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Um Dia de Cão (Dog Day Afternoon, EUA, 1975)

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Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
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Sinopse: Em agosto de 1972 um assalto em um banco no Brooklyn chama a atenção da mídia e transforma-se em um show com uma enorme audiência. Era um roubo que teoricamente duraria apenas dez minutos, mas após várias horas os assaltantes, Sonny (Al Pacino) e Sal (John Cazale), ainda estão com reféns. Enquanto tudo se desenrola a multidão apóia e aplaude as declarações de Sonny e fica contrária ao comportamento da polícia.

Direção: Sidney Lumet

Elenco: Al Pacino, John Cazale, Chris Sarandon, Sully Boyar

Trailer

IMDb

Curiosidade:

- A conversa que os personagens de Al Pacino e Chris Sarandon têm ao telefone foi toda improvisada pelos atores.

- Na hora em que uma das reféns oferece um cigarro a Sal (o parceiro de Sonny no assalto ao banco), ele recusa o cigarro e diz que não quer morrer de câncer. O ator John Cazale, intérprete de Sal, tragicamente morreu dessa mesma doença três anos depois do filme, em 12 de março de 1978, devido a um câncer nos ossos.

- Em 1975 o próprio realizador original do assalto, John Wojtowicz (no filme, Sonny Wortzik) escreveu um artigo para o New York Times, onde apontava para os fatos verídicos e falsos do filme (um deles, bastante curioso, é que tanto ele quanto Sal já estavam imobilizados quando o agente do FBI decidiu atirar em Sal).
 
Última edição:
Lumet é um dos meus diretores favoritos. O filho da mãe dirigiu alguns dos melhores filmes de tribunal ("Doze Homens e uma Sentença", "O Veredicto"), alguns dos melhores filmes policiais ("Serpico", "O Príncipe da Cidade", "Sem Lei, Sem Justiça"), alguns dos melhores dramas psicológicos ("Equus", "Longa Jornada Noite Adentro"), adaptações teatrais - além de alguns já citados, vale a pena citar "Vidas em Fuga", baseado em peça de Tennessee Williams -, comédias ("O Impaciente", "Um Dia de Cão"), etc. A maior parte dos seus filmes abordavam crises familiares, o ser humano no limiar da consciência, a crise das instituições e sua aparente ética ambígua. Vale muito a pena assistir qualquer filme - repito, "qualquer filme" - do Lumet. Apesar de ser um diretor conservador para os padrões da Nova Hollywood, ele, junto com Nicholas Ray, Douglas Sirk e Samuel Fuller, são os padrinhos e influências claras desses diretores pós-1960, com suas temáticas incômodas.
 
Um dos três filmes preferidos meus estrelados pelo Al Pacino e que adoraria ter visto na telona do cinema. Fico na torcida que a rede Cinemark o exiba nas suas sessões de exibição de clássicos.
 

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