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Copa 2014 Superfaturamento: Estádio Mané Garrincha

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Tribunal de Contas aponta superfaturamento no estádio Mané Garrincha

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"Estádio mais caro entre os construídos para a Copa do Mundo de 2014, o Mané Garrincha, em Brasília, teve superfaturamento de R$ 431 milhões, afirma análise do Tribunal de Contas do Distrito Federal. As informações são da Folha de S.Paulo.

O superfaturamento da obra é resultado de uma série de irregularidades, que vão do cálculo equivocado com transporte à compra indevida de material. No início da obra, em 2010, o custo era estimado em R$ 700 milhões. Atualmente, é de R$ 1,4 bilhão.

"Sem mais esforços, percebe-se que os custos foram superestimados, pois o transporte de pré-moldados ocorre dentro do próprio canteiro de obras. A utilização de custo de transporte 'Brasília-Goiânia' é totalmente inadequada para o serviço, não merecendo comentários adicionais para a reprovação do método", aponta o relatório.

O tribunal apurou cinco processos diferentes e, no somatório, chegou-se ao superfaturamento de R$ 431 milhões.

O governo do Distrito Federal negou irregularidades nas obras do Mané Garrincha e afirmou que é a mais transparente das 12 sedes de acordo com o Instituto Ethos."

Fonte

Reportagem da Folha de São Paulo, que descreve com mais detalhes o superfaturamento apontado pelo Tribunal.

Eu gosto de ler os comentários nas páginas das reportagens. Chama a atenção, nesse caso, o sentido de "não-espanto" com que foi recebido. No nosso imaginário, a corrupção há muito é uma segunda natureza das classes dirigentes. O que tem fundamento, pela normalidade com que tudo ocorre.

Lembra o vídeo:

 
Última edição:
Brasília no começo parecia até não se esforçar, mas não teve jeito, a capital do país tinha que honrar o título de ter a obra mais superfaturada.
 
A questão é, ao invés de ter um movimento sem pé nem cabeça "#nãovaiterCopa" poderiam poupar as energias e pedir investigação nessas possíveis (quase certo) obras superfaturadas e a coisa quem sabe daria dor de cabeça para alguém. O contrato do Mineirão/Estado e o consórcio/Minas Arena que administra o estádio é de doer o bolso do contribuinte mineiro e não perde muito para o Mané Garrincha. A imprensa mineira se cala, pois tem uma afinidade com o governo do estado e sequer questiona(raramente) os termos do contrato do consórcio.
 
@ricardo campos, o tal movimento #nãovaitercopa tem de ser compreendido de outra forma.
Vai ter Copa! Isso é fato inevitável e nada nem ninguém pode mudar essa situação.
O que pode e precisa ser repensado é o modelo de cidade em que vivemos e que parece ser reforçado pelo evento Copa.
A apropriação do slogan é uma forma de atrair a atenção para essa discussão.

Um dos paradigmas desse modelo irracional de cidade atinge a nós, que gostamos de futebol e de ir a estádios de futebol.
As concessões, por exemplo, do Mineirão e do Maracanã a consórcios privados não pode ser feita da forma que foram feitas.
Um exemplo pra ilustrar:
A IMX, empresa de Eike Batista, confeccionou um projeto de viabilidade para a concessão do Maracanã após as obras. Estranhamente, essa mesma empresa venceu a licitação e agora administra o estádio. Um dos pontos polêmicos do tal projeto de viabilidade referia-se às vantagens para os clubes locais. Uma das vantagens citadas é justamente o aumento do preço dos ingressos e a consequente mudança do perfil do público espectador.
Essa é a visão de público desejado que a Copa nos trouxe! Enquanto isso, a maior parte do verdadeiro público apaixonado por futebol migra dos estádios para o pay-per-view do boteco da esquina!
Assim, #NãoVaiTerCopa!
 

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