Eliza cobrava que ele arcasse com as despesas. "Realmente ela cobrava de mim que eu arcasse com as despesas. Algumas vezes eu ajudei, sim, só que ela queria que eu ajudasse mais. Eu não podia porque eu não tinha feito exame de DNA. Naquela noite, ela se envolveu também com outras pessoas".

Depoimentos.
Na terça-feira, foram ouvidas as testemunhas de acusação. Chamou a atenção o depoimento de Célia Aparecida Rosa Sales, prima de Bruno. Ela foi ouvida na condição de informante, o que significa que não tem compromisso com a verdade, como as demais testemunhas. E confirmou que teve de cuidar do filho de Eliza com Bruno, função que também coube a Dayanne, após a mãe do bebê ser levada do sítio do goleiro em Esmeraldas, também na Região Metropolitana, e não retornar mais.

De acordo com Célia, Eliza foi levada por Macarrão e por Jorge Luiz Lisboa Rosa, primo do jogador que tinha 17 anos à época. A informante disse que Eliza acreditou estar sendo levada para um apartamento que Bruno teria oferecido para ela morar com o filho do casal e chegou a convidar pessoas que estavam no sítio para visitá-la. Durante o depoimento de sua prima, Bruno se manteve de cabeça baixa.

Vídeos.
Posteriormente, ocorreu a exibição de vídeos com reportagens. O goleiro voltou a chorar e foi amparado pelo advogado Lúcio Adolfo. A mãe da modelo também se emocionou e passou mal ao ver uma das reportagens. Já Dayanne permaneceu impassível na exibição. Mais à noite, Bruno foi dispensado e levado ao presídio, enquanto tinha início o depoimento da ex-mulher.

Entenda o caso.
Ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza, Eliza Samudio desapareceu em junho de 2010 quando viajou do Rio para o sítio do jogador em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Acompanhada de seu bebê, filho de Bruno, ela fez seu último contato, para uma amiga, por telefone em 9 de junho. Poucos dias depois, a polícia recebeu denúncia de que a jovem estaria morta.

Um primo de Bruno, então com 17 anos, foi apreendido na casa do goleiro, no Rio, após a polícia receber denúncia de que o rapaz havia participado da execução de Eliza. À polícia ele revelou a participação de mais sete suspeitos no crime e disse que o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teria matado a jovem. Seu corpo, no entanto, nunca foi encontrado.

O primo de Bruno foi condenado a três anos de internação pelo sequestro e morte de Eliza. No fim de 2010, a Justiça mineira determinou que Bruno, Macarrão, Bola e Sérgio Rosa Sales fossem julgados por júri popular pelo sequestro e morte de Eliza e que Dayanne, Fernanda, Vítor da Silva e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, respondessem por sequestro e cárcere privado. Macarrão já foi condenado no ano passado.





Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-n...-e-diz-que-corpo-de-eliza-foi-jogado-aos-cães

'Não mandei, mas aceitei', diz Bruno sobre assassinato de Eliza
Goleiro depõe em julgamento e afirma que o amigo Macarrão tramou a morte de Eliza Samúdio e que corpo foi esquartejado

CONTAGEM - O goleiro Bruno Fernandes admitiu nesta quarta-feira que a ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos, foi assassinada e teve o corpo esquartejado e jogado para os cães pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Em seu depoimento, o jogador alegou que não tinha conhecimento prévio do crime e a execução da jovem foi tramada pelo seu braço direito e amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. "Como mandante dos fatos, eu nego, mas, de certa forma, me sinto culpado", disse o goleiro.

O ex-atleta do Flamengo assumiu que se beneficiou da morte e poderia até ter evitado que ocorresse. "Não sabia, não mandei, mas aceitei", disse o goleiro, referindo-se ao assassinato. Ele foi o primeiro dos nove acusados do caso a indicar nominalmente Bola pelo sumiço de Eliza, morta em 10 de junho de 2010, segundo relatou o réu nesta quarta-feira.

Bruno negou o sequestro, porém, e afirmou que a jovem se encontrava com ele para exigir dinheiro, a título de 'pensão', pelo fato de terem tido um filho. Eles conversaram sobre a pensão e a modelo teria acertado com Macarrão que receberia R$ 50 mil - o ex-atleta ainda teria admitido comprar um apartamento para ela e para o filho.

Mas o goleiro não teria o dinheiro "em espécie", quando ocorreu a negociação. "Eu disse a ela que teria R$ 30 mil, mas depositava (o restante) na segunda. Ela não aceitou e disse: 'Eu sei que vocês têm dinheiro. Então eu vou com vocês para Minas Gerais para receber o dinheiro'."

No depoimento, o ex-atleta do Flamengo disse que recebeu Eliza normalmente em seu sítio e não teve nenhuma discussão com ela. Posteriormente, aos prantos, relatou ter ficado "desesperado" ao ser informado do crime por Macarrão - mas não sabia como ela havia morrido. "Eu cheguei perto do Jorge e perguntei como tinha acontecido. O Jorge falou comigo que o Macarrão foi até o Mineirão e conversou com uma pessoa no orelhão - e naquele momento começou a seguir um cara de moto até uma casa na região de Vespasiano e lá entregou Eliza para um rapaz chamado Neném (como era conhecido o ex-policial Bola)", afirmou Bruno. "Depois um rapaz perguntou para Eliza se ela era usuária de drogas, pediu que Macarrão amarrasse as mãos dela para frente e deu uma gravata nela. E o Macarrão pegou e ainda chutou as pernas de Eliza. Foi o que o Jorge me falou. E que ainda tinha esquartejado o corpo dela, tinha jogado o corpo dela para os cachorros comerem. Depois, o rapaz foi até um porão e pegou um saco preto e perguntou se eles queriam ver o resto; eles pegaram e saíram desesperados."

Estratégia
O depoimento de Bruno durou oito horas (incluindo os intervalos) e só foi encerrado após 20h. O goleiro respondeu às perguntas feitas pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside o Tribunal do Júri no Fórum de Contagem e dos seus advogados - quando relatou ter evitado falar anteriormente sobre o caso por "medo" de Bola - , mas evitou responder às 40 perguntas da Promotoria e dos advogados de outros acusados - que chegaram a fazer perguntas para uma cadeira vazia.

Mesmo com o silêncio do réu, O promotor Henry Wagner Vasconcelos destacou contradições no depoimento do goleiro, como o fato de Bruno negar que Eliza tenha sido sequestrada, mas ter feito mais de dez ligações para Macarrão e Jorge pouco antes de a vítima ser retirada do hotel em que estava.
Em novembro, Macarrão já havia confessado que Eliza foi assassinada, mas afirmou que Bruno foi o mandante do crime. A estratégia do goleiro agora é conseguir redução da pena, como ocorreu com Macarrão, que foi condenado a 15 anos de prisão (12 em regime fechado).

Pelo Código Penal, uma acusação de homicídio triplamente qualificado pode render até 30 anos de cadeia. "O réu não confessou. Não há sequer um traço de confissão. A única coisa que Bruno fez foi aceitar o que aconteceu com ela. Isso não vai aliviar em nada a situação dele. Qualquer pena muito abaixo de 30 anos vamos recorrer", adiantou Vasconcelos.



Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-n...-aceitei-diz-bruno-sobre-assassinato-de-eliza

Eu acho essa história toda muito triste, o ponto a que as pessoas chegam por luxo e luxúria. Elas barganham suas almas por pouco e pagam caro por isso. Tudo isso era desnecessário e super evitável, cada passo da história desses dois. Só posso lamentar por quem tem a cabeça tão pequena.

P.S.: acordei pensando sobre a vida, o universo e tudo o mais... Mas acho que é por aí.
P.P.S.: eu deixei as reportagens fora das quote tags porque *eu* acho irritante ler textos longos em itálico.
 
Alguém tem o vídeo da entrevista com o advogado do Bruno após a condenação? A matemática do cara pra dizer quanto tempo o Bruno vai ficar preso é algo incrível.
 
Caso encerrado.

E o Flamengo tem que continuar aguentando o Felipe.

Pensei que você fosse mais otimista

Aqui no "país da impunidade" não tem esse negócio de se ele for bem comportado usando todas as brechas juridicas ele com sorte saí com 1/6 da pena?

1/6 de 22 seria 3,66 anos, ou seja com sorte em 2017 ele estaria livre e ainda com idade pra jogar.
 
Pensei que você fosse mais otimista

Aqui no "país da impunidade" não tem esse negócio de se ele for bem comportado usando todas as brechas juridicas ele com sorte saí com 1/6 da pena?

1/6 de 22 seria 3,66 anos, ou seja com sorte em 2017 ele estaria livre e ainda com idade pra jogar.

Acho que não é assim - embora seja tão ruim quanto. Hoje de manhã eu vi a tal entrevista com o advogado (um verdadeiro adevogado, pra quem lembra do trote da TELERJ) e ele fala que Bruno terá que cumprir dois quintos da pena em regime fechado, o que significa uns 8 anos. Só que ele já cumpriu 3 anos e tem mais 1 ano de trabalho, que vira alguns meses a menos na pena (acho que 4 meses). Então são 5 anos e 8 meses de cadeia. O advogado fez uma outra conta que durante esse período Bruno também faria os tais trabalhos pra reduzir a pena, de modo que na maravilhosa conta, Bruno deveria ficar em regime fechado no máximo mais 3 anos (mais ou menos como você falou, na verdade).

Enfim, realmente é um problema de impunidade, mas eu faço uma outra pergunta. Nós sabemos o que queremos com os nossos presos? Acho que não somos nem "humanos" o suficiente para tentarmos de forma genuína recuperá-los e nem somos "desunamos" o suficiente para escolhermos a pena de morte como solução. Enfim, usei os termos "humano" e "desumano" por falta de palavras melhores. Também não falei que sou favorável a pena de morte (e muito menos que seria o caso para Bruno), mas é que quando olhamos o nosso sistema carcerário, parece que simplesmente não temos idéia do que estamos fazendo com esses presos, então, no meio da indecisão, deixamos eles amontoados e pronto.
 
Enfim, realmente é um problema de impunidade, mas eu faço uma outra pergunta. Nós sabemos o que queremos com os nossos presos? Acho que não somos nem "humanos" o suficiente para tentarmos de forma genuína recuperá-los e nem somos "desunamos" o suficiente para escolhermos a pena de morte como solução. Enfim, usei os termos "humano" e "desumano" por falta de palavras melhores. Também não falei que sou favorável a pena de morte (e muito menos que seria o caso para Bruno), mas é que quando olhamos o nosso sistema carcerário, parece que simplesmente não temos idéia do que estamos fazendo com esses presos, então, no meio da indecisão, deixamos eles amontoados e pronto.

É um cenário muito triste.

Nosso sistema penal é repleto de falhas que foram se acumulando e no quesito ressocialização de detentos que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) tanto defende na midia a eficiência ainda é muito baixa, pois se fosse o inverso o numero de crimes deveria sempre diminuir e não aumentar.

Enquanto não houver a tão prometida reforma penal que é sempre empurrada com a barriga infelizmente temos que conviver com isso.
 
Não duvido que essa conta esteja realmente certa.
Esse problema se divide em duas metades de uma mesma laranja.

De um lado, temos um sistema prisional falido e degradante que não cumpre sua função social primária, dar condições ao delinquente de se reintegrar ao convívio social.
Qualquer cadeia no Brasil, mesmo as federais de segurança máxima, passam longe disso.
Ao invés de instruir, capacitar e corrigir o individuo, o sistema o torna ainda pior.

Do outro lado, temos um Código Penal obsoleto que não dialoga com a precariedade do sistema prisional. Em comunhão a esse Código, os magistrados não se preocupam em analisar se houve mesmo uma regeneração ao analisar os processos de liberdade condicional ou regime semi-aberto. O Código é claro quanto aos requisitos, mas subentende-se dessa regra que o sistema prisional deu condições ao cidadão de se regenerar.

Atacar o primeiro problema é muito caro e demorado. Não estou dizendo pra deixar esse problema de lado, mas a solução ainda está longe demais e a sociedade não pode esperar.
Na minha opinião, precisa-se de uma meia dúzia de juízes culhudos e que tenham apoio da Corte Suprema pra barrar todo e qualquer processo de benefícios de redução de pena de condenados oriundos de presídios desestruturados (aka todos!).

Isso iria certamente diminuir o sentimento de injustiça que paira sobre nós, as vítimas dos bandidos beneficiados.
Entretanto, se os presos começarem a cumprir as penas integralmente (ou próximo a isso), os presídios irão sucumbir ainda mais à falta de estrutura atual. E aí, logo aparecerá um Ministro da Justiça questionando as decisões dos juízes, ele usaria sua influência política, como é de praxe no brasil petista, e manipularia a Justiça em favor de seus interesses.

Sorte nossa que, pelo menos, a sociedade já discute isso através da mídia. Esse é o primeiro passo para se chegar a uma solução de médio/longo prazo.
 
Não duvido que essa conta esteja realmente certa.
Esse problema se divide em duas metades de uma mesma laranja.

De um lado, temos um sistema prisional falido e degradante que não cumpre sua função social primária, dar condições ao delinquente de se reintegrar ao convívio social.
Qualquer cadeia no Brasil, mesmo as federais de segurança máxima, passam longe disso.
Ao invés de instruir, capacitar e corrigir o individuo, o sistema o torna ainda pior.

Do outro lado, temos um Código Penal obsoleto que não dialoga com a precariedade do sistema prisional. Em comunhão a esse Código, os magistrados não se preocupam em analisar se houve mesmo uma regeneração ao analisar os processos de liberdade condicional ou regime semi-aberto. O Código é claro quanto aos requisitos, mas subentende-se dessa regra que o sistema prisional deu condições ao cidadão de se regenerar.

Atacar o primeiro problema é muito caro e demorado. Não estou dizendo pra deixar esse problema de lado, mas a solução ainda está longe demais e a sociedade não pode esperar.
Na minha opinião, precisa-se de uma meia dúzia de juízes culhudos e que tenham apoio da Corte Suprema pra barrar todo e qualquer processo de benefícios de redução de pena de condenados oriundos de presídios desestruturados (aka todos!).

Isso iria certamente diminuir o sentimento de injustiça que paira sobre nós, as vítimas dos bandidos beneficiados.
Entretanto, se os presos começarem a cumprir as penas integralmente (ou próximo a isso), os presídios irão sucumbir ainda mais à falta de estrutura atual. E aí, logo aparecerá um Ministro da Justiça questionando as decisões dos juízes, ele usaria sua influência política, como é de praxe no brasil petista, e manipularia a Justiça em favor de seus interesses.

Sorte nossa que, pelo menos, a sociedade já discute isso através da mídia. Esse é o primeiro passo para se chegar a uma solução de médio/longo prazo.

A defesa do goleiro espera que Bruno possa estar nas ruas em 2017. Ele já cumpriu dois anos e nove meses da pena. E, por ter trabalhado na lavanderia da penitenciária Nelson Hungria durante o tempo em que está preso, o jogador ainda tem direito a mais uma parcela de redução na punição. Segundo previsão de Lúcio Adolfo, Bruno poderá progredir para o regime semiaberto em três anos e seis meses. Se continuar a trabalhar na prisão, a expectativa é que esse prazo caia para dois anos e oito meses.

Fonte: 'A Justiça então é isso aí?', diz Bruno após sentença

Aliás, sensacional a frase do Bruno. Ele esperava que por ter confessado o crime, sua pena fosse menor, como a de Macarrão (15 anos). A falácia sobre a recuperação do preso já começa aí, né? Se você confessa o crime, então merece redução de pena. Merece pq? Se arrependeu? Melhorou como indivíduo? Que incentivo tem sujeito racional, efetivamente culpado e virtualmente sem condições de se safar, para não confessar o crime? Nenhum. Logo, se é puramente uma decisão racional, então não vejo mérito nenhum que justifique essa redução de pena.

A política de redução de pena tem, na intenção, o objetivo de premiar o presidiário pelo bom comportamento e pela sua recuperação. É claro que hoje em dia, dado que os presídios estão lotados, é mais fácil acreditar que a reduçã de pena é mais uma forma de esvaziar as cadeiras (que rapidamente voltam a encher). A pergunta crítica que as pessoas devem se fazer é: Se fosse possível acreditar que um preso teve sua pena reduzida pq genuinamente mostrou sinais claros de recuperação, será que o sentimento de injustiça (citado na citação) seria menor? Eu acho que não, eu suspeito que as pessoas querem mesmo é ver o preso ser isolado e de alguma forma sofrer com o isolamento, como forma de reparação das vítimas. É claro, eu posso estar completamente errado. Já que você falou sobre "duas metades de uma mesma laranja", aproveito para relembrar o filme Laranja Mecânica, cuja mensagem mais importante é justamente essa. Mesmo se fosse possível "curar" a maldade, é bem difícil acreditar que as vítimas receberiam de braços aberto os malfeitores recuperados.

Talvez o problema maior e mais difícil de encarar é que alguns dos presos dos nossos presídios sejam irrecuperáveis.
 
Porque, né, ele só matou uma pessoa e escondeu o corpo.

Eu sei da gravidade do crime, mas quando olho na vontade de querer trabalhar vejo muito mais dignidade na vontade dele que tinha uma carreira em andamento da qual gostava muito e gostaria de continuar nela do que dos políticos que topam qualquer coisa faxada só ter um argumento pra reduzir a pena. É disso que me referia.
 
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