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Copa 2014 [Semifinal] Brasil x Alemanha

Quem estará na final?


  • Total de votantes
    22
  • Votação encerrada .
Meu pai apostou em 2 bolões que a Alemanha ia ganhar, mas não de 7x1
Esperamos que os organizadores dividam o prêmio entre quem apostou na Alemanha ^^
Apesar de torcer pro Brasil, no bolão eu tinha colocado 2x0 pra Alemanha.
 
O pior não é perder. O pior não é ser eliminado em casa. O pior não é tomar a maior goleada da história da Seleção.

O pior é saber que o @Thor vai vir aqui e fazer um post de "Eu já sabia".
Acho que não era só o @Thor que sabia disso!

Esse time da Alemanha moeria o Brasil, mesmo se os caras tivessem nervos de aço.
Tipo moeram a Argélia, né?

A análise do que aconteceu ontem não pode se resumir aos 90 minutos de futebol. Também acho que não pode ser feita apenas levando-se em conta o que aconteceu durante essa Copa. O que aconteceu ontem não pode ser usado para tentar qualificar quantitativamente o mérito de cada equipe. Uma análise dessa derrota deve levar em consideração toda a trajetória que se percorreu, do final da Copa de 2010 até agora.

De lá pra cá, dá pra perceber inúmeros erros de percurso. A demissão do Mano, a supervalorização da Copa das Confederações, o excesso de pressão por uma vitória em casa e o despreparo emocional de um grupo que não tem qualidade para ir tão longe quanto se esperava dele. Analisando tudo isso, não se podia esperar mais do que chegar a uma semi-final. Não dava pra querer passar por uma Alemanha que se planeja para chegar a essa final desde 2008.

O Felipão tem uma parcela de culpa nessa derrota. Mas ela não é tão grande assim! Ao meu ver, ele tentou motivar a equipe, cobrindo-lhe com um ar de favoritismo que nunca existiu. Ele aumentou a carga sobre os ombros despreparados dos jogadores. Taticamente, ele se deixou cegar pela própria mentira que inventou. Ao invés de montar um time típico de sua história como treinador, ele se deixou levar pela empolgação do #YesWeCan ou do #EuAcredito.

Na pratica, eu já sabia que um volante a mais só serviria para poupar o time da humilhação. O Brasil perderia esse jogo com ou sem Neymar, Thiago Silva ou qualquer volante a mais no meio-campo. E isso é resultado de uma cultura e não de uma escolha tática. Taticamente, nós jogamos de forma semelhante a muitas equipes nesse mundial. O esquema brasileiro é tendência em vários times do mundo. Porém, já tem gente fazendo diferente e fazendo melhor. A cada momento tem gente pensando em como anular o 4-2-3-1. O esquema alemão e o(s) esquema(s) holandês(es) já conseguiram e devem ser copiados em breve. Até que surja outro esquema inovador que dê certo.

Esse foi o problema do Felipão. Ele não inovou nessa Copa, mas ainda assim ele foi o maior treinador brasileiro de todos os tempos. Do mesmo jeito que não temos muito material pra jogar, no comando também não há opções. Qual treinador brasileiro inova de fato? Alguém no Brasil faz algo próximo do que faz o Van Gaal? Alguma equipe brasileira faz algo realmente brilhante? Acho que não!

Enfatizo essa nossa incapacidade de inovar porque acredito que nossa cultura futebolística (reflexo da nossa própria sociedade) ainda se baseia no individualismo, no improviso, numa superação transcendental que nem sempre se confirma. Ainda acreditamos no mito do jogador malabarista e mágico. Não nos damos conta que, no circo do futebol atual, ele não passa de um ilusionista e corre o risco de se tornar o palhaço!
 
Por conta desta mesmice dos técnicos brasileiros eu fui a favor do Santos quando tentou contratar o Bielsa e o Tata e fiquei contente com a contratação do Gareca pelo Palmeiras justamente por que o nosso futebol precisa de mudanças, nossos técnicos precisam sair desse comodismo de se acharem a ultima Coca-Cola do deserto.
Sou a favor de um técnico estrangeiro na Seleção.
 
Última edição:
Galera já me contemplou, mas só lembrando que o nosso basquete também passou por vexames e vem se reestruturando com um técnico estrangeiro. Quem sabe o futebol não siga isso?
 
Um técnico estrangeiro seria um começo, a meu ver.

Mas ele teria que ser muito mais que o treinador da seleção, e provocar uma revolução no assunto "formação de treinadores no Brasil".

Isso é, mesmo que informalmente, deveria supervisionar a instalação de uma estrutura que exigisse - e possibilitasse - que todos os técnicos do Brasil possuissem curso específico para o exercício da profissão, tal como na Europa, que eles tivessem uma vivência controlada no futebol de base e tud mais.

Não se trata de achar que o conhecimento acadêmico seja superior à prática na hora de formar pessoas. Bons técnicos poderiam continuar sendo formados pela vivência individual. Mas é na academia que se preserva, se transmite o conhecimento de forma sistemática. Não ter um esquema desses é depender da sorte.

Ao mesmo tempo, como frisei no outro post, não temos que copiar a Europa em tudo. Algo do futebol de rua, que entra dentro do campo para jogar bola com alegria, tem que ser mantido - a la a Colômbia essa Copa. Resgatar a brasilidade do Brasil, a espontaneidade e a cadência do jogo, conciliando-a com o que há de moderno no futebol europeu - eis o desafio.

Europeizando demais, perdemos a identidade, a identificação do torcedor e mesmo a do mero consumidor do futebol brasileiro. Mas não dá para ser protecionista em relação à eficiência do adverário também.
 
Texto do Romário em sua página do facebook:


Galera,

passado o luto das primeiras horas seguidas da derrota, vamos ao que verdadeiramente interessa! Quem tem boa memória, vai lembrar da minha frase: Fora de campo, já perdemos a Copa de goleada!

Infelizmente, dentro de campo, não foi diferente.

Ontem foi um dia muito triste para nosso futebol. Venceu o melhor e ninguém há de questionar a superioridade do futebol alemão já há alguns anos. Ainda assim, o mundo assistiu com perplexidade esta derrota, porque nem a Alemanha, no seu melhor otimismo, deve ter imaginado essa vitória histórica.

Porém, se puxarmos da memória, vamos lembrar que nossa seleção já não vinha apresentando nosso melhor futebol há muito tempo. Jogamos muito mal. Infelizmente, levamos sete e, por mais que isso cause mal-estar, devemos admitir que a chuva de gols foi apenas reflexo do pânico, da incapacidade de reação dos nossos jogadores e da falta de atitude do treinador de mudar o time.

Vivemos uma crise no nosso esporte mais amado, chegamos ao auge dela. Acha que isso é problema só dos jogadores ou do Felipão? Nem de longe.

Nosso futebol vem se deteriorando há anos, sendo sugado por cartolas que não têm talento para fazer sequer uma embaixadinha. Ficam dos seus camarotes de luxo nos estádios brindando os milhões que entram em suas contas. Um bando de ladrões, corruptos e quadrilheiros!

O meu sentimento é de revolta.

Estou há quatro anos pregando no deserto sobre os problemas da Confederação Brasileira de Futebol, uma instituição corrupta gerindo um patrimônio de altíssimo valor de mercado, usando nosso hino, nossa bandeira, nossas cores e, o mais importante, nosso material humano, nossos jogadores. Porque não se iludam, futebol é negócio, business, entretenimento e move rios de dinheiro. Nunca tive o apoio da presidenta do País, Dilma Rousseff, ou do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Que todos saibam: já pedi várias vezes uma intervenção política do Governo Federal no nosso futebol.

Em 2012, eu apresentei um pedido de CPI da CBF, baseado em um série de escândalos envolvendo a entidade, como o enriquecimento ilícito de dirigentes, corrupção, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e desvio de verba do patrocínio da empresa área TAM. O pedido está parado em alguma gaveta em Brasília há dois anos. Em questionamento ao presidente da Câmara dos Deputados, sr. Henrique Eduardo Alves, mas ouvi como resposta que este não era o melhor momento para se instalar esta CPI. Não concordei, mas respeitei a decisão. E agora, presidente, está na hora?

Exceto por um vexame como o de ontem, o Brasil não precisaria se envergonhar de uma derrota em campo, afinal, derrotas fazem parte do esporte. Mas vergonha mesmo devemos sentir de ter uma das gestões de futebol mais corruptas do mundo. A arrogância dessa entidade é tão grande que até o chefe da assessoria de imprensa chega ao absurdo de bater em um atleta de outra seleção, como fez o Rodrigo Paiva contra um jogador do Chile Pinilla. Paiva pegou quatro jogos de suspensão e foi proibido de acessar o vestiário dos jogadores. Este ato foi muito simbólico e diz muito sobre eles. O presidente da entidade, José Maria Marin, é ladrão de medalha, de energia, de terreno público e apoiador da ditadura. Marco Polo Del Nero, seu atual vice, recentemente foi detido, investigado e indiciado pela Polícia Federal por possíveis crimes contra o sistema financeiro, corrupção e formação de quadrilha. São esses que comandam o nosso futebol. Querem vergonha maior que essa?

Marin e Del Nero tinham que estar era na cadeia! Bando de vagabundos!!!

A corrupção da CBF tem raízes em todos os clubes brasileiros, vale lembrar que são as federações e clubes que elegem há anos o mesmo grupo de cartolas, com os mesmos métodos de gestão arcaicos e corruptos implementados por João Havelange e Ricardo Teixeira e mantidos por Marin e Del Nero. Vale lembrar, que estes dois últimos mudaram o estatuto da entidade e anteciparam a eleição da CBF para antes da Copa. Já prevendo uma possível derrota e a dificuldade que eles teriam de se manter no poder com um quadro desfavorável.

E os clubes? Sim, eles também são responsáveis por essa crise. Gestões fraudulentas, falta de investimento na base, na formação de atletas. Grandes clubes brasileiros estão falindo afogados em dívidas bilionárias com bancos e não pagamentos de impostos como INSS, FGTS e Receita Federal.

E toda essa má gestão que tem destruído o nosso futebol, infelizmente, tem sido respaldada há anos pelo Congresso Nacional com anistias e mais anistia destes débitos. Este ano tivemos mais um projeto desses vexatórios para salvar os clubes. Um projeto que previa que clubes pagassem apenas 10% de suas dívidas e investissem 90% restante em formação de atletas. Parece até deboche. Uma soma de aproximadamente R$ 4 bilhões ou muito mais, não se sabe ao certo. Corajosamente, o deputado Otávio Leite, reconstruiu o texto e apresentou uma proposta honesta estruturada em responsabilidade fiscal, parcelamento de dívidas e a criação de um fundo de iniciação esportiva, com obrigações claras para clubes e CBF.

Em resumo, a nova proposta além de constituir a Seleção Brasileira de Futebol e o Futebol Brasileiro como Patrimônio Cultural Imaterial – obrigava a CBF a contribuir com alíquota de 5% sobre as receitas de comercialização de produtos e serviços proveniente da atividade de Representação do Futebol Brasileiro nos âmbitos nacional e internacional. O tributo também incidiria sobre patrocínio, venda de direitos de transmissão de imagens dos jogos da seleção brasileira, vendas de apresentação em amistosos ou torneios para terceiros, bilheterias das partidas amistosas e royalties sobre produtos licenciados. O valor seria destinado a um fundo de iniciação esportiva para crianças e jovens de todo o Brasil. Esses e outros artigos dariam responsabilidade à CBF, punição à entidades e outros gestores do futebol, a CBF estaria sujeita a fiscalização do TCU e obrigada a ter participação de um conselho de atletas nas decisões.

Mas este texto infelizmente não foi para a frente. Sete deputados alemães fizeram os gols que desclassificaram nosso futebol e nos tirou a chance de moralizar nosso esporte. Estes deputados, como todos sabem, fazem parte da Bancada da CBF, mudei o nome porque Bancada da Bola é muito pejorativo para algo que amamos tanto. Gosto de dar os nomes: Rodrigo Maia (DEM -RJ), Guilherme Campos (PSD-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), José Rocha (PR-BA) , Vicente Cândido (PT-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Valdivino de Oliveira (PSDB-GO).

Essa partida ainda pode ser revertida com a votação do projeto no Plenário da Câmara. Será que esses sete deputados voltarão a prejudicar o nosso futebol?

O futebol brasileiro tomou uma goleada e a derrota retumbante, infelizmente, não foi só em campo. Nem sequer tivemos o prazer de jogar no Maracanã, um templo do futebol mundial, reformado ao custo de mais de R$ 1 bilhão. Acha que foi porque não chegamos a final? Não. Poderíamos ter jogado qualquer outro jogo lá. A resposta disso é ganância e arrogância. É a CBF que escolhe onde o Brasil vai jogar, mas, obviamente, poderia ter tido interferência do Ministério do Esporte e da presidência da República, mas nenhum destes se manifestou. Quem levou com essas escolhas?

Para fechar com chave de ouro, a CBF expulsou do vestiário Cafú, capitão de seleção do pentacampeaonato. Cafú foi expulso do vestiário enquanto cumprimentava os jogadores ontem. Este é o retrato do nosso futebol hoje, não honramos a nossa história.

Dilma tem sim que entregar a taça para outra seleção. Este gesto será o retrato do valor que ela deu ao nosso futebol nos últimos anos! Eles levarão a taça e nós ficaremos com nossos estádios superfaturados e nenhum legado material, porque imaterial, mostramos para o mundo que com toda nossa dificuldade, somos um povo feliz.

Essa será a taça da vergonha.
 
Acho que não era só o @Thor que sabia disso!
Enfatizo essa nossa incapacidade de inovar porque acredito que nossa cultura futebolística (reflexo da nossa própria sociedade) ainda se baseia no individualismo, no improviso, numa superação transcendental que nem sempre se confirma. Ainda acreditamos no mito do jogador malabarista e mágico. Não nos damos conta que, no circo do futebol atual, ele não passa de um ilusionista e corre o risco de se tornar o palhaço!
Falou tudo! Não sou expert no assunto, mas pelo que vi nessa copa, o grande problema do Brasil são esses jogadores que querem aparecer um mais do que o outro. Não conseguem tocar a bola e, consequentemente, não fazem gol. Precisam aprender a trabalhar em equipe.

Confesso que derramei umas lágrimas com o depoimento do Davi Luiz logo após o jogo :(
 
Não vou prolongar falando do jogo. Até minha cunhada (Muher) sabia que devíamos ter entrado com Paulinho ou Hernanes no lugar do lixo do Bernard. Foi suicídio. Felipão parou no tempo. Mas a culpa não é só dele, é com toda a certeza da CBF. Que pegou um técnico demitido no Chelsea, que treinou no Uzbequistão e rebaixou um time grande pra segundona, ao invés de treinadores em ótima fase no Brasil, ou, melhor ainda, Guardiola que estava pedindo pra ser o técnico.

Mas não é hora de achar culpados, e sim de pensar no futuro. Mesmo após os 7x1, alemães reconheciam nossa grandeza. Ninguém apagará as 5 estrelas do peito, estamos vivos e ainda somos a seleção mais vencedora do mundo. Mas isso não basta. Precisamos parar de jogar como europeus de 1970, e jogar um futebol moderno E brasileiro. Colombia (CO-LOM-BIA) e Alemanha fizeram isso nessa copa. Podemos, e devemos acordar e mudar. Material humano temos de sobra. Neymar, Oscar e Couinho podem ser a base do nosso ataque. Volantes e defensores também temos em larga escala. Basta treinamento, visão tática, basta renovação no comando, e na mentalidade. Não ganharemos nada SÓ com a camisa, mesmo ela pesando muito.

A maior humilhação da nossa história pode nos ensinar muita coisa. Basta a CBF acordar. Técnico estrangeiro não é nenhuma vergonha.

PS: Melhor comentário do jogo foi do meu filho: Brasil perdeu porque jogou igual o corinthians, pai.
 
Oscar jogou nada a Copa inteira, nem na copa das confederações ele fez alguma coisa. Só jogou com raça no primeiro jogo, mas qualidade mesmo, zero.

E eu não entendo esse pessoal achando ruim de entrar com o Bernard. Ele joga teoricamente na mesma posição do Neymar, e o Brasil tava com no máximo 3 atacantes, que é completamente normal hoje em dia, nada de "parou no tempo". Sinceramente não entendo. Bayern joga de Robben, Ribery e Mueller. Barcelona também joga com vários no ataque e nenhum volante trombador. Real Madri mesma coisa, no mínimo 4 jogadores que podem jogar ofensivamente. Do mesmo jeito o Brasil quis jogar de Neymar/Bernard, Hulk e Oscar. Logo, esses comentários de que Felipão "parou no tempo", eu ainda não entendi e se alguém quiser explicar ficarei grato. Acho muito mais culpa dos jogadores do que da escalação.

Não estou dizendo que acho que Felipão foi bom, nem médio. Pelo contrário, pra mim o Felipão foi um péssimo técnico nessa copa, mas isso por outras questões, não a formação. Pra mim esse tipo de comentário é muito fácil fazer depois do jogo. Se tivesse entrado com 3 volantes e perdido e iam falar que foi "porque entrou com 3 volantes do mesmo jeito". Em 2002 ele foi com 3 zagueiros e eu tenho absoluta certeza que se perdesse iam crucificá-lo "mimimimi time com 3 zagueiros não pode ser campeão mundial mesmo, tava na cara". Mas se tivesse ganhado com Bernard iam elogiar "Brasil não se acovardou, o futebol ofensivo deu resultado, que bonito!".

Pessoal reclama que México perdeu porque foi covarde, depois reclama que Brasil perdeu porque foi muito ofensivo, isso não é critério nenhum. Argentina fez isso contra a Bélgica e o Brasil fez contra a Colômbia, como deu certo ninguém reclamou.
 
@Neithan Acho que é isso que o Brasil tem que resgatar: a arte de montar um time que está jogando bola porque gosta, e não por mero profissionalismo. Porque quando o cara joga bola porque gosta, seja o Estadual, seja a Copa do Mundo, não há limites para o gás que o cara está disposto a dar dentro de campo, muito menos para a confiança dentro de campo - e é ela, apenas ela, que permite o futebol arte.

Não sei nada de futebol, de programas de treinamento e MUITÍSSIMO MENOS de psicologia e didática do esporte - nunca li uma linha sobre o assunto, então a chance de falar bobagem é altíssima. Dito isso, não sei nem o estado atual das coisas para saber se minha crítica/sugestão é pertinente. Mas talvez na formação de jovens uma abordagem mais "construtivista", permitindo um jogo mais espontâneo, inserindo ordem e disciplina no mesmo à medida que os meninos percebam que isso gera eficiência. Talvez algo do tipo consiga conciliar brasilidade com modernidade.
 
Alemanha foi de três volantes, @LuizWsp . Kroos, Khedira e Shwein. É que são aquelees "área-a-area", mas jogam como volantes quado a Alemanha está sem a bola. O Brasil jogou com um meio campo vazio, sem marcação. TEVE LINHA DE PASSE NA NOSSA ÁREA.

O Bernard nao joga na mesma posição do Neymar. Nosso 10 busca jogo em todas as faixas do campo ofensivo, vem pegar a bola com Luiz Gustavo mais de uma vez. Bernard ficou preso na ponta sem fazer nada além de tomar drible e cair no chão. Não ajudou em nada a marcação.

E jogar na defensiva contra O México é ridíidulo mesmo, temos mais time. Mas contra o melhor elenco do mundo, o natural é se preocupar primeiro com a marcação de um ataque poderoso, e depois pensar em como chegar no ataque. Felipão quis dar uma de ousado, mas foi é preguiçoso e não quis mudar a única tática que deu certo (COM NEYMAR) desde 2013. O Brasil é tão sem variação tática, que nem quando era evidente a necessidade da mudança, conseguiu mexer. Até o Low achou estranho o Brasil ir sem três volantes.
 
Acho que esse é o ponto principal Neithan, o Falipão não tinha variação nenhuma, era sempre a mesmice, troca centro avante por centro avante etc...
O material humano que tinha nas mãos era muito bom mas infelizmente não soube trabalhar e o resultado foi essa sonora goleada.
 
Bernard pode ser uma peça útil na Seleção, com as devidas condições:

1) Ele não pode começar jogando;
2) O time adversário não pode, ao mesmo tempo, ser forte fisicamete e bem postado defensivamente;
3) Ele deve entrar quando o Brasil já estiver conseguindo achar o caminho pela defesa adversária. Num caso desses, ele pode aumentar a qualidade, principalmente nos contra-ataques.

Enfim, é uma peça de banco para uso específico, e não um jogador craque e versátil como o Neymar.

De toda forma, ele, como o caso de vários outros, vem de uma temporada muito ruim, em que não conseguiu se firmar no Shakhtar. Acho também que ele foi para o futebol europeu errado para o perfil dele.
 
Outra coisa que ninguém falou é: TCHAU PARREIRA!

Depois do que aconteceu em Weggis, se esperava que numa outra copa trabalhando ao lado do Felipão fosse o cara mais centrado e equilibrado pra ajudar e chamar a atenção do bigode pra não fizer cagadas, mas um cara que nas primeiras declarações soltou que o Brasil já tinha uma mão na Taça. Esse pra mim foi também uma sonora decepção.
 
Última edição:
Oscar jogou nada a Copa inteira, nem na copa das confederações ele fez alguma coisa. Só jogou com raça no primeiro jogo, mas qualidade mesmo, zero.

E eu não entendo esse pessoal achando ruim de entrar com o Bernard. Ele joga teoricamente na mesma posição do Neymar, e o Brasil tava com no máximo 3 atacantes, que é completamente normal hoje em dia, nada de "parou no tempo". Sinceramente não entendo. Bayern joga de Robben, Ribery e Mueller. Barcelona também joga com vários no ataque e nenhum volante trombador. Real Madri mesma coisa, no mínimo 4 jogadores que podem jogar ofensivamente. Do mesmo jeito o Brasil quis jogar de Neymar/Bernard, Hulk e Oscar. Logo, esses comentários de que Felipão "parou no tempo", eu ainda não entendi e se alguém quiser explicar ficarei grato. Acho muito mais culpa dos jogadores do que da escalação.

Não estou dizendo que acho que Felipão foi bom, nem médio. Pelo contrário, pra mim o Felipão foi um péssimo técnico nessa copa, mas isso por outras questões, não a formação. Pra mim esse tipo de comentário é muito fácil fazer depois do jogo. Se tivesse entrado com 3 volantes e perdido e iam falar que foi "porque entrou com 3 volantes do mesmo jeito". Em 2002 ele foi com 3 zagueiros e eu tenho absoluta certeza que se perdesse iam crucificá-lo "mimimimi time com 3 zagueiros não pode ser campeão mundial mesmo, tava na cara". Mas se tivesse ganhado com Bernard iam elogiar "Brasil não se acovardou, o futebol ofensivo deu resultado, que bonito!".

Pessoal reclama que México perdeu porque foi covarde, depois reclama que Brasil perdeu porque foi muito ofensivo, isso não é critério nenhum. Argentina fez isso contra a Bélgica e o Brasil fez contra a Colômbia, como deu certo ninguém reclamou.
Jah falaram antes, mas soh pra reforcar que o atrasado eh ser esse tipo de treinador vamu-que-vamu sem variacao tatica e sem estudo do adversario.

Manter a formacao pra dar consistencia e entrosamento pro time, OK.
Insistir na formacao que nao deu certo por 5 jogos em que a selecao tomou sufoco em 4? ok. Teimosia, mas vamu que vamu.
Ainda insistir exatamente na mesma formacao tendo perdido os 2 pilares do time, colocando um menino estreante em copa numa porra de semifinal contra a Alemanha?
Po. Perae. Ai ja eh preguica ou falta de trabalho. Realmente pareceu falta de variacao, de treino, de trabalho.

Nao que nao de certo. Vamu-que-vamu muitas vezes eh suficiente, principalmente se voce tem um craque que desequilibra.

A questao de ser defensivo nao entra tanto aqui. Eu nao gosto do Felipao e do futebol dos times dele por isso, ponto. Mas isso eh um gosto, nao uma critica ao trabalho dele.
Mas voce pode ser assim e ser como um Van Gaal que arma suas equipes SEMPRE primeiramente pensando em anular os adversarios, em vez de pensar primeiro em desenvolver o proprio jogo. Continuo nao gostando, eh uma das razoes de eu nao ter torcido tanto pra Holanda nessa copa (quando normalmente ela eh a minha segunda escolha), pelo jeito de jogar (soh torci agora bagaralho contra os argentinos). Soh que a critica ao TRABALHO do Van Gaal eh irrepreensivel, eh muito boa, o cara tem o time na palma da mao, e "vareia" o jogo o tempo inteiro.
 
Eu tenho birra quando, depois da partida, jogam a culpa de derrota em uma determinada tática. Pra mim, existem várias táticas válidas, você pode ser extremamente ofensivo como um Barcelona do começo dessa década ou extremamente defensivo como um Once Caldas ou o último Chelsea campeão europeu e há como ser vencedor com as duas estratégias.

Meu argumento principal aqui é que não depende da formação em si, e sim de como o técnico e o time vão jogar dentro da estratégia escolhida. Brasil e Felipão jogaram mal quando tentaram ser ofensivos e quando tentaram ser defensivos, não foi culpa da formação, é mais ou menos isso que eu quis dizer.
 
Lógico que foi, também, culpa da formação. Felipão não conseguiu nem fazer o seu feijão com arroz, que era montar um time retranqueiro. Vide avenida Daniel Alves.
 
O sacode só não foi maior porque os alemães diminuíram o ritmo. O Bernard não é o lixo como afirmou o @Neithan, mas um bom jogador que precisa de mais tempo para evoluir técnica e fisicamente para ser melhor aproveitado no futuro por algum treinador que saiba fazer a leitura do jogo(só motivação não ganha jogo) e aproveite melhor o potencial do atleta. Talvez o Bernard tenha saído prematuramente do país e isso tenha atrapalhado sua evolução no futebol este é um dos problemas do nosso desorganizado futebol. O Fred foi mal, mas não é o único culpado, a responsabilidade é do treinador que não soube armar bem a equipe para que ele pudesse tentar finalizar a gol. A justificativas do Felipão (entrevista pós-jogo) mostra o nível da prepotência e falta de humildade de reconhecer que ERROU durante a Copa. Parar o aquecimento/treinamento de uma equipe que está se preparando para uma competição internacional para receber apresentador de TV,sambista etc é de um amadorismo absurdo e vem se repetindo sempre e sempre e isso é só o começo de tantas coisas doentes do combalido futebol brasileiro, o baixo nível técnico dos campeonatos estaduais com jogos às 22 horas, o calendário mal arranjado, as finanças dos clubes no vermelho, gestões amadoras etc etc etc. Não acredito que vá mudar alguma no futebol brasileiro porque quem tem de fazer a mudança não quer mudar nada.
 

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